Fomos para a minha casa e ela não estava lá, então fomos para a casa dela e tivemos que contar a situação aos pais dela que entraram em pânico e em crise de choro.

-Eu prometo que a trarei de volta viva. – eu prometi a eles antes de sair com Seth para a delegacia.

(...)

-Desculpa senhor, mas só pode registrar queixa de desaparecimento depois de 48 horas.

-O senhor não entende A TIRARAM DA FESTA E DISSERAM QUE A LEVARIA PARA CASA! E ELA NÃO ESTÁ LÁ.

-Se acalme senhor se não terei que expulsar o senhor daqui.

-Você ouviu o que ele disse? – perguntou Seth.

-Sim, mas são ordens temos que esperar 48horas.

-Em 48 horas ela pode estar morta.

-São ordens senhor desculpe.

-Bufei. Bem se ela aparecer eu aviso e se der 48 horas estou voltando para cá. – disse com um olhar extremamente irritado para aquele delegado.

-Vai desistir? – disse Seth quando estávamos fora da sala daquele delegado.

-Não vou usar meus contatos. – peguei meu celular e liguei para J. – J. sou eu Damon, preciso que me ajude a achar uma pessoa.

POV. Escritora.

A vida é preciosa. A vida é muito curta para arrependimentos. As vezes temos que nós deixar ser levado pelo momento, as vezes temos que aproveitar ela antes de morrermos.

As vezes devemos nós arriscar e mudar nossos planos para que no fim quando olharmos para trás e contarmos para alguém as pessoas saibam que você não foi só mais um, e sim que você foi como uma estrela que brilhou muito.

POV. Elena.

Abri meus olhos minha cabeça doía. As luzes se acenderam e me esforcei para ver se enxergava alguém, mas não vi ninguém. Mas pude analisar o lugar tinha uma porta para o banheiro e outra de madeira para fora do quarto e tinha um colchão.

-NÃO FIQUE EM PANICO IDIOTA!! – grita uma voz feminina.

-Não grita com ele, Juliet!!

-Ele é um medroso Irina. Não devíamos tê-lo chamado nunca.

-Não me chame de medroso Vadia!! – ouvi uma voz reconhecida... Era... meu Deus de quem era essa voz mesmo? Ouvi um barulho que era típico de quem recebia um tapa ou um soco.

-Amor não faz isso! – disse a segunda voz.

-Acalmem se ou vou matar você. – disse uma voz dura e feminina. –Nossa visitante acordou. Quem quer dar um bom dia?

Levantei-me e fui para o banheiro.

-Acho que eu quero ser o primeiro – disse o homem.

Olhei o banheiro tinha uma janela lá, mas a madeira estava no meio do caminho e estava em cacos.

-Ok, mas não faça besteira novato.

Peguei um caco de vidro e voltei correndo para onde eu acordei e escondi o caco de vidro. A porta se abriu e vi Dimitri. Ele sorria e fechou a porta.

-Oi Elena.

-O que você quer comigo Mané?

-Tome cuidado com o que fala Elena, pois agora tenho algo que não gostaria de usar em você. – ele levanta um pouco a camisa deixando a mostra metade de uma arma.

-O que você quer? – eu disse tentando não demonstrar medo.

-Só quero realizar minha vingança, por todos esses anos que você me rejeitou. – Ele disse passando as mãos na minha perna e chutei os testículos dele.

Corri e tentei abrir a porta, mas ela não abriu eu andei um pouco para trás e me posicionei para chuta-la, mas fui pega por trás. Esperneei e gritei muito.

-Grite o quanto quiser, aqui ninguém pode nós ouvir.

Ele me beijou no meu pescoço e dei uma cotovelada nele que me soltou na hora e corri para o banheiro e peguei uma estante que tinha lá sei lá porque e coloquei na frente da porta e ele não conseguiu abrir a porta.

-Sabe por que sempre te neguei o que tanto quer? – perguntei tentando ver se havia um modo de sair dali.

-Diga. – ele disse claramente irritado.

-Por que é um garoto mimado. – comecei a apalpar a madeira para ver se tinha algum lugar que estava prestes a sair ou que a madeira estava podre. – Você tinha tudo o que queria, tem uma péssima personalidade e era o cara mais insuportável da face da terra.

A estante caiu e ele conseguiu abrir um pouco a porta e entrou. A arma estava em suas mãos.

-Repete o que disse na minha cara vadia. – engoli em seco e pude sentir o medo vir. – Vai diz na minha cara! – ele gritou e atirou muito perto da minha cara e comecei a chorar.

Ouvi uma porta se abrir e me encolhi e ouvi um barulho de tiro, comecei a chorar mais ainda e forcei a minha visão e vi Dimitri caído. Morto.

-Eu disse que ele era incompetente. – ouvi um som de tapa e um choro que não era o meu e a porta se fechando.

A porta foi aberta mais uma vez e senti um cheiro estranho e dei uma olhada para fora e vi uma fumaça e comecei a tossir. Coloquei a mão no nariz, mas eu continuava a tossir e estava começando a me senti muito mal. Cai no chão e por fim fechei os olhos.

POV. Damon

Tive que recorrer ao Alaric. Meu grande amigo que agora era policial. Na verdade ele era delegado e me devia uma.

-Preciso que me ajude. – eu disse em sua sala.

Estávamos eu, Alaric e Seth que agora grudara em mim desde ontem. Eu não consegui dormir de noite. Tão perturbado com os recentes acontecimentos, mas Seth conseguiu algumas horinhas admito que senti uma certa inveja. Queria ir para o mundo dos sonhos e só acordar quando Elena estivesse de volta.

-No que quer ajuda Damon? – disse Alaric.

-Elena.

-O que houve com ela? Se meteu em algum problema?

-Ela foi sequestrada. Ainda não deu 48 horas então pedi ajuda ao J e gostaria que vocês dois trabalhassem juntos para achar ela.

-Claro. E não me diga que se apaixonou pela Elena. – sorri feito um idiota. – Quem diria que um dia água e fogo iriam se unir. Apesar de que você não era o grande fogo dela.

-O que? – perguntei não entendendo o que ele disse.

-Só disse que você não era pessoa com quem ela mais brigava.

-Vocês três já se conheciam? – perguntou Seth se metendo na conversa.

-Sim, fizemos teatro junto. – Seth riu.

-Não sabia que antes você era gay, Damon.

-Cala boca! Idiota.

-Idiota é você.

-Vocês dois não briguem aqui, por favor. Já sabe que informações o J tem Damon?

-Ainda não, mas quando tiver eu volto.

-Ok. Estarei esperando.

POV Elena.

Minha cabeça doía. Abri meus olhos e não vi o corpo de Dimitri. Será que fora um sonho? Levantei-me de olhos fechados e abri meus olhos e pude ver a poça de sangue meio seco. Saio do banheiro e vejo sentada Charlotte que me encarava.

-Demorou para acordar.

-Você que está comandando tudo isso?

-Não sou a única. Mas eu sou a contadora de historia nesse momento. Sente-se. – ela estava sorrindo.

Que merda era essa? Quem diria que ela seria capaz disso? Sentei-me e peguei discretamente o vidro e o deixei atrás das costas por prevenção.

-Era uma vez uma mulher, uma mulher que se apaixonou pelo cara errado. Um cara que a ensinou a fazer tudo que a policia chama de contra a lei. Eles davam o golpe do baú, mas isso não significava que não se amavam, mas que eram cúmplices. Um dia ele morreu porque ficara doente. Ele morrera quando suas filhas tinham apenas 5 anos e a outra 14 anos. A família continuou com o negocio da família...

-E o que eu tenho haver com isso? – perguntei.

-O mundo não gira ao seu redor garota...

-Não, mas se estou aqui tem um motivo. E qual é?

-Bem para que compreenda melhor a historia vou lhe mostrar os personagens.

A porta se abriu e não pude acreditar ate elas...

POV Damon.

Já havia se passado 48 horas. Estávamos todos na casa dos pais da Elena e quando digo todos eram as melhores amigas de Elena que por si só já trouxeram um amigo ou namorado. Só a Alice que não fez isso e se contentou com a presença só das meninas mesmo.

Os sequestradores ligaram ontem era um homem e o maximo que ele fez foi só afirmar que ela for sequestrada e que logo ligariam de novo.

-Damon lembra que me pediu para pesquisar e seguir a Milena?

-J, vamos falar primeiro do sequestro.

Eu estava pouco me lixando com a Milena no momento estava a ignorando. A única coisa que me importava era ter Elena de volta para mim.

-Damon talvez ela esteja ligada a isso.

-Como assim J? – disse prestando atenção nele.

-Vi Charlotte com Milena. Mais de uma vez. E no dia da festa um estagiário estava a seguindo e adivinha onde ela estava?

-Na festa... – disse com medo.

-Exatamente e ele tirou fotos dela e mais um homem carregando a Elena para fora.

-E por que não me avisou antes? – disse mais nervoso.

-Por que só descobri isso hoje. Estava tentando descobrir sobre a Elena e um estagiário meu fez questão que eu visse a foto e me contou sobre a noite da festa.

-Ai meu Deus! – murmurei.

-E por que Charlotte faria isso? – disse Seth.

Minha cabeça girava e tentava analisar o que o detetive disse. Eu não fazia ideia do que Charlotte podia fazer e nem mesmo Milena, mas talvez Charlotte fosse capaz de...

-Damon. – senti alguém me balançando e vi Seth.

-Por que ela faria isso? Por favor me diga que não pegou ela. – fiz uma careta.

-Eu nunca faria isso. Mas uma vez ela tentou me seduzir.

-Ah! Mulheres rejeitadas...

Se Charlotte estava participando disso ela teria motivo, assim como Milena que foi diversas vezes humilhada por mim e por Elena, mas o que essas duas pretendiam? Matar ela?

-Precisamos ir para a delegacia.

-Fique aqui Damon. Eu vou falar com o delegado. E Elijah é bem eficiente pode deixar que ele não vai fazer nenhuma besteira.

-Ok e volte logo com mais informações.

-Estou tentando ser o mais rápido que posso.

POV Elena.

Vi Cristina o que não me surpreendeu muito afinal elas sempre viviam coladas uma na outra então é ate meio lógico que elas estivessem nisso, mas ela não...

-Eu pensei que você... – Ela ri.

-Todos nunca desconfiam de uma velha. – ela disse com um sorriso.

Quem diria que ate Morgana estava envolvida nisso? Mas peraí ela disse família.

-Bem vou lhe apresentar nossas personagens principais. – disse Charlotte. Vou começar por mim, sou Juliet essa é minha irmã Irina e a minha mãe Beth. Somos conhecidas como O Clã Denali. – meu Deus elas mentiram ate sobre o nome delas. – E era uma vez mais uma vitima...

-A vitima que foi alvo de uma paixão. Uma paixão que uma das golpistas sentiu assim que o viu. – Beth estava falando de Char... Quer dizer de Juliet era obvio – Fez de tudo para conquista-lo, mas ele nem reparava e tudo foi mais a baixo quando a vitima conheceu a bruxa da nossa historia.

-Mas a bruxa não tinha poderes, mas mesmo assim conseguiu conquistar o meu príncipe.

-A golpista apaixonada – disse Irina – iria ate deixa-lo viver e queria, ela realmente queria fazer a mesma coisa que sua mãe fez, mas por culpa da bruxa ela teve que jogar para ter o príncipe para ela.

-Então com ajuda de sua irmã. – disse Beth.

-E de sua mãe. – disse Irina.

-Elas começaram a armar planos para que o príncipe saísse das garras da bruxa e o primeiro plano foi mandar uma carta em nome dos pais do príncipe, o plano deu certo, mas por curto prazo então tiveram que recorrer ao plano B ao qual implicava elas trazerem um dos casos dele que fingisse que estava grávida dele, na primeira tentativa elas encontraram uma idiota louca por vingança chamada Milena – Meu Deus ate Milena estava nisso... – depois de um tempo ela quis a morte de você e de Damon, mas claro que não contamos a ela nossos planos.

-Sabe não queríamos a sua morte. – disse Beth. – Na verdade algumas das golpistas estavam se lixando para você. Na verdade achamos que o seu relacionamento com ele duraria algumas semanas, mas depois de certo tempo vimos que o relacionamento era serio.

-E para a satisfação minha e mais da minha irmã. – diz Irina. – Começamos a tentar matar com você.

-A primeira tentativa foi poucos dias. Quando esteve na empresa e te entreguei a água.

Meu Deus! Foi por isso que passei mal... Ai e eu podia ter morrido!

-E como não deu certo estamos aqui. – disse Irina.

-E como me drogaram? – Beth ri.

-Você é bem mais espertinhas que as outras. Sabe geralmente as outras são lerdinhas.

-Não sou a primeira...

-Não, pois a raros casos que alguém entra em nosso caminho. – disse Juliet.

-E bem te drogar foi fácil. Enquanto Dimitri a distraia Irina colocava o sonífero e depois foi só fazer a Juliet e a Irina te carregarem e te levarem para o andar de baixo onde entregou você para Dimitri e Milena que cuidaram para te levar para um hotel, para que ficássemos na festa onde ninguém suspeitaria de nós. – disse Beth.

-Claro que Dimitri teve que te mudar de lugar, porque não confiávamos na Milena. – disse Juliet.

-Eu também não confiava nele, mas alguém me garantiu que ele não faria besteira. – disse Beth.

-E agora se prepare para os piores dias de sua miserável vida. – disse Juliet com um sorriso.

Fora muito rápido do nada ela atirara em mim.

-Fique calma. Não vai morrer, pelo menos não agora. – disse Irina.

-Meninas tragam as coisas que vou retirar a bala dela.

Nunca disseram o quanto é doloroso receber um tiro. Nunca disseram em livros ou filmes como era ruim tirarem a bala de você com consciência. Aquilo realmente estava sendo horrível e para piorar estava sentindo fome.

-Por Deus. Damon me encontre logo... – sussurrei.

POV Damon.

-Voltou cedo. – eu disse para J que já estava de volta.

Fazia umas duas horas que ele saíra e já voltara.

-Um de meus estagiários me deu uma ótima informação.

-Qual? Sabem onde ela está.

-Ainda não infelizmente. – disse J em tom de pesar e ele estava todo suado.

-Mas descobrimos algo que seja muito importante.

-O que?

-Lucios teve que fazer uma árdua pesquisa sobre Charlotte e descobrimos uma coisa que muda tudo.

-E o que é homem? – disse andando de um lado para o outro.

-As mulheres que você conhece como Morgana, Cristina e Charlotte são procuradas pelo FBI, eles estão tentando acha-las em segredo e na verdade elas se chamam Beth, Irina e Juliet Denali. Elas são antigas golpistas, mas por serem muito boas só foram descobertas recentemente. O FBI está entrando no caso também.

Meu Deus... Eu fui enganado.

-Quer dizer que ela sempre nós enganou? – disse Seth.

-Exatamente e pelo jeito o alvo era o Damon.

-Mas, meu relacionamento com Elena era tão forte que elas precisavam tirar ela do caminho... – eu comecei a ligar as coisas.

-Ela vai morrer? – disse uma voz feminina era Vanessa.

Agora todos estavam ouvindo a conversa.

-Talvez sim. – disse J.

-Isso é tudo culpa minha. – eu disse andando de um lado para o outro de novo.

Minha cabeça girava e quando eu fechava meus olhos via o rosto dela.

-Era tudo minha culpa. Eu a deixei sozinha, eu fiz a gente ter um relacionamento...

-Não é sua culpa Damon. Você não tem culpa em ser o alvo delas. – disse Vanessa.

-É minha culpa... – o telefone tocou.

O estagiário atendeu e deixou no viva voz.

-Alô. – eu disse.

Ouvi um grito. Era o grito de Elena eu sabia.

-A segure. – ouvi alguém dizer ao fundo.

-5 Mil reais ate depois de amanhã as 12horas, no Trianon, sabe onde é isso não é? – era um voz feminina.

-Sei onde é.

-Ótimo. Não quero policia e quero que esteja lá me esperando Damon.

-Eu sei que é você Charlotte... Ou se preferir Juliet. – ouve um momento de silencio onde só dava para ouvir cochichos e uma pessoa gemendo de dor.

-Não sei do que está falando, mas quero esse dinheiro se não matamos ela. – disse a pessoa friamente e desligou.

-Conseguiu descobrir da onde veio à ligação Elijah? – perguntou J.

-De algum lugar de Paranapiacaba. Se tivessem conversado mais poderia saber algo a mais, mas é só isso senhor.

-Tente ver se elas tem uma casa lá.

-Sim, senhor.

-Vou ligar para a policia e ver o que eles sabem e vou dar as informações. – disse J. – E fique calmo Damon estamos dando tudo de nós para achar ela.

(...)

Hoje era o dia da entrega do dinheiro. Ainda não haviam achado nada lá em nome delas, mas eles sabiam que aquilo não era um resgate, não elas iriam matar a Elena se não conseguirmos achar ela.

Estava sentado no banco segurando fortemente a bolsa com dinheiro.

-Olá Damon. – Me virei e vi uma loira.

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-Quem é você?

-Sou Renata. Fui contratada para fazer essa entrega.

-Sabe o que tem aqui? – perguntei.

-Não, mas sei que isso é um teste. Você deve ser o mocinho da historia e no mínimo eu vou ser a vilã. Bem voltando ao papel. – ela respirou fundo. – Juliet mandou avisar que: Parabéns por descobrir parte do quebra cabeça. E que se você tivesse ficado com ela nada disso teria acontecido. Ela ate o deixaria vivo para trabalharem na mesma causa.

-E se eu trocar de lugar com ela, ela pode ficar viva? – eu perguntei meio desesperado. Ela sorriu e pegou o celular.

-Ela sabia que perguntaria isso. – depois de um tempo ela passou o telefone para mim.

-Oi Damon.

-Vadia.

-Ah! Querido não fale assim comigo se não posso acabar com a sua namoradinha.

-Se eu trocar de lugar com ela você a deixa viva.

-Claro que sim, mas se resolver nós trair saiba que vai morrer.

-Ok, só quero que ela fique viva. – ela riu.

-Odeio ouvir esse tom desesperado. Principalmente de você. Você não serve para isso e preciso que me ame para nos ajudar, mas fique calmo querido você a logo verá. – ela desligou e me virei para o lado e a loira havia sumido. – Liguei para J.

-Você a está seguindo J?

-Sim. Pegue o carro e vou mandando a direção que estamos indo.

POV Elena.

-Temos que matar ela logo. – disse Beth.

Meu corpo doía e estava fraca, mas ainda conseguia me mover.

-Tudo bem, mas será do meu jeito. E Irina voltou?

-CHEGUEI ACABEM LOGO COM ISSO! – ela gritou.

Senti ela cortar na região da minha barriga e depois em outro lugar. Peguei discretamente o vidro e me forcei a enxergar e coloquei o vidro em seu peito o mais rápido que pude. Infelizmente errei e foi parar um pouco longe de seu negro coração. Ela gritou.

-Filha!

-Irmã!

Ouve um barulho tipo porta arrombada.

-Temos que leva-la.

Fiz o que pude para lutar, mas elas estavam me levando ate que ouvi um barulho de tiro. Não era em mim, mas mesmo assim cai. Olhei para o lado e vi Irina caída. Olhei para trás e o FBI estava segurando Beth.

-Elena. – senti alguém me abraçar.

Era Damon. Eu sabia, eu podia sentir. Ele me virou.

-Meu Deus... MEDICOS!! MEDICOS!!! Você vai ficar bem está me ouvindo? – balancei a cabeça. Estava fraca. – Você vai ficar bem. – ele repetiu isso e me beijou na testa e depois na boca.