Os Visitantes escrita por mylla


Capítulo 9
Capítulo 9 Sentindo a agonia da dor


Notas iniciais do capítulo

Agradecer a LEITORA DE FICS por ter recomendado minha Fic.
Muitoo Happy.
Ahhh e como eu havia falado a Lucy vai ter algumas participações agora.
E esse Cap é todinho dela.
Aproveitem, e Boa leitura.



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*Lucy narrando On*


—Ai minha cabeça—Fui abrindo os olhos bem devagar, sentir um gosto ruim na boca e uma tontura, mas já estava passando e aos poucos eu estava voltando a mim—Ai meu deus!—Minha primeira reação foi pânico, a onde eu estava? ‘pensei’ enquanto revirava o ambiente com os olhos, era um quartinho bem sujinho, e não tinha um cheiro muito bom, bem eu estava sendo modesto, o quartinho tinha um cheiro péssimo—Jessica?—Primeiro nome que me veio na mente, eu dependia muito da minha irmã, tudo que eu tivesse que fazer Jessica era a primeira pessoa para quem eu comunicava, também contava com elas nas horas difíceis, e essa era uma daquelas horas—Jéssica? Por favor!—Eu estava deitada em uma mesa, meus braços estavam erguidos na altura da cabeça e estavam amarrados, na mesma situação se encontravam minhas pernas, eu não entendia o que estava acontecendo, memórias rodavam na minha mente em flashbacks, eu me lembro de quando havia ido fazer xixi, e Jessica havia ficado me esperando um pouco à frente, quando terminei estava pronta para ir encontrar com minha irmã, mas sentir uma forte pressão contra meu nariz e depois disso tudo escureceu, agora eu acordo aqui, totalmente amarrada e sozinha.

Porque essas coisas só aconteciam comigo? Eu sempre tinha que me meter nas piores furadas, era assim no colégio também, minha mãe dizia que eu atraia o azar, talvez agora eu estivesse acreditando nela.

Naquela sala pude notar, algumas ferramentas bem estranhas que estavam penduradas nas paredes, coisas que eu nem sabia o nome, muito menos para o que serviam, mas eram instrumentos que me assustavam só de olhar.

Tentei inutilmente me soltar das cordas, mas já era de se esperar, eu não iria conseguir, elas estavam bem fortes, e eu era uma fraca, não iria sair dali sozinha, sentia um misto de medo e agonia, não sabia a onde estavam os outros. E se aquele tal Vinci tivesse me pegado? Ou até mesmo aquele Jack maluco, o que eles queriam? Pensei que aquilo fosse um jogo de sobrevivência, por que eles estavam me prendendo ali?

Eram muitas perguntas, e as respostas pareciam não querer chegar, acho que gritei quase uma hora, já sentia a garganta arder, estava com sede e não podia negar que a fome estava começando a se manifestar também. Lágrimas rolavam dos meus olhos ensopando meu rosto inteiro, eu não queria ficar sozinha, estava com muito medo, queria minha irmã, queria o Bob perto de mim, odiava ficar sozinha, e aquela situação estava me enlouquecendo.

Maldita boca a minha, observei um rangido atrás de mim, sentir passos pesados se aproximando de onde eu estava deitada, com certeza aqueles passos não eram da Jessica, sabe quando você sente algo de ruim se aproximando? Pois é, era o que nesse momento eu sentia, um arrepio tomando conta da minha espinha, pressione os olhos fortes, seja o que fosse eu não queria ver, não tinha coragem.

Sentir uma mão grossa passear pelas minhas pernas, estava levantando a camiseta que eu estava vestindo, por debaixo eu só estava com o biquíni, como me arrependi de não está com uma daquelas roupas da Jessica, pelo menos eu não estaria quase pelada como estava agora.

Sentir uma ânsia só de sentir aquele toque em minha pele, a mão pausou próximo a minha coxa, eu podia sentir o arfar pesado, sentia que era ele, era o Vinci que estava ali, um cheiro desagradável penetrava meu nariz, ele era podre, cheirava a carniça, tive que me segurar para não vomitar.

Ainda mantinha os olhos fechados, não queria ter que abri-los e dar de cara com aquele monstro nojento na minha frente, mesmo assim lágrimas escorriam, Todo meu corpo tremia. Como eu desejava sumir daquele lugar, como desejava que minha irmã aparecesse e me salvasse, mas acho que eu estava destinada a ter que suportar aquilo tudo.

—Abra os olhos querida—Ele falou, e aquela voz soou em minha mente, eu queria ficar surda só para não ter que escutá-lo.

Continuei com eles apertados, não queria abrir, mas tinha receio pelo que ele podia fazer comigo, voltei a sentir o toque dele em minha coxa, ele subiu cada vez mais, logo minha camiseta estava na altura da barriga, ele alisava ela, eu podia escutar os sons que ele fazia, como se estivesse se deliciando ao me ver naquele estado.

Quando sentir o toque dele em minha calcinha eu não aguentei e tive que abrir os olhos, cruzei as pernas ainda com dificuldade por elas estarem amarradas, mas o impedir de mexer na minha calcinha.

—SE AFASTA DE MIM SUA COISA NOJENTA!—Berrei, percebi que havia aberto os olhos, tive o choque de ver aquele homem horrível na minha frente, com aquela aparecia detestável, mas o encarei, não iria deixar que ele tocasse em mim daquele jeito, eu não era uma vagabunda qualquer e se ele pensava que iria fazer alguma coisa comigo, estava enganando.

—Nervosinha—Ele colocou a língua para fora, ai que nojo, era de uma cor horrível e enorme.

—Asqueroso!—Cuspi de uma vez em cima dele, ele não gostou muito, pois me deu um forte tapa no rosto.

—Não faça isso sua vadia, não cuspa em mim, ou eu arranco sua língua fora—Ameaçou.

Deixei mais algumas lágrimas caírem, o tapa havia ardido no meu rosto, ele tinha a mão pesada.

—Vamos brincar um pouco Lucy—Sua voz era assustadora—Deixa eu ver.

Ele se afastou de mim, foi até uma mesa cheia de ferramentas e apanhou uma nas mãos me mostrando.

—Sabe o que é isso Lucy?—Neguei com a cabeça, não sabia o que era, mas tinha quase o mesmo formato de um martelo.

—É uma marreta Lucy, serve para bater nas coisas—Ele admirava a ferramenta—Mas isso aqui não é o que eu quero—Colocou a marreta de volta e pegou outra coisa—Isso aqui é um alicate, já deve ter visto não é mesmo?

A coisa era enorme, me deu medo, ainda mais quando ele se aproximou com aquele objeto nas mãos, o que ele pretendia fazer? Eu temia muito, aquele doido parecia ser capaz de qualquer coisa.

—Por favor, não me machuque—Pedi já entre soluços.

—E qual seria a graça da brincadeira se eu não te machucar Lucy? Não se preocupe, não vai doer quase nada—Ele riu mostrando os dentes em péssimo estado—Mentira, na verdade vai doer muito.

E sem mais nem menos, ele segurou o dedinho do meu pé com o alicate, na mesma hora eu me desesperei, e tentava balançar as pernas, fazer qualquer coisa que o atrapalhasse, mas as cordas estavam muito fortes e eu não tinha muita vantagem. Sentir a pressão do alicate apertando meu dedinho, comecei a implorar que Vinci não fizesse aquilo, mas ele parecia nem escutar, muito pelo contrário, parecia adorar aquela cena de desespero.

Ele apertou com toda força aquele maldito alicate contra meu dedinho, a dor quase me matou, doía demais, gritei, mas a dor era tanta que quase me sufoquei, comecei a chorar angustiadamente, Vinci apenas ria, ria muito de tudo aquilo, ele pegou o pedaço do meu dedo e levou a boca, não tive coragem de ver, tombei o rosto para o lado, como aquele nojento ainda tinha coragem de comer meu próprio dedo? Quando voltei a olhá-lo, vi seus lábios de remexendo, ele estava mesmo mastigando o que um dia tinha sido meu dedinho, Tentei levantar a cabeça para ver meu pé, o local do ferimento estava sangrando muito, a dor havia diminuído, mas o pânico havia tomado conta de mim, o que mais aquele louco teria coragem de fazer? Eu já não duvidava de mais nada, fechei os olhos com força e tive vontade de morrer, se eu tivesse que passar por mais uma das torturas dele, escolheria morrer logo.

*Lucy Narrando Off*


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Notas finais do capítulo

Ai meu dedinho, tadinha da nossa Lucy, quem sentiu pena ai?
Pois é, ela ainda vai sofrer mais um cadinho.
Deixem reviews com suas opiniões.