POV Damon.

Olhei o relógio havia perdido a hora... Ignorei tal fato e tentei voltar a dormir. Hoje eu queria somente ficar na cama não estava com vontade de sair dela ou de viver a minha vida afinal eu praticamente perdi as duas pessoas mais importantes da minha vida...

Tentei dormir novamente, mas não consegui. Sai do quarto me arrastando e fui para a cozinha.

–Olá Damon, sentiu a minha falta? – virei-me e vi-a, estava sentada numa cadeira ao fundo da cozinha, olhava para a janela e sorria, aquele sorriso me irritou.

–Por que não continua fugindo da policia? – encostei-me na parede e cruzei os braços. Ela me encarou e ainda sorria.

–Também é bom ver você.

–Vamos Milena fale logo porque veio ate aqui.

–Antes que eu diga queria só fazer uma pergunta e uma observação, faz quanto tempo que a Elena te deixou? – fiquei tenso, como ela sabia? – E tenho meus contatos.

–Alguns dias, agora responda logo.

–Isso explica a sua aparência está horrível... Mas bem nada que um pouco de verdade para te fazer ficar pior. – Verdade? Do que aquela vadia estava falando? – Bem se quer saber aquilo que aconteceu na casa de campo foi realmente meu plano, queria ver a sua namoradinha sendo acusada de louca e sabe o que aconteceu com a Minerva – ah! Meu deus ela não pode ter algo a ver com isso, ela riu. – adivinha só minha culpa.

Corri na direção dela pronto para bater nela, mas eu cai e ela riu mais ainda, logo eu vi a sua cara horrível.

–Bem sabe no começo eu só iria fazer ela dizer que ela não queria que você ficasse com a Elena e é claro ela faria tudo isso, pois eu ameacei matar a família dela. – mexi-me tentando me levantar e acertar ela, mas meu esforço foi em vão e ela riu. – Mas a Juliet me deu a ideia das bombas e resolvi fazer, mas eu escutei a sua ideia de se casar com a Elena e te ver tão determinado, hum não poderia perder a chance, então resolvi que era hora de te fazer sofre obriguei-a a fingir um desmaio caso isso ocorresse, arranjei um jeito do aparelho dela dar um pequeno probleminha e nossa foi a melhor ideia que eu tive a culpa acabou com você e o relacionamento de vocês dois. Foi muito bom saber o quanto vocês estavam sofrendo. Foi bom saber que o mundo finalmente foi justo e deu a vocês o castigo que mereciam receber por sarem as más pessoas que vocês são. – Eu ri.

–Nós más pessoas, olha quem fala!

–Pelo menos eu que sai feliz no final. – ela disse e se virou e foi embora.

–CADE A BARRIGA, MILENA? – eu gritei percebendo que ela estava magra novamente.

–O seu filho morreu. – ela disse com uma voz tremula. – Isso mesmo Damon era um menino e era realmente seu filho e morreu por causa do estresse que vocês me causaram. – Ouvi a porta ser abrir e depois ser fechar.

Movi-me desesperado, mas não conseguia ficar em pé, por mais que tentasse. Meu celular começou a tocar. Peguei ele e atendi.

–Alô senhor Peralt?

–Sou eu. – disse rapidamente.

–Aqui é do hospital...

–Será que vocês poderiam mandar uma ambulância e a policia para cá? Milena Vegas está saindo daqui agora.

–Ok. – a mulher desligou.

Por precaução eu liguei para a policia e pedi para vir a policia ou a ambulância aqui para me ajudar a me levantar.

Enquanto eu esperava pensei em tudo que aquela mulher disse. Ela ate merecia isso, mas a criança não, pobre criança... Peraí Minerva estava bem! Comecei a chorar e o melhor de tudo é que ela nunca esteve realmente mal... Meu Deus Elena! Eu não acredito dei o fora na mulher da minha vida, tudo por causa de uma culpa que nem deveria existir eu preciso ir atrás dela. Movimentei me para a frente e depois de um tempo consegui me levantar e nessa hora pude ouvir a ambulância e a policia. Eles logo entraram e pararam ao me ver em pé.

–Senhor é melhor ficar parado. – disse um medico. – E você está bem?

–Estou ótimo, mas agora preciso ir atrás da mulher que amo. – eu disse e corri...

(...)

Abri meus olhos, minha cabeça doía e vi que estava no hospital, que merda era essa?

–Oh! Você acordou... – ouvi uma voz feminina conhecida, virei o meu rosto e vi minha mãe sorrindo.

Não pude evitar fiquei meio desapontado. Amava a minha mãe, mas queria ter visto a Elena assim que eu acordei.

–Onde está a Elena, mãe?

–Não sei, pensei que ela viria te visitar, mas ela sumiu, vocês brigaram? – ela perguntou preocupada.

–Sim, mas isso foi por causa da Milena...

–Falando nisso a Milena foi para a prisão...

–Peraí quanto tempo se passou? – eu disse a interrompendo.

–Só um dia querido, mas graças ao que aconteceu ontem ela está presa e junto com ela foi preso mais um homem e a criança está com o conselho tutelar...

–Mas ela me disse que ele tinha morrido... E como pegaram todos eles? – eu disse muito confuso.

–Bem a policia a seguiu cautelosamente ate seu esconderijo e lá estava o cara que a ajudou a vir e sair do país e a criança.

–Mãe eu tenho que ficar com essa criança, se a Milena não mentiu é meu filho ou filha, mas de qualquer modo essa criança sendo ou não meu filho ou filha eu vou ficar com ela ou ele, essa criaturinha não merece sofrer pelos erros da mãe. – eu disse e a minha mãe e sorriu e ao mesmo tempo chorava.

–Meu filho tal atitude é muito bonita, me orgulho tanto de você. – ela disse e me abraçou. – Conhecer a Elena te fez a melhor pessoa do mundo novamente, orgulho-me tanto de você meu querido.

Eu a abracei feliz com tais palavras fazia tempo que não ouvia tais palavras saírem de sua boca.

–E filho – Ela me soltou para que eu pudesse encara-la – foram presos dois homens com a Milena, para a nossa sorte não são pessoas que conhecemos e acharam o corpo da Juliet. – Sorri, uma preocupação a menos...

–Oh! Ele acordou que bom, já estava na hora. – Olhei e vi o medico.

–Quando eu posso sair? – Eu disse. Ele riu.

–Logo, precisamos fazer alguns exames para ver se você não se machucou.

–Estou ótimo, vamos me deixe sair. – Eu disse sem paciência.

–Sinto muito garoto, mas você não pode sair ainda.

–Que droga!

Era uma merda, eu a deixei ir, eu a afastei e nem corri atrás dela quando ela estava no pior momento de sua vida e eu não fazia a menor ideia de onde ela estava...

–Mãe você está com o seu celular?

–Claro. – Ela me entregou o celular e eu liguei para a casa da Elena.

Cada toque era lento e parecia demorar uma década o próximo toque.

–Alô? – Era a mãe de Elena.

–Sou eu, Damon, cadê a Elena?

–Não sei o que houve entre vocês dois, mas ela pediu um tempo, ela estava muito triste e foi para os Estados Unidos, não faço a menor ideia se ela voltou para a casa da amiga dela Jenny Humprey. – Ela desligou. Será que eu devia ver aonde essa tal de Jennifer Humprey mora? Aquilo parecia uma dica...

Liguei para as amigas da Elena, elas também só sabiam que ela fora para os Estados Unidos. Então por fim liguei para J, mas foi para a caixa postal.

–J é o Damon, preciso dos seus serviços quando puder retorne para o seguinte numero...