Os Infectados escrita por mylla


Capítulo 3
Conhecendo mais sobre o lugar e as pessoas


Notas iniciais do capítulo

Gente essa tarde eu nem ia postar mais resolvir me adiantar, amanhã vou sair e fiquei com medo de não da tempo de escrever e postar aqui.
Enfim espero que gostem e comentem isso ajuda muito.



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Assim que atravessei o portão fomos para uma grande área a tivemos que atravessar mais uma porta, essa era de madeira e bem grossa. Minha primeira reação após colocar meus pés ali dentro foi de total...Segurança, Vários guardas passavam de um andar pelo outro, aquele presídio devia ter pelo menos uns quatro andares, o homem que nos guiava o tal de Harry Wood trocava acenos com os guardas e vez em quando olhava para mim para se certificar que eu ainda o seguia, o carcereiro pegou Diego das minhas mãos disse que dali ela assumia, concordei e entreguei o detento para ele sem reclamar.

—Para onde estamos indo Senhor Harry?—Perguntei

—Me chame apenas de Harry certo?—Acenei concordando—Muito bem estamos indo para o escritório do Rick Smith o dono e administrador do presídio, creio que deva ter trago a autorização do detento?

—Sim trouxe sim!

—Pois então vamos entregá-la a ele e assim poderá conhecê-lo também.

[...]

Subimos alguns lances de escada pelas minhas contas já estávamos no terceiro andar, Harry e o carcereiro pararam em frente a uma porta de metal que tinha uma plaquinha escrita Sr Smith. Não demorou muito e todos entramos para o interior da sala.

Observei que o homem estava de costas sentado em uma grande cadeira preta giratória, e assim que escutou Harry falar virou-se de uma vez estampando um sorriso no rosto. Ele era negro e tinha os cabelos e o cavanhaque brancos.

—Vejam eles chegaram, sejam bem vindos—Levantou-se de sua enorme cadeira e meio me cumprimentar - David Black não é?

—Sim você deve ser o senhor Smith?—Mas era obvio que era afinal porque teria uma placa na porta dele se ele não fosse o próprio Smith.

—Rick, por favor—Apertei sua mão, e dei um sorriso curto.

—Sente-se, por favor, temos algumas coisas para conversar, Pode levar o detento Samuel apresente-o a cela dele.

O mesmo obedeceu e silenciosamente se retirou da sala, levando Diego com ele.

—Rick será que poderia me da licença? Creio que não serei mais útil agora—Harry parecia um pouco preocupado.

—Ah! Claro pode ir.

Harry acenou para mim com a cabeça e se direcionou até a porta saindo imediatamente. Rick tratou de se sentar novamente em sua mesa ficando em minha frente abriu uma gaveta e tirou uma pasta preta de dentro jogando em cima da mesa ele me olhou.

—Diego é o nome dele não é?

—Sim é Diego sim.

—Vejamos—Abriu a pasta avaliando algumas folhas jogadas ali—Assassinato da própria mulher seguindo de esquartejamento, fuga e atentado contra dois guardas, olha trouxe ele para o lugar certo senhor David—Falou ainda com os olhos fixos na papelada.

—O elemento é perigoso isso não resta dúvidas, o presídio tem condições para mantê-lo aqui não é?

—Só depois dessa minha pergunta o homem pausou sua avaliação dos papéis para me olhar.

—Hum!—Cruzou os dedos em cima da mesa—Mais é claro que temos, hoje temos cerca de 1000 detentos um número bastante considerável não acha?

—Claro!—Respondi.

—Não se preocupe ele estará bem melhor aqui do que em alguma delegacia de Cambridge, conheço a segurança de lá e sei que não é uma das melhores, cai entre nós todo o mês ficamos sabendo de uma fuga ou outra dos bandidos de lá.

Concordei apenas com um aceno da cabeça.

—Autorização!

—Claro só um minuto—Levei a mão ao bolso da calça do uniforme pegando o papel dobrado e entregando para Rick.

—Obrigado—Pegou o papel desdobrando-o e colocou-se a lê-lo por alguns minutos—Tudo certo pelo que me parece.

—Que bom—Olhei pela grande janela que havia na sala dele e não pude notar a mudança de cor das nuvens, antes estavam bem azuladas e já mudavam para uma cor acinzentada.

—Algum problema senhor Black?

Voltei a olhá-lo um pouco sem graça e balancei a cabeça negando. Mas ele virou o rosto olhando para fora da janela também, e logo entendeu o motivo.

—Não se preocupe são apenas umas nuvens logo passam.

—Assim espero!

—Não gostaria de conhecer as estalagens? Assim poderá concluir com seus próprios olhos que o presídio é de uma excelente qualidade.

—Ta tudo bem pode ser ainda tenho algum tempo.

Rick se levantou e voltou a guardar a pasta preta na gaveta, me acompanhou até a porta e fomos começar o nosso ‘’passeio’’ pelo presídio.


[...]




*Harry Wood On*





—Coma logo não faça essa desfeita—Olhei decepcionado para ele, sabia que aquele não era um dos seus melhores dias, mas se negar a comer era um pouco demais, logo ele que parecia sempre ter uma fome infinita—Tudo bem eu não vou insistir vou deixar ai mais tarde se estiver com fome você come, tudo bem?




Não obtive nenhuma resposta ou algum sinal em troca, apenas fechei a porta do refrigerador o deixando lá. Voltei para meu laboratório e coloquei meus óculos, na noite anterior havia refeitos alguns testes de estudo, mas acabei sendo interrompido por causa de um detento que estava passando mal de madrugada.


Hoje quem sabe eu poderia terminar e fazer um teste, estava otimista talvez desse certo daquela vez eu só não podia perder as esperanças. Peguei um tubo de ensaio colocando-o no suporte que estava em cima da mesa e comecei com meu trabalho, já havia se passado umas duas horas e eu ainda não tinha obtido nenhum resultado em meu experimento, fiquei cabisbaixo, toda vez que eu falhava sentia uma dor, às vezes raiva de minha própria incompetência, aflição, outras vezes eu apenas me debruçava sobre a mesa e começava a chorar feito um menino.

Escutei alguns ruídos vindo da sala ao lado, logo me atentei e fui verificar do que se tratava, abrir o refrigerador e o vi devorando o pedaço de porco que tinha deixado ali horas atrás, eu sabia que assim que sentisse fome não hesitaria e atacaria o alimento. Ele devorava ferozmente com uma agilidade incrível rasgando a carne e desfiando os ossos.

—Coma devagar ou vai se engasgar—Dei um meio sorriso vendo a cena, às vezes ele surtava e não queria comer o que na maioria das vezes me preocupava da última vez tinha ficado dois dias sem se alimentar, o corpo de uma maneira ou outra rejeitava o alimento.

Quando terminou de comer o último pedaço se jogou na parede encostando as costas, as correntes amarradas nos pés não o deixavam chegar até a porta. O refrigerador não era tão grande, mas dava para mantê-lo ali, pelo menos até que eu encontrasse uma...uma...Cura.

*Harry Wood Off*


*David Black On*



Depois de me mostrar todos os lugares daquele imenso lugar eu disse TODOS, Rick parou comigo no refeitório ele perguntou se eu aceitava um café, estava com sede a caminhada tinha sido longa acabei aceitando e fui me sentar em uma das mesas observando que alguns detentos também estavam espalhados em mesas pelo refeitório.


Um homem magro, até um pouco demais com os cabelos e barbas brancas se aproximou de mim, me fitava como se estivesse sei lá me estudando.

—Algum problema senhor?—Perguntei olhando-o.

—Os mortos andam por aqui, não deveria está aqui, vá embora enquanto pode.

—Como é que é?—Sorrir não me contento da paranóia do velho.

—Deve achar que sou um louco não é? Mas o que te digo é a pura verdade, ele não morreu, ele ainda está lá no Farol, eu o vi perambulando por lá.

—Quem o senhor viu?

—Scott Wood.

—Wood?

—Sim ele era irmão do Harry o nosso médico, mas alguns meses atrás ele, M-moreu.

—Morreu de que?

—Ele morreu de um jeito muito estranho, eles negam, escondem a verdade, mas na verdade ele não está morto apenas encobriram a verdade.

O velho parecia não falar coisa com coisa, tinha um jeito estranho de me Olhar, um medo nos olhos, fiquei um pouco perturbado com o jeito de se referir ao falecido e ainda mais quando disse que ele poderia não está morto.

—Como sabe disso tudo? É um preso não é?—Julguei pelo uniforme que usava igual ao dos outros detentos que havia visto quando Rick me levara para conhecer as estalagens.

—Sim, mas não sou louco acredite em minhas palavras, não deveria esta aqui.

Rick chegou nesse momento cortando o velho, me entregou uma xícara de café e olhou feio para o velho.

—Amedrontando nosso policial com essas suas histórias Gerald?

O velho tinha nome, Gerald, repeti o nome em minha cabeça enquanto ele se afastava acuado, nem respondera a Rick, desapareceu do refeitório.

—Não liga para o que ele diz, é um caso de loucura, já nos acostumamos com o jeito de Gerald.

—Ele me falou de um tal Scott Wood—Beberiquei um pouco do café, mas estava quente demais e resolvi deixá-lo sobre a mesa esfriando. Rick apenas sorriu um pouco nervoso pude notar a mudança em sua expressão.

—Sim sim o irmão do Harry. Ele morreu há dois meses.

—Ele trabalhava aqui?

—Não, vinha visitar o irmão e nessa última visita acabou sofrendo um acidente um dos nossos cães o atacou, uma fatalidade.

—Concordo uma fatalidade mesmo e o Harry?

—Sofreu com a perda do irmão ainda mais porque ele era o mais novo, foram dias difíceis, mas ele superou.

—O tal do Gerald me disse que viu alguém perambulando pelo Farol disse ser o tal do Scott—Voltei a pegar minha xícara tomando o café que já se encontrava morno.

—Não acredite em tudo que aquele velhaco maluco te diz, ele não regula muito bem sabe Carol a nossa psicóloga disse que o caso dele nem mais cura tem, além do mais ele sofre de distúrbios mentais e pode muito bem ter imaginado essa cena.

—É pode ter sido—Concordei ainda em dúvida e terminei de tomar meu café.


[...]




—Mais que droga porque esse tempo tinha que virar justo agora Larry?




—Não pergunte para mim marujo, que culpa eu tenho? sou apenas um navegante.


Olhei para o relógio em meu pulso já se passava das 5h30min da tarde, com certeza Mike já havia saído do jogo vitorioso de certo, e eu havia prometido voltar para comemorarmos a noite, mas meus planos estavam sendo desmanchados como areia na água.

—Não pode tentar?—Insistir para Larry.

—Você só pode esta de sacanagem não é Black? Olha essas ondas e logo vai cair uma tempestade daquelas, não posso arriscar. —Ele acendeu o cachimbo com um isqueiro e o levou a boca.

—Droga! Agora estou preso nessa ilha.

—Estamos!—Larry me corrigiu

—Que seja—Bufei inquieto.

—Mais o que há com você homem de Deus? Se aquiete.

—Tinha prometido voltar para o Mike.

—Imprevistos acontecem e ele vai entender quando explicar.

Revirei os Olhos ainda achando aquela idéia de ficar ali péssima, preferia enfrentar a tempestade nadando, não era medo de ficar ali só que algo me inquietava e eu só conseguia pensar em voltar para a cidade logo.


—Vamos logo entrar daqui a pouco começa a chover precisamos nos abrigar, vamos logo antes que eles tranquem o portão e fiquemos presos aqui fora.



—Não podemos ficar no barco?—Larry me encarou feio me puxando pela gola do uniforme.


—Ficar no barco? É a coisa mais idiota que já escutei você já viu o tamanho do meu barco? É uma caixa de fósforos, vamos logo entrar pelo amor de deus que já está começando a pingar.

E de fato já estava algumas gostas caíram em minha testa, eu as limpei e acabei sendo vencido por Larry, caminhamos para dentro do presídio, mesmo eu sentindo que não era uma boa idéia.


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Notas finais do capítulo

E agora??
Foi uma boa idéia ele voltar?? hahahaha
Bem se ela já estava sentindo que não era uma boa voltar para o presídio imagina tendo que passar uma noite lá então..
Pois éo próximo cap vai ser bom hahaha
Até lá.