Foi muito mais que um beijo na maçã do rosto, para Edmundo e até para Pedro. Pela primeira vez Pedro se pegou sentindo raiva e inveja do irmão estava furioso por ele ter ganhado um gesto de carinho de sua amada.

Edmundo estava se sentido apaixonado pela primeira vez, não era como antes, quando tinha uma quedinha por uma garota da escola, ou uma camponesa de Nárnia, ele não parava de pensar nela, no seu majestoso rosto de pêssego, seus cabelos dourados e lisos, a cintura longa e perfeitamente curvada, e os lábios delicados prontos para serem beijados, era uma coisa muito forte que ele estava sentindo, ele queria casar-se e viver com ela pelo resto de sua vida.

Pedro sentia muito mais que uma paixão, sentia extrema atração por Isabelle, ela tinha um jeito misterioso que o encantava, e o deixava curioso para descobrir o que se passava atrás daquela face maravilhosa, daquela beleza latina e misteriosa, ele queria descobrir o mundo que ela pensa, o que ela sente, apenas com um toque de lábio á lábio.

Uma situação parecia aconteceu durante 5 anos depois da coroação de Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia. Pedro e Edmundo se apaixonaram por uma camponesa chamada Ariadne, mas ela acabou fugindo com um soldado da calormânia.

Parece que as coisas estão indo bem entre Susana e Caspian, querer que volte a ser tudo como era antes é meio difícil, até porque sempre vai ter uma alma penada os rondando, Liliandil; e de quebra um pacote a mais, Rilian.

Lúcia faz de tudo para chamar a atenção de Asafe, fazer com que ele pelo menos a note, tentativas sem sucesso, porque Asafe é tipo meio burro, e ele e Lúcia só conversam assuntos sobre a liderança do grupo, e parece mesmo que Asafe gosta da Clove.

Clove tem se jogado bastante para Asafe, principalmente na frente de Lúcia, ela fica triste e percebe que o que sente por Asafe aumenta a cada dia, e ás vezes ela até chega a controlar seus impulsos com extrema relutância, porque ela tem de lembrar que é rainha de Nárnia e que Asafe é comprometido, e o que aconteceu no mercado não poderia ter acontecido, nem de longe, se bem que seria difícil notarem.

Ártemis virou uma admiradora do grupo, de um jeito rude e diferente, mas ela deu valor á bravura deles, e lhes deu um título “Guerreiros Celestiais Juniors” um titulo dado por uma deusa é realmente muito importante, títulos dados por deuses permite a entrada do mortal titulado no Olimpo.

Dois dias se passaram e nada evoluiu entre as pessoas, Ártemis convocou: Lúcia, Camilla e Theo para uma reunião.

– Vocês tem um potencial mágico, isso é fato, embora o de Theo, Asafe e Lúcia sejam banais, vocês tem certo potencial mágico, e tive notícias de Flyre e Nárnia que não são nada agradáveis, essa busca vai demorar sim, e tenho quase certeza que o resultado não vai ser nada satisfatória, a cada segundo que se passa Ravenna fica mais forte, ela é uma lenda, e até os Titãs temiam ela, e maioria de vocês são meros mortais, estou aqui para ensinar-lhes a fazer um rastreador – disse Ártemis e os rosto de Camilla, Asafe, Theo e Lúcia se entristeceram.

– Um rastreador é usado para rastrear uma relíquia, e requer grande quantidade mágica – disse Ártemis. – As lendas são as únicas pistas que vocês têm, como a lenda que dizia que meu arco era de prata celestial, está certa, para montar um rastreador vocês precisam de uma comera, um recipiente pra guardar magia, isso eu lhes forneço, e vocês precisam do elemento que é feito a relíquia, e precisam colocar o máximo de magia o possível para tornar o elemento, celestial, assim ele dará um mapa para onde devem seguir e esse mapa tem que ser exibido no corpo de alguém, como uma tatuagem mas não se preocupem se vocês acharem a relíquia ela sai – disse Ártemis.

Ela explicou melhor aos garotos o que deviam fazer, e lhes entregou a comera, e um pedaço de prata, e ela os dispensou e disse que ela mesma trabalharia “nesse” rastreador.

PLAY MÚSICA 1►

Lúcia estava angustiada, principalmente com os olhares triunfantes de Clove, e seu coração batia mais forte a cada vez que olhava para o rosto de Asafe, mordia os lábios de desejo, e decidiu que não ia mais ficar parada como aquela menininha que se julgava feia e insegura, Lúcia estava virando adulta, e não suportava resistir ao impulso que a torturava a cada momento em que ela olhava para Asafe, ela não aguentava mais, e estava disposta a fazer de tudo para conquista-lo.

Lúcia não queria só apenas aquela vontade, ela queria sentir como era realmente estar abraçada aquele corpo que ela sentia tanta atração, aquele corpo pelo qual ela queria como a sua própria vida, e aquela boca pela qual ela queria mergulhar e descobrir milhares de supresas. Não queria mais resistir aos impulsos, não estava aguentando.

– Asafe! – chamou Lúcia enquanto ele estava ocupado beijando Clove.

– Nós precisamos falar em particular... Coisa do grupo... Importante...  – disse Lúcia quase gaguejando.

Asafe foi até Lúcia e ela pediu para eles irem para outro lugar, eles foram para a beira do poço, um lugar seguro para conversarem.

– O que foi? – perguntou ele e Lúcia mexeu a boca para falar mas não saiu som algum.

– O que você acha de mim? – perguntou Lúcia.

– Eu não sei... – disse Asafe, por incrível que pareça essa foi sua resposta e Lúcia hesitou de raiva.

Lúcia se virou para ir embora, e no maior dos impulsos ela se virou e... Sentiu os lábios do jovem e atraente príncipe encostados aos seus doces lábios, e de repente ela sentiu algo dentro dela, muito mais forte para amor muito mais intenso para ser superficial como uma paixão, Lúcia estava descobrindo os prazeres do amor, agora finalmente ela sabia o que era, a doce e pequena Lúcia, aquela que descobriu que o guarda-roupa do professor Kirke era mágico, aquela doce amiga do Sr. Tumnos.

E por muito tempo ela queria estar ali, sentiu-se num avião de papel viajando pelas nuvens e por ali ela queria estar ao lado de Asafe pelo resto de sua vida, encontrou alguém para partilhar a felicidade, o amor e a vida, era Asafe que ela queria, Asafe era o seu verdadeiro amor, e agora ela tinha certeza disso.

O beijo se fundiu a um abraço e aqueles dois jovens esqueceram seus compromissos e sua dignidade, por assim dizer. Lúcia estava beijando um príncipe comprometido, e Asafe estava traindo a sua noiva, mas os dois se afogaram num desejo de uma paixão que deixa tudo de lado, deixaram os problemas a preocupação a pressão, absolutamente tudo.

O beijo ficara mais intenso, os dois se abraçaram mais forte, Lúcia estava com as mãos encaixadas nas costas de Asafe, enquanto ele colocara a mão no pescoço de Lúcia, os dois estavam colados uma ao outro, sentindo o que jamais sentiram na vida, deixando a mente de lado e apenas seguindo o coração.

Asafe sentiu-se como uma incógnita a ser decifrada, ela achava que amava Clove, mas jamais imaginaria que Lúcia estava afim dele, ele estava completamente dividido, mas neste momento ele não pensava em nada, apenas no beijo.

Já fazia um bom tempo que estavam ali, cinco minutos pra ser exato, e nenhum deles se pronunciou a se render, os queriam estar ali, naquela desventura, viajando pelos céus num avião de papel, apenas eles...

Mas sempre tem um estraga prazer né?

Lúcia escutou sua irmã a chamando, ela estava se aproximando, pois cada vez a voz dela ficava mais alta, e Lúcia teve que se separar de Asafe, e correu para onde estava Susana, graças á Deus ela não viu o beijo dos dois.

Logo depois do almoço, o rastreador estava pronto, estava pronto por causa de Ártemis, que colocou uma grande quantidade de magia.

A comera era uma caixa de vidro, e dentro estava uma tinta florescente, a tinta era cor de prata, eles misturaram pedaços de prata e Ártemis produziu magia celestial, a tinha que ser derramada no corpo de alguém, aí iria mostrar o mapa para a Relíquia Perdida.

O escolhido foi Asafe, pois ele não sentia muito frio, e o mapa precisava  ser visto na pele dele.

Asafe tirou a camisa, e mostrou seus fortes músculos macios sem nenhum defeito, e Ártemis encarregou Lúcia de derramar a tinta sobre ele.

Lúcia não negou para si mesma que não queria ter um outro beijo daqueles, ela olhou para Asafe, e ele não retribuiu o olhar, estava apenas a olhando como olhava antes, sem a mínima diferença depois do beijo.

Logo um mapa muito estranho se formou do braço esquerdo até o braço direito e passando pelo tronco de Asafe. O mapa indicava a localização de onde eles estavam, até onde deveriam chegar.

– Está nas montanhas do norte! Jovens, aí vamos nós! – vibrou Ártemis. Ela achou mais prudente ir até a essa jornada amanhã de manhã, e o Arco de Prata está escondido num lugar realmente extremamente perigoso.

As coisas estão indo bem entre Susana e Caspian, talvez eles nunca voltem a ser o que eram, pois vai ter sempre duas pessoas os incomodando, mas não se pode ter tudo que quer.

O humor e a autoestima de Susana têm melhorado nesses dias com a companhia de Caspian, ela estava extremamente sensível, chorava por absolutamente tudo, ela ainda se sente assim, mas tem melhorado.

Dannyela, Brianna e Sara estão ajudando Susana a fazer o jantar, as caçadoras de Ártemis partirão amanhã, dependendo se acharem o arco ou não.

– Foi muito bom ter te conhecido Susana, você é a pessoa mais gentil do mundo – elogiou Dannyela.

– Vocês também são muito legais! – retribuiu Susana.

– E você pensou sobre a proposta das caçadoras? – perguntou Brianna.

– Sim, Bri, eu pensei, eu tenho meus irmãos e meu marido, jamais irei conseguir deixa-los, sobre nenhuma circunstancia. – disse Susana.

– OK, mas se mudar de ideia mande uma mensagem via tordo para mim tá? – disse Dannyela.

Mensagens via tordos eram mensagens de voz, os tordos eram pássaros que transmitiam mensagens de voz, era só você dizer para quem a mensagem era que o tordo transmitia para a pessoa que você quiser, com a sua voz.

– Pode deixar Danny! – disse Susana com um sorriso.

Mal esperavam sair da floresta, era um ambiente completamente desconfortável, era frio, a névoa era densa, e os pinheiros os faziam parecer um filme de terror, e parecer que eles iam ser atacados a todo o momento, mas bem que os ataques acontecem constantemente.

A tenda das garotas: Lúcia, Carly, Isabelle, Camilla, Zoë e Bianca era a mais animada sem duvida. Principalmente quando se tem a palhaça da Camilla, a vida loka da Isabelle, e a hiperativa Bianca, e Lúcia entra na onda de todas elas.

Lúcia contou as suas amigas sobre o beijo e todas elas não paravam de gritar freneticamente.

– Parabéns Luh! O “A” não vai mais casar com aquela “Clovenenosa”! – disse Camilla dançando de um jeito muito esquisito. “A” era como ela chamava seu irmão Asafe, pela primeira letra, e “Clovenenosa” era o apelido de Clove.

– Gostei do apelido da Clove! Bem criativo “Camz”! – disse Bianca com um sorriso de orelha a orelha. Camz, era o apelido de Camilla.

– Vocês tão aí comemorando, mas e o A? – disse a estraga prazeres Zoë, e as garotas desmancharam os sorrisos.

– Incrível como você corta um clima Zoë – repreendeu Isabelle, mas Zoë nem ligou.

–Infelizmente nós não conhecemos nosso irmão tão bem pra saber o que ele pensa – disse Bianca.

– Mas você já deu um passo muito grande Lúcia! E agora deixe que a gente te conduza até a chegada – disse Carly.

– Mas ele nem me olhou direito quando eu fui passar a tinta nele – disse Lúcia.

– Não se preocupa Luh, a gente vai te dar todas as instruções – disse Camilla.

– Isso aí, você vai ser nossa nova cunhada! – vibrou Bianca.

Há noite, Ártemis reuniu todos os jovens em volta da fogueira para contar uma história.

– Preciso que vocês saibam de inicio crianças, com quem estão lidando, mas primeiro vou lhes contar a história do troll das montanhas do norte – disse a deusa e começou a falar:

Ravenna, o ser mais cruel impiedoso e insano a existir, tinha como animal de estimação um troll enorme chamado Lestrogue, ou Less, quando ela pedia ele destruía uma cidade inteira, cidades como Errola ndia, Glaspat, ou Acaffellas foram destruídas por inteiras e houveram vários massacres por diversas partes do mundo, Less é altamente destruidor, atualmente ele se encontra na Floresta Negra nas montanhas do extremo norte.

– Mas o Less não... – palpitou Zoë.

– Sim, ele guarda o Arco de Prata Celestial – disse Ártemis.

– Senhora Ártemis! Permita-me fazer uma pergunta? – disse Theo.

– Sim jovem príncipe – disse Ártemis séria.

– Porque nosso pai não se lembra onde as relíquias pararam? – perguntou Theo.

– Sabe, eu e meu irmão éramos criança, tínhamos uns oito anos quando a guerra dos quatro irmãos aconteceu, já faz uns dois mil anos, mas eu só sei que ilustre e inúmeros reinos foram destruídos por Ravenna, Ravenna gerou filhos e eles se espalharam pelo mundo, por isso o caos nunca ia deixar de existir, então Aslam ficou frustrado e criou um lugar onde o caos não existisse – disse Ártemis.

– O país de Aslam! – disse Lúcia e Ártemis concordou com a cabeça.

– Bom, os quatro irmãos eram como forças maiores, eram tipo deuses, mas eram maiores que Titãs, e divindades só podem viver em companhia de imortais se não perdem seus poderes, Aslam teve enfraquecido por viver em seu país todo esse tempo rodeado de mortais, mas como eles não estão exatamente vivos, ele ainda manteve seus poderes, bom, vocês sabem o que aconteceu com Jadis, e Kíron decidiu viver em contato com mortais, dos dois: Kíron e Aslam, Kíron é o mais fraco, ele viveu todos esses anos ao lado de sua esposa, e teve filhos, se seu pai fosse mais forte vocês também seriam, e com o tempo ele foi perdendo a memoria sobre o que é ser um dos quatro, eles foram criados para governar o mundo em equilíbrio, mas Ravenna mantia toda a desgraça do mundo, e ameaçava destruir deuses e titãs caso não se curvassem diante dela – disse Ártemis.

– Mas então porque vocês deuses não se reúnem e vocês mesmo buscam essas relíquias?  – perguntou Zoë.

– Eles não podem por causa da profecia, e também não é permitido deuses ajudarem em missões, Ártemis está fazendo uma intervenção por permissão de seu pai Zeus, rei dos deuses – disse o Oráculo de Delfos, Camilla, mas a atenção foi retirada pelo choro de Ártemis?

– Senhora Ártemis? O que houve? – perguntou Dannyela, sua caçadora braço direito.

– Ela é muito forte! E só fica mais forte a cada minuto – bradou Ártemis chorando, uma deusa estava chorando, e olhe que não é nenhuma deusa-menor, é Ártemis! Olimpiana da lua, da selva, e da caça, se ela está temendo Ravenna que dirá o restante de meros mortais em volta da fogueira?

– Vocês precisam descansar, amanhã teremos um longo dia – disse Ártemis e foi para a sua tenda dormir.

Todos, até as caçadoras de Ártemis situadas nas vinte e cinco barracas cinzas, estavam aterrorizados, pelo visto essa tal de Ravenna é muito forte, e só fica mais forte a cada momento, quanto mais rápido acharem as relíquias perdidas, mais rápido terão vantagem contra Ravenna.

Ártemis saiu apreçada no outro dia, e acordou todos ás duas da manhã, só tiveram umas duas horas de sono. A viagem até o extremo norte da Floresta Negra era longa.

Ártemis os levou até as margens de uma montanha de mármore pontudo, ela tinha um sorriso maroto no rosto, o que era raro.

– Precisamos de uma armadilha para despertar Less, ele é atraído por princesinhas!  – disse Ártemis com o mesmo sorriso maroto.

Bianca, Isabelle, Carly e Camilla se entreolharam com medo.

– Princesinhas bem novas, e indefesas, daquelas que têm 13 anos! Faça as honras Senhorita Carly? – disse Ártemis.

– Por favor não, Sra. Ártemis! – pediu Carly, mas não teve jeito, depois de tudo que a coitadinha passou no Covil Dos Assassinos Da Névoa.

Carly sentou numa pedra enfrente á montanha, o ar estava tão gelado quanto uma geladeira.

Todos se afastaram alguns metros, Carly fez um careta de medo, aquele troll massacrou nações e destruiu cidades.

PLAY 2 ►

Ártemis tocou uma gaita, e uma figura muito esquisita se desprendeu da montanha, o ar se gélido ficou ainda mais frio, não era apenas um monstro dos que apareciam todos os dias no acampamento, era... a pequena Carly deu um grito agudo como se estivesse sendo alfinetada, e a criatura avançou a sua frente.

O troll tinha uns dez metros de altura era feito de pedras pontudas que nem a montanha onde estava, aquilo sim dava para massacrar toda Nárnia.

Less pegou Carly pela cintura, enquanto ela gritava freneticamente, Lúcia jogava facas, mas eram inúteis, Edmundo, Pedro, Caspian, Asafe e Theo tentaram quebrar partes de mármore mas não conseguiram.

Apenas as flechas de ouro celestial de Ártemis produziram algum efeito, a deusa pegou seu cervo e voou até onde Carly estava, com seu arco e flecha quebrou uma mão do troll, e pegou Carly de volta, depois assumiu uma forma de dez metros de altura, e lutou corpo-a-corpo com o troll. Sempre com muita graça Ártemis o partiu em pedaços e o trazia em suas mãos o magnifico arco de prata celestial.

O arco era realmente a coisa mais linda que um arqueiro poderia admirar, era todo de prata e brilhava, a simplicidade era realmente magnifica, e havia algumas letras estranhas ao longo do arco, ele era uma das armas mais poderosas do mundo, além de ser incrivelmente majestoso.

Todos comemoraram com um incrível banquete, e Ártemis decidiu que ela e suas caçadoras partiriam amanhã ás 10:00 horas. E durante o banquete a deusa se pronunciou para dizer algo.

– Deixo meu antigo arco nas mãos de uma guerreira realmente forte e admirável, rainha Susana, o Arco de Prata fica com vós até o momento em que ele precisar ser usado para derrotar o inimigo, enquanto isso o use com responsabilidade– disse Ártemis, e Susana ficou lisonjeada, e recebeu o arco de bom grado, era o sonho de qualquer arqueiro, aquele arco.

Todos comemoraram o dia todo, e olharam no velho mapa que Kíron lhes deu. Aquele mapa indicava o caminho para cada relíquia, inicialmente havia uma trilha no mapa, que mostrava o caminho do castelo de Flyre até a floresta negra, e a cada relíquia que eles achassem o mapa ia se revelando até a ultima relíquia, e o próximo lugar para onde deveriam ir seria a Ilha Paco.

PLAY MUSICA 3 ►

Susana e Caspian ficaram até tarde abraçados e se beijando perto da fogueira, até que Susana começou a ficar com sono, e perguntou se Caspian não estava, ele disse que ia dormir daqui a pouco, que preferia refletir algumas ideias.

– Não quer ir dormir? – perguntou Susana.

 – Preciso refletir algumas ideias? Se importa? – disse Caspian.

– Não – disse Susana e lhe deu novamente um beijo de despedida.

Susana apagou a lanterna com a qual se conduziu até sua tenda, se deitou e como sempre rapidamente pegou no sono, Susana é conhecida por ter o sono mais pesado do mundo.

Enquanto isso, Liliandil se levantou vendo que Susana estava adormecida, e saiu da tenda, onde Caspian a esperava, e ela sentou ao seu lado, há uns quinze centímetros de distancia.

– Então? O que era que você queria-me dizer sobre o Rilian? – disse Caspian de braços cruzados por causa do frio, Liliandil também estava na mesma posição.

– Eu... – disse Liliandil, ela e Caspian ficaram se olhando e ficaram cada vez mais próximos... Se beijaram... Ao inicio de um toque suave, mas muito envolvente.

Susana acordou com cede, e lembrou-se do chá que estava na chaleira da cozinha, vestiu seu casaco e se dirigiu até lá, mas seus olhos não acreditava no que estava vendo... Era Caspian e Liliandil, se beijando, não como um amigo beija o outro, como noivos se beijam como marido e esposa se beijam, não... Pior que isso, como adolescentes se beijam!

Susana só lembrou de ter caído e sentiu cada membro do seu corpo se desligando, começando pelo coração.