Os Visitantes escrita por mylla


Capítulo 12
Capítulo 12 Que começem as torturas


Notas iniciais do capítulo

Uii agradecer a recomendação do querido Sammuel.
Obrigado viu.
E as novas leitoras.
Espero que gostem.
Tava meio sem inspiração.



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*Bob Narrando On*


Não tinha sido nada fácil ser arrastado por aquele monstro, o caminho todo, até aquela mesma cabana, de onde tiramos Lucy mais cedo. Eu estava com cada músculo do meu corpo dolorido, Vinci passava comigo por cima de pedras, batia meu corpo em árvores, sem ao menos desviar, minha barriga estava sangrando, devido à flecha que o mesmo havia me ferido, a ponta da fecha ainda continuava lá e na perna também, havia o pedaço quebrado.


Não parava de pensar em meus amigos, o que eles poderiam está fazendo? A onde estariam agora? Será que viriam me ajudar? Ou me largaria ali mesmo, nas mãos da morte? Pois era assim que eu via o Vinci, como a própria morte.

Ele chutou a porta com violência e me pegou no colo, eu estava tão dolorido que nem pensei em tentar lutar contra ele, acabei cedendo. Depois de alguns minutos, lá estava eu, amarrado de cabeça para baixo pelos pés, um pouco tonto por meu corpo está girando de um lado para o outro, estava começando a me dar enjoo.

Vi os sapatos de Vinci parados ali perto de mim, eu só conseguia ver suas pernas para baixo, usava umas botas sujas, e uma calça surrada. Ele começou a girar meu corpo, aquilo era divertido para ele, pois o mesmo começou a rir com a cena, meu corpo às vezes se debatia na parede, isso o fazia rir ainda mais.

—Para com isso!—Gritei furioso, ele ignorou e continuou—Estou enjoado.

—Parece uma moça, eu nem comecei com as torturas e você já está chorando, sua coleguinha Lucy teve mais coragem que você.

Desgraçado, ainda tinha coragem de relembrar as barbaridades que estava fazendo com a pobre. Ele enfim parou com aquela giração e deixou meu corpo parado de frente para ele, se abaixou me olhando nos olhos, que olhos eram aqueles, amedrontadores, fiquei paralisado enquanto ele parecia meio que me avaliar.

—Gosta de experiências Bob?—Revirei os olhos e permaneci calado—Não me diga que não? É, acho que terei que te usar como cobaia.

—Como assim?—Minha voz saiu sem querer, eu havia ficado assustado com o tom de voz que ele falava.

—Você logo saberá—Respondeu se levantando e caminhou para longe de mim.

Eu sabia que sair daquele lugar, pelo menos sozinho, seria impossível, estava contando com a ajuda dos meus amigos, eles não poderiam me abandonar, voltamos para ajudar Lucy quando ela estava em perigo, eles fariam o mesmo por mim, pelo menos era assim que eu procurava pensar.

Observei a sala de cabeça para baixo, nas paredes continha um grande número de ferramentas, havia um quadro também, era um casal, eles seguravam um bebê, nossa, que bebê horrível, logo juntei os pontos, aquele bebê, era o Vinci.

[...]


Vencido pelo cansado, acho que acabei pegando no sono, meu corpo estava moído e minha perna doía muito, pelo menos da minha barriga não saia mais sangue, procurei não me mexer muito, o pedaço de flecha ainda estava lá, poderia me ferir mais ainda.


Pelo menos eu estava só, não vi Vinci por ali, a sala estava totalmente silenciosa, mas isso não me fez senti totalmente bem, estava arrasado com aquilo tudo, com Vinci ou sem Vinci, eu continuava apavorado e aquela sala bizarra, não ajudava muito eu me acalmar.

Minha solidão não durou muito, logo escutei um barulho vindo da porta, seguido de passos...passos dele.

—Acordou? Ainda bem, eu já tinha ido pegar esse balde de água quente para jogar em você—Ele colocou o balde em baixo da minha cabeça, pude sentir o vapor da água quente esquentar meus cabelos, realmente ele falava sério.

—O que vai fazer comigo?—Perguntei começando a sentir uma forte dor na cabeça devido ao vapor da água.

—Apressadinho não é? Calma que logo você saberá—Graças a deus ele retirou o balde, sentir um grande alívio.

Afastou-se e levou o balde com ele, colocou num canto e foi para uma mesa, pelo barulho que escutei, devia está mexendo em algumas ferramentas, parecia ser algo parecido com um martelo e algum tipo de ferro. O vi se aproximar de mim, ele não se abaixou, continuou de pé na minha frente, o senti puxar de todo jeito o pedaço de flecha, que estava na minha barriga, aquilo me doeu na alma, mas fiquei calado trincando os dentes, não demonstrei dor.

Jogou o pedaço no chão, ele estava cheio de sangue, tomei fôlego, precisava manter a calma, me desesperar não adiantaria muito. Mal havia terminado de puxar o ar para os pulmões e sentir outra coisa em minha barriga, parecia ser um pedaço de ferro sendo pressionado no local do ferimento da barriga.

Apertei os olhos, aquilo estava ardendo demais, Vinci começou a enfiar o objeto pontudo dentro do ferimento, quando pensei que nada poderia piorar, soltei um grito ensurdecedor, acompanhado de uma sessão de tose. Ele estava batendo com o martelo naquele pedaço de ferro, fazendo-o entrar ainda mais dentro da minha barriga, sentir alguma coisa dentro de mim sendo perfurado, talvez algum órgão meu, a questão é que ele continuava com as marteladas, eu mal conseguia gritar, muito menos pedi para ele parar, a dor era tanta que sufocava minha garganta.

—E ai Bob? Está gostando dessa sensação?—Ela gargalhava enquanto continuava com aquela tortura agonizante.

—P-para—Consegui soltar isso, minha voz mal saia, a dor não deixava.

—Eu paro quando eu quiser, além do mais, estou me divertindo muito com suas expressões de dor.

Lágrimas jorravam dos meus olhos, vi que em baixo de mim se formava uma poça de sangue, sangue que derramava da minha barriga, depois de um tempo, ele parou, minha barriga estava destruída, levei meus olhos até ela, estava fundo o ferimento, o sangue escorria passando pelo meu peito e pescoço, havia sangue no meu rosto também.

Vinci puxou o pedaço de fecha que estava na minha perna, isso doeu bem menos agora, acho que eu nem conseguia mais sentir dor. Pressione os olhos fortes, pingos de sangue existiam em cair sobre eles, Vinci se afastou e jogou o martelo com o pedaço de ferro sobre a mesa, pegou um pano e se abaixou na minha frente, passando o mesmo em meu rosto.

Afastou-se e ficou mexendo novamente nos objetos da mesa, sentir algo invadir minha garganta, cuspi fora um jato de sangue, fiquei com aquele gosto ruim na boca, mas eu não me atreveria a pedi água para aquele bárbaro, Voltei a olhar minha barriga, eu sabia que algum órgão havia sido perfurado, a dor interna estava começando a voltar, ficando quase impossível se suportar, talvez eu estivesse tendo uma hemorragia.

—Hey!—Chamei quase sem forças—Minha barriga está doendo muito, acho que algum órgão meu foi furado. Ele ficou calado, continuava a mexer nas ferramentas da mesa—Por favor—Insisti.

—Deixa eu ver isso de perto—Falou se aproximando de mim, agachando-se na minha frente—Nossa! Fiz um bom trabalho—Ela sorria satisfeito com o feito—Acho que perfurei seu rim, isso pode doer um pouco—Não entendi porque ele disse aquilo, só entendi quando o vi enfiar sua mão violentamente dentro da minha barriga, ele rasgou um pouco da minha pele, para que sua mão entrasse por completo, gritei muito, mas ele parecia nem se importar, suas unhas eram enormes, aranhavam o interior da minha barriga, senti ele apalpar alguma coisa e em seguida apertar com toda força, juro que eu não sabia mais de onde eu tirava força para conseguir gritar ainda.

—Paraaaaaa,Pelo amor de Deus, Para Vinci, está me matando.

—Só mais um pouco—Puxou um dos meus rins, o vi segurar ele em suas mãos, Vinci teve questão de me mostrar bem o órgão, quase vomitei ali mesmo com aquela cena.

—Seu doente!—Rosnei, ainda sentia uma dor infinita.

Ele se levantou, depois de um tempo voltou e se agachou novamente ali, na minha frente, segurava um vidro com um líquido dentro dele, jogou meu rim dentro do recipiente e o mesmo começou a ser corroído, aquilo dentro do vidro era ácido sulfúrico.

—Era uma vez um rim—Disse rindo—Fiz apenas um teste Bob, viu do que uma pequena quantidade de ácido sulfúrico é capaz de fazer né? Imagina isso dentro do seu corpo? Imagina o estrago que esse líquido te faria, corroendo, queimando, cada parte do seu corpo, essa é a experiência que eu tanto sonho em fazer, pelo menos sabemos que o ácido é bem potente—Ele levantou o vidro, me mostrando novamente o meu rim, realmente, não havia sobrado muita coisa do que um dia havia sido meu órgão.

—O que você ta pensando em fazer—Eu já imaginava a resposta, mas queria ver se aquele monstro, seria capaz de tamanha ruindade.

—Oras! Vou jogar ácido dentro da sua barriga, simples—Ele se levantou desaparecendo pela sala.

Era o meu fim, dessa vez eu iria morrer. Aquilo me mataria em questão de minutos ou até menos. Não conseguir evitar as lágrimas, mas qualquer um na minha situação faria o mesmo, chorar e sentir dor seriam minhas últimas opções.

*Bob narrando Off*


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Notas finais do capítulo

E ai?
Tadinho do bob nhe.
Mas garanto que ele ainda verá seus amigos, principalmente a Lucy.
Aguardem o próximo.
Mereço Reviews??