O Passado E O Futuro De Peixes escrita por Filha de Hades


Capítulo 9
Capítulo 9: Epilogo


Notas iniciais do capítulo

Tah gente... Eu sei... Eu sei que eu tinha dito que tinha acabado no capitulo anterior. Poremmmmmm eu gostei muito da história e resolvi fazer um epilogo. Se quiserem ler bem se não quiserem .... Eu choro. ksopakspoas Brinks... Eu só tive uma ideia legal e quis posta-la so pra dizer um Adeus diferente.
Em fi,... Chega de fatório.
Kissus sz



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— Dite eu não vou conseguir.

— A você vai, você não vai me fazer passar vergonha mocinha.

— Se eu for... Ai sim eu vou te fazer passar vergonha.

— Fica quetinha e veste isso!

— I-sso? Mas... Eu... Dite!!!!!

— Arg como você é chata. Nem é nada demais.

— E porque eu faria isso?

— Porque já está mais que na hora disso acontecer. Porque temos as nossas necessidades a suprir, porque é o que deve ser feito, porque você me ama, e porque eu estou pedindo e sendo extremamente carinhoso.

— Só por isso?

— Vai logo!

Afrodite disse e logo a empurrou para fora de um jogo de cortinas altas tingidas em um tom de vinho bastante lustroso. Ann agora estava em um palco, tudo que ela via a sua frente era uma multidão todos fitando a garota loira, esbelta que trajava um vestido branco longo que lhe caia muito bem. A pequena sentiu o coração na garganta e suava frio. Ainda não havia chegado a um parecer de porque estava ali. Mas agora não tinha mais volta. Ela olhou para trás e viu Afrodite piscando para ela, seu coração acelerou ainda mais naquele momento, mas agora ela sentia um pouco de conforto.

Ann respirou fundo e repetia mentalmente “Não tem ninguém ali embaixo.” Varias vezes enquanto começava a olhar em volta no palco. Ela não estava sozinha ali em cima. E a visão lhe fez engolir a seco, ela não conhecia praticamente ninguém no santuário, mas aquela mulher, até mesmo Ann sabia quem era. A primeira coisa que viu foram os longos cabelos roxos ao vento. Não demorou muito para que ela olhasse para a loira, Ann ficou impressionada, ela era ainda mais bonita do que a loira imaginou, a pressão era tanta que ela demorou um pouco para respirar e lembrar-se de curvar-se perante a própria Athena. Saori por sua vez, sorriu.

— Levante-se e venha até aqui. – Disse apenas para que ela ouvisse. Ann acatou. — Vai dar tudo certo não precisa ficar nervosa.

— Eu... Eu não sei como me portar aqui e se eles... Não.. Não me...

— Shhii... Ann você pode não conhecê-los, mas eles já conhecem você. E por mais incrível que possa parecer são todos gratos pela sua presença aqui.

— M-mesmo?

— Tire suas próprias conclusões. – Ela sorriu e deu a frente a garota.

Ela caminhou sem jeito até o palanque, estava meio desordenada, sabia que era desastrada, mas sob pressão era ainda pior, ela conseguiu tropeçar nos próprios pés e derrubar o microfone, que pegou rapidamente, foi apenas ai que se deu conta do quanto tremia. Ela deu um sorrisinho sem graça e olhou para a platéia, alguns seguravam um riso, outros a olhavam com um ar de duvida. Ela pensou “Já estraguei tudo de novo”. Olhou para Athena, que sorriu e lhe incentivou a continuar. Ann respirou fundo e começou a falar tentando demonstrar calma.

— Bom dia, primeiramente eu queria agradecer a todos que estão aqui presente e dizer que não esperava tudo isso. Meu nome é Annelizze Helizabeth Landers, mas podem me chamar de Ann. Bom, eu queria dizer que me sinto muito grata pelo acolhimento oferecido a mim assim que cheguei aqui. Estou aqui a muito pouco tempo mas já foi o bastante para descobrir que é aqui que eu quero permanecer. Nesses três meses aprendi e ensinei muito mas esse talvez seja meu maior desafio. E agradecendo principalmente a Athena me tranqüilizando e um agradecimento especial ao Mascara da morte que conseguiu baixar a bola do Afrodite. – Toda a platéia riu e Ann começou a se soltar quando viu o canceriano na platéia fazendo sinal de positivo. — Mas indo ao assunto principal, eu não imaginei que meus métodos seriam tão bem aceitos aqui. A medicina natural é bastante eficiente e pouco conhecida, muitos artifícios e curas estão escondidos ali apenas esperando que alguém as busque. Artifícios que qualquer um pode desfrutar...

Ann explicou sobre o que havia aprendido em seus anos naquele lugar. E em como tudo poderia ser útil, por mais que ela negasse seu poder de convencimento era bom. As pessoas pareciam ansiosas e animadas com a nova curandeira que viera fazer parte do santuário. Ela falou por alguns minutos o suficiente para que ela ficasse bem mais tranqüila. Não tremia mais e seu medo de rejeição havia dado lugar a uma alegria que a muito tempo a pequena não sentia.

Ao fim daquelas palavras elas agradeceram e as pessoas começaram a se dissipar. Ann respirou fundo e quando viu Athena do seu lado a abraçou por impulso. Seu coração estava acelerado demais, porem desta vez havia um sorriso enorme em seus lábios. Depois desse momento de euforia ela soltou a deusa, estava um pouco corada e se desculpou.

— Está tudo bem Ann. – A Deusa sorriu. — Viu não disse que ia dar certo?

— Ah sim. Mas não imaginei que eles acreditariam assim tão facilmente em mim. Afinal sou uma estranha que veio com métodos desconhecidos cuidar da saúde, não é fácil de confiar.

— Quer mesmo saber porque eles confiaram tão bem em você? – Ann fez que sim com a cabeça. — Porque a sua inocência é verdadeira, por não ter tanto contato com o mundo Ann, a conduta não foi alterada pela sociedade, suas palavras vêm do coração e as pessoas inconscientemente enxergam isso. Enxergam e confiam. Tudo que tem que fazer a partir de agora é não quebrar essa confiança.

— Eu darei o meu melhor Athena.

— Estou certa que sim. Agora devo me retirar, haverá uma recepção na mansão Kido essa noite e você está cordialmente convidada a comparecer.

— E-eu?! – Ela gaguejou. — O-obrigada Athema. Muito obrigada... Por tudo.

A Deusa sorriu e se retirou. Afrodite que espiou tudo por trás das cortinas, correu até a loira que estava de costas a abraçando. Pegou-a no colo a girando uma vez sem aviso prévio. Ela riu e segurou-se com firmeza do pescoço do pisciano.

— Seu louco. – Ela disse rindo assim que foi posta no chão. — E então... Fui bem?

— Quase. – Ele disse sério a fuzilando com o olhar. Ann arregalou os olhos e deu um passo para trás.

— O que foi que eu fiz?

— Que história é essa de me difamar? – Ele disse dando passos na direção dela enquanto ela ia dando passos para trás. — E na frente de todo mundo? Dizendo que o canceriano imbecil é melhor que eu em alguma coisa?

— Eu não disse isso. – Ela disse um pouco apreensiva mordendo o lábio inferior.

— Eu ouvi.

— Então está precisando limpar os ouvidos. – Ela disse provocando. — Eu disse que ele consegue baixar sua bola, não que é melhor que você.

— Tem medo mas não tem vergonha não é?

— Exatamente.

— Você tem medo dos cavaleiros de ouro então? – Ele disse a prendendo contra a parede agora ela não podia mais fugir.

— Não imagina o quanto.

— Então eu vou executar a sua sentença. – Ele disse em um tom maléfico e Ann fechou os olhos com força esperando que ele fosse fazer algo mais nocivo. Mas para sua surpresa sentiu os lábios do cavaleiro roçando os seus iniciando um beijo calmo e delicado. Ela amoleceu nos braços dele e o abraçou aproveitando aquele doce momento. Não demorou muito ali quebrando o beijo e sorrindo para a loira. — Boba, você foi incrível.

— E a boba aqui foi convidada para uma recepção na mansão Kido. – Disse o esnobando.

— Ah é?

— É...

— E quem vai levar de acompanhante?

— Não sei, ainda estou em duvida entre algum dos cavaleiros de ouro e os meninos que estavam me olhando da platéia.

— Ah é? – Afrodite disse contendo um pequeno tique no olho esquerdo.

— É...

— Pois eu também estou em duvida entre qualquer mulher do santuário todo que possa ter a honra de me acompanhar.

— Ah é? – Ela disse esbravejando.

— É...

— Não ousaria.

— Provoca pra ver. – Os dois disseram se encarando. Mas logo suspiraram ao serem interrompidos pelas pessoas que começaram a caminhar pelo palco para arrumar as coisas. Os dois saíram dali já esquecendo as brigas teriam mais com o que se preocupar.

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— Dite... Eu não tenho o que vestir pra um evento desses! – Disse a loira em desespero, estava na casa do pisciano, tinha saído do banho, estava com um roupão branco e olhando as roupas que tinha ali. Nada que parecesse a altura de um evento daquele porte.

— Os seus vestidos cairão bem. Que tal o lilás? – Ele disse se aproximando dela por trás mas parando na soleira da porta para não invadir-lhe demais a privacidade, eles estavam morando na mesma casa ou “co-habitando” como Afrodite gostava de dizer, mas a cima de qualquer coisa ele a respeitava, apesar de tudo.

— Mas não é simples demais? – Ela pegou o vestido que era longo, porem sem nada de especial e se virou para o outro. Quando viu Afrodite seu queixo caiu. Ele estava vestindo um traje mais social. Causa preta, uma camisa social branca, mas sem gravata, um blazer escuro aberto completava o look juntamente com um sapato preto lustroso. Ele estava parecendo um daqueles caras que Ann vira em capas de revista como o destaque do ano. Olhou para ele por um longo tempo e em seguida para seu simples vestidinho. Ela se jogou sobre a cama como em um desmaio fingido e se encolheu. — Eu não vou.

— Ah você vai sim...

— Não vou mesmo. Olha pra você... Está parecendo um Deus grego pintado a mão e eu... Uma reles plebéia que nem tem o que vestir.

— Ann!

— Não se preocupe eu não vou te fazer passar vergonha.

Ele suspirou e revirou os olhos sentou-se ao lado dela na cama e acariciou os cabelos loiros levemente úmidos.

— Você não vai me fazer passar vergonha... Você vai arrasar lá. E ninguém terá olhos para outra garota naquela festa a não ser você.

— Afrodite...

— Shiii... Eu vou te deixar linda minha flor. – Ele a pegou pelo braço, já imaginando o que faria com ela. Afrodite ficava muito animado de repente, ele adorava fazer isso, adorava beleza, e deixar o que já era belo ainda mais belo era sua especialidade. — Vista o vestido branco longo e venha comigo.

Ela sem muito animo levantou-se e foi até o armário pegando o vestido e se ajeitando para vesti-lo, quando olhou para trás e ficou o pisciano no rosto.

— Se importa?

— Nenhum pouquinho. – Ele sorriu de lado com cara de bobo e ela estreitou o olhar. — O-opa... – Ele deu de ombros e saiu do quarto e deixando mais à vontade. Ann riu e foi se trocar.

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Mais tarde na mansão Kido.

Tudo estava lindo aquela noite na mansão, tudo bem apanhado e decorado. Todos usando trajes adequados a ocasião, mas ninguém parecia se sobrepor tanto afinal eram todos acostumados a esse tipo de vestimenta, a não ser alguns cavaleiros que implicavam por ter que usar aqueles trajes nada confortáveis. A recepção era uma angariação de fundos para os institutos mantidos pelas empresas da família, e também um encontro de amigos. Vários jogavam conversa fora, aquela noite já prometia ser inesquecível, porem algo marcante ainda estava por vir.

Conversinhas começaram e de repente a festa quase parou e os olhares de quem estava por perto foram direcionados para a entrada onde alguém entrava. Alguns se perguntavam quem era a garota loira que chegava.

Ela trajava um vestido branco e longo aparentemente simples que lhe caia muito bem, porem todo decorado com pequenas rosas brancas em uma extremidade e vermelhas na barra deixando o degrade puro e delicado. Os cabelos loiros estavam presos em um coque frouxo preso com uma rosa vermelha grande no alto da cabeça deixando algumas mexas finas soltas caindo como fios de ouro ao lado de seu rosto. A face extremamente pálida se encontrava levemente corada, os grandes olhos verdes marcados com um delineador de traço forte e bastante carregado com rimel. Os lábios marcados com um batom em tom nude bem mais delicado. Tudo na medida perfeita com a modelo perfeita, definitivamente não parecia mais a mesma menina moleque que todos conheciam. Alguns tiveram que analisar bem para ter certeza de quem se tratava. Alguns homens sorriam e ajeitavam as gravatas demonstrando interesse na garota que estava sem jeito com tantos olhares, nem se quer conseguia sair da entrada, até Afrodite se aproximar.

— Não disse que só teriam olhares para você? – Ele sussurrou próximo a audição da garota. Ela sorriu timidamente e ele se afastou, tomando uma de suas mãos e em uma cortez  reverencia tocou-lhe a mão com os lábios em um doce espetáculo que causou suspiros de quem olhava e inveja de alguns pontos. — Me concederia o prazer de um dança?

A loira concordou com um leve gesto com a cabeça, ele a levou pela mão até o centro do salão onde alguns poucos casais dançavam ao som de uma valsa suave. Ann parecia bastante apreensiva e sussurrou.

— Dite... Eu não sei dançar.

— Você confia em mim? – Ela concordou com a cabeça. — Então me acompanhe, deixe-me te conduzir e faça o que eu fizer.

Ele sorriu para a pequena e a tomando para si com a destra apoiada na cintura fina da loira, juntando seus corpos em um movimento, levou a mão esquerda da garota até seu ombro e juntou suas mãos livres as erguendo a uma altura média. Ela estava apreensiva e olhava para baixo dando atenção aos pés o que ele reprovou.

— Nem pense em olhar para seus pés. Levante a cabeça e sorria sempre. Divirta-se. Lembre-se que não estamos aqui para agradar ninguém. Seja a garota irritante que eu sei que você é.  – Ela franziu o cenho e o encarou batendo nele com a mão que estava no ombro dele. — É disso que eu estou falando.

Algumas danças e pisadas no pé depois a garota havia conseguido se soltar. A noite fora proveitosa e certamente a melhor de toda a vida de Ann. Mal sabia ela que ainda estava só começando.

Apôs aproveitarem de tudo na festa e Afrodite ensiná-la a se portar como uma dama, na pratica, os dois foram para a varanda dos fundos. Já era meio de noite, o céu estava bastante estrelado e a lua cheia brilhava vistosa no céu. Noite perfeita para se tornar marcante. Afrodite sentou-se encostado em um pilar e Ann sentou-se a frente do cavaleiro entre as suas pernas encostando-se nele. Afrodite a abraçou a acolhendo e dando-lhe carinho.

— E então, o que achou?

— Festas de gala são complicadas. – Ela disse suspirando e Afrodite riu.

 — Eu estava falando de tudo, daqui, do santuário, de todos... Era o que você esperava?

— Definitivamente não. – Ela fez uma pequena pausa e sorriu. — É muito melhor. As pessoas realmente mudam, e são diferentes umas das outras. Acho que eu tenho que dar uma chance para o mundo se mostrar antes de julgá-lo... Antes de julgar todos por causa de um. Eu tenho tanto que te agradecer... Se não fosse por ti eu... Bem, eu ainda estaria presa no meu mundinho, no mundinho que eu criei para mim, e nunca seria.. Completa.

— Você não precisa me agradecer. Afinal você também me ajudou. Ann acho que não somos tão diferentes assim. Eu também vivia em meu mundinho e você sabe. Não costumava comparecer a essas festas ou reuniões sem utilidade, me achava bom demais para isso. Ainda me acho na verdade. – Os dois riram. — Mas por você eu quero vir. Eu tenho vontade de mostrar tudo o que seu destino te privou Ann, você me mudou e eu é que quero agradecer.

Ela ficou sem palavras não sabia o que dizer. Nunca ninguém disse isso tudo a ela, nunca achou que faria diferença na vida de alguém, isso quase lhe trouxe lagrimas aos olhos, mas ela foi forte o bastante para se conter. Afrodite segurou a mão direita da garota brincando com ela o que a fez sorrir.

— Ann?! – Ele a chamou e quando ela olhou, ele roubou um selo demorado. Em seguida sorriu a olhando nos olhos. — Pequena, outrora você me perguntou se eu te amava, para ser bem sincero naquele dia eu ainda estava desvendando o que essas palavras significavam, e só agora eu posso te responder certamente. Annelizze Helizabeth Landers quer ser minha por toda a eternidade?

Assim que ele terminou de dizer retirou a mão que estava sobre a dela, e ali havia deixado uma aliança, delicada com uma linda pedrinha vermelha em meio a delicadas pétalas de rosa no centro, no dedo anelar da garota. Ela ficou pasma e demorou alguns segundos para voltar a si ficou paralisada e o silencio era mortal.

— Sabe Ann, você pode dizer que não se quiser, mas não fica em silencio, essa sensação é horrível. – Afrodite disse depois que o silencio se tornou maçante. E assim Ann acordou.

— Não! – Ela exclamou.

— Não? – Ele arregalou os olhos.

— Não... Não é nada disso... Quer dizer... – Ela se virou ajoelhando-se entra as pernas dele e o olhando de frente agora segurando seu rosto entre as mãos. — Quero dizer sim... Para sempre... Mil vezes sim.

Ela disse isso e em seguida tomou a iniciativa de beijá-lo pela primeira vez, um beijo intenso e gostoso, no qual ela se permitia explorar a boca do amado demorando-se ali, sem pressa, com carinho, ele a abraçava juntando seus corpos e aproveitando o momento, o melhor momento. A garota agora não resistiu, e algumas lagrimas escorreram pela sua face, lagrimas de alegria por sentimentos que ela jamais achou que teria. Ela poderia ficar ali com ele o beijando a noite toda mas o beijo foi interrompido antes do desejado, por comentários nada discretos que vinham dos “companheiros de trabalho” de Afrodite.

Eles puderam ouvir comentário como “Hmmm, olha o garanhão” ou “Está podendo hein Afrodite.”, “Não sei o que ela viu em você.” E pra finalizar. “Não liguem tem tanto casal por ai que agente vê e não se conforma.”. Afrodite franziu o cenho e os encarou um a um.

— Eu vou ver o funeral de todos vocês sabiam?

— Acha mesmo Afrodite? – Perguntou um deles.

— É... Porque eu vou matar cada um de vocês.

Ann apenas riu quando viu Afrodite correndo atrás dos outros cavaleiros de ouro como verdadeiros garotos. Ela balançou a cabeça negativamente. Mas antes que pudesse entrar sozinha Afrodite voltou e a encarou.

— Está achando que vai escapar dessa só porque está fantasiada de menininha?

— Vestida de menina ou menino ainda ganho em qualquer coisa de você.

— Veremos.

Ele a pegou no colo levando a garota para dentro.

“A noite foi longa e conturbada. Uma noite em que ninguém precisou fingir classe, uma noite de risos e brincadeiras na mansão em que todos riram e puderam se divertir entre amigos. Uma noite que ficou marcada na mente de todo e qualquer um presente na mansão Kido. Uma noite diferente de todas as outras, Com mais risos, com mais alegria, com menos responsabilidades. Uma noite leve uma noite que jamais esquecerei

Ass.: Ann.”

— Hey... Vai ficar ai escrevendo por muito tempo ou vamos aproveitar o tempo?

— Calma Dite é importante. E já terminei.

— Claro claro... Sabe quantas coisas ainda temos a fazer?

— O que Dite?

— Temos que cuidar da casa, temos que aproveitar nosso dia, eu tenho que treinar, cuidar das rosas, você tem que fazer suas bruxarias, cuidar das crianças...

— Heyyy... Esperai que crianças?

— As que nos vamos ter.

— D-dite...

— Estou falando sério.

— Dite!

— Que foi?

— Eu... Eu...

— Você é minha para sempre e tem que me dar herdeiros.

— Só porque você quer?

— Exato!

— Seu canalha.

— Ann... Ann... Anne... Calma... No rosto não.. Ai... Ai...

— Idiota...

— Também te amo.

E foram felizes para sempre............. Eu espero. 


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Notas finais do capítulo

Bem, agora é tchau mesmo.
Kissus da Autora troll.
Amo vocês todos. E esse capitulo bonus é pra todos vocês que leram. sz



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