As Histórias De Thalia escrita por GiGihh


Capítulo 55
Um demônio feminino


Notas iniciais do capítulo

Oieee...



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THALIA

Setembro passou num piscar de olhos. Não vou dizer que lamento porque não seria verdade. Vou resumir esse mês: foi chato. Não teve nada de interessante como o primeiro dia; não tiveram barracos, brigas, discussões. Nayla e eu não fizemos nada alem de trocar olhares assassinos, então, não vou perder meu tempo contando pra vocês esse mês maçante e cansativo.

Eu estava dormindo no chão. É, você não entendeu errado. Como tenho certeza de que eu disse, seria uma luta para eu sair da cama. Annie me jogava no chão cinco dias na semana e hoje era um deles. Estava tão acostumada com o assoalho de madeira que já não me importava em repousar ali.

–Ah, por favor, Lia! É quase impossível acordar você; não torne as coisas mais difíceis. – Annabeth estava cansada dessa rotina.

–Já vou. – levantei do chão e caminhei até o nosso banheiro. Um banho rápido, mas relaxante me fez bem. Vesti a calça jeans levemente surrada e vesti a camisa social, deixei o primeiro botão aberto e ao invés da gravata, deixei meu camafeu roubado aparecendo. Peguei alguma das botas de salto de Afrodite (é, aquela deusa não mandou mais nenhum!) e deixei meu cabelo solto por preguiça de fazer qualquer outra coisa.

–Hey, parece animada, Tha. Têm planos para hoje? – Pâmela nem é curiosa.

– Vou sair à tarde. – disse de forma divertida.

–É? Com quem?

–Com uma lunática, uma menina perfeitinha, um amante de rock, a Celine e um lerdo.

–Ah?

–Você é a lunática, Annie é a perfeitinha...

–Hei! – uma loira reclama no fundo do quarto.

–Seu irmão é o amante do rock e o lerdo é meu primo.

–O Percy vai ao parque com a gente? – aqueles olhos cinzentos brilharam. Ai Afrodite!

–Vai. Tente não babar olhando pra ele, ok? – Annie corou, mas ficou surpresa.

–Eu não...

–Você não consegue mentir pra mim.

–E por que a Celine não ganhou um adjetivo?

–Porque ela é a única normal entre nós!

–Acho que não vai dar pra vocês... Pra nós sairmos hoje... – Celine se manifestou pela primeira vez no dia. Annie suspirou aliviada– Vai vir uma tempestade daquelas.

–Melhor ainda! – exclamei feliz.

–Não. Thalia você não entendeu. Uma tempestade cheia de raios...

–Melhor ainda! – exclamei de novo. Annie sorriu.

–Ela adora raios. – Annabeth explicou enquanto eu afirmava com a cabeça.

–Mas e se um raio atingir alguma de nós? – Dessa vez foi Pâmela quem falou. Fiz um gesto indicando desprezo com a mão.

–Nenhum raio vai acertar vocês a menos que eu queira.

–Como você pode saber? – Celine parecia com medo; vamos brincar um pouquinho... Aproximei-me da ruiva em passos lentos e ela começou a recuar para trás.

–Porque... Eu sou uma bruxa! – gritei e Celine caiu na cama. Todas nós rimos. Era assim que começávamos o dia: sempre com gracinhas e rindo muito.

–Mas não vai dar mesmo pra gente sair, Tha. – Pam tem medos de raio; oh ironia! – Liga pro Fê e cancela a nossa saída.

–Affs, suas medrosas. – peguei meu celular e disquei o numero do amante de rock. Você deve estar se perguntando sobre aquela história de semideuses não usarem celulares e que isso atrai monstros, mas 1° eu não ligo, 2° por mais inacreditável que isso soe, nenhum monstro apareceu nessa escola mesmo tendo duas meio-sangues. Isso era suspeito, mas ignorei.

–Alo? – a voz soou sonolenta.

–Acorda vagabundo! – as meninas riram no fundo do quarto.

–Também te amo, Tha. Que foi?

–Direto, gostei. Não vai dar pra gente sair hoje...

–A gente sair? Temos um encontro? Não podemos cancelar uma coisa dessas? – ele disse em tom irônico e eu ri.

–Palhaço; vai chover e como conseqüência um raiozinho ou dois e as meninas ficaram assustadas.

–Você não?

–Não. Amo raios e eles não me fazem mal porque eu sou foda. – foi ele quem riu.

–Certo, então depois a gente remarca com a galera, ok?

–Beleza. Hein, planeja uma coisa legal pra gente fazer, viu?

Por que eu? – eu e as meninas já estávamos andando pelos corredores do colégio atraindo atenção, principalmente para a conversa no celular.

–Porque, eu tenho mais o que fazer. E você esta apenas vegetando nesse quarto se fingindo de doente.

Como você...? Ah, esquece. Eu planejo coisas maneiras.

–Falo então. Xau!

–Tchau.

[...]

As aulas de literatura continuaram nas mesmas chatices de sempre, mas acontece que o professor insiste em ouvir a minha opinião a cada pergunta que faz. A tempestade já havia começado não fazia nem vinte minutos e Pâmela já tremia de medo já que sentava na janela.

–Quer trocar de lugar? – perguntei. Pam não pensou duas vezes e, pensando bem, ficar em uma aula chata admirando os raios era revigorante. Sabe quando você esta em um carro, olha para a janela sentindo o vento levantar seus cabelos e está tocando sua musica favorita no rádio, você de alguma forma imagina seus problemas distantes e relaxa como nunca relaxou na vida. A minha musica eram os trovões acompanhados das fortes gotas de chuva.

O raio mais brilhante cortou o céu por longos segundos. Eu nunca tinha visto um clarão daqueles... Seus olhos apareceram para mim como quando eu era pequena. Não consegui decifrar aquele olhar do mesmo modo que ninguém consegue desvendar os mistérios dos meus olhos. – Cuidado – o som veio junto com o vento e eu senti minha pele se arrepiar.

O que diabos aquilo significava?

–Senhorita Grace? Thalia? – a voz do professor chegou até mim tão baixa em comparação a musica da chuva que, por muito pouco, eu não o escuto.

–Sim, professor? – voltei meus olhos para ele como que esperando ele falar.

–Não acha mais prudente fechar esta janela? Este ultimo relâmpago foi realmente muito brilhante, muita energia, muito perigoso... – olhei bem em seus olhos: o coroa quase tremia de medo; olhei para o resto da sala, com exceção de Annabeth que parecia apenas preocupada comigo, as meninas pareciam prontas para se esconderem sobre o edredom.

–Claro. – fechei a janela lentamente sendo observada por todos... Cuidado... As palavras vieram mais fracas dessa vez.

–Meninas. – a voz impetuosa da diretora chegou aos meus ouvidos e, mais uma vez, relutei em tirar os olhos da chuva. – Hoje os meninos do internato em frente vão vir nos visitar. – um murmúrio animado correu pela sala; eu, por outro lado, apoiei meu cotovelo sobre a mesa e a mão no queixo. Ok, Felipe vinha, mas não consegui me animar com isso. Tipo, pessoas como eu, ele e a Pam, talvez até Annabeth e Celine, não eram a maioria nesses colégios; pessoas metidas, mimadas pelos pais e que se acham a tal ponto que se acham pequenas divindades. Ai, não! Dessa eu tenho que rir... Tentei segurar meu pequeno risinho, mas a senhora diretora reparou. – Por que esse súbito risinho, senhorita?

–Desculpa, mas eu pensei que eles tivessem medo de atravessar a rua e derreter com essa chuvinha. – muitas meninas riram

–Chuvinha? Não tem nada de diminutivo nisso – A menina apontou para a janela. Demorei, mas eu a reconheci: era uma das seguidoras de Nayla, Nicole, se não me engano; roupas curtas, cabelos descoloridos por aquelas luzes e olhos de um tom ridículo de verde. Algo nela me incomodava muito...

–A culpa não é minha se você e os menininhos ali da frente tem medo de umas gotas de água e alguns clarões nos céus. – a sala teria ficado silenciosa se não fosse minhas colegas de quarto rindo abertamente.

–Não tem medo da tempestade? – a diretora perguntou interessada.

–Não. Por que teria? – a sala ficou quieta – Ninguem tem uma resposta pra mim? – continuei.

–Raios são umas coisas potencialmente perigosas... – o professor tentou.

–Seu comentário é irrelevante para mim. – disse de forma quase seca.

–Como o comentário de um professor pode ser irrelevante para uma menininha...? – a diretora esta claramente irritada; isso é um dom: irritar pessoas.

–Pensei que ensinassem às suas alunas aquela baboseira de não ter medo de tentar e sobre correrem riscos. Ninguem pode impedir de raios caírem, mas é por causa de uma luz no céu potencialmente perigosa que vamos deixar de viver durante um dia? – gente, eu acho que sou filha de Atena agora, to filosofando demais. – Não vou e não consigo sentir medo da chuva. Se vocês querem se esconder debaixo das cobertas, fiquem a vontade, mas não vão me impedir de sair correndo pelas ruas de NY sentindo a chuva até na alma.

–Viu o que te falei? – o professor falou a diretora e assentiu com um pequeno esboço de sorriso. – Muito boa resposta, Thalia. Vocês devem fazer na vida o que acham certo e, se isso incluir discordar de alguém, mesmo que seja um grande sábio, discordem.

–Ok, tudo lindo e maravilhoso – continuei com meu tom mais indiferente – Vocês falavam sobre os meninos feitos de açúcar.

–Sim, claro. – a mulher sacudiu a cabeça – Os meninos vão chegar daqui a alguns minutos. É para vocês se conhecerem melhor, mas sabem que não queremos demonstrações abertas e publicas de afeto. Daqui a dois dias haverá um novo encontro entre as escolas e onde pais e responsáveis ou amigos podem vir visitar vocês. Quero que se comportem como verdadeiras damas nesses dois dias...

–Vai ser difícil pra Thalia. – Nicole soltou maldosamente e metade da sala riu.

–Vai ser mesmo. – concordei e mais uma vez, a sala riu, enquanto Nicole fechava a cara... Por que ela me parece tão estranha?

[...]

A sala se resumia em meninos de um lado e meninas de outro. Ninguem quebrava a distancia, ninguém falava. A “sala” onde todos se reuniam era realmente grande e cabiam todos sem qualquer problema. Por que ninguém fazia nada? Achei um sorriso maroto no meio daqueles moleques mimados. Felipe se esgueirava por entre os meninos e tentava chegar até o corredor vazio entre os alunos. Fiz a mesma coisa que ele e no fim estávamos os dois nos abraçando como velhos amigos. Pam chegou segundos depois.

–Caramba; só assim pra você falar comigo, né? - Pam começou a estapear o irmão. Só dava nós ali no meio; ignoramos todos e apresentamos Annabeth e Celine ao menino e, sabe Zeus da onde, saiu um garoto do meio do povo.

–Como é que esse verme tem coragem de falar com essas meninas? – a voz era bem mesquinha.

–E você é? – Annabeth soltou de forma grossa.

Nayla saiu do meio do povo e se pendurou no pescoço do garoto e começou a beijar cada espaço daquele rosto. O menino? Bom, era bonitinho, mas tinha os olhos frios indicando que não presta. Cabelos loiros ondulados e os olhos eram de um verde claro. Tinha um bom porte físico, mas não era nada que não existisse no acampamento... Minha nota para esse ser: razoável. Estou pensando seriamente em rebaixá-lo só por permitir que Nayla se enrosque em seu pescoço como a cobra que é.

–Ele é o meu gato! – ela ronronou para nós em resposta.

–Ah, então quer dizer que ele mia e cospe bolas de pelo pra você? Que nojento! – retruquei.

–Lion. – ele respondeu com o mesmo tom metidinho.

–Ah, então você é um felino mesmo – soltei e os irmãos prendiam o riso – Diz pra nós: você não cansa das bolas de pelo?

–Você, com certeza, não sabe quem eu sou. – ele disse se livrando do aperto da namorada.

–E nem quero saber.

–Esse verme não pode andar com estas meninas de alta classe... – ele continuou e levou um empurrão de Pâmela.

–Não pode? – perguntamos Annie eu ao mesmo tempo. – Então olha! – só a loira continuou. Fê deu o braço para mim e o outro para Annie. Pam pegou no meu braço disponível e Celine no de Annabeth; deixamos aquela sala e fomos dar uma volta pela escola.

Marcamos de sair com outro pessoal e de chamar Percy pra umas escapadas; ninguém notou, mas as bochechas da loira ficaram rosadinhas. Conversamos sobre tudo e a tempestade não passou. Fiquei distante da conversa por muito tempo e quando dei por mim, estava caminhando sozinha pelos corredores mais escuros daquela escola. Cuidado... As palavras vibraram em meus ouvidos; mas cuidado com o que? Que droga Zeus! Ou ajuda ou não complica mais a minha vida.

Com o passar dos minutos comecei a me sentir observada e seguida. Não cheguei a me importar com isso, mas sim com o fato de começar a me sentir sufocada. Era como se não houvesse ar o bastante para mim naquele colégio; comecei a me sentir suja alem disso. Não sei como ou por que... Eu só sabia que tinha que ir para a chuva.

–Hei gatinha... – meu pulso tinha sido segurado; reconheci aquele tom mesquinho – Aonde vai com tanta pressa?

–Me erra, Lion.

– Meio difícil. Sabe acho que Nayla perdeu o encanto que tinha...

–Não quero andar com pirralhos que nem você! – bom, ele era um pirralho na alma, já que tinha seus dezesseis anos.

–Acho que você é a única criança aqui. – ele disse com raiva.

–Tem certeza? Você não desejaria o corpo de uma criança, não é? – rosnei em seu rosto. – Não estou interessada em você; pode voltar pra a nojenta daquela Naja...

–Nayla.

–Tanto faz! – livrei meu pulso e corri... Não sei para onde, mas corri. Precisava encontrar alguma saída, precisava sair daquela escola, daquele sufoco... Os portões ainda estavam abertos e não tinha ninguém que pudesse me ver. No instante em que a chuva tocou minha pele, senti o frio se espalhar pelo meu corpo. Vários raios faiscaram de uma única vez... O ar parecia tão mais leve, tão puro, frio...

Corri para fora dos limites da escola e passei a andar sozinha por calçadas vazias e por ruas com poucos carros. Passei por semáforos quebrados e postes sem luz, mas não dei importância. De algum lugar o cheiro forte de comida inundou meu mundo: eu não tinha tomado café e nem comido nada nesse dia e nem sabia que horas eram! Meu estomago começou a embrulhar e a única coisa que fiz, foi voltar a correr pela grande NY.

Cheguei a um parque pequeno e vazio. Aquilo me trouxe paz: o cheiro de terra molhada, a chuva que quase não me permitia ver um palmo a frente e o som dos trovões... Não consegui pensar em nada que me fosse mais agradável. Era isso o que eu tinha vontade de responder a quem perguntasse: eu amo a chuva! Correr livremente sentir esse vento frio e as gotas geladas. Quem se importa com o risco? Vou morrer mais cedo ou mais tarde, melhor viver agora essa liberdade, respirar esse ar e depois voltar a me prender naquele hospício de meninas metidas à besta.

Corri até um tronco grande e marrom; encostei meus dedos sentindo a textura da arvore e respirei bem fundo. Minhas roupas grudavam no meu corpo e a camisa estava quase transparente, por sorte, meu cabelo cobria bem meu sutiã.

Cuidado... Cuidado... Cuidado... Thalia... Cuidado!

O vento ficou mais forte e a voz soava mais clara.

Cuidado... Cuidado... Cuidado... Thalia... Cuidado!

Olhei para os lados, confusa e talvez até assustada; aquela sensação de perseguição não tinha sumido. Eu me senti limpa e conseguia respirar de novo, mas...

–Uma tarde maravilhosa, não? – a voz era mesquinha, mas senti meu sangue gelar. Aquilo não era uma garota...

–Nicole?

–Esperava que a Nayla fosse o monstro? – ela sorriu e seus cabelos lisos e grudados ao rosto só a fizeram mais maníaca. – No fundo ela é um monstro mesmo. Sabia que os piores monstros costumam viver no coração dos humanos? A humana Nayla é podre até na alma!

Comecei a andar lentamente pela extensão da grama, porque 1° eu estava de salto, 2° aquela “menina” estava realmente me assustando.

– Sabe, achei que a loirinha fosse mais esperta, mas ela não me descobriu.

–O que você é?

–Um demônio feminino... – ela sorriu macabramente. – Não se preocupe. Não te queremos morta. Talvez, ainda não. Vou te levar até ele... – seu corpo começou a mudar. Em um segundo Nicole era ninguém menos do que uma socialite bonitinha, agora suas pernas, uma de bronze e a outra de burro e os cabelos feitos de chama não conseguiam se destacar tanto quanto seus olhos vermelhos...

–Lindas pernas! – disse em tom risonho e grosseiro... Ela mostrou as presas e eu me lembrei de algumas das aulas com Quíron – Você é uma empousa.

–Sou e agora, vou levá-la ao meu senhor...

–E se eu me recusar?

–Levarei seu corpinho à força! – ela avançou. Por instinto, ativei Aegis; tirei-o do meu braço e lancei o escudo em seu peito e o demônio caiu na lama. Antes que pensasse no que fazer, um objeto brilhante veio na minha direção... Um caco de vidro se alojou no meu braço; o filete rubro escorreu até meus dedos... Caí no gramado de joelhos, tonta de mais para pensar no que tinha acontecido.

–Ah, é uma pena a sua pressão ter caído com esse corte insignificante. Você esta tornando isso tão fácil para mim, semideusa. – ela estava se aproximando de mim; minha visão se encheu de pontinhos pretos. – É uma pena! Disseram que você era tão boa guerreira...

–E você agradece por não ter que lutar comigo. – não resisti à provocação. Ela estava na minha frente... Seja esperta...

– Isso não vem... – ela não terminou a frase. Agarrei suas duas pernas quando mais um raio cortou o céu. A eletricidade que cortou o céu me trouxe forças pelo ar. Meu corpo vibrou com a corrente elétrica que saia do meu corpo para o do demônio. Estática, Nicole tremia violentamente até cair no chão. Com raiva daquele monstro, enchi a mão de terra e lambuzei aquele (antigo) rostinho bonito.

–Arg! – ela gruiu e forçou seu corpo sobre o meu. Seus dentes rasparam no mesmo braço cortado e eu senti um traço de fogo percorrer a ferida... Achei minha lança e transpassei da ponta até o meio do cabo o corpo do demônio. A explosão de cinzas encheu o ar e, por um segundo, voltei a me sentir sufocada.

Fechei os olhos e respirei profundamente. Aquela falta de ar passou e eu voltei a sentir o perfume da chuva... A figura se aproximava lentamente; os cabelos loiros caiam sobre a testa e as roupas grudavam naquele corpo forte e bem trabalhado... Um raio iluminou o céu... E eu vi a cicatriz que cortava parte do rosto do loiro, deixando-o com um ar de mistério e perigo.

Deitei na grama e voltei a sentir a chuva... Era tudo o que eu podia fazer naquele momento... Fechei os olhos e esperei meu maior pesadelo se tornar real.


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Notas finais do capítulo

Desculpem qualquer erro :)
Gente, nem creio que já ganhei outra recomendação!!!!! Valew Bianca, não me acho merecedora das suas palavras, mas ok. Te adoro linda =D
Tivemos momentos Dionisio ai no meio rsrsrsrsrsrsrs.
Qual individuo vocês acham que aparecem no final??? Hahahaha...
Bjss