Relíquias Perdidas escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 30
Capitulo 30 – Hotel Gran Norte.


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Desculpa a demora tá? Sério, tudo que tenho feito ultimamente é ter me dedicado á Relíquias, estou muito na frente de vocês, porque quero acelerar o ritmo de postagem, e não escrever um capitulo e postar.
Esse capitulo aqui tá bem legal, acho que vocês vão gostar, quem aí é semideus (fã de Percy Jackson) vai notar as semelhanças com uma parte do livro "O Herói Perdido", mas claro, também há muitas diferenças.



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A carruagem estava girando em diversas direções e os venti, os espíritos da tempestade entraram pelo buraco no teto, e foram espalhando tudo pela carruagem, as mesas, cadeiras e sofás voaram dentro da carruagem, livros e malas se abriram com milhares de roupas voando, também pratos e copos e comida.

Zay pegou sua espada e esfaqueou com um X um venti, outro venti ao toque da espada de Pedro evaporou, os venti é claro soltavam muitos ventos violentos e por isso as coisas voavam pra todos os lados na carruagem, a tiara de Hera ia voando pelo buraco do teto se Theo não a pegasse, demorou um tempo, mas eles conseguiram se livrar completamente dos venti.

E depois de um dia de viajem encontraram um tempestade de neve e ventos gelados, já tinha arrumado tudo que os venti tinham bagunçado e a paisagem a frente da carruagem mostrava o Polo Norte. Casinhas coloridas e bonitas formando um lindo vilarejo e a frente dele um castelo enorme e vermelho paixão com o teto triangular e verde floresta. Tinha duas e grandes torres o prédio principal.

– É aqui que vamos encontrar Afrodite, estamos em Quebec – disse Apolo.

– E quando ela chega? – perguntou Isabelle.

– Em uma semana – respondeu Apolo.

Eles se aproximaram do castelo, na frente havia luxuosas carruagem e gente rica e muito bonita com casacos de pele e trajes a rigor se protegendo do frio.

– Aposto que esse deve ser o Castelo de Bóreas não? – disse Bianca.

– Sim, é o palácio dele – disse Camilla.

– Parece mais um hotel – observou Alícia.

– É um hotel – disse Apolo. – O palácio de Bóreas é no Hotel Gran Norte. – Ele parecia angustiado e aflito com alguma coisa.

– Tá tudo bem Lólo? – perguntou Camilla preocupada.

– Tá tudo bem Milla, é só que... Deixa pra lá – disse Apolo pálido, o que não era de costume ele ficar.

– Bom, na verdade eu acho que eu sei – disse Zoë com sarcasmo ela adorava provocar o cunhado.

– Como você poderia saber? – perguntou Camilla.

– Há um tempo rolaram umas histórias de que ele namorou a Quione, filha de Bóreas! – disse Zoë erguendo a sobrancelha esquerda maliciosamente. Apolo engoliu em seco.

– É, mas faz muito tempo – disse Apolo nervoso.

– E o que aconteceu? – perguntou Camilla.

– Houve uma longa história e uma briga minha com Hermes e...

– O fato é que ele tem medo do ex-sogro, e Quione foi uma das únicas mulheres que ele amou na vida bom até você vir e tomar o lugar dela, por enquanto, mas se você tomou mesmo o coração do galãzinho ensolarado porque ele estaria tão nervoso em reencontrar a ex-namorada? – provocou Zoë.

– Ah Zoë, pare de mexer com o meu Lólo! – disse Camilla.

– Eu paro se você parar de chamar ele de Lólo! – disse Zoë com raiva.

Quando iam pousar em frente ao hotel, antes que fizessem isso viram dois anjos, não eram bem anjos, eram os bóreadas filhos de Bóreas, e não eram muito bonitos, tinha túnicas brancas, cabelos brancos como neve e asas com penas roxas, um era muito magricelo e usava uma velha e enferrujada espada de bronze e na sua boca faltavam vários dentes, o outro era mais corpulento e mais feio, usava um lança de prata também muito enferrujada.

– Proibido ultrapassar – disse o magricelo.

– Bom, acredito que foram avisados da nossa chegada, somos alguns heróis da profecia, o Senhor Zeus ou a Senhora Afrodite comunicaram a Bóreas que iriamos chegar, precisamos falar com ele – disse Apolo diplomático.

– Você? O que faz aqui com eles? – disse furioso o magricelo. – Não o reconhece Calais?

– Não – respondeu Calais o corpulento.

– Ele foi o que desonrou nossa irmã! – disse com injustiça o magricelo.

– Zetes... Apolo! – chamou Calais.

– Sim é ele, esse imundo, ele espanta os ventos em sua presença! – rugiu Zetes.

– Eu estou acompanhando esses jovens heróis, a pedido do seu rei Zeus! – disse Apolo.

– Não fomos anunciados de sua presença deus do sol! Você não entra! – disse Zetes.

– Não entra! – repetiu Calais.

– Por favor, vamos esquecer toda a história, são águas passadas... – disse Apolo exausto.

– O restante pode entrar, contanto que sem fogo, mas você fica deus do sol! – rugiu Zetes.

– Calais, certifique-se de que o deus do sol não entrará, ou papai ficará furioso – ordenou Zetes.

– Sim! Irmão! – disse Calais.

– Sigam-me – disse Zetes.

Todo o restante menos Apolo seguiu pelas nuvens encima do Hotel. Eles desceram por um elevador de madeira que magicamente subia e descia das nuvens ao chão, Zetes abriu as portas do luxuoso hotel e um cheiro muito forte invadiu as narinas de todo mundo, as pessoas ricas entrando e saindo do hotel passeavam pelo hall de entrada, bagageiros carregavam carrinhos de bagagem com um uniforme verde e vermelho, até o uniforme das recepcionistas eram verde e vermelho.

Zetes os conduziu para umas portas de gelo atrás do hall de entrada, nos fundos do hotel, havia outro hall de entrada, dessa vez era muito gelado, mais do que lá em cima, e o piso e as paredes eram feitos de gelo, no fim do hall de gelo havia um escadaria também de gelo, e quando eles começaram a subir, no topo da escada encontraram uma bela garota de mais ou menos quinze ou dezesseis anos de idade, vestia uma bela túnica grega branco prateada, era pálida e possuía frios olhos negros assim como seus cabelos. Era Quione a deusa da neve.

Só por aquele olhar frio e superior, Camilla não gostou dela, ela achou que não teve nada a ver com Apolo ou talvez tenha, sei lá, mas ela não foi com a cara da deusa.

– Papai está lá encima? – perguntou Zetes.

– Sim, ele está – disse rispidamente Quione. – Esses são os tais heróis? – disse examinando os dezenove jovens atrás de Zetes, parecia não estar se importando com as garotas e examinando com interesse os garotos. – Eu esperava mais.

– O pai do seu filho Filamon está lá na entrada – disse Zetes.

– Sério? – perguntou Quione sem dar importância, mas algum tipo de malícia iluminou seus olhos.

Camilla fez cara feia.

– Quanto tempo faz que Filamon não vê o papai? – perguntou Zetes maliciosamente como se já soubesse a resposta.

– Quem é Filamon? – perguntou Camilla nervosa.

– É o meu filho com Apolo, e que por acaso para a sua informação Zetes, está de férias no sul criando os coros femininos e a fundação dos Mistérios De Deméter – informou Quione.

– E Autólico? Preciso dele, preciso mandar uma encomenda para Ares, onde ele está? – perguntou Zetes.

– Autólico está trabalhando na Empresa de encomendas do pai dele Hermes – informou Quione fitando Asafe com o olhar. – Eu vou fazer o papel de tradutora? Ou você com seu sotaque francês?

– Suponho que você faça, deixei Calais sozinho lá encima com o seu ex, eu cuido do deusinho do sol e deixo-o pra você mais tarde – disse Zetes descendo o resto da escadaria de gelo.

Quione a deusa da neve, e por acaso extremamente linda, os guiou pelo resto do caminho, chegaram à outra sala de gelo, dessa vez, com um grande homem com um terno branco e cabelos de gelo sentado num trono, a sala era congelante, fazia no mínimo vinte graus abaixo de zero ali, e aquele velho enorme na poltrona eram Bóreas o deus do vento norte.

Saldações père, amener ici les invités du Seigneur Zeus – disse Quione com um lindo sotaque francês.

Isabelle de algum jeito entendeu, ela ouviu em francês, mas sabia o que as palavras significavam mesmo nunca tendo uma aula de francês nem falado com um francês, e ela não sabia como sabia daquilo. Quione quis dizer “Saudações pai, trago aqui os convidados do Senhor Zeus”.

Saldações héros qui peuvent ajudalos? – disse Bóreas com sotaque francês.

Isabelle entendeu o que ele falou, e estava achando muito estranho aquilo.

– Ele disse “em que posso ajuda-los”? – traduziu Quione.

chercher le bracelet Aphrodite monsieur, et nous avons besoin d'elle espère pour une semaine – disse Isabelle mal acreditando no que falou, para ela, ela falou a língua normal, mas acabou soando como francês e com um belo sotaque. Ela disse “Buscamos a pulseira de Afrodite senhor, e necessitamos espera-la durante uma semana”.

– Você sabe falar francês? – perguntou Bianca surpresa, não só ela estava como também todos a sua volta.

– Não! Quer dizer... Oui, mais je pense que je ne sais pas comment – disse Isabelle tampando a boca com as pontas dos dedos.

Ela disse “Sim, mas eu acho que não sei como”.

– É um idioma nativo do noroeste, e também comum aqui em Quebec, você já morou aqui? – perguntou Quione.

– Não, e pra falar a verdade ela nunca falou francês, não na nossa frente! – disse Zoë indignada.

 – Eu já ouvi falar do francês, mas nunca tinha visto ninguém falar e nunca li nada em francês – disse Isabelle assustada.

– Sério? Seu francês parece fluente... Leia a placa acima do meu pai – disse Quione apontando para um letreiro em francês em cima do trono do seu pai, estava escrito: Boreas dieu des vents du nord.

Todos olharam para o letreiro e viram em francês, mas Isabelle via em seu idioma.

– Está escrito “Bóreas o deus dos ventos do norte” – disse Isabelle.

– Está certo e errado, a tradução está certa, mas você tem algum poder sobre essa língua, o letreiro está escrito em francês, mas só você leu na sua língua, interessante...

Isabelle engoliu em seco.

– Bom, vamos voltar ao verdadeiro motivo.

Quione conversou mais com o seu pai em francês e Isabelle entendeu tudo, a cada palavra da língua que ela entendia só a assustava mais, ela já ouvira falar de um idioma estranho chamado francês, mas em Flyre ela não conhece nenhum francês nem teve aulas de francês, já deve ter lido alguma coisa em francês que com certeza seu cérebro leu em sua língua, e ela jura que o letreiro de Bóreas não está escrito em francês.

– O.k. Vocês podem se hospedar no hotel por uma semana apenas, aí Afrodite irá chegar e vai levar vocês para outro lugar, eu vou conduzi-los a seus aposentos – disse Quione.

Eles saíram das escadarias de gelo e pegaram o elevador de volta para o hotel. Passaram pelo enorme e chique hall de entrada e seguiram numa escadaria de madeira e veludo. Havia um andar inteiro só para eles, e a divisão dos quartos foi igual a das barracas, os cinco meninos em um quarto, agora seis com Nico e Zay. E Alícia entrou para o grupo das meninas que já estava meio lotado, para o desprezo de Zoë.

– Passem na recepção para pegarem Gran Cards, eu encontro vocês no jantar no salão restaurante – disse Quione e foi embora.

Alícia já ouvira falar do Hotel Gran Norte, mas nunca estivera de fato no hotel, estava achando muito legal, sempre quis ir numa missão como heroína, quando ela era pequena, ela e Nico brincavam que eram heróis e que salvavam o mundo todos os dias, e agora ela estava numa missão de verdade. 


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Notas finais do capítulo

Merece um review?
Perguntas *
— O que achou de conhecer a ex do Apolo?
— O que achou da Isabelle falando francês?
— No que vocês acham que tudo isso vai dar?
O amor da Bianca está nesse Hotel, está vindo aí no próximo capitulo, vocês não podem perder!