Amando Meu Sensei escrita por GHOST, SasuSaku


Capítulo 9
A despedida


Notas iniciais do capítulo

surpresa! tenho uma ótima surpresa pra essa capítulo. na verdade, são três surpresas, mas terá uma tão esperada!
então, eu só postei agora por que estava aperfeiçoando o capítulo, mas ta aí e ficou um pouco maior que o normal
gostaram da nova capa? achei que ficou mais fofa.
ta, vamos parar de enrolar e vamos ao capítulo.
espero que gostem, bjs!



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Passaram-se dois anos. O pior desses dois anos, é saber que estou fazendo algo errado por estar nesse lugar. Não sou nenhuma criminosa, afinal, não matei ninguém ou feri. Mas sei que é errado curar os ferimentos de pessoas como eles.

Eu e Konan nos tornamos amigas. Ela me contou sobre Nagato e os seis caminhos de Pain. Ela também me contou que um deles é o homem que ela amou, o que até me lembrou de Konoha e “daquela” pessoa.

Durante esse tempo, usei um tempo por dia aprendendo novos jutsus médicos e treinado-os com animais. E outro tempo que conseguia, eu procurava alguma tipo de cura para uma doença estranha que Itachi tem. Ele nem quis me contar sobre essa doença, tive que descobrir enquanto o curava. Depois de descobrir, passei a observar os sintomas, então eu tinha que passar mais tempo com ele. Ele tossia sangue algumas vezes, tinha muitas dores de cabeça e dor em alguns órgãos vitais. Eu tentava cura-lo com vários jutsus médicos, mas apenas aliviava a dor que ele sentia. Em troca de ajuda-lo com a doença, ele me ajudava a treinar diversos jutsus. Sendo assim, fiquei mais forte, mais habilidosa, e um pouco mais séria do que o normal.

Como previsto por mim, Deidara não sabia ficar quieto e me irritava muito, e eu não podia fazer nada, apenas dar um soco bem forte na cara dele, mas não me divertia muito isso. Em um dia, ele me irritou tanto que eu briguei muito com ele. Ele já estava no chão, ensanguentado, e eu iria continuar, mas Madara e Pain chegaram e terminaram com a briga; mas devo admitir que me foi tirado um peso enorme.

Nesses dois anos, Madara só me dissera que eu era órfã e que não havia nenhuma pessoa da minha família viva, não dera mais nenhuma resposta sobre minha família biológica.

Havia uma semana desde a morte de Sasori. Por incrível que pareça, foi Sakura que o matou. Além dela, vieram mais alguns shinobis de Konoha, apenas para salvar Gaara, que já estava morto por terem extraído o Bijuu dele.

Eu estava na afluente onde treinava constantemente, mas agora estava encostada em uma árvore, admirando a água cristalina. Ouvi um barulho de pequenos galhos quebrando e me levantei imediatamente. Dentre as árvores, Itachi saiu despreocupadamente. Sentei novamente no mesmo lugar, sabendo que ele se juntaria a mim. E assim ele fez, sentou-se ao meu lado, observando a água cristalina.

– O que você fará sobre Sasuke? – Perguntei, encarando-o. Fazia alguns dias desde a morte de Orochimaru, que fora causada por Sasuke. Agora, ele está indo atrás de Itachi.

– Ele me encontrará hoje. Fiz alguns clones e coloquei em um lugar, mas ele já os encontrou. Ele já está a caminho de um esconderijo da Akatsuki para acabar com toda a história. – Itachi disse sem preocupação. – Por isso vim aqui, preciso que faça algo. – Ele me encarou.

– Tudo bem. É só dizer o que eu preciso fazer.

– Antes de tudo, sei que será um tanto difícil isso. Por isso, consegui algumas coisas sobre sua família. Então faremos uma troca: eu digo o que sei sobre sua família biológica, e você faz o que eu pedir. – Itachi disse de uma forma sutil, uma forma que jamais ouvira vindo da boca dele.

– Diz logo. – Pedi, entusiasmada.

– Seus pais morreram quando você tinha cinco anos, foram mortos por Madara. Ele acreditava que você também estivesse morta, mas era apenas um clone. Ele também acreditava que todo o seu clã estivesse morto, mas sobraram quatro pessoas: sua tia Kaya, sua prima Miya, seu irmão Tatsuo, e sua irmã Rin. – Os dois últimos nomes que Itachi disse me assustaram. Tatsuo era o meu suposto irmão adotivo, foi com ele que aprendi a maior parte das coisas que sei; o nome Rin me assustou por que é a ex-companheira de time de Obito. – Todos eram clones. Sua tia, Kaya, ajudou todos vocês, que eram pequenos na época. Madara a encontrou e a matou alguns anos depois, mas jamais achou nenhum de vocês. – Itachi explicava com calma. – Seu irmão levou-a, por ordem de sua tia, para Konoha. Madara a queria pelo alto controle de chakra. Rin e Miya estão vivas, no país do Chá. Se quiser encontra-las, procure-as na floresta que separa Konoha e o país do Chá. – Itachi concluiu.

Naquele momento, senti um misto de felicidade, tristeza e raiva. Eu estava completamente feliz por saber que eu tenho alguém vivo da minha família, isso é ótimo, mas também sei que não tenho pais para completar, e que meu irmão supostamente adotivo era meu irmão biológico. Além disso, descobri quem é o assassino do meu clã, e isso me dá a mais pura raiva do mesmo.

– Por que Madara matou meus pais? – Perguntei com a voz baixa.

– Na época em que ele foi expulso de Konoha, o Clã Uchiha e o Clã Nohara tinham certa rivalidade. Fizeram uma aliança depois de anos. Madara soube depois de tantos anos, mas era contra isso, ele achava o clã apenas mais uma ameaça para o nosso clã. Então decidiu acabar com isso. – Itachi explicou.

Respirei fundo e enfim consegui falar algo:

– Você quer que eu faça algo, não é? Apenas diga. – Eu disse, com certa frieza na voz.

– Primeiro, você terá que dizer algo para Sasuke: – Itachi disse, ainda com a calma aparente na sua voz. – Eu não matei por nada o nosso clã. Foi por ordem de Danzou e dos conselheiros de Konoha que matei meu clã. Meu clã queria o domínio de Konoha. – Itachi explicou, com certa dor em suas palavras. – Eu era um agente duplo. Então, eu era o único que podia fazer esse trabalho, ou os ANBUs iriam fazer por mim, mas também me matariam e matariam Sasuke. Se eu tivesse matado Sasuke, poderia viver em Konoha por cumprir ordens, mas preferi fazer um acordo: eu não matei ele, mas Danzou, os conselheiros e o Terceiro Hokage o protegeriam. Por não cumprir por completo a missão dada pela ANBU, fui considerado um nukenin. E para me manter perto de Konoha, entrei para a Akatsuki. Eu estava esperando pela morte do Terceiro Hokage, Danzou e os conselheiros, e então voltaria para Konoha. Mas, depois da história de que Orochimaru havia levado Sasuke com ele, decidi me deixar morrer nas mãos dele. Afinal, eu fui a várias vilas e nenhuma me dava respostar para a minha doença, então não há nenhuma cura. – Ele suspirou e tomou ar para continuar. – Eu quero que você fale tudo isso para Sasuke. Eu quero que faça ele voltar para Konoha. E quando Danzou e os conselheiros morrerem, volte para Konoha. – Itachi explicou e estendeu um pergaminho para mim, eu o peguei com o olhar confuso e o guardei. – Esse pergaminho é para me invocar. Melhor dizendo, invocar meu corpo. – Ele mexeu em sua capa e pegou outro pergaminho. Eu peguei o mesmo e o guardei. – Esse pergaminho é de uma técnica proibida. Quando invocar meu corpo, faça o jutsu que há no pergaminho. É um jutsu de ressurreição. Você terá tempo o suficiente para treina-lo. Mas você só pode faze-lo uma vez, na segundo, haverá um porém, que talvez seja sua morte. Esse jutsu foi proibido por isso.

– Então quer que eu ressuscite-o?

– Sim. Mas faça isso apenas depois que Danzou e os conselheiros morrerem. – Itachi explicou com a mesma calma em sua voz.

– Está tão seguro por quê? E se eu não conseguir?

– Você vai conseguir. Se não tiver chakra o suficiente, peça ajuda de alguém.

– E se não o aceitarem em Konoha? – Perguntei com certo receio.

– Se Sasuke entender, será assim: se eu não for aceito, eu saio da vila, se eu sair da vila, Sasuke vai atrás de mim, se Sasuke for atrás de mim, Naruto e aquela garota de cabelos róseos não irão deixa-lo ir embora, ou seja, terão de deixar eu ficar, ou Sasuke irá atrás de mim e todos sabemos que Naruto jamais deixaria isso. – Itachi explicou como se dissesse “não é lógico?”. – Mas, se Sasuke não entender, eu saio da vila e volto a ser o que eu sou hoje.

– Tudo bem, eu faço isso. Quando ele chegará?

– Temos poucas horas.

Levantamos e fomos para o esconderijo da Akatsuki. Fui até meu quarto e comecei a arrumar minhas coisas na mochila. Coloquei o meu uniforme de Shinobi de Konoha, afinal, não poderia encontrar minha irmã como uma Akatsuki. Depois, cobri a roupa com a capa da Akatsuki, a usaria até encontrar minha irmã. Quando chegou a hora, Kisame ajudou a distrair os amigos de Sasuke, e Madara distraiu alguns ninjas de Konoha. Eu e Itachi fomos até um tipo de forte dos Uchiha. Itachi estava tranquilo, então eu fui ver os ninjas de Konoha, na esperança de encontrar “ele”.

Quando cheguei onde Madara e os ninjas de Konoha estavam, procurei por ele, mas encontrei apenas Naruto, Sakura, Kiba e Akamaru, Kakashi e mais dois estranhos, todos tentando lutar com Madara. Eles estavam tão diferentes, nunca os imaginei assim.

Madara praticamente brincava com eles. Ele usava uma técnica que ele mesmo fez, uma técnica em que os inimigos realmente atravessam ele e não o causando nenhum ferimento, dando a impressão de que é apenas uma ilusão.

Fiquei observando por horas, escondida entre galhos. E por impulso, pulei até o galho de árvore onde Madara estava, peguei uma kunai envenenada e cravei nas costas dele com toda minha força, tenho certeza que acertei pelo menos a ponta da kunai no coração dele.

– Isso é pelos meus pais e meu clã. – Cochichei com raiva.

Tirei a kunai do seu peito e o empurrei. Ele caiu no chão, sem mover sequer um músculo. Olhei para frente e vi todos com os olhos arregalados. Não sei se estavam surpresos por me verem depois de dois anos, ou talvez por eu ter matado alguém que eles não conseguiram nem ferir, ou talvez por me ver com aquela capa preta com nuvens vermelhas.

– Helena! – Naruto gritou, como se me chamasse para fazer algo. Ele era o que mais havia mudado.

– Estão aqui por Sasuke, certo? – Deduzi. – Esperem por aqui. Ele voltará para Konoha.

– O que?! – Gritou Sakura, completamente confusa.

– Espero que não duvidem da minha palavra. – Eu disse.

Kakashi estava prestes a falar algo, mas Zetsu apareceu, dizendo que a luta estava acabada, e que Sasuke havia ganhado. Olhei para o grupo à minha frente e disse:

– Esperem aqui. O trarei daqui à algumas horas.

Dizendo aquilo, saí rapidamente de lá, seguindo até o “campo de batalha”. Quando cheguei, vi um Itachi caído no chão, morto, e um Sasuke desmaiado no chão, com sangue em sua testa. Eu retiro o que disse, Sasuke é o que mais mudou.

Eu levei Sasuke e Zetsu levou Itachi. Quando chegamos ao esconderijo da Akatsuki, todos já sabiam quem havia ganhado. Deixei Zetsu com o corpo de Itachi e levei Sasuke até a sala em que cuidava de todos que chegavam feridos. Coloquei-o sobre a cama e comecei a cura-lo. Depois de fazer tudo que podia, coloquei talas e gazes nos ferimentos dele. Depois de 30 minutos, ele acordou, olhou para os lados e me avistou.

– Antes que diga algo, sim, sou eu. – Eu disse, entediada. – Agora, quero que me escute. – Sasuke assentiu e eu continuei. – Você tem de saber a verdade sobre seu irmão. A verdade é que não foi culpa dele o assassinato do seu clã. Seu clã queria virar-se contra Konoha. – Eu expliquei com a maior calma do mundo.

– Pare de brincadeira, Helena. Que lugar é esse? – Sasuke olhou para os lados.

– Ou você cala a sua boca ou eu calo para você, e não será de uma maneira muito boa, pode acreditar. Agora, posso continuar? – Pedi, e ele assentiu. – Seu irmão era um agente duplo, então levou as informações que sabia para Konoha. Quando os conselheiros e Danzou souberam, bolaram um plano para “evitar” isso. Seu irmão foi obrigado a matar todo o clã, ou você também morreria. Se ele tivesse te matado, ele poderia viver livremente pela vila, mas ele não o matou, e pediu em troca de ter feito o que fez com o seu clã que cuidassem de você, não poderiam mata-lo. Depois disso, para ficar vigiando-o, ele entrou para a Akatsuki. E quando ele morreu, estava doente, a doença não tinha cura, então ele decidiu morrer assim, como se você o tivesse matado.– Expliquei. A cara de surpresa que ele fez foi muito estranha. – Ele pediu para que eu dissesse tudo isso para você. Ele também pediu para você voltar para Konoha. Você vai, não vai?

– Não. – Sasuke respondeu, tentando esconder um pouco de mágoa na voz.

– Se você não voltar, não irei fazer a outra coisa que ele pediu. – Ameacei.

– O que ele pediu? – Sasuke perguntou curioso.

– Ele me deu um pergaminho, com um jutsu de ressurreição. Mas só o farei se você voltar para Konoha. – Eu disse, forçando-o a ficar alguns segundo pensando.

– Por que deveria acreditar em você? – Ele disse em um tom desafiador.

– Se não quiser, não acredite. Mas eu estou com o pergaminho comigo. Eu até mostraria para você, mas sei que você roubaria. Então, ou você acredita e terá seu irmão de volta, ou não acredita e continua sua vida sendo um fugitivo, sem poder reconstruir seu clã. A escolha é sua. – Eu disse, sabendo que não precisaria falar mais nada para a resposta vir. Esperei alguns segundo e a resposta veio:

– Tudo bem, eu volto.

– Ótimo. Antes que peça o jutsu, seu irmão confiou a mim, então eu o farei, mas não agora. O Hokage precisa saber a verdade, mas não pode passar por cima do conselho e de Danzou. Então você terá de esperar até a morte dos velhos, depois eu volto para a vila, faço o jutsu e vocês dois vivem como verdadeiros irmãos e blá,blá,blá. – Eu disse, completamente entediada. – Agora, há algumas pessoas esperando por você.

Sasuke assentiu e eu o guiei. Sabia que os Shinobis seriam bem curiosos, então já sabia onde encontra-los. Quando chegamos ao lugar totalmente destruído onde há pouco tempo foi campo de batalha, todos observavam o lugar. Forcei a vista e o vi, ao lado de todos, eu o vi. É, ele. Com certa relutância, levei Sasuke até o grupo e vi a maioria arregalar os olhos ao verem Sasuke.

– Eu disse que o traria para vocês levarem-no. – Eu disse, me gabando.

Depois de analisar alguns, chego até o rosto de Sakura. Ela tinha lágrimas nos olhos. E depois de assimilar tudo, ela correu até Sasuke e deu um abraço, que, por incrível que pareça, retribuiu o abraço. Quando Sakura o soltou, eu olhei para ele e disse:

– Pode explicar para o Hokage sobre o que estávamos falando para ele autorizar que ele fique em Konoha?

– Você não vai voltar? – Ouvi aquela voz melodiosa e me virei. Lá estava ele: com aqueles olhos ônix, os cabelos bem negros, a pele branca, e aquele cheiro de menta. Não havia mudado nada, estava como no último segundo que o vi.

– Não. Eu tenho que achar uma pessoa. E se ainda não percebeu, eu estou com a capa da Akatsuki, o que significa que sou um membro. Na verdade eu nem sei por que confiaram em mim. – Eu disse, tentando dizer que era apenas mais um perigo para eles.

– Mas, meu pai vai aceita-la de volta, assim como fará com Sasuke. – Naruto disse com aquela voz irritante que sentia uma certa saudade.

– Mesmo que eu seja aceita, sei que as únicas pessoas que Sasuke matou foram Orochimaru e Itachi. Por outro lado, eu também não matei ninguém, mas curei pessoas más, que matarem muitas pessoas. Não vou voltar para Konoha. Eu realmente preciso encontrar alguém, é muito importante para mim. – Expliquei. – Agora, será que poderiam dizer apenas que eu os ajudei a levar Sasuke de volta e não quis voltar para Konoha? Sem aquela parte onde eu apareço com essa capa e faço um mini-discurso?

– Tudo bem. – Naruto respondeu por todos. – Mas você irá nos visitar, não é?

– Um dia eu vou, mas será a única vez, e não sei se vou vê-los. – Eu disse com receio em falar as palavras que foram um tanto dolorosas, afinal, depois de dois anos, eu ainda tinha amigos em Konoha, e a pessoa mais importante para mim estava ali, ouvindo eu dizer essas palavras.

Respirei fundo e continuei:

– Então, acho que isso é um adeus.

Eu virei para seguir um caminho oposto e vi minha visão embaçar, sabia que tinha que me segurar as lágrimas naquele momento. Comecei a caminhar, ainda relutante. Comecei a ouvir murmúrios.

– Ah, cara, você vai deixar? – Era com toda certeza Naruto.

– É escolha dela. – E essa com certeza era a voz do Obito.

– Pelo menos um adeus decente, não acha? – Ouvi Kakashi reclamar, entre os murmúrios. E depois de alguns segundos houve uma “resposta”.

– Helena! – Ouvi um grito, mas um grito bonito para mim, só por envolver aquela voz.

Parei e lentamente virei. Obito corria em minha direção. E todos olhavam-nos, como se esperassem algo. E foi aí que veio esse algo. Quando Obito chegou, capturou meus lábios com pressa. Ah, como era bom, um beijo gostoso, lento e suave, mas ao mesmo tempo urgente, pois sabíamos que talvez jamais teríamos os lábios um do outro novamente. Eu fechei meus olhos junto dele para aproveitar aquele momento. Ouvi alguns gritos de comemoração, mas nem ligamos, continuamos com aquilo até o ar nos faltar. Quando nossos lábios se desgrudaram, eu senti vontade de voltar a gruda-los, mas não tinha coragem. O vi sorrir e sorri em resposta.

– Até logo. – Obito sussurrou.

– Até logo. – Sussurrei de volta.

Continuei a caminhar novamente, vendo que ele não saia do lugar. As lágrimas teimosas acabaram me vencendo e caíram. Apertei o lábio inferior. Quando estava bem longe deles, onde ninguém poderia me ver, sentei no chão, encostei em uma árvore e chorei tudo o que tinha para chorar. Puxa, talvez eu nunca mais o veria e não falei nada além de “até logo”? Eu poderia ter falado algo mais significativo, mas não, eu sou a fraca que tem medo de falar algo a mais. Mas aquele até logo foi tão significativo, parecia que ele estava dizendo “nos veremos brevemente”, então não tive coragem de dizer mais nada.

Depois de terminar de me lamentar – o que durou muito –, voltei a andar em direção ao País do Chá. Agora reencontraria uma pessoa que é importante para mim – mesmo que eu não tenha nenhuma memória dessa pessoa – e vou saber sobre o meu passado esquecido.


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Notas finais do capítulo

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