Depois de tanto pensar aceitei a ideia dele. Eu teria que busca-lo, mais tarde e enquanto isso eu arrumaria minhas coisas e iria para o estúdio.

O estúdio e tudo mais era maravilhoso, meus olhos brilhavam pelo que Damon disse. Ele faltara um dia no seu trabalho para conhecer meu ambiente de trabalho. Era grandioso e lindo. Damon ate estava falando em comprar uma aliança para mim para que ninguém me roubasse dele. Dei muita gargalhada, mas não pude deixar de pensar que ele estava certo em ter ciúmes. Tinha um monte de gente olhando para mim.

As pessoas por enquanto estavam sendo legais umas com as outras, mas eu andava com uma mão atrás das costas, desde adolescente tentei parar de ter amigas falsas.

-E como foram as gravações? – ele perguntou assim que entrou no carro.

-Ainda não teve. Estamos estudando o roteiro e tentando fazer as cenas. – eu disse um pouco mal morada.

-Calma logo será as gravações. E quando você resolveu admitir que o Seth gosta de você? – eu havia admitido isso hoje de manhã, mas na hora não deu para ele me perguntar isso.

-Sei lá, mas eu não me importo, vejo Seth como um amigo, que por eu não passar muito tempo com ele não quis o matar ainda.

-Se eu não me engano já deu um bom tempo para você querer matar ele.

-Não fiquei presa durante horas com ele ao contrario de você.

-Eu não era assim tão ruim.

-Claro que não. Você só era irritante quando resolvia falar comigo, mesmo quando eu não te xingava.

-Na verdade foi só uma vez que a gente não se xingou.

Era verdade! Lembrei-me do dia de uma de nossas apresentações, havíamos tido algum problema que não lembro qual era e a professora queria ajuda e tirar algumas informações. Eu não falei muito com ele, mas aquela foi a única conversa que tive que não o xinguei.

-Elena por acaso você gostava de mim? – engoli em seco e segurei um pouco mais forte o volante.

-Claro que gosto de você, se não nem tinha namorado você. – eu disse fingindo entender outra coisa.

-Eu quero dizer se você gostava de mim desde que a gente se conheceu.

O sinal estava fechado então eu podia encara-lo, mas eu não conseguia. Eu não conseguia dizer que sim eu já tinha uma quedinha por ele desde antes da gente ter se reencontrado. Era algo que eu queria manter só para mim.

-Em Elena? – ele disse virando meu rosto para encara-lo.

Ficamos nós encarando ate que ouvi buzinas e xingamentos e vi que o sinal abrira e voltei a dirigir.

-Por que acha isso? Ou por que você quer saber a resposta? – perguntei.

-Não sei é só que acho estranho você ainda lembrar de tantas coisas que aconteceram naquele tempo.

-Eu não acho que seja estranho. E a sua letra continua um garrancho?

-Garrancho? Minha letra é e era linda e por que está falando disso?

-Eu tenho um baú e o olhei recentemente – era mentira a ultima vez que abri aquele baú de recordações especiais foi antes de entrar na faculdade – e lá eu guardo algumas coisas e vi a minha primeira camisa autografada.

Algumas pessoas começavam desde o primeiro ano do fundamental a pedir que assinassem suas camisas, mas só comecei com essa historia de assinar com um papel e foi uma vez e depois de um tempo no 8º ano foi quando eu pedi pela primeira vez que assinassem minha camisa e o grande motivo de ter feito aquilo era ele. Sempre fiz as coisas depois das pessoas um exemplo era musica depois que ela não era mais febre eu falava “ah! Gostei dessa musica”.

-E a sua letra era horrível.

-Não era não.

-Era sim. – menti. Achava a letra dele bonita, mas queria implicar um pouco com ele.

-Dá um desconto aquilo era tecido.

-E daí eu nem estava vestindo aquela camisa. Se estivesse tudo bem, você poderia usar como desculpa, mas esse não era o caso. E você nem precisava colocar o seu nome você era o único que me chamava assim.

-Que foi não gostava do meu apelido carinhoso? – ele disse de um jeito engraçado que me fez rir.

-Louca gaga(Escritora: Esse não era o apelido se quiserem saber eu escrevo, nos comentários), não é um apelido carinhoso. – ele riu.

-Era assim, pois era único e fui eu que inventei. E agora que você lembrou me vou te chamar assim. Minha louca gaga.

-Para Damon!

-Ah! Mas é bonitinho te chamar de louca gaga.

-Idiota, - revirei os olhos – seu cérebro está virando pó em certas partes.

-Ok, parei. – ele disse rindo.

Aquilo foi muita mentira, pois depois de um tempo ele voltou a implicar comigo só paramos de discutir, pois ele roubara um beijo de mim.

-Não pense que isso sempre acabara com nossas discutições.

-Bem pelo menos a briga acaba de um modo bom.

Isso eu não podia discordar era bom ter o gosto dele nos meus lábios, era bom sentir seu toque, sentir o cheiro dele e ouvir a voz dele. Eu diria isso raramente, mas eu diria eu era apaixonada por ele, mas não diria que o amo, pois não quero ama-lo, não quero sofrer.

(...)

A campainha tocou e fui atender. Abri a porta e desci ate o portão, onde vi a moça daquela capa da gravidez. Ela me olhava com certa raiva, me virei para chamar Damon e o vi na porta descendo.

-Quer que eu deixe vocês dois sozinhos? Eu posso ver algumas coisas no meu computador. – perguntei quando ele já estava próximo a mim.

-Não tudo bem, só não a mate. – eu ri.

-Ok, não farei isso.

Ele abriu o portão.

-Damon e vadia. – ela disse e foi entrando.

-Olha quem fala... – sussurrei e Damon riu.

-Controle-se Elena ela é assim mesmo.

-Você á chamou? – perguntei.

-E quem disse que precisa chamar uma bruxa para ela aparecer?

(...)

-O que você quer falar dessa vez Milena? – ele perguntou cruzando os dedos.

Estávamos sentados num sofá encarando ela.

-Isso não é assuntou pessoal?

-É. – ele disse.

-E por que ela está aqui? – o ela dela foi carregado de desprezo.

-Porque ela não é uma vadia que fico durante algumas noites.

-Damon Peralt não pense que tem direito de falar assim de mim então pode parar. – ela disse movimentando seus braços.

-Paro de falar assim quando parar de humilhar minha namorada. – ele disse um pouco mais alto minha namorada e não pude evitar de sorri.

Ele segurou a minha mão.

-Justo. – ela disse com um sorriso falso.

-Então o que você quer falar dessa vez?

-Só quero que você assine isso. – ela pegou um contrato e entregou a ele.

-O que está escrito ai? – perguntei.

-Bem você não devia saber já que é só a namorada dele por enquanto, - ela disse frisando o por enquanto – mas para resumir para ambos o que está escrito é que meu bebê terá o sobre nome dele e terá seu nome no atestado de morte e eu receberei dinheiro para cuidar dele. Ah! É claro, quando for comprovado que é filho dele eu me casarei com ele.

Respirei fundo para não bater nela e tirar aquela bosta de sorriso dela. Damon jogou os papeis numa lareira que estava a sua esquerda.

-Milena desista você não terá meu dinheiro ou meu sobre nome no seu. E se quer saber se essa criança for mesmo minha ou se não for vou lutar para que ela fique comigo e não com uma aproveitadora igual você, pois aposto que se eu fosse pobre você não correria atrás de mim pedindo tudo isso. Você é a pessoa mais gananciosa e nojenta que conheci na vida.

Fiquei encarando Damon que já estava em pé meio nervoso a encarando com uma expressão dura. Fiquei admirada por ouvir o que ele falou sobre a criança.

-Vo... Vo... Você está enganado não sou esse tipo de pessoa. – vi que ela parecia surpresa.

-Pois eu digo o contrario. – eu disse me levantando e querendo intimida-la um pouco. Sempre fui uma pessoa vingativa – É obvio pela sua expressão e pelo seu jeito que você está surpresa por ele finalmente notar sua verdadeira natureza.

-CALA BOCA, VADIA! Vocês dois não sabem de nada sobre mim. – ela disse se levantando também e gritando.

-Idaí não é muito difícil de saber ou perceber algo sobre você, pois quando você age assim reparamos a verdadeira cobra que você é. – senti um tapa na cara.

Fechei meu punho e dei um soco na cara dela.

-ISSO FOI POR TER ME BATIDO! – gritei. – Só não bato mais em você porque está grávida. – me virei e vi um Damon tentando controlar o riso. – Pode cuidar de qualquer negocio com ela estou indo.

Fui para a cozinha, mas mesmo assim vi ela indo embora gritando. A mulher era ridícula e irritante. Eu me perguntava como ele teve coragem de um dia se envolver com ela.

-Apesar de ter feito isso sabe que ela ainda vai voltar não é? – ele disse aparecendo depois de alguns minutos.

-Sei, e sei que o maior problema dela sou eu que está no caminho dela.  Só espero que eu não esteja aqui da próxima vez.

-Isso eu não posso te prometer.

-Eu sei. – sentei-me numa cadeira e observei a piscina.

-Que tal irmos para a piscina igual naquele dia no clube? – ele perguntou colocando seus braços ao redor da minha cintura e sussurrando em meu ouvido, não pude evitar de ficar arrepiada.

-Hum… Seria uma ótima ideia.

POV Narrador.

-Como foi?

-O de sempre ele me desprezou e não aceitou meus termos. E a vadiazinha estava lá.

-Como? – perguntou outra voz com raiva.

-Foi o que ouviu a vadia estava lá.

-O que será que ela fazia lá? – se perguntou outra pessoa.

-Não é óbvio? – perguntou a primeira voz.

-Precisamos agir logo… - disse a segunda voz.

-E logo agiremos tenha calma. – disse outra pessoa.

-Olha quero juros, pois fui espancada e ainda tenho que aguentar insultos. – disse Milena.

-Preza por sua vida não é Milena? – perguntou a segunda voz já cansada de Milena.

-Sim.

-Então cale a boca se não te mato e não me importo com o que vai acontecer. Você não está sendo útil mesmo. – a segunda voz apontava a arma para Milena que se encolheu.

-Ok, aquela quantia já é boa.

-Ótimo. – disse a terceira voz.

-Vá e quando tivermos uma nova ideia ligamos para você. – disse a terceira voz.

-Ok. Tchau. – Milena saiu meio depressa.

Ela tinha medo daquelas pessoa, mas só estava as ajudando, pois adoraria ferrar Damon de algum modo.

-Vamos matar ela não é? Ela me dá nós nervos. – perguntou a segunda voz.

-Se for preciso sim. – disse a terceira voz.

-Se ninguém matar eles eu matarei. E será lento e irei humilha-los como me humilharão. – disse baixinho Milena do lado de fora.