O Despertar! escrita por Bárbara Cleawater Black


Capítulo 2
lembranças perdidas!




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Lembranças perdidas!


 


 


 


Era uma  manha quente e Victoria se encontrava ao lado da janela de seu quarto, mesmo depois de muito tempo ela sabia que não podia renegar suas origens, ela era uma vampira.Um monstro.Um ser das trevas.Um anjo renegado.


Todos da escola eram sangues vermelhos e não azul como ela a menina gótica que usava saia de hippie, botas de combates pesadas e blusas de mangas longas, a garota excluída e herdeira de uma fortuna já acabada, ela nunca foi uma garota normal muito menos popular, agora ela devia parecer à segunda versão de Claire a estranha, suas origens não deviam ser verdade, vampiros não existem, não é?Então porque do avo dela fala que ela era a filha de uma vampira com um humano?Ele devia estar brincado, só podia ser isso.


-Victoria venha lanchar!-ela ouviu alguém a chamar, mais ela não queria sair dali queria ficar ali e esquecer de tudo, de sua herança, de seu avo, de sua mãe vegetando entre a vida e a morte no hospital, da escola e da gozação dos colegas.


-já vou!-falou andando em direção ao espelho do quarto, ela se olhou seus cabelos negros azulados estavam mais longos, seus olhos verdes pareciam duas esmeraldas, ela usava uma saia florida de hippie, as botas de combates, a blusa de manga longa mesmo estando quente.


Ela decidiu ir ate a porta mais não  a abriu, se encontrou nela e escorreu ate chegar ao chão, todos os dias para ela era igual, ela tinha que ir ate o flack café, a escola, ir a galeria ver se as pinturas do avo ainda estavam lá, era tudo a mesma coisa.


-Victoria!-alguém batia na porta, mais Victoria não queria saber, as batidas se tornaram mais fortes quase derrubando a porta, os latidos de  definho pareciam que estavam mais altos que costume, ela ouvia tudo que vinha de fora, as pessoas conversando, alguém ouvindo rap, alguém transado, tudo ao seu redor parecia ficar mais perto, ela via os inúmeros grãos de sujeira, as cores da madeira, e outras cores, aquilo tudo era como ver  tudo 3x aumentado.


-Victoria você não poderá ficar ai para sempre!


-me deixa em paz!


-Victoria, esta quase na hora de você ir para a escola!


-eu não vou, eu sou uma aberração!-falou chorando, aberração não era o termo mais adequado, era um termo muito forte, mais para ela aquele termo se adequava, ela já considerava uma aberração então porque não usar esse termo?


-a senhorita vai sim!Nem que eu tenha que arrombar essa porta, ouviu bem!


-porque não me deixa em paz vovó!-falou chorando, seu avo Edward não era o mais ligando e o mais carinho, mais era quase como se fosse a única família dela, então porque dele a ter falar que ela era uma aberração?


-Victoria, não me faça arrombar essa porta!-ela sabia que ele era capaz mesmo de fazer, então decide abrir, seu avo se encontrava elegante naquele terno da convaticion preto, seus cabelos loiros eram curtos e seus olhos eram verdes esmeraldas, ela nunca soube a idade dele, e agora sabendo que ele é um vampiro qual seria a verdadeira idade dele?100?200?300?Ela não sabia e nem queria.


-fala velho!


-não fala assim comigo mocinha!Sou muito velho para aturar suas emportunancias!


Emportunancias?Aquilo era palavra?Ou será que ele inventou?


Victoria tentou se lembrar de ter ouvido aquela palavra, mais não conseguiu, aquela palavra não existia, ela devia ser inventada por um velho vampiro caduca que atura sua neta porque sua filha esta vegetando no hospital.


 É deve ser isso, não tem outra judicativa, um velho louco, uma adolescente gótica, um pai que não conhece e uma avo também, um cachorro pedigree, o que mais falta para considerar essa família problemática?


-ta, estou indo!-Victoria falou pegando a mochila preta cheia de botões e nomes de bandas de rock e enfiando seus livros como se estivesse com pressa, ela não queria ficar mais nenhum minuto ao lado de seu avo.


-e seu lanche?


-compro um da ida!-falou descendo as escadas da casa escura, a casa era uma mansão ate linda era símbolo da cidade agora e a mansão sombria com um jardim lindo mais a casa fazia o jardim desaparecer em meio à sombria construção, sua família era dona de vários lugares famosos na cidade como o parque de pássaros, a biblioteca bush, o deposito de coisas importantes, a casa de bebidas corujão e entre outras coisas.


Era uma família exemplo, a família que qualquer família queria ser, mais não conseguia ser que nem as silvas, mais agora é só duas pessoas e não uma família que sempre se reunia aos sábados e domingos para os almoços em famílias, o beisebol, jogar conversa fora.


Victoria andava pelas ruas de venela, uma cidade minúscula com cerca de 100 mil habitantes  mais agora com a chegada de uma nova família passava de 100 mil a 105 mil habitantes, um numero Record.Um numero que devia ser comemorado.Para que comemorar um numero?Simples porque a cidade não existente.Uma cidade fantasma.


Victoria nunca acreditava que a cidade de venela era uma simples cidade, todos os adultos a respeitavam e ate às vezes a veneravam, uma cidade escondida entre uma densa nevoa e protegida por “monstros”, a cidade parecia esconder muitos segredos.


 Ela passou na frente de dog girl lanches e entrou, ela amava aquela lanchonete era como uma segunda casa, gordura era a palavra chave e vegetal era um palavrão, todos ali trabalhavam para o avo dela, a dog girl era da familia dela e era uma familia para Victoria, o estilo era moderno com uma lanchonete com piso de madeira coberto com um tapete de zebra, possuía um toca-disco, cadeiras giratórias, um relógio grande em forma de gato, tudo ali fazia lembrar um pouco da década 60, do rock e drogas, mais ali pelo menos não vendia drogas.


-Victoria, quanto tempo!-marta uma mulher de 35 anos, magra com cabelos loiros e olhos azuis a complementou, ela sempre foi como amiga.Irmã.Mãe, tudo que Victoria não tinha, ela era seu ponto seguro, sua mão amiga.


-oi, mar!-Victoria falou, ela não gostava de ser chamada de marta e sim de mar para os mais íntimos, ela sempre se mantinha ao lado de Victoria, sua mãe era amiga do avo dela, ela sabia que Victoria era e o que ela era capaz.


-deixa-me adivinhar!Você quer um  rod dog bem gorduroso com fritas e uma coca-cola!


-isso, acrescenta uma coca-cola extra!


-é para já!-falou indo a direção à janelinha que ficava ali.


-mar, onde esta o Fred?


-ele ainda não chegou!-falou segurando uma bandeja com uma lata e um Hamburgo extra grande.


-ele é sempre o primeiro a chegar!-Victoria falou um pouco desanimada, ele sempre a animava antes de ir para a escola e enfrentar as gozações dos colegas, todos ali falavam que ele gostava de Victoria.


Como seria possível?Ele tinha 20 anos e ela 15!Um amor impossível e proibido, algo perigo naquela minúscula cidade, todos ali sabiam um da vida do outro, então para que namorar e ser considerada a prostituta da cidade?Porque ela amava o perigo, a adrenalina na veia, ela sentia sempre uma atração pelo perigo e ele por ela.


-Victoria, aqui esta seu lanche!


-obrigada!


-vê se estuda, ouviu mocinha?-falou vendo ela sair pela porta, ela tinha crescendo tanto não era aquela menininha de 5anos que não sabia da mãe, agora ela estava quase madura, só faltava 2 anos para ela se formar e 1 para ela se tornar uma vampira.


Victoria riu só de pensar em mar como sua mãe, aquilo não daria certo, mar sempre a mimou e Victoria sempre conseguia tudo que queria com ela.


Ela olhou no relógio do pulso e viu que era 7:05 e só tinha 5 minutos para chegar na Alexandria school, uma escola particular (a única da cidade), no total de 500 alunos passaram para 505 alunos.


-Victoria!


- Carla?


-vic, ficou sabendo dos 2 garotos que entraram na escola?


-não, mais ouvi dizer!


-eles são uns colírios para os olhos (lindos para beça)     .


-nossa você sabe que não me interesso por meninos metidos!


-é por isso que falam que você é lésbica.


Carla parecia ter jogado navalhas em Victoria, aquilo de lésbica foi invenção de umas garotas populares que falavam que ela já tinha beijado uma garota, por isso que ela não tinha muitos amigos na escola, ninguém ousaria se aproximar deu uma lésbica.


As navalhas pareciam quererem perfurar sua pele e deixar impostos sua carne viva, aquela historia ainda a machucava, aquilo era apenas uma inversão.Uma mentira.Uma injustiça.


-desculpe, vi!


-não tudo bem!-sua voz saiu magoada, Carla era sua única amiga menina, e ela tinha que fazer justo aquilo?Seria bom contar seu segredo?Não, não, Victoria sabia que estaria quebrando o tratado dos vampiros, algo muito sagrado, se ela era a ultima porque não contar?Porque não falar a verdade, deixar ela tirar suas próprias conclusões?


Seria errado contar?Ela teria sua sentença de morte decretada?


-Carla eu...-Victoria não conseguiu dizer mais nada porque o vento que passou troce um cheiro muito familiar, o cheiro da morte, o mesmo cheiro que exalava dela, um cheiro bom e ao mesmo tempo forte, ela se virou e viu um Honda city 2009 vermelho e ao lado uma Mercedes prata com bancos de coro, dois carros de ricos.Carros que valem uma fortuna.


Puxou um pouco do mesmo ar sabendo que não precisava e o cheiro ainda estava ali, seu corpo parecia sentir o perigo e suas narinas sentiam também, o cheiro vinha dos carros.


Não é possível um morto dirigir, então eles são vampiros!


Seu corpo queria e precisava de adrenalina, uma droga pura e produzida normalmente sem precisar procurar um maconheiro, a adrenalina parecia surgir quando ela menos esperava, ela queria aquela droga que vinha das duas pessoas ou mortos atrás do vidro preto.


-são eles, ai meu deus! Como estou?-Carla parecia uma louca, passava a mão nos cabelos loiros, arrumava a saia azul e desabotoava alguns botões da blusa social branca com o símbolo da escola.


Ela devia ser uma puta! Victoria pensou, o que era aquilo?Ela se arrumado para estranhos?Sim devíamos considerá-la uma puta e uma das classes mais altas, Carla dava suas festas em navios a mais de 200pes, possuía dois iates, um avião particular, o que mais faltava para considerar que ela era mimada?Uma menina que ainda tem muito que aprender na vida?Ela ainda nem tinha feito 18 anos e já herdou uma impressa do avo!Aquilo já era de mais, todos ali já tinham impressas e entre outras coisas e só ela que não tinha,a neta renegada,a menina que talvez não ganhasse nada.


-Carla, eu já estou indo!


-não fica aqui comigo para recebê-los!-falou puxando-a ate um dos carros, enquanto ela andava o cheiro ficava cada vez mais forte e penetrante.


-com licença deixemos apresentar a escola!


-deixem-a apresentar a escola porque eu já estou indo!-falou se soltando de Carla, ela podia ficar mais nenhum minuto perto daqueles caras,o cheiro. A adrenalina.O desejo despertado.


 Estava a tirando a razão.


-espere!-ela ouviu alguém falar, a voz parecia com voz de anjo, aquela voz com certeza faria qualquer menina correr ate a pessoa que falou mais ela era diferente, mais seu corpo obedeceu ao chama parado e virando.


-o que?-perguntou, o cheiro parecia vir do rapaz alto, sua pele leitosa, seus olhos negros e seus cabelos negros, o faziam parecer um anjo, ele devia ser um anjo.


-meu nome é Gabriel!-falou estendendo a mão para Victoria que só ficou olhado para a mão branca, sem apertá-la.


-o meu é Victoria!-falou mais não apertou a mão dele e na hora caiu ao lado corpo dele como se tivesse recebido um tapa.


-Gabriel, mamãe já não falou para...-sua voz falhou quando olhou para Victoria, o cheiro que exalava dela era como um tapa, sua familia não era a única familia de vampiros?Então porque sentia o cheiro de morte misturada com cheiro de maças vindo dela?


-esse é meu irmão, Augustus.


 Augusto era loiro quase um bronze franco, seus olhos negro, alto e pele leitosa.Dois irmãos brancos.Que exalavam o cheiro da morte.Dois vampiros.Dois vampiros com nomes de anjos renegados.


-acho melhor a gente entrar!


-porque?


-olha!-Victoria falou mostrando o pulso com o relógio para Carla que viu que eram 7:10.


-nossa como o tempo passa!


Você deve ter jogado muita água oxigenada no seu cérebro!Victoria pensou, como alguém podia ser tão burra?Ai vai a resposta: Carla a loira.


Ela ouviu risadas e olhou para frente, não tinha como negar eles eram bonitos, ou melhor, dizendo lindos, eles deviam ter saído de uma tela de algum pintor famoso ou devia ser alguém de Roma, todos de lá eram lindo.


-desculpe, não podemos evitar!-Augustus falou olhando para Victoria, ela era diferente, uma vampira diferente, devia ter sido criada por algum humano.


-é verdade!-Gabriel ria, mais olhou para Victoria, seu corpo miúdo e seus cabelos negros azulados não eram marcas de vampiros, não podia ser, vampiros eram loiros ou de cabelos negros e não negros azulados.


-do que estão rindo?-Victoria perguntou, aqueles dois eram estranhos, aquilo não podia negar, mais o mistério que os rodeavam os faziam parecerem atraentes, não era o mistério e sim o perigo que exalava junto com o cheiro de morte deles.


-de nada!


Nada?Aquilo devia ser um ponto para doidice!


Ela ouviu de novo eles rirem, mais fez de conta que não ouviu, ela só queria ir para sala de aula e se sentar no fundo onde ninguém ia incomodar ela, claro, ninguém a via, ela não existia ali naquela escola.


Gabriel não conseguia tirar os olhos de Victoria, quem era ela? Será que ela sabia de sua vida passada?Porque dele a desejar?Um vampiro desejando uma vampira?Aquilo era irreal, um vampiro tinha que ter um impring com um humano e não com uma vampira.


-Gabriel?-ele ouviu alguém o chamando e olhou para o lado, seu irmão Augustus olhava preocupado.


-o que?                                                                                                               


-o que você tem?


-nada!                                        


-eu sei que você tem alguma coisa!-falou temendo a resposta, ele não podia estar apaixonado pela vampira, aquilo era impossível, um vampiro apaixonado por outro?Teriam que falar com a doutora vicink,ela saberia o que ele tinha.


 -eu já dize não tenho nada!


-o que vocês dois estão fofocado ai atrás?-Victoria perguntou.


-nada!


-sei!


-a aula já começou, vamos!


-hei, espera ai-Victoria falou quando estava sendo puxada em direção a sala de aula.


Assim que chegaram todos param que estavam fazendo para olhar eles entrarem, Victoria sentiu o rosto queimar e se dirigiu rapidamente para o fundo da sala colocando a mochila no braço da cadeira, ela sabia que se ficasse ali eles iam começar a falar dela.


-prazer eu me chamo Gabriel e esse aqui é meu irmão Augusto.


“Nossa como eles são bonitos!”


“Será que eles tem namoradas?”


Os murmurinhos ao respeito dos novos alunos parecia ser a única coisa que a deixa por fora, ela não queria saber deles, não precisava tirar mais conclusões a respeito daqueles dois seres, seria eles dois homens que aparecem em seus sonhos?


Ela fechou os olhos e suspirou, mais ela começou a ver, ela estava correndo, seu sangue trabalhava rápido, seus pés pareciam não tocar o chão, ouviu um rugido, algo estava atrás dela.


-Não!-ela gritou pulando da cadeira a derrubando, ela não sabia como mais se encontrava na parede, seus olhos derramavam lagrimas,ela deu um rosnado e viu todos a olhando assustados.


-Victoria?


-não se aproxime!


-vi!


-eu já dize para não se  aproximar!


Sua voz saia sombria, a janela ao lado estava aberta, o vento batia em seus cabelos banguçados a fazendo parecer um animal raivoso, a ela estava linda, seus cabelos cobriam seus olhos verdes esmeraldas.


-se aclama!-Augustus tentava fazer seu coração parar de bater, mais não conseguia, vê-la no estado em que se encontrava o deixava  agoniado, triste e com raiva, o que a deixou assim?


-me deixem em paz!-Victoria, não os via, só via o sangue, ouvia os ruídos de carvalho sendo partido, de alguém pisando numa poça, ela ouviu um disparo.


Ele não podia acreditar no que via, os olhos dela estavam sangrando, pareciam ter ganhado sangue...As duas bolas pareciam ter sido banhadas em sangue, seus cabelos flutuavam ao seu redor, do nada tudo começou a flutuar e se espatifar na parede.


-Victoria!


-vovó!


-Victoria, se controla!


-eu não consigo, essas imagens!-ela falou colocando as mãos no rosto, tudo ao seu redor não importava, agora seu segredo foi descoberto, seu sangue seria derramado pelas mãos de seu avo.


-Victoria, por favor, se aclame!-Edward pedia para a neta, tentado desviar de uma mesa que foi em sua direção, ele se jogou no chão e depois se levantou, ele não queria que os anjos desertores a descobrissem, eles matavam todos os vampiros não importava de que classe social eles eram, aquilo não importava, eles matavam por vingança, só isso e nada mais.


-essas imagens, esses sons, o que são isso vovó?-Victoria perguntava chorando, tudo que ela via era uma mata fechada e o chão negro em baixo de seus pés descalços, o sangue em suas mãos, ela sentia algo escorrer entre suas pernas.


 -são apenas imagens!-ele não sabia ao certo se aquilo era só imagens, mais era melhor do que dizer que aquilo eram suas lembranças de suas vidas passadas, ele sentia pena da neta.


-não são sós imagens!-falou, mais ela ainda se via na floresta, algo quente escorria entre suas pernas, ela parou e olhou para baixo, seu vestido branco estava manchada de sangue, uma dor forte a tomou e ela tombou para trás caindo em cima de um galho que fez um barulho.


-faça parar!-Victoria gritou agoniada, ela sabia o que esta escorrendo, era seu sangue ou de quem ela estivesse vendo.Ela estava grávida e estava perdendo o bebe, ela não sabia como mais ela estava perdendo o bebe.


Não, não, não!


Aquilo não podia ser verdade, a mata, a mulher, o sangue, tudo era sua imaginação, não podia ser real, aquilo tudo não existia, não tinha como, ela ouviu um disparo e depois só viu sangue, tocou no tecido branco de onde escorria uma grossa linha vermelha, ela estava morrendo e seu bebe também.


-Victoria!-Edward a pegou antes dela se chocar no chão, ele se reocupava com ela mesmo não mostrando, ele a amava, não queria perdê-la como perdeu a filha, não podia.


Ele procurou algum lugar para sair dali e só encontrou a janela aberta, ela era do tamanho apropriado, ele correu ate a janela e pulou, assim que chegou no chão olhou para Victoria para se certificar que ela estivesse bem e saiu em disparada.


-onde eles foram?


-Gabriel!-Augustus gritou e depois jogou a chave para Gabriel, ele não podia acreditar que a garota fosse tão poderosa assim, ele precisava saber a verdade sobre ela, precisava saber o porque do velho a ter tirado dali às pressas.


Edward sabia para onde estava indo, mais não sabia como contar a neta sobre seu passado, como contar que anjos renegados são vampiros?Como contar sobre os anjos desertores?os sangues prata?Ou os de sangue de ouro?Aquilo tudo seria de mais para uma jovem que ainda esta se transformando.


-vovó, aonde estamos indo?-Victoria perguntou assim que acordou, tudo que ela via ao seu redor eram inúmeros borrões verdes, ela se encolheu juntado seu corpo com de seu avo, aquilo ao seu redor era uma floresta, não sombria mais verde.


 -estamos indo a um lugar sagrado!


-lugar sagrado?Que lugar esse?


-é onde fica a pedra branca!


Tudo aquilo de lugar sagrado, pedra branca, o ataque, tudo era de mais para a cabeça dela, seu avo só podia ser pirado, mais como ele podia andar tão rápido fazendo tudo ao seu redor parecer apenas alguns borrões?Vampiro, aquilo era a resposta para a pergunta, sua familia era todas vampiros.


Edward parecia estar flutuando seus pés não se encostavam ao chão, ele sempre se sentia bem com aquilo, era a melhor coisa do mundo, ele sempre saia com sua amada para aquela “caminhada”, tinha tudo e agora não tinha nada, aquilo era mentira, ele tinha sua neta a única que estava viva e que precisava saber sobre a sua familia.


Assim que chegou ao lugar, ele colocou Victoria no chão que observou todo lugar, era uma campina fechada pelas arvores que faziam um manto, ela ouviu o barulho de algo caindo, águas cristalinas batiam contras às rochas, ela sentia no ar o cheiro de rosas, violetas, margaridas, lavanda e entre outras flores.


-Victoria, você precisa saber a verdade!


-que verdade?


-sobre nos!


-como assim?


-a verdade esta dentro de você!


Como aquilo era possível?Ele fala que ela precisava saber a verdade e agora fala que a verdade esta dentro dela?


 


Diário de Alexandria


 


Era noite, quando eu vim para terra, meu pai não queria me queria ao seu lado governando o céu, algo que eu não queria, governar não é comigo e nunca será, ele devia passar para alguns dos setes anjos celestial e não para mim, eu posso ser um arcanjo mais viver  mil anos governado ate esperar a reencarnação de meu pai nascer, nunca, isso para mim seria uma tortura pior do que visitar o inferno.


A vida aqui na terra é muito boa mais sinto falta dos meus amados anjos celestiais, aqueles dois anjos que deram a vida por mim, que diziam que derramariam o sangue de deus, de quem fosse por mim, eu preciso deles aqui e agora, mesmo sabendo que proibido fazer o que fiz.


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Notas finais do capítulo

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