Uma manhã ensolarada caiu sobre o acampamento, tudo estava calmo, e a Ilha Paco parecia mais um lugar para tirar férias do que para se procurar uma relíquia.

Isabelle acordou cedo porque ela e Pedro marcaram um encontro na árvore escura onde Isabelle iria treinar acrobacias áreas, e ás nove horas Pedro iria encontra-la, para o que? Para mais um beijão daqueles? Pode ser que sim, mas Isabelle estava querendo outra coisa, por incrível que pareça ela queria conversar com Pedro para esclarecer as coisas.

Enquanto se enrolava descia e fazia lindos e majestosos movimentos naquelas cordas ela ansiava por outro beijo, sorria só de pensar em sentir aquela sensação de novo.

Pedro chegou exatamente ás nove horas presenteando com uma rosa de cor vermelha selvagem, ele sorriu e foi logo pra cima de Isabelle, e por incrível que pareça relutante ela se afastou.

– O que foi? – perguntou Pedro.

– Nada gato, só quero esclarecer uma coisa – diz ela colocando os seus braços nos ombros dele.

– Bom, antes de você falar posso te dizer uma coisa? – diz Pedro.

– Depois. Deixa eu dizer primeiro – disse Isabelle, não parecia nenhum pouco tensa, pelo contrário.

– Não conta pra ninguém que estamos saindo, e por enquanto não passa de beijos – disse ela. – Talvez, a gente comece a namorar.

– Porque “Talvez”? Pelo beijo que nós damos ontem eu pensei que... – diz Pedro.

– Pensou errado! – disse Isabelle sendo direta.

– Então aquele beijo não significou nada pra você? – perguntou Pedro meio tenso.

– Eu não disse isso, mas por enquanto é assim que tem que ser – disse Isabelle e deu mais um beijo nele.

Passaram se horas naqueles beijos, naqueles tão sonhados beijos que Pedro passou ontem a noite toda refletindo sobre eles, até que chegou uma hora que eles quiseram descansar um pouco, Pedro sentou no chão encostando-se na árvore de beijo, a árvore que eles se beijaram ontem, e Isabelle se deitou com a cabeça em seu peito e os dois ficaram abraçados por alguns minutos.

– Se eu te pedisse em casamento você aceitaria? – perguntou Pedro.

– Ai, para de falar essas coisas, eu não gosto da ideia de estar casada, me faz sentir presa, fala sobre outra coisa vai! – disse Isabelle.

– Tá bom! Então acrobacia aérea é o seu robe preferido? – perguntou Pedro.

– Sim, é o que eu Carly fazemos desde bebês, nossa mãe que nos ensinou – disse Isabelle. E os dois conversaram sobre os robes preferidos um do outro, o de Pedro era esgrima.

– Das suas irmãs você é mais apegada a Carly né? – perguntou Pedro.

– Claro, Carly é muito mais que uma irmã pra mim, ela era minha boneca quando eu tinha uns seis anos. – E eu também cantava para ela, quer ouvir alguma música? – perguntou Isabelle e Pedro não resistiu em insistir que ela cantasse.

– Essa música foi o local do meu primeiro beijo – disse Isabelle. Ela começou a cantar, sua voz era tão bonita que dava vontade de ouvi-la para sempre.

Na árvore do beijo, na árvore do beijo

Onde meu amor clama e me chama

Onde gravamos nossas iniciais no tronco

Ele me conduziu de mãos dadas até a árvore do beijo

Ele me beija e me abraça,

Nós nos aconchegamos na árvore do beijo

Aqui é o local em que os casais se apaixonam mais

E podemos sentir os espíritos dos outros que já namoraram aqui,

Pressionando-nos a “fazer”...

Essa música era um tanto quanto insana. Pedro e Isabelle gargalharam por horas. A música se trata de um local onde os casais fogem para namorar até aí tudo bem, mas na parte “Ele me beija e me abraça” já começa a ser meio impróprio. Mas a parte “E podemos sentir os espíritos dos outros que já namoraram aqui, Pressionando-nos a “fazer”...” , é a mais inquietante, porque parece que os espíritos dos outros casais que namoraram ali estão te influenciando para fazer algo totalmente impróprio, e enquanto isso Isabelle e Pedro só dão gargalhadas.

– Você não cantava isso para a sua irmã não era? – perguntou Pedro em meio às gargalhadas.

– É claro que não – disse Isabelle dando risadas.

Os dois se beijaram por mais momentos, momentos intensos e incríveis, aqueles beijos eram uma coisa que nenhum dos dois nunca conseguiriam se dar ao valor de perder, aqueles beijos eram tudo, pelo menos o mais importante, eles só queriam estar ali e só sentir aquela sensação.

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Susana estava fazendo o almoço, quando a ultima pessoa que ela esperava entrou na tenda da cozinha. Susana imediatamente se curvou, pois ela era uma deusa, e mais que isso, era a Rainha dos deuses.

– Olá, mortal – disse Hera.

– Olá Senhora Hera, deseja alguma coisa? – perguntou Susana.

– Não obrigado, na verdade, eu vim elogiá-la, pela bela família que tem – disse Hera, ela mantinha a mesma postura de uma chique senhora de trinta e poucos anos.

– Ah, obrigada Senhora, é muita gentileza de sua parte – disse Susana.

– Bom, tenho que admitir que a sua filha é realmente adorável, tive um filha assim há alguns anos, mas ela resolveu se casar com a ralé – disse Hera, certamente ela estava falando de sua filha Hebe, deusa da juventude que se casou com Hércules que Hera tanto odiava. – Mas vim aqui te dar um conselho para ter a família perfeita – disse Hera. – Sempre há um demônio para arruinar a família da gente, eu tinha a família perfeita com meu marido Zeus e meus filhos Hebe e Ares, mas aí vinheram as amantes e os bastardos, pelo menos você tem sorte de ter um marido fiel, mas enfim, você conhece as lendas sobre os semideuses filhos de Zeus, eles eram tantos que hoje em dia desisti de persegui-los, mas com você é diferente! Pense bem, se esse bastardo filho da estrela não existisse, como seria a sua vida?

Susana pensou como seria sua vida sem Rilian e Liliandil, seria completamente feliz, só ela Caspian e Alêx e o bebê que está na barriga.

– Viu? Bem feliz, sugiro se livrar desse bastardo, e tudo voltará ao normal – disse Hera.

– O que? Eu nunca faria isso? Eu não posso fazer isso o que todos...

– Pode parecer um acidente? Ele pode ter caído! – disse Hera. – Procure pensar na família perfeita que você teria!

– Anh... Obrigada pelo conselho Senhora Hera – disse Susana, tensa.

– Está bem! Pense muito bem Susana, é um caminho para a completa felicidade – disse Hera e se retirou da cozinha.

Susana ficou muito pensativa, era tentador ter a vida perfeita de volta, a família perfeita, tudo como ela sempre sonhou, se Rilian não existisse Liliandil iria embora, bom pelo menos ela não iria mais os incomodar. Mas se livrar de Rilian seria loucura? Valeria apena?

Susana deixou o fogão por conta de Mimí, e foi ao encontro de Caspian, e decidiu esquecer o conselho de Hera, pois ela estava muito ansiosa, hoje ela completava 13 semanas de gestação, o equivalente a três meses e uma semana, a idade que dá pra ver o sexo do bebê.

Caspian estava torcendo por um menino, sempre foi a sua vontade ter um menino, e ele teve Rilian o maior orgulho de sua vida. Susana estava desesperada por um menino também, primeiro para ver se desviava um pouco a atenção de Caspian longe de Rilian e Liliandil, e segundo porque ela já tinha Alêx, e queria formar um casalzinho bem fofo.

Theo mandou Susana despir a blusa até a cintura, para poder colocar o geo e recitar o feitiço mostrate tildren ele levava sua maleta com remédios e seu estetoscópio.

Ele passou o geo sobre o abdome de Susana e colocou o estetoscópio ligado a uma caixa de som, e pôde se ouvir o barulho do coração do novo herdeiro.

– Viram? Eu disse que o coraçãozinho "dele" ou "dela" batia forte como um trenzinho – disse Theo e Susana e Caspian vibraram.

– Bom, acho que já podem pensar nos nomes para... Menino! – disse Asafe.

Susana sentiu um alívio, e Caspian vibrou por que ia ter dois meninos, e talvez aquele novo herdeiro fosse o terceiro de muitos que estavam por vir para dar muitas alegrias para eles.

Depois de almoçar uma deliciosa lasanha com suco de frutas roxas, todos comemoraram e deram os parabéns a Caspian e Susana pelo filho que chegará daqui a seis meses.

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A tarde caiu e hoje é o dia do encontro entre Asafe e Lúcia. Asafe tinha mandado um recado por Bianca sobre a conversa que os dois precisavam ter, a conversa pelo beijo, para esclarecer as coisas. Lúcia confessou que está muito nervosa, e se Asafe não correspondesse as suas expectativas? E se ele não sentisse nada por ela? Mas Lúcia aceitou a sua denominação de corajosa, e foi, claro aquilo tudo ficou em segredo entre as princesas, pois se Susana soubesse era capaz de Lúcia levar outro tapa, elas não estão se falando desde desse dia, nem Lúcia deu os parabéns para Susana ou Caspian do seu novo sobrinho que esta por vir.

Ela se arrumou toda. Pôs um vestido marrom vermelho e flor no cabelo, a flor foi dica de Bianca, pois ela sabia que Clove de vez em quando usava uma flor no cabelo para agradar Asafe.

PLAY ► MÚSICA 1

O encontro era onde se situa agora o novo poço, perto de um rio que corre dentro da ilha, há um quilômetro do acampamento.

Asafe estava lá, com seu rosto bronco, a expressão neutra, e belo, extremamente belo, com aqueles cabelos dourados, aquele rosto alinhado, aqueles músculos tímidos e aquela boca que tirava o sono de Lúcia à noite.

Lúcia tinha mudado muito desde o nascimento de Alêx, cresceu incrivelmente, de tamanho, de corpo, apesar de ter 15 anos, e de beleza, seus cabelos castanhos cresceram e agora estão batendo na cintura, Lúcia só tem ficado mais bela.

– Oi... Lúcia... – disse ele arrancando um sorriso de Lúcia só por acertar o seu nome.

– Oi, Asafe – disse Lúcia timidamente.

– Nós precisamos conversar sobre o acontecido – disse Asafe.

– Você contou para alguém? – perguntou Lúcia.

– Contei aos meus amigos e você? – perguntou Asafe. Certamente Caspian, Pedro, Edmundo, e Theo já sabiam.

– Eu também – respondeu Lúcia. Por alguns minutos os dois ficaram calados e uma expressão de raiva tomou o rosto de Asafe.

– Droga, droga, droga!

– O que foi? – perguntou Lúcia?

– Eu tinha tudo na minha cabeça! E esqueci! – disse Asafe.

– Isto é normal, as vezes eu também me esqueço de tanta coisa...

– Não! Mas não é como eu, eu sou diferente! – disse Asafe enterrando as mãos no rosto.

– Não tem problema em ser diferente – disse Lúcia.

– Eu sou muito burro! – disse Asafe. Não aguentando mais ver o desespero de Asafe, Lúcia o beijou.

Sentindo todos os sentimentos da ultima vez, os dois viajando de mãos dadas num avião de papel, flutuando sobre as nuvens, num macio beijo, não há nada mais a dizer, tudo foi dito naquele beijo.

– Olhe! Você precisa se afastar... Eu estou de casamento marcado, não posso beijar você – disse ele se recuperando do fôlego que gastou com o beijo.

– Você não sentiu nada com os beijos que nós damos? – perguntou Lúcia com os olhos pesados de lágrimas.

– Eu senti, algo forte, e bom... Maravilhoso na verdade, ainda não tenho certeza o que é, mas não posso... – disse Asafe.

– Porque nós não damos uma chance? – perguntou Lúcia.

– Eu dei minha palavra que iria me casar com Clove, e eu sou o irmão mais velho, um dia me tornarei rei! – disse Asafe. E isto era verdade, ele tinha 18 anos, era o mais velho de seus irmãos, enquanto Lúcia era a mais jovem e tinha 15.

– Reis também erram em escolhas, eles são seres humanos, você ama a Clove? – perguntou Lúcia.

– Eu amo, ou amava, até você chegar e bagunçar tudo – disse Asafe. Lúcia pegou na sua mão e penetrou os olhos dela nos dele.

– Isso só aconteceu por um propósito, temos que dar um voto ao destino... – disse Lúcia com os olhos brilhando.

– Por enquanto, podemos não decidir nada, nós marcamos outros encontros para definir o que sentimos um pelo outro, até termos certeza – disse Lúcia e Asafe aceitou.

E eles deram muitos, mais muitos beijos. E viajaram durante muitos beijos num avião de papel imaginário.

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Camilla se arrumou toda para fazer um piquenique com Apolo ao por do sol, ontem não deu pois ficou chovendo. Ela passou o dia todo escovando os dentes ou se lavando, ou escolhendo uma roupa para o encontro. E no final, vestiu um vestido cor de rosa tomara que caia, e uma tiara com um lacinho, nem parecia irmã gêmea de Isabelle ou o Oráculo de Delfos.

– Me desejem sorte! – disse Camilla e Bianca, Zoë e Carly lhe desejaram um boa sorte, menos Lúcia que tinha ido ao encontro de Asafe.

– Isso ainda vai acabar mau – sussurrou Zoë.

Camilla foi até o encontro de Apolo á beira mar, ele também estava todo arrumado, com um paletó de mangas longas, bem moderno e estiloso, um par de botas longas e uma calça laranja combinando com o paletó amarelo. O calor já tinha passado e uma névoa invadiu a ilha, o céu ficou nublado e uma luz fraca corria pela ilha apenas.

Os dois foram para a praia, onde Apolo preparou um piquenique para os dois com direito a frutas, guarda-sol e toalha xadrez.

Camilla foi logo pegando uma pera e abriu um refrigerante, e ficou olhando pra o mar calmo, Apolo pegou um suco de caixinha de laranja e um pastel e ficou comendo e olhando para Camilla.

Aquele rosto simples e belo o encantava, a simplicidade e pureza daquele sorriso com dentes brancos simplesmente o deixava perplexo, aqueles cabelos castanhos escuros como aqueles olhos, tudo nela o encantava, a sua silhueta magra, curta e espartilhada, o seu jeito simples de ser, a presença dela o deixava bem, uma coisa que ele nunca sentira antes com nenhuma mortal.

– Então, qual o seu robe? Além de citar profecias – perguntou Apolo.

– Bom, eu gosto de contar piadas e de rir, e deixa eu ver... Comer? Eu adoro comer, eu como por diversão, chocolates, pipoca, refrigerante burritos... – disse Camilla e ela e Apolo deram uma gargalhada.

– Parece que o sol está parado né? – disse Bianca.

– Até parece que é surpresa, nós vivemos no leste desse mundo, coisas assim acontecem, e melhor ainda que demora a escurecer e podemos sair daqui enquanto é dia! – disse Isabelle.

Ela estava se arrumando pois penteou os cabelos lisos e dourados, e colocou um roupa levemente casual, um vestido verde que destacava sua linda silhueta.

– Vai pra onde belinha? encontrar o Pedro? – perguntou Carly marota. "belinha" era o apelido de Isabelle.

– Quando eu voltar vocês vão saber – disse ela colocando seu melhor perfume dado de presente por Clove, quando ela noivou com Asafe deu presentes caríssimos a suas cunhadas.

– Porque esse mistério todo? todas nós sabemos que você tá tascando beijões no rei Pedro – disse Zoë.

– Ah doce e amarga Zoë, linda Zö-zö, no dia que você souber alguma coisa sobre"beijões" ei

Mas e você, qual o seu robe preferido? – perguntou Camilla.

– Bom eu tenho vários, você sabe, medicina, música, e outras coisas – disse Apolo.

Ele poderia conquistar qualquer mulher do mundo, simplesmente usando o poder de sedução que os deuses têm, mas ele não queria, ele queria conhece-la, conquista-la.

Camilla contou várias piadas engraçadas para Apolo, piadas que o fizeram rir de verdade, que o fizeram mais encantado por ela, mas não podia se esperar nada daquilo, pois as uniões entre mortais e deuses são impossíveis, ele ficaria com ela no máximo algumas semana, e depois deixaria de presente para ela, um filho semideus sendo perseguido por monstros e mais monstros, e tudo que Apolo não queria era quilo, pela primeira vez em sua vida ele queria amar.

PLAY ► MÚSICA 2

Camilla terminou de contar outra piada e os dois riram mais ainda, riram tanto que chegaram a se cansar, eles se deitaram na toalha xadrez laranja e branca, magicamente um enorme e radiante sol mergulhado até a cintura no mar apareceu, o céu ficou laranja, e cheiro da maresia ficou delicioso.

Camilla e Apolo se aproximaram, e se beijaram, um beijo simples, tocado e tocante. Apolo sentiu um gosto de chocolate quente na língua de Camilla, e ela sentiu um cheiro de bronzeador solar vindo dele. Aquele beijo foi parcialmente engraçado na posição que os dois estavam. Camilla estava pendurada pelos braços nas costas de Apolo, e ele a estava segurando pela cintura até que os dois caíram na areia.

O beijo dava a mesma sensação para ambos. De estar pulando em bundjumps quicando no céu e na terra, correndo pela praia felizes, e pulando, sentindo uma certa adrenalina no corpo, não semelhante a Isabelle e Pedro, muito diferente, era como se o corpo estivesse satisfeito o tempo todo depois de praticarmos um esporte, ou coisa do tipo, ou quando estamos com o rosto vermelho de tanto correr, correndo correndo... Sorrindo, isso era o que eles estavam sentindo, o coração palpitando.

Eles não se importaram, pois estava um com o outro, e isso era só o que eles queriam, estar ali, e rir ou pular e ser feliz sem pensar em nada, absolutamente nada, nada além dos dois, e estar um com outro, aquele beijo era como uma sensação que você esperasse parar ter, era uma sensação de desejo e prazer, como escutar risadas contagiadas, era como ganhar um baita prêmio, era como se o coração estivesse pedindo que os dois ficassem juntos ali, afundados naquele beijo, era uma coisa tão boa, indescritível.

Quando voltaram a si, eles estavam se embolando na areia, parecendo loucos e depois se cansaram de tanto gargalhar.

Apolo levou Camilla para dar uma volta pela selva da lha mostrando seus lugares preferidos.

A pedra de Homero. A casa das coelhinhas, um bando de ninfas engraçadas. A piscina de águas naturais onde era o local preferido de Apolo para namorar. Mostrou a caverna do vulcão e um velho amigo de Apolo que morava lá, Eddier marido de Fênica, Fênica era como uma neta para Apolo pois ele havia criado seu pai o centauro Quíron como um filho, Fênica era filha do centauro. Depois foram para o pico das nuvens o lugar mais alto da ilha. Foram para o vale dos elfos da música que serviram gostosos cupcakes de frutas: Abacaxi, limão, manga, cajá e vários outros. Eles andaram a tarde toda de mãos dadas, o sol já estava demorando muito a se por, talvez fosse obra de Apolo que quisesse que a tarde nunca abasse, e por fim decidiu levar Camilla para o seu lugar preferido.

A cachoeira perto do vulcão era o lugar preferido de Apolo, desde que ele conheceu. As águas são ferozes, e ao mesmo tempo límpidas e pacíficas, sem falar na correnteza perigosa. Camilla hesitou antes de entrar, mas ele disse que nada aconteceria a elA se ele estivesse por perto.

Eles despiram algumas roupas, e mergulharam na correnteza, e se beijaram, e se beijaram durante vários, intensos e lindos momentos, enquanto o sol continuava absolutamente parado.

Eles brincaram e sorriram nadando na cachoeira, tão mágica. Tomaram um gole de tequila fornecido pelos elfos da música, enquanto o céu ia escurecendo lentamente o sol continuava parado, e as estrelas brilhavam mais do que nunca.

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– Parece que o sol está parado na mesma posição há horas não? – indagou Carly. Estavam ela, Lúcia, Bianca, Zoë e Isabelle, esta se arrumava, e as irmãs não sabiam o motivo.

– Porque você está se arrumando belinha? vai encontrar o pedro? – perguntou Bianca marota.

– Daqui a pouco tempo vocês vão saber – disse Isabelle se perfumando com um perfume importado de Vigário.

– Porque esse misterio todo? Todas nós sabemos que você anda tascando beijões no Pedro – disse Zoë.

– Ah, Zoë, doce e amarga Zoë, Zô-zô, no dia que você souber o que significa "beijões" eu mesmo trago Ártemis e te boto no bando delas – disse Isabelle terminando de se perfumar.

– Eu me dou respeito tá querida? Eu valorizo meu corpo, principalmente minha boca! – respingou Zoë.

– Bom, até mais pirralhas – disse Isabelle dando um beijo na maçã do rosto de Carly.

Ela olhou o bilhete que guardou debaixo do travesseiro.

Te Espero Na Praia Embaixo Do Maior Coqueiro

– Edmundo

PLAY ► MÚSICA 3

Ela foi ao encontro de Edmundo, pois desde que o vira, ficara apaixonada por ele, assim como também ficou por Pedro, e assim como ambos ficaram por ela.

Ela não se importava em sair com os dois irmãos Pevensie, achava isso interessante, achava isso emocionante, ela não tinha certeza sobre qual ela queria só que ela queria e ponto. Até quando ela vai esconder o romance um do outro? ElA teve uma ideia a um tempo, de ter os dois, não bem um relacionamento, um jogo! Claro que como em todos os jogos no final sempre tem um vencedor e o prêmio é Isabelle, a mais bela.

Edmundo estava a esperando, todo arrumado com um sorriso encantador, e uma boca que tirava o sono de Isabelle à noite. Ela estava louca para tê-lo, beijá-lo assim como fez com Pedro, ela não via razão porque as pessoas escolhiam apenas uma pessoa para viver para o resto da vida, porque não duas? Porque não três ou até mais? O amor é livre segundo Afrodite.

Edmundo entregou algumas rosas amarelas selvagens. Os dois ficaram só admirando um ao outro, até que Edmundo perguntou:

– Você aceita ser minha namorada? – perguntou Edmundo.

Isabelle não disse nada, e apenas o beijou. Não foi umA coisa feroz como foi com Pedro. Foi uma coisa parcialmente igual e extremamente diferente. Ela sentiu os doces lábios com gosto de leite de Edmundo, aquela simplicidade daquele beijo simplesmente a deixou perplexa, pois ela sentiu um prazer completamente diferente do beijo que deu com Pedro.

Aquele beijo transformou Edmundo num escravo pelo resto de sua vida, ele tinha certeza de que Isabelle era a mulher de sua vida, de que era com ela que ele queria viver pelo resto da vida, aquele beijo produziu a maior satisfação prazerosa que Edmundo já teve, o fez sentir maior, mais capaz!

Por horas os dois ficaram ali, e só ali, se beijando, o beijo só evoluiu para um abraço, mas estava tudo bom assim! Eles não queriam mudar, e Isabelle definitivamente estava dividida entre os dois irmãos Pevensie.