Milagres Da Vida escrita por LuluFerreira


Capítulo 20
Capítulo 20: Um novo dia/ Alta


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo saindo do forno. E lembrando que falta mais 4 capítulo + epílogo para terminar esta cativante história.

~cry :'(

Vamos a leitura...



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Pov. Bella

Fui despertando lentamente, abrindo meus olhos devagar por conta da claridade e com um pouco de dor de cabeça. Estava na maternidade, lembrando que ontem estava com muitas dores e Alice havia me trazido. Puis a mão a minha barriga e senti os movimentos da Nessie em minha mão, suspirei aliviada ao saber que ela ainda estava dentro de mim.

Olhei para o lado e vi Edward dormindo em um sofá que tinha no canto do quarto. Pensei em levantar, mas fiquei na cama com medo que eu pudesse cair em algum momento.

– Edward, amor - o chamei e ele resmungou - Psiu, acorde - chamei de novo e dessa vez ele abriu os olhos.

– Bella - falou ele se levantando e vindo para o meu lado - Dormiu bem?

– Sim. Graças a Deus nada interrompeu meu sono - disse - E você?

– Passei a noite aqui como seu acompanhante. Seus pais vieram te ver ontem e minha família também - disse ele e me deu um beijo na testa - Céus! Vocês me assustaram muito. Fiquei louco quando Collin me deu o recado e voei para cá.

– Nossa filha está bem? - perguntei e ele sorriu triste.

– Sim, ela está bem. Mas preciso te falar uma coisa Bella - disse ele - Irina ontem me falou que as suas dores eram um trabalho de parto prematuro e que Renesmee queria nascer antes do tempo. E ela recomendou que se novamente acontecer, vão ter que induzir o parto.

– E isso é perigoso não é? - perguntei com a voz embargada.

– Sim, meu amor - disse ele e me abraçou - Mas fica calma. Agora a senhorita terá que ficar em casa de repouso, sem esforços ou estress. Entendeu, mocinha? - falava ele com ar de médico e eu ri de sua postura.

– Sim, senhor meu marido médico - disse e ele riu.

– Agora, vamos - disse ele me ajudando a sair da cama - Irei te fazer uma ultrassonografia.

Desci da cama devagar para que não ocorresse nenhum tombo ou dor fora do normal. Meu marido enlaçou minha cintura com seus fortes braços e saimos do quarto da maternidade. Andamos pelo corredor e de repente ouvi chorinhos, aqueles que eu conhecia muito bem e que irei ouvir daqui a poucos meses.

– É impressão minha ou eu estou ouvindo uns chorinhos? - perguntei e ele me olhou.

– Está ouvindo sim, meu amor. Estamos passando em frente ao berçário - disse ele.

– Sério? Será que pode me mostrar? - perguntei e ele sorriu.

– Claro, anjo. Vem - ele me guiou até o vidro do berçário e pude ver aquelas fofuras. Eram meninas, meninos e tinha até gêmeos, uns chorando e outros dormindo.

– Deus, isso é tão lindo. São seres pequenos e tão dependentes - dizia emocionada olhando os bebês.

– Doutor Cullen - disse uma mulher alta, loira e acompanhada de um homem, que por sinal era seu marido pelas alianças que usavam na mão esquerda.

– Olá Faith - disse meu marido para a mulher - Como você está?

– Eu estou bem. Eu e meu marido estamos indo ver a nossa filha - disse ela olhando para o marido e sorrindo.

– Que bom,é sinal que a garotinha de vocês está reagindo bem - disse Edward - Bom, casal, essa é minha esposa Isabella. Amor, esses são Faith e Daniel, pais da menininha que nasceu há dois dias.

– Muito prazer em conhecê-los - disse estendendo a mão para cumprimentá-los.

– Olá Isabella, o prazer é nosso - disse Faith me cumprimentando - E olha, que linda sua barriga. Está de quantos meses?

– Ah obrigada, estou de 6 meses e é uma menina também - disse e sorrimos

– Que fofa - disse ela e sorri - Bom, agora precisamos ir. Estou doida para amamentá-la. Tchau doutor e foi prazer conhecer sua esposa.

– Tchau Faith e Bella agradece - disse ele e se foram.

– Ela é uma mulher muito legal, gostei de conhecê-la. A menininha nasceu prematura? - perguntei.

– Sim, por conta da pressão alta que ela teve. Mas a bebê está cada dia mais forte e reagindo bem - disse ele e suspirei aliviada.

– Sabe, olhando para essas fofuras, fico só pensando quando chegar a nossa vez. E falta poucos meses - disse e ele sorriu colocando a mão na minha barriga.

– É verdade. E eu vou te acompanhar no parto e quero examinar nossa filha depois que ela nascer - disse ele e sorri. Adorava esse ar de médico dele e quando ele me ajuda na minha gestação.

– Adoro o cuidado que você tem comigo e nossa filha, meu médico lindo - disse e trocamos um selinho.

– Bom, agora vamos - disse ele e continuamos a seguir o caminho.

[...]

Chegamos ao consultório do meu marido e com a ajuda dele deitei na maca, fazendo os mesmo procedimentos de sempre, erguendo a minha blusinha até abaixo dos seios e deixando a barrigona de fora.

– Essa barriga está linda - disse ele babando ao olhar para minha barriga.

– Eu também acho. Toda vez que me olho no espelho não me sinto feia e sim radiante quando vejo que dentro de mim eu carrego uma vida - disse e ele sorriu.

– Vamos ver agora como nossa princesa está - disse ele, passando o gel em minha barriga e começando a passar o aparelhinho por toda a extensão de meu ventre.

Olhávamos pela tela maravilhados. Nossa filha estava quietinha, dava para ver sua cabecinha, bracinhos e pézinhos, até que ela mostrou sua mãozinha.

– Olha só dando tchauzinho pra nós, amor - disse ele emocionado - Tem os cinco dedinhos perfeitos, a barriga e escute só: o coração dela.

Um barulho alto preencheu o consultório silencioso de Edward. O rápido e saudável coração de nossa filha batendo, mostrando que estava perfeitamente bem e não havia nada errado com ela.

– É tão lindo tudo isso, Ed - disse secando as lágrimas que escorriam de meus olhos - Isso mostra que nossa filha está perfeita.

– Sim, perfeita e linda. Já já vamos pegar ela nos braços, dar carinho, colocá-la para dormir e confesso estar ansioso para te ver amamentar nossa princesinha - disse ele e eu sorri com a sua declaração. Edward era um marido maravilhoso, me acompanhava nas consultas com a Irina, me ajudava e sempre carinhoso comigo neste momento mais precioso na vida de uma mulher - Bom, nossa Renesmee está ótima e saudável - continuou ele terminando o exame. Limpei o gel da minha barriga, abaixei minha blusa e sentei na maca.

– Isso é ótimo - disse. Ele me ajudou a sair da maca e sentamos em sua cadeira de médico, eu em seu colo.

– Fiquei com tanto medo, amor - disse ele - Achei que era algo grave com vocês.

– Eu também fiquei apavorada - disse. Nos beijamos lentamente, cheio de saudades e desejo.

– Eu te amo, sabia? - disse ele depois do beijo.

– Sabia sim - disse - Porque eu também te amo - dei-lhe um selinho demorado.

– Vou assinar sua alta. Irina te liberou hoje de manhã - disse ele

– Que bom. Quero muito ir pra casa descansar um pouco, cama de hospital não é muito confortável - disse e ele riu.

Saimos de seu consultório com as mãos entrelaçadas. Conversamos durante o caminho, rindo de algumas coisas e depois alguns carinhos em nossa filha, enfim, voltamos ao quarto e troquei de roupa, amarrando meu cabelo em um rabo de cavalo.

[...]

Saimos do hospital tranquilos. Agora Edward estava dirigindo e a todo momento perguntava se eu estava sentindo alguma coisa, e minha resposta era sempre negativa.

– Bom, tenho que falar com a Allie. Porque agora não posso mais trabalhar né? - disse triste.

– Oh, meu amor. Eu sinto muito, sei que sente falta da loja, mas assim que tudo estiver mais fácil, prometo que deixarei você voltar, certo? - ele disse e eu assenti - Eu te amo.

– Eu também te amo. E obrigada por cuidar bem de nós duas - disse acariciando minha barrigona - Oi filhota, tudo bem? É a mamãe que está falando. Dando sustos em mim e no seu pai hein? Mas saiba que eu estou ansiosa pela sua chegada e amo você, princesa - falava com ela e como se me ouvisse, chutou de leve onde estava minha mão.

– Pelo jeito ela ama a sua voz - disse Edward sorrindo - E também estou ansioso pelo nascimento dela.

– É, será um dia especial. Estou doida para segurá-la, dar carinho, dar banho e amamentá-la - disse ainda acariciando meu ventre - A sensação de sentir a Nessie é indescritível, de ver cada ultrassom e jamais vou deixar de lutar para ter em meus braços o que sempre desejei: a nossa filha.

– E eu estarei ao lado, meu amor - disse ele - Não foi atoa que aguentei suas implicâncias comigo, senhorita Furiosa - ri do apelido que ele me chamava na época em que eu implicava no colégio.

FlashBack on:

Não acredito que esse mauricinho arrogante teve a audácia de beijar outra garota na minha cara. Safado! Aposto que é só pra me irritar.

– VOCÊ ME IRRITA MUITO, SEU CULLEN MALDITO - gritei com ele.

– Ai que medo de você. É a TPM? - disse ele e ainda o desgraçado riu - Senhorita Furiosa.

– VAI TE CATAR, SEU ANORMAL - Alterei-me - RIDICULOOOOO.

Ele me pegou pelo braço e me sacudiu de leve. Céus! Aquilo me deixava louca e sem reação.

– Para que tanta implicancia, hein Swan? - disse ele bravo - O que foi que eu te fiz?

Me soltei bruscamente de seus braços fortes e ainda cheguei mais perto dele.

– Só sua presença me deixa.....me deixa - gaguejava.

– Te deixa o que, hein? - seu hálito de menta batia em meu rosto - Pelo que estou vendo, minha presença te deixa doidinha né - ele apertou levemente. Nem pensei muito, lhe sentei o tapa na cara, o fazendo virar para o outro lado.

– Vá para o inferno, seu idiota - disse e fui embora pisando duro. Quem esse Cullen pensa que é?

FlashBack off.

Comecei a rir da lembrança que se fez presente naquele momento. E agora o cara que mais odiava no colégio é meu meu marido e pai da minha princesinha que carrego em meu ventre, sem contar que hoje não nos "elogiávamos" com palavrões e sim trocávamos um "eu te amo" suave selando com beijos quentes.

– Do que está rindo? - perguntou ele.

– Lembrei de quando lhe sentei um tapa na cara - disse e ele começou a rir - Deve ter ficado meus cincos dedos no seu rosto.

– Bom, eu sabia que você ficava balançada com chegava próximo, percebia pelos seus olhos, já que nunca admitia. E até agora eu não entendi o porque de termos brigado aquele dia - disse ele.

– Na verdade era o ciúmes e a fúria que despertou em mim quando te vi beijando a prima da Lauren na festa de aniversário da Tess. Só não estava querendo aceitar a verdade para comigo mesma - disse e ele pegou minha mão, beijando delicadamente. Seus toques faziam com que toda a eletricidade do meu corpo explodisse.

– Mas quem eu queria ter beijado está aqui comigo agora - ele disse e arregalei meus olhos surpresa.

– Sério? E por que nunca pediu? - perguntei. Será que eu teria aceitado naquela época?

– Porque estava esperando que seu ódio passasse - disse ele e rimos. Chegamos ao nosso prédio e Edward estacionou na nossa vaga reservada - Chegamos.

Edward saiu do carro, vindo abrir a porta do passageiro para me ajudar a sair. Ele me abraçou de lado, travando o Volvo com o alarme e entramos no elevador. Apertei o botão do nosso andar e chegamos ao apartamento. Meu marido destrancou a porta e finalmente entramos em casa.

– Lar doce lar - disse quando entramos. Ele ria - Preciso de um banho agora e depois uma soneca.

– Então, sinta-se a vontade. Irei te preparar um copo de leite quentinho com um pouco de açúcar - disse Edward.

– Huum, obrigada anjo - Agradeci e fui para o banheiro. Fechei a porta, não era necessário destrancar a porta porque era só eu e meu marido em casa mesmo. Liguei o chuveiro, tirei a minha roupa e entrei na água morna, relaxando-me por completo, decidi lavar meus cabelos.

Fiquei 15 minutos no banho, desliguei a água, pegando a toalha para me enxugar. Sai do banheiro e fui para nosso quarto. Me sequei, coloquei a minha calcinha de gestante e depois o sutiã de amamentação, fui ao closet e vesti um vestido fresquinho. Enxuguei meus cabelos, penteando-os para desembaraçar.


Vestido da Bella: http://vestido.paragestante.com.br/img/622-vestido-para-gestante-da-grife-zazou.jpg


Liguei a TV do quarto e sentei devagar na cama, encostando em um travesseiro, fiquei com as pernas esticadas e pousei minha mão no topo da barriga.

– Aqui está seu leite, amor - disse Edward entrando no quarto e me dando o copo de leite.

– Obrigada anjo - agradeci e tomei um pouquinho - Está uma delicia - ele sorriu. Meu marido sentou ao meu lado na cama, me acompanhando.

Terminei o leite, deixando o copo, agora vazio, no criado mudo. Ajeitei-me na cama, encostando no meu marido e ele fazia um carinho gostoso em meus cabelos molhados, enquando assistíamos um filme na TV.



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Notas finais do capítulo

Então, gostaram do capítulo? Comentários, please.
Beijos



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