Me Perdoa... Eu Te Amo escrita por TheKlainerGuy


Capítulo 11
Blaine Swan


Notas iniciais do capítulo

Hello basic bitches. Como vão gatas? Eu vou bem.
Demorei pra postar, por eu sou mais preguiçoso do que Bahiano (Não é bullying, e por favor, não me matem, é uma joking levem na esportiva >



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Na noite em que vencera, os New Directions ficaram até tarde na rua comemorando. Foram em um restaurante, depois para uma festa e por fim, pegaram o café da manhã em uma cafeteira qualquer e se dirigiram para um dos prédios mais altos e abandonados de Nova Iorque para ver a grande imensidão laranja aparecer e os revigorar para acreditar que aquilo realmente era real. Campeões.

Depois que os New Directions haviam voltado para Lima. Tudo havia sido diferente. Quando chegaram à escola, eles receberam até um corredor cheio de alunos para prestigia-los. Aquilo tinha e tem sido incrível. Eles podendo andar livremente sem que ninguém jogasse slushie em algum deles, ou alguma ofensa. Eles mandavam agora.

Mesmo em Nova Iorque e em Lima, Blaine não conseguiu falar com Kurt. Mesmo que ele tentasse, fosse atrás dele, algo sempre os separava. Mas ele queria mais do que qualquer coisa conversar com Kurt, perguntar se ele realmente amava Blaine de volta e saber se finalmente eles poderiam fazer isso novamente. Então Blaine ligou para Kurt depois que o ano letivo havia acabado.

"– Alô? – Era o Sr. Hummel. Blaine sempre teve um pouco de medo do homem, principalmente por Kurt ser seu único filho.

– Uh... O-olá, Se-senhor Hummel. – Blaine mal conseguia falar. Do outro lado escutou o homem bufar.

– O que quer Anderson? – Disse Burt sem um pingo de paciência.

– Ku-kurt está? – Seja firme Blaine. Pensava o garoto.

– Não, meu filho não está.

– Ele está com o celular dele? – Blaine estava se acalmando.

– Está, mas pode ter certeza como o céu é azul e a grama é verde, que ele não vai aceitar. – Aquilo tinha sido direto. – Passar bem, Blaine. – O homem desligara o telefone."

Então era isso? Blaine passaria três meses sem ver Kurt? Três meses de pura agonia, sem saber se ele tinha alguma chance de ter o namorado de volta. Mas isso não irá se tornar mais uma cena de "Lua Nova", onde Blaine ficaria três meses se lamentando longe de Kurt. Mesmo com toda a dor, mesmo com toda vontade de tê-lo de volta, Blaine não era fraco como Bella.

Então Blaine procurou Kurt por todos os lados. Escola, Lima Bean, na casa dele (que por sinal nunca tinha alguém, ou fingiam que estavam fora.), tentava falar com Quinn, com Santana, com Finn, até mesmo Rachel, mas ninguém sabia ou tinha visto Kurt. Era sempre a mesma história de sempre. Mas havia uma coisa que Blaine não tinha tentado.

Ligar para Kurt.

Sim, era besteira, talvez ele realmente não atendesse como Burt havia dito, mas era a última chance.

[...]

Blaine encarava seu celular por meia hora, vendo aquela foto de Kurt em seu papel de parede. O antigo Kurt. O que era doce, fofo, amoroso. Então foi isso. Discou o numero de emergência e seja o que Deus quiser.

Kurt falando-

– Kurt! É-

Te peguei, deixe sua mensagem após o sinal.Bee.

Ótimo. Hum... Oi Kiddo, uh... Eu liguei pra dizer que... Eu preciso te ver, eu preciso muito te ver. Kurt, eu não aguento mais a saudade. Do seu sorriso, do jeito que me abraça, do jeito que seu cabelo fica quando acorda, dos olhos incríveis que você tem, de seus beijos... Diga que podemos conversar. Eu te amo. – E essa tinha sido a mensagem que havia deixado na secretária eletrônica de Kurt. Aquilo não era a mesma coisa que ouvir a voz reconfortante o responder, mesmo que a conversa o deixasse triste no final, ele sempre gostava da voz de Kurt. Da real voz de Kurt.

Blaine arrumou os lençóis, o travesseiro e se deitou. Ele agora entendia um pouco a Bella. Kurt conseguiu isso com ele. Blaine ficou olhando fotos do Kurt por um bom tempo. Se lembrava de momentos, de dias, de lugares, de beijos...

Então a noite de Blaine acabou sendo umas das piores. Dormir agarrado ao travesseiro que ficava na casa dele especialmente de Kurt, que ainda conservava o cheiro do rapaz, chorar até pegar no sono e quando isso aconteceu, teve o pior dos pesadelos. Morrer sem ter a chance de ter Kurt de volta.

[...]

Depois dos dois meses vagando por Lima atrás de seu ex-namorado, ligando para a família e amigos de Kurt e ter deixado exatamente cento e vinte mensagens de voz no celular do rapaz. Não tinha visto Kurt uma vez se quer nas férias, muito menos ouvido. Blaine chorava até dormir na maioria das noites, nas outras, nem dormia. Blaine havia perdido peso, não tinha mais vontade de fazer muitas coisas, entre elas, sair de casa. Blaine ficava enfurnado dentro daquela casa, como se tivesse medo que Kurt ligasse pra ele ou que o celular dele descarregasse na rua, ele só descia para a parte de baixo da casa para ver se alguma carta havia chegado. Alguma carta de desculpa, ou uma carta dizendo que seu Kurt, seu amor, estava em uma cama de hospital em coma ou pior. Morto.

Blaine havia perdido toda vida que um dia foi dele. Por conta de um mero erro. Será que ele merecia isso? Será que ele seria culpado para sempre por uma coisa que ele se arrependia e doía no fundo de sua alma? Talvez sim, talvez não.

Mas hoje era pelo menos um dia bom, não feliz, porque isso Blaine não tinha há tempos, mas um dia bom. Onde ele teria a possível chance de conversar com Kurt, porque certamente o castanho estaria naquela escola. Com seus jeans, sua jaqueta, seus óculos escuros e toda sua marra de bad-boy.

Blaine abriu depois de tempos a janelas do quarto, sentindo aquele sol entrar no quarto e queimar sua pele. Blaine entrou no chuveiro, as vezes soltava uma leve frase de uma música. Será que a vida estava voltando? Que as boas vibrações estavam voltando? Blaine tratou de terminar banho e se vestir, ele não queria perder seu primeiro dia de aula, mas a verdade era que ele não queria perder Kurt.

O moreno vestiu sua melhor roupa. A que ele tinha certeza que iria agradar Kurt. Um par de calças azul-marinho dobrada na barra, uma camisa dobrada até os cotovelo vermelha, uma gravata borboleta listrada de azul-marinho e branco e um belo sapato branco. Ajeitou seu cabelo com gel e colocou o melhor de seus perfumes. Ele até parecia saudável sem seus quinze quilos. Blaine desceu as escadas, pegou seu novo material deixado por sua mãe e colocou dentro da bolsa sem nem um pingo de vontade de saber sobre. Ele abriu a geladeira, pegou um suco e frutas, preparou torradas e ovos. Kurt merecia o ver saudável. Blaine terminou de comer, pegou a bolsa, a chave do carro e partiu para a escola.

[...]

Blaine atravessou as portas do McKinley atrás de Kurt. Não viu a nova moto de Kurt no estacionamento, mas mesmo assim manteve a esperança pensando que talvez tenha vindo com Finn porque sua moto deveria estar interditada por Burt.

Blaine passou todas as trocas de aulas olhando em meio as pessoas, mas não cruzou com Kurt no caminho. Mesmo querendo muito ir no armário do rapaz, não sabia onde ficava o novo já que deveria ter sido trocado. Mas esperou o dia inteiro, para quando chegasse ao Glee Club pudesse ver seu amor em sua jaqueta de couro que é bem melhor que o Super-Homem.

O sinal da ultima aula bateu e Blaine foi correndo para a sala do coral. Foi tão rápido que acabou sendo o primeiro a chegar. Blaine se sentou na cadeira no meio, porque se ficasse perto de onde Kurt geralmente sentava, era perigoso o castanho sentar do outro lado; então para evitar sentou no meio pra quando o castanho chegar, ficar do lado dele.

Blaine levou um susto quando as pessoas começaram a chegar. Tina e Mike. Quinn e Puck. Santana e Brittany. Isso o deixou um pouco preocupado. Com quem Kurt poderia estar? Talvez com Finn.

Finn e Sam. Só sobra Mercedes e Rachel...

Rachel. Mercedes. Mr. Schue.

Não era possível. Onde raios estava Kurt? Blaine esperou um pouco olhando para aquela porta. Nada.

Por favor Kurt, por favor, por favor, vamos, entre. – Ele resmungava para si.

– Ok pessoal, vamos começar mais um ano de puro sucesso. – Blaine nem havia reparado que o homem havia escrito no quadro.

– Espera, vamos esperar o Kurt chegar. – Blaine alertava na esperança de Kurt entrar.

– Do que você está falando, gnomo de jardim? – Perguntou Santana olhando para ele como se ele fosse algum tipo de idiota.

– Kurt. Kurt Hummel. Vamos esperar ele, ele faz parte disso, merece estar aqui. – Blaine estava em pé olhando indicando a porta com o braço.

– Hum... Blaine? – Chamou Finn.

– O que é? – Perguntou um pouco irritado que mais alguém tentasse faze-lo mudar de ideia.

– Ninguém te contou? – Perguntou Finn.

– Co-contar o-o-o que? – Droga. Tremor nas pernas, falta de saliva, luzes na frente dos olhos, tontura.

– Sobre Kurt... Ele... – Rachel começava, mas parecia perdida.

– Ele o que? – Não tinha como Blaine pudesse entrar em um desespero maior.

– Kurt está em Nova Iorque. Ele aceitou a Pré-NYADA. Kurt voltou para Nova Iorque logo depois que acabaram as aulas. Ele acabou ficando por lá, já que o curso havia se estendido, agora ele faz a pré-faculdade, estuda e mora lá. Acho que até tem algo com aquele Joseph, mas ele disse que havia te dito...

Tinha. Tinha como ele entrar em um desespero maior. Era o mundo caindo sobre ele. Ele ficando no escuro, no frio, sozinho. Blaine sentia toda a dor de volta, aquilo era horrível, ele queria tirar aquele sentimento que o consumia. Ele estava digerindo aquela noticia, não como um alguém mais do que querido estando longe, mas sim uma morte. A morte de Kurt, que provavelmente ele nunca mais veria ou teria a chance de falar. A morte do relacionamento deles que ele tinha uma confiança enorme que fosse reatado. A morte dele. De tudo o que ele conhecia, de todo o amor que ele um dia sentiu. Ele tinha perdido Kurt provavelmente pra sempre. Então ele fez a única coisa que veio a sua cabeça.

Ele correu. Ele correu pra longe de todos. Ignorando todos os gritos. Ele queria fugir daquilo que o assombrava, daquilo que o perturbou por meses. Ele entrou no seu carro chorando, não tendo visão e nem sabendo como chegou lá. Ele só deu a partida do carro e dirigiu cantando pneu. Dirigiu para longe de tudo e todos.

Para o fim.


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Notas finais do capítulo

SO-FRAM GIRLS AND BOYS ON COMPUTER
I'M A BAD BITCH.
Kisses ♥