As Histórias De Thalia escrita por GiGihh


Capítulo 60
O inesperado


Notas iniciais do capítulo

Gente =D
Não demorei, hahahahaha, me sentindo incrivel por isso.
AVISO: * tem alguma cenas mais fortes nesse cap, mas nada tão gritante também, ok?
* será narrado em 3ª pessoa.
Boa leitura:



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Foram anos longos e escurecidos pela perda. Os dois amantes agora não sabiam bem como reagir, como pensar. Era algo a beira da incompreensão o que ambos sentiam.

Depois de perderem um ao outro, cada um, a seu modo, se isolou. O jovem passava a imagem de alguém descontraído, mas se entregou ao mal por não saber lidar com a dor em seu peito. Quando o mesmo fracassou em levar o raio e o elmo dos deuses até o Tártaro, foi castigado com sonhos, pesadelos em que via a menina Thalia. A moça por sua vez, estava presa em um eterno descanso junto ao mais frondoso pinheiro... Mas nenhum deles estava isolado nesse momento.

A volta de Thalia havia significado para o mundo um novo futuro, uma nova esperança para os dois lados da guerra. No exato momento a moça se encontrava em uma posição neutra, mesmo sendo cobiçada por ambos os lados. A escolha era dela, mas isso dependia de muitas alternativas; ter que escolher entre um amor e um pai deveria ser uma escolha realmente complexa, mas para ela só importava o certo ou errado. O tempo poderia cuidar de suas feridas abertas e não era esse o problema real. Era só não saber diferenciar o certo e o errado. Os dois lados lhe pareciam errados!



O corpo de ambos estava em chamas internamente por aquele simples contato. O tempo pareceu parar quando eles se perderam um nos olhos do outro. A visão de Thalia começou a ficar embasada enquanto ela tentava dizer a si mesma que aquilo não passava de um sonho ruim. Luke estava encantado com a visão daquele corpo a sua frente; tão, tão perto de si, mas tão longe de seu alcance. Não sabendo como agir, o jovem perdeu a força de seu braço ainda em êxtase pelo calor, soltou Thalia. Era óbvio que a intenção da menina era seguir de volta para o bar, mas assim que se viu livre dos dedos que a seguravam pelo braço, correu para a saída daquele lugar.

Desesperados com a reação dela dois rapazes decidiram segui-la. Sem saber ao certo para onde ir, Thalia andava rapidamente para longe de toda aquela atmosfera carregada de tensão e, embora ela recusasse admitir, saudade. “Isso é um sonho, só um sonho. Vou acordar, eu quero acordar!” a moça pensava a cada passo que dava. Longe da boate, em uma rua escura, ela ainda ouvia a música alta ecoando junto com os sons da cidade que nunca dormia. Seu corpo foi jogado contra um muro qualquer daquele beco escuro.

–Aonde pensa que vai sem mim, doçura? – era Lion. O rapaz prendia a moça pelos pulsos e tentava roubar dela uma resposta ou um beijo. Sua voz chegou ao rosto da menina acompanhada pelo cheiro repulsivo do álcool; Thalia estava tanto confusa quanto enojada. O lugar também contribuía para tal efeito em seu corpo: era evidente apenas pelo cheiro que ali usuários de drogas pesadas se encontravam com freqüência. Lutas por dinheiro também deveriam ter acontecido, visto que havia uma pequena poça carmim e notas de dinheiro rasgadas.

–Me solta. – sua voz não passava de um fino sussurro. Era uma necessidade fora do comum estar longe de Luke e o medo de encontrar aquele “estranho” de novo era algo que estava a beira do palpável. Ela pode observar grandes latões de lixo de alumínio e três barras de metal caídas no chão.

–Acho que não. – a voz rouca pelo súbito desejo. O rapaz encaminhou sua mão para a curva do pescoço da menina e deslizou a mesma pelo corpo de Thalia em uma caricia gélida composta apenas pela luxuria. Lion deixou um riso escapar de seus lábios e, mais uma vez, aquele bafo de álcool chegou até Thalia, fazendo com que seu estomago se revirasse. Embora cheirasse a álcool, o menino não estava bêbado. Consciente do que fazia, tentou abaixar a alça fina da regata dela... O corpo ainda quente da menina escorregou pelo muro e só parou encolhido no chão.

Puxado a força pela camisa em um movimento perfeito no qual Lion não teria qualquer chance, Luke, ou o “estranho da janela” não suportou o que viu. De tudo o que se poderia ser feito para sua defesa, Lion optou por tentar passar a rasteira no adversário que, tão perfeitamente quanto antes, evitou. Ambos se encaravam com raiva; de punhos fechados o dono dos olhos verdes tentou acertar um soco no rosto do desconhecido, impedido por uma mão segurando seu pulso. Luke torceu o braço do pivete enquanto este tentou outro soco com a outra mão, sendo impedido da mesma forma. Lion recebeu um chute violento na região do abdômen e cambaleou para trás.

No seu canto, ainda encolhida, a moça tinha os olhos marejados sem saber exatamente o porquê disso. Thalia já havia presenciado diversas brigas, lutas e discussões, mas nunca nada chegou a chocá-la daquela forma. Não era segredo que ela agia muitas vezes por impulso e carregada de adrenalina, entretanto nada parecia ser capaz de paralisá-la em nenhuma circunstancia...

O som de um corpo encontrando o chão e derrubando as latas de lixo foi alto o suficiente para chamar atenção; os sons da boate ainda conseguiram apagar a atenção da luta. Lion tentou se levantar e era visível seu olho roxo mesmo no escuro. Por azar do destino, o jovem encontrou as barras de metal: com uma em cada mão, Lion acertava o cilindro em diferentes partes do corpo do seu oponente; não podemos dizer que ele sabia manejar bem uma “arma” daquelas, mas o mauricinho conseguia fazer um bom estrago com elas. Um chute de Luke tirou uma das barras da mão do inimigo e outro soco no rosto fez Lion desabar no chão.

Passos lentos, temerosos se aproximavam do “estranho” e do garoto caído no chão. Era Thalia. A moça havia encontrado um pouco de força para levantar. Para ela, não existia nada alem do menino a sua frente. O estranho se virou para a moça sem saber o que fazer além de olhá-la profundamente. Os gemidos de dor escapavam dos lábios de Lion. O cenário era deprimente: havia uma nova poça de sangue fresco e viscoso naquele chão, o cheiro de drogas pesava o ar e nada importava alem daqueles dois.



Annabeth dançava alegremente alguma musica da Britney Spears com um copo de sidra na mão. Aquele deveria ser o seu terceiro copo, mas ela não estava mais se importando com aquilo. O menino moreno do autódromo clandestino dançava ao lado dela de uma forma ainda inocente.

A mocinha de cabelos loiros já havia perdido suas amigas de vista, mas algo dizia que ela não deveria se preocupar tanto. O único detalhe era ter perdido Thalia de vista há muito tempo...

–Você é muito linda, sabia? – ela não se lembrava do nome dele, mas não se importava com aquilo no instante. Ela sentiu o rosto corar com o elogio. – Principalmente quando seu rosto fica corado. – ela sentiu o rosto arder ainda mais. O garoto ergueu o queixo dela e a trouxe para mais perto de si... Aquilo era certo? Ela não gostava de outro? O efeito da sidra mexia com ela, mesmo tendo menos álcool que em outras bebidas. Annie não se importou; era só por uma noite, não era?

Os lábios experientes e sagazes do rapaz chegaram aos seus lábios finos e puros. Aquele era o primeiro beijo da menina, mas não seria correto dizer que ela se lembraria dele.




Os lábios de Luke estavam vermelhos. Sua boca sangrava, mas o rapaz não sabia fazer nada que não fosse olhar para a garota na sua frente... Sua pele voltou a queimar. Não, não como antes; não era o calor do corpo dele com o dela ou o fogo do desejo no olhar. Aquilo era doloroso. Era o fim do encantamento. Luke viu sua pele assumir um tom mais claro assim como os cabelos e olhos também deveriam estar.

Thalia não agüentou presenciar aquilo. Ela poderia encarar um estranho, mas não suportaria ver Luke por mais que quisesse. Adrenalina correu por suas veias e ela correu. Lia corria tanto quanto se pode imaginar. O salto não a incomodava nem um pouco e a distancia daquele lugar com a escola era apenas um detalhe insignificante. Ela não podia vê-lo; não ainda. Vê-lo significaria fazer uma escolha, talvez uma nova promessa, algo em que ela não tinha certeza. Confiar nele não era ainda uma boa opção... Talvez nunca mais fosse.



A boate parecia ainda mais agitada agora. Sobre uma das mesas, uma ruiva de corpo escultural tinha um copo de vodca na mão, mas isso não a impedia de fazer o seu show acontecer: a menina tirava as roupas e dançava alegremente de uma forma entre o inocente e o ousado.

–Delicia!

–Isso fogosa!

Os comentários eram grosseiros, mas ela não ouvia. Celine agora se encontrava apenas de lingerie (já havia se livrado inclusive dos sapatos), mas ainda dançava com o copo na mão. Seus pensamentos eram desconexos, mas ela não se lembrava de alguma vez ter se sentido tão livre, tão solta.



Os sons de saltos batendo contra o chão deveriam ser irritantes, mas não. Parecia haver qualquer nota de desespero ali e isso bastava para as pessoas não falassem nada. O som de uma porta batendo foi o ultimo realmente incomodo a sociedade.

Thalia andava pelo quarto de um lado para o outro; as mãos bagunçando os fios de cabelo e os olhos embasados por lágrimas involuntárias e que não tinham nem a permissão de existir. A respiração dela era ofegante e seu corpo estava tenso. Aquele calor se negava a sumir, mas ela já não conseguia pensar nisso.

Aquele riso era tão encantador que a fez sorrir minimamente esquecendo qual era o motivo da risada do garoto. Seus olhos brilhavam com a felicidade de Luke. O garoto havia feito alguma pegadinha com um casal aleatório que passava por aquela rua.

Thalia saiu de trás do muro e começou a andar ignorando o menino. Era tão estranho o que ela sentia toda vez que ele sorria daquele jeito especial...

–Hei. – ele segurou sua cintura por trás, assustando a menina que parou de andar e se virou para encontrar um loiro com bochechas rosadas. – Por que você vive me deixando sozinho?

–Quero ter certeza de que vai vir atrás de mim, que não vai me deixar. – a pergunta tinha pegado Thalia de surpresa, mas a resposta saiu como se fosse algo tão óbvio quanto respirar; Luke arregalou seus olhos e sorriu. Ele ainda não tinha soltado a cintura da menina.

–É impossível não ir atrás de você. – Luke sabia mais sobre o que sentia em relação à Thalia do que imaginava. A menina nunca tinha entendido o que era amor ou paixão por viver isolado graças ao padrasto. Luke por outro lado sabia que o que sentia pela menina era forte e sabia que ia alem de um primeiro amor como se via na televisão. – Eu sempre irei atrás de você.

Thalia sorriu com a resposta e Luke soltou sua cintura completamente perdido naquele sorriso tão lindo que só ela tinha. Completamente felizes, as crianças saíram andando lado a lado, esquecendo de que na rua existiam pessoas os olhando com curiosidade e com uma pontada de inveja... Aquilo era algo puro demais para não chocar as pessoas de hoje em dia.

Promessas não precisam vir acompanhadas de um “eu prometo” ou um “eu juro” para serem promessas. Prometer é algo sério na qual envolve não apenas palavras, mas olhares sinceros e um coração disposto a confiar. Promessas vazias são nada menos do que palavras sem importância jogadas ao vento e são promessas assim que encontramos hoje. Ninguem está disposto a confiar e são poucos os que se atrevem a cobrar uma promessa.

Aquela lembrança martelava a mente de uma Thalia a beira do abismo conhecido como desespero. Ela não sabia o que pensar dessa lembrança. O tom de voz e os olhos de Luke haviam dito com todas as letras que aquilo era uma promessa, mas ele não era mais o mesmo menino de antes. Ela esperava que ele corresse atrás dela? Parte dela, a parte ingênua e iludida, a menor parte de si esperava que sim. A maior parte, a parte sensata e que a dominava dizia e gritava que não. Luke não poderia ir atrás dela...

–Thalia? – a voz vinha da janela.




A boate estava cada vez mais animada. Isso era algo realmente surpreendente. A menina de cabelos e olhos tom de mel tinha uma garrafa de cerveja na mão e bebia dali mesmo. Ao lado do DJ ela disse com a voz meio enrolada sobre a importância da musica e sobre como rock era vida.

–Rock? Você diz Nirvana, AC/DC e outras desse tipo? – o DJ perguntou e Pâmela incapaz de fazer mais do que isso, assentiu. – Isso não é vida, gata. Isso é morte! Nunca vi estilo musical pior.

Se existia qualquer efeito de álcool no cérebro da menina, já não havia mais. Ela tinha aprendido a defender seus gostos e ela mais do que nunca sabia que rock era um dos melhores estilos de musica, já que não eram apenas batidas aleatórias ou simples acordes; as musicas tinham letras, contavam histórias. Historias que ela amava ouvir e que se identificava.

–Você não disse isso. – sua voz soou bem baixa, mas era evidente que ele tinha ouvido. O DJ gargalhou e insultou um pouco mais. Era óbvio que aquele cara pensava que Pam iria se chatear e que esperava fazê-la chorar, mas ela tinha crescido e sido criado com Felipe, sem contar os últimos meses com Thalia. Se em algum dia ela tinha sido fraca a esse ponto, hoje ela não era.

...A garrafa se partiu em vários pedaços quando se chocou com a cabeça do DJ ignorante e mal educado. Varias pessoas gritaram; não em vaias, mas em vivas. Pam assumiu os discos e colocou Back in Black pra tocar.

O ritmo tinha mudado, mas o pessoal ainda estava empolgado e nada poderia estragar a noite deles.




–O que você está fazendo aqui? – a voz assustada de Thalia soou o mais baixo que pode. O garoto na janela estava se pendurando nos beirais do lado de fora da construção e em um tronco de arvore.

–Tinha que te ver. Você não me deu escolha. – ele pulou a janela e limpou as mãos. – Você disse que pegar mais um uísque e foi embora.

–Lion, você está bem? – Thalia estava a alguns passos de distancia do garoto; as luzes apagadas a impediam de ver os machucados em seu corpo que ela sabia terem sido causados por culpa sua.

–To ótimo. – ele disse com um pouco de sarcasmo. – Quem era aquele cara?

–Eu não sei mais quem ele é. – a resposta era mais para ela própria, mas o garoto percebeu que ela tinha alguma ligação com ele.

–Você e ele... – Lion não terminou a frase ou pergunta; ele não teve qualquer chance de completar o que diria. Thalia grudou seus lábios nos dele em um beijo tão faminto que impedia qualquer um dos dois de pensar em respirar. O calor aumentou no corpo da menina e foi passando as chamas a Lion. O menino ofegou quando Thalia se livrou da camisa que ele usava. Esquecendo a surra que levou, Lion não tinha alternativa, nem outro desejo que não fosse à menina a sua frente. Ele passou as mãos por baixo da blusa dela apalpando cada pedaço de pele disponível ao seu toque. Lion empurrou e prendeu Thalia em algum espaço disponível na parede. Suas mãos desesperadas em ter o corpo da menina junto do seu, abriram o shorts e deixou aquele pedaço de roupa escorregar até o chão.

Thalia ofegou quando Lion apertou seu seio direito ainda encoberto pelo sutiã e, ao mesmo tempo, traçava um caminho pelo lado interno da coxa. Seus sentidos não existiam mais e a única coisa que importava era a necessidade de apagar aquele fogo. Não importava mais quem teria que apagá-lo, aquilo só tinha que ser feito.

A menina se livrou da calça do rapaz tão rápido quanto tudo aquilo havia começado. Ela própria se livrou da blusa que usava, mas não se deu o trabalho de tirar o colar. Nesses segundos em que sua blusa foi parar ao chão, Lion não fazia nada que não fosse admirar aquele corpo a sua frente. Passando um braço ao redor do pescoço do rapaz, Thalia colou os lábios nos dele e inverteu as posições: Lion estava contra a parede fria e estremeceu quando o corpo em chamas da menina colidiu com o seu. Os beijos estavam cada vez mais selvagens com mordidas e chupões a cada instante; o ar e sua importância no corpo humano foram completamente ignorados.

Sem pudores, a mão de Lion subiu traçando um caminho desde a coxa até as costas da menina, só parando no fecho de sutiã...

–Thalia? – a voz vinha pelo ar e era carregada de tristeza. Thalia não sabia dizer de quem era aquela voz que parecia vir de três pessoas diferentes: Zeus, Afrodite e Luke... Ela soltou os o corpo do menino e seus sentidos voltaram trazendo sua consciência confusa de volta.

–Acho melhor você ir embora. – Lion não soube bem como agir; não é possível culpá-lo por isso. Ainda aturdido, ele se vestiu e pulou a janela sem mais nem menos. A moça parecia prestes a ter sua alma rachada. Thalia não conseguia acreditar na loucura que acabará de fazer e nem na burrice que teria sido se ela deixasse acontecer. Ela tirou o colar que ainda usava e o deixou em uma caixa com outras jóias... E lá viu o camafeu.

Thalia ofegou e correu para sua cama. Deitada, ela se livrou dos sapatos e escondeu o rosto no travesseiro. Lágrimas caiam dos seus olhos e soluços faziam seus ombros se movimentarem para cima e para baixo.




Em seus aposentos, Zeus observava a filha chorar como só havia feito uma vez. O deus sabia que na ultima vez ele havia sido o motivo das lágrimas, mas agora, o motivo não era ele. Ele não poderia fazer nada para consolá-la.

Hera estava tomando um longo e relaxante banho e esse era o único motivo de o deus estar observando a filha sem qualquer interrupção. Zeus nunca soube como lidar com os próprios filhos, mas eram sempre homens o que tornava a situação um pouco mais fácil. Thalia, por mais que fosse tão forte quanto os irmãos, ainda era frágil. Seu coração era frágil; sua alma também.

Como da primeira e ultima vez, sua filha adormeceu chorando e ainda de olhos fechados, suas lágrimas ainda marcavam seu rosto. O corpo quase nu de sua filha poderia adoecer com os ventos gelados; mandando uma brisa calma e quente ao seu quarto para cobri-la, o deus deixou de observá-la em sua dor.

Hera havia chegado.




Luke atravessou NY já com seu corpo de volta ao normal, mas com o peito em pedaços. Ele sabia que merecia aquilo e muito mais vindo dela, mas não esperava que fosse doer tanto. O Jovem caminhou até o local onde ele tinha um encontro marcado com um possível novo sócio.

O homem de meia idade usava um terno caríssimo e tinha olhos frios; Luke teve que usar a máscara da maldade para esquecer Thalia.

–Vamos falar de negócios? – ele esbanjou um sorriso sínico.

[...]

–Tem um novo sócio, Castellan. – Luke sorriu satisfeito. O homem saiu, mas deixou algo cair de seu bolso; era uma foto de uma menina.

–Senhor? Esqueceu algo. – o homem se virou.

–Minha filha. É quase tão má quanto eu. – ele sorriu perversamente – Talvez eu os apresente algum dia.

–Posso saber o nome dela antes? – Luke continuava com o sorriso cínico.

–Nayla.


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Notas finais do capítulo

Rsrsrsrsrsrs, gostaram? Não?
Não sei quando posto o proximo cap, mas enfim... Sério gente, preciso saber como ficou!