Falling for you escrita por Angel Pop


Capítulo 3
Capítulo 2: Em casa.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...



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A viajem fora cansativa e exaustiva. Quando fui procurar os meus pais fui recebida por um homem adulto segurando uma placa com o meu nome estranhei, pois meus pais não eram ricos e estranhei mais ainda quando vi que fui levada numa limusine. Faltava pouco para finalmente chegar em casa e não via a hora de ver papai e mamãe.

O motorista finalmente parou e quase não reconheci que estava em casa. Só reconheci devido as casas vizinhas, pois minha casa agora tinha dois andares e tinha uma entrada mais bonita. Minha mãe e meu pai já saíram e eu sai correndo indo abraçar eles.

Assim que passamos pela garagem e entramos no segundo andar fui surpreendidas por meu amigos e um grande cartaz escrito bem vinda de volta. Corri para abraçar todos eles e depois fui dar um oi para as minhas cachorras.

Aproveitei a festa, mas logo o pessoal disse que a festa de verdade seria, num lugar que tinha danceteria, bebidas alcoólicas e uma pista de boliche. Meus pais disse que iriam ficar e aceitei a decisão deles. O lugar não estava alugado só para a gente, pois o pessoal não conseguiu alugar, pois ia ficar muito carro e aceitei na boa afinal o lugar era ótimo.

Depois de falar muito com algumas pessoas eu fui a pista onde a única coisa que eu ouvia era a musica e eu me movimentava a partir de seu som. Fiquei morrendo de sede rapidamente e fui beber água.

Assim que sai da pista encontrei uma figura que eu pensei que não iria nunca mais ver. Olhei aqueles olhos azuis e aquele cabelo preto. O analisei não mudara muito desde aquele tempo. Acho que o mundo meio que começou a andar de vagar novamente e quase que o meu coração pulou para fora da minha boca. Continuei andando, mas não pude evitar de olhar para trás e ver que era realmente ele.

–Damon... – sussurrei.

Fui para a saída do lugar respirar um ar puro. Era aliviador e perturbador ver aquele rosto que me assombrava as vezes nos meus sonhos e ainda tinha aquela foto... A foto do tempo em que eu o conheci e que as vezes eu me pegava olhando para ela. Suspirei.

Vaguei em minha mente e me lembrei da ultima vez que eu o vira. Estava no ônibus e ele avia passado por mim, o ônibus em si se encontrava vazio o que me deu a oportunidade de sentir seu maravilhoso cheiro.

Quando sai daquele ônibus ele ainda estava lá e eu o olhei como se fosse a ultima vez. Eu fazia isso desde o final do ano quando eu tinha 13anos quando tudo se tornou imprevisível a próxima vez que eu o veria.

–Elena está tudo bem? – perguntou Matt.

–Só estou cansada. – disse saindo de meu pensamentos.

–Nossa você está branca como se tivesse visto um espirito.

–Foi quase a mesma coisa... – sussurrei.

–Quer ir embora?

–Não afinal eu sou a causa da festa só vou ir ao banheiro e depois vou comer alguma coisa.

–Quer que eu vá junto com você?

–Não tudo bem, acho que me viro sozinha.

Me levantei e fiz o que eu disse que faria, mas em vez de comer algo eu dei um tchau para todo mundo e peguei um taxi de volta para casa e fiquei o caminho todo pensando nele.

Chegando em casa tive que tocar umas duas vezes a campainha ate minha mãe aparecer.

–Filha você está bem?

–Acho que só estou com fome, mãe. – disse examinando sua roupa amassada.

Como já estava escuro presumo que seja mais de meia noite.

–Ok, vou esquentar a janta para você e de uma olhada na casa. – dizia ela a ultima parte toda alegre.

Examinei o primeiro andar a garagem. Lá também tinha uma sala com televisão e notebook e uma cozinha bem equipada que deveria ser para meu pai e tinha ate um banheiro, mas não tinha chuveiro. Subi as escadas e fui para o segundo andar. Era igual ao andar de baixo a única diferença é que tinha mais duas mesas para computador, diversas instantes, três quartos todos com banheiro. O terceiro andar tinha mais dois quartos, uma lavanderia e um quintal fechado e uma parte aberto para os meus bebês.

Voltei para o andar abaixo e fiquei conversando com minha mãe enquanto comia, mas não falei nada sobre ele.

–Onde é meu quarto mãe? – perguntei após ter terminado de comer.

–Bem o seu quarto é o primeiro do corredor, mas se quiser pode ficar com um dos outros quartos querida.

–Ok, deixa que eu lavo a louça...

–Não nós todos já abusamos muito de você vá dormir.

–Ok, boa noite, mãe.

–Boa noite, querida. – dei um abraço nela e um beijo na sua bochecha e fui para o meu quarto.

O quarto não tinha um closet e sim só dois grandiosos lindos armários marrons com um toque de dourado nós desenhos, a minha escrivaninha de madeira que estava limpa, uma televisão com um aparelho para ver os conteúdos dos discos, três prateleiras com livros antigos meus que eu deixei aqui sendo que a terceira se encontrava vazia e avia um baú ao pé da cama. Examinei o banheiro que continha uma banheira.

Já fui enchendo ela e me deitando. Era tão fácil tirar minha mente dele enquanto estava ocupada com a faculdade e os testes. Mas agora eu estava de volta a cidade que só me fazia lembrar dele. Me afundei e pensei na musica Love The Way You Lie, eu estava novamente amando me apaixonando por alguém, parecia que eu estava voltando para a primeira serie quando eu gostava de um menino e essa paixão ou amor como algumas pessoas dizem durou anos.

Voltei a ficar sentada e sai da banheira. A desenchi e me sequei, fui me vestir e depois fui finalmente dormir.

(...)

–Que tal me dizerem o que aconteceu enquanto estive nos Estados Unidos? – eu disse.

Estávamos jantando. Vi os lábios dos dois virar uma linha fina. Comecei a bater meus dedos na mesa.

–Bem querida... – disse minha mãe meio nervosa – Eu arranjei um trabalho.

–Que bom. – eu disse com um sorriso.

–E por ter um amigo lá consegui me adaptar bem, sabe ganho um bom salario e já estou num cargo bom só falta eu virar a chefa do pessoa do meu setor.

–Que bom.

–Mas sabe eu consegui tudo isso graças ao Dan Humprey e a sua família. – me levantei bruscamente.

–O que?!

Dan Humprey e sua família me deixavam louca. Tipo as vezes a gente era amigo e outras eu era mega inimiga. O Dan tinha um irmão gêmeo o Henry que era um nerd ao contrario do irmão e eu não falava muito com o mesmo.

Respirei e bem fundo e me sentei na mesa e comemos em silencio.

Assim que terminei de comer limpei meu prato e fui para o meu quarto, peguei minha carteira e celular e pedi a chave de minha mãe para que eu pudesse copia-la ela me deu e fui correndo para o local.

Depois de copiar a chave fui para o local onde era a casa dele pelo menos antigamente. Ironicamente ele ainda morava ali só que sozinho.

–Então por que veio Elena?

–Bem deixe me responder a sua pergunta com outra pergunta quando ia me contar que minha mãe estava trabalhando para alguém da sua família? Em babaca? – disse o empurrando de leve.

–Nunca afinal isso é uma coisa que os seus pais deviam ter te contado.

Depois de um tempo de conversa e xingamentos eu fui embora. Voltei para casa e arrumei minhas coisas. Não fiquei fazendo só isso, pois já estava me cansando então as vezes eu brincava com os meus bebês e outras eu ficava entrando nas redes sócias. Tradução não terminei de arrumar minhas coisas, pois eu passava mais tempo me distraindo do que guardando tudo.

(...)

O dia seguinte foi quase parecido, mas acabei no final da tarde de guardar minhas coisas e liguei para a Vanessa, precisava contar para alguém sobre aquele dia da balada.

E quem melhor do que a minha BFF mais antiga e em quem eu confio.

–Alô?

–Oi V é a Elena.

–Oi amiga.

–Tenho algo para te contar! – dissemos juntas e rimos.

–Conta você primeiro! – dissemos juntas novamente e caímos novamente na gargalhada.

–Ok, V conta você primeiro.

–Seus pais me convidaram para eu ficar alguns dias ai! – dei um grito de felicidade.

–E quando você vai vir?

–Chego ainda hoje de noite antes de dar meia noite se o tempo e o avião ajudar. – nós rimos.

–Como assim se o avião ajudar?

–É que estou a mais de uma hora esperando.

–Vish! Nem me lembre o quanto aeroporto é um saco.

–É. Mas o que você queria me contar?

–Deixa eu te conto quando você chegar aqui.

–Ok, ate mais tarde.

–Ate, tchau.

–Tchau.

Ok talvez eu não aguentasse mais um minuto com esse segredo na boca, mas eu teria que aguentar. Sai de meu quarto e abracei meu pai e minha mãe.

–Ok, quem teve a ideia de chamar a Vanessa? – os dois levantaram a mão. – Obrigado, obrigado.

–De nada filha. – disseram os dois rindo.

–Será que eu posso ir busca-la?

–Claro eu peso para o Roberto te levar.

–Obrigada mãe e pai.

Brinquei com as meninas e fiquei dançando. Depois de um tempo o Roberto o motorista que me buscara chegara e me cumprimentou e eu o cumprimentei de volta.

(...)

–Amiga. Quando você ficou rica? E por que não me contou? – disse ela olhando deslumbrada o carro. Eu ri.

–Nem eu sabia disso quando voltei para cá, só descobri quando minha mãe me contou ontem de manhã o motivo de tanto luxo.

–E qual foi?

–Ela arranjou um bom trabalho graças a família do idiota do Dan.

–Serio?

–Serio. – ficamos rindo.

–Mas então amiga o que você queria me contar?

–Lembra que as vezes eu menciono sobre um menino chamado Damon? – ela fez uma cara...

–Sim, o que aconteceu?

–Eu vi ele.

–E como se sente? – joguei a cabeça para trás e coloquei minhas mãos no meu rosto.

–Cansada, confusa. – disse um pouco alto para ela me ouvir.

–Amiga, você precisa falar com esse garoto.

–Você fala como se fosse fácil. Não troco uma palavra com ele a muito tempo, não posso procurar ele na rede social e dizer: "Oi eu gosto de você." – ela riu com o meu tom sarcástico.

–Eu sei, mas precisa então esquecer ele. – me virei para ela erguendo uma sobrancelha.

–Se eu pudesse já tinha esquecido dele a 10 anos atrás.

–Ok, calma.

–Desculpa. – joguei minha cabeça para trás.

–Olha não está muito tarde ainda que tal sairmos para algum lugar?

–Ótima ideia, vamos ao shopping.

–Mas antes vamos deixar as malas.

–Ok. – disse fazendo um bico.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Agora só posto previa ate que tenha algum comentario.