–Não é nada importante, é só a Vanessa falando besteira e sendo dramática. – disse Damon.

Cruzei os braços e não pude evitar de fazer uma cara zangada. Ele estava mentindo.

–Damon eu te amo. Amo-te muito. E te conheço muito bem então me diga a verdade. – ele passou as mãos pelo cabelo e suspirou.

–O medico disse que não é uma boa hora para más notícias pode fazer com que você ou eu fiquemos ruins...

–Damon eu sei dessas coisas, ok? Já vi muito seriado, não me trate como uma criança me diga logo, o que aconteceu? – eu disse meio brava.

–Vou jogar a menos chocante a que a menos vai te afetar. Minerva ontem de noite depois de falar comigo ficou meio mal e entrou em coma. – não fiquei muito triste, mas sabia que aquilo o deixava muito triste e não era só por causa das lagrimas que começavam a cair.

Tentei andar com a cadeira na direção dele. Ele reparou o que eu estava fazendo e pelo jeito sabia que eu ia demorar, pois andou na minha direção e se agachou. Eu o abracei com um pouco de dificuldade e ele retribui e chorou por um tempo. Depois ele me soltou e me encarou.

–E Elena o Seth estava saindo da cidade e o carro dele bateu...

–Ai Meus Deus! – murmurei baixinho.

–Ele não morreu só está em coma também.

Fiquei aliviada por saber que ele não estava morto, mas era horrível saber que sua vida estava por um tris. Comecei a chorar e ele me abraçou.

–Eu sei que você não liga mais para o Seth, mas obrigada por me contar.

–Eu sei que ele também é importante para você é claro que eu vou monitorar como ele está.

Apesar do Seth ter meio que atrapalhado o nosso relacionamento eu gostava dele, ele era um ótimo amigo e era uma droga saber que logo agora que ele estava começando a tentar seguir enfrente tenha acontecido esse acidente.

(...)

–Sei que não é o momento mais adequado para perguntar o que vou perguntar, mas por que você e Seth são inimigos? – eu perguntei para o Damon.

Russeu e Vanessa tinham ido embora sem que percebêssemos e agora eu não estava chorando.

–Já te contei como a vida é meio sacana?

–O que você quer dizer Damon? – perguntei sem entender muito bem o que ele quis dizer.

–Nós fomos amigos, na verdade melhores amigos, nossa amizade começou no prezinho, então crescemos o tempo passou, nós nos distanciamos um tempo depois viramos vizinhos e voltamos a ser amigos, mas um dia a gente brigou, - ele balançou a cabeça e passou a mão pelos cabelos. Parecia meio triste meio desapontado... – o idiota roubou a minha namorada – ele agora parecia bem bravo e meio distante como se estivesse se lembrando de algo – na época eu pensei que ela era A garota certa e ele veio com um papo todo moralista falando que por um ser um cafajeste eu ia traí-la, mas eu não ia. – ele fechou os olhos e depois de um tempo respirou fundo e quando abriu os olhos estava mais calmo – Depois disso a nossa amizade acabou e voltei a ser um mulherengo... Ate que encontrei você e as coisas mudaram. – ele disse esticando a mão em minha direção e sorrido para mim e sorria eu a apertei bem forte e sorri também.

Realmente a estória deles era bem complicada... E aparentemente eu não fui a única a achar que tinha achado a pessoa certa. Talvez ate tenha sido... naquela época, mas não agora, pois agora nós eramos a pessoa certa um para o outro.

Mas de uma coisa eu sei, agora entendo o ponto de vista dele e ele deve odiar ele mais ainda agora, pois o Seth tentou fazer o mesmo comigo.

–Você deve o odiar muito mais agora não é?

–Por que você... Ah! Entendi... No começo o odeie muito, mas o odeie menos quando vi que ele não ia conseguir ser nada mais do que um amigo para você. – vi ele sorrindo de modo triunfante. – Mas só uma pergunta você não vai me fazer me desculpar com ele não é? – ele perguntou meio desconfiado.

–Claro que não, odeio forçar a barra. Sei o quanto isso é chato.

Na hora não pude evitar e comecei a me lembrar que a vida todo sempre teve alguém me dizendo que eu devia desistir do meu sonho de ser atriz, aquilo era um porre. O pior é saber que quem mais me enchia sobre isso eram meus pais.

–O que foi? – ele disse e tocou minha mão, balancei a cabeça tentando me afastar dessas lembranças.

–Nada só estava me lembrando de uma coisa muito chata. – eu disse nervosa. Respirei fundo. – Desculpa por dizer isso de modo meio grosso, só que o que eu me lembrei me irrita de mais.

–Ok, então vamos sair desse clima ruim e vamos fazer uma coisa que eu estou com saudade de fazer. – eu o olhei meio confusa para ele que sorria.

Logo seus lábios estavam nós meus e eu entendi o que ele quis dizer. Coloquei meus braços ao redor do pescoço dele e retribui o beijo voraz que ele estava me dando, ele não era nem um pouco calmo. Senti sua língua pedindo passagem e eu dei e fiz o mesmo nossas línguas duelavam fiz o possível para tentar me aproximar dele o que era meio difícil, por causa das nossas condições atuais. Senti que meu ar estava acabando, mas tentei segura-lo por mais um tempo, infelizmente não deu certo, pois logo com muito esforço eu o afastei.

–Que tal voltarmos a conversar? – ele disse meio rouco.

Olhei para baixo e vi que ele estava meio excitado. Eu ri.

–É uma boa ideia, já que ainda não podemos fazer o que realmente queremos... – eu disse com certa malicia.

–Vê se não me provoca dona Elena. – ele disse e me fingi de santa.

–Mas eu nunca te provo. – ele riu.

–É nunca! Bem de qualquer modo acho melhor somente vermos televisão. – ele disse puxando a minha cadeira e quando estávamos de frente para a cama ele me colocou na cama e eu fui mais para o lado e ele se deitou e ficamos vento televisão.