Amando Meu Sensei escrita por GHOST, SasuSaku


Capítulo 7
Nova Determinação


Notas iniciais do capítulo

Eu já estava escrevendo esse capítulo desde quando eu postei o capítulo anterior, e já que acabei hoje, decidi portar logo.
E como eu disse, aí está a surpresa tão esperada:



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Já haviam passado-se dois meses desde quando iniciei minha busca por Sasuke. Nesse meio tempo, não havia nenhuma pista. Mas para tirar o tédio, eu comprei alguns outros livros de medicina e comprei um livro sobre os fugitivos perigosos para as Cinco Grandes Nações, e pude perceber que os mais perigosos estavam entre a Akatsuki.

O ruim desse tempo que passei, é que eu ainda não conseguia usar meu chakra. Todos os livros de medicina sobre venenos eu entedia, mas o resto dos livros falavam sobre a cura para médicos-nin, ou seja, eu precisaria usar chakra para aprende-los. Então, guardava todos relacionados a chakra para aprender quando conseguisse controlar meu chakra novamente.

Eu ainda estava zangada com Obito por ter abraçado aquela garota. Não que eu tivesse algo com ele, mas dói ver uma pessoa que você ama sendo beijada – na bochecha, mas já é muito – e o chamada de “fofinho” por uma garota que tem a mesma idade que ele. E sim, eu tive de admitir pelo menos a mim que eu amo, mas não estou pronta para dizer aos outros.

Eu estava voltando para a Vila do Som, era lá onde eu tinha mais certeza que encontraria Sasuke. E mesmo com esses dois meses, não ousei em voltar a Konoha, eu só pararia quando encontrasse Sasuke.

Eu estava entre a Vila Oculta da Cachoeira e a Vila Oculta do Som, na floresta escura e horrível para mim, sempre tive medo de ficar naquela floresta. Estava encolhida, olhando atentamente para os lados, com Senbons nas mãos preparadas e Senbons envenenadas no meu bracelete. Ouvi um barulho atrás de mim e virei naquela direção para ver o que era. Não tinha sinal de nada. Quando virei para continuar andando, dou de cara com um homem com um mascara laranja, mostrando apenas o olho direito, e a capa da Akatsuki.

– Você deve ser Helena. Procurei você por muito tempo. – O homem disse com uma voz sombria e fria.

– Quem é você? – Indaguei, dando um passo atrás e preparando-me para usar as Senbons.

– Sou Uchiha Madara. – O homem disse, sem demonstrar medo algum.

– O que você quer? – Continuei com o mesmo tom de voz, mostrando o mesmo medo.

– Meu líder me mandou para leva-la. – Ele disse em um tom completamente sério.

Naquele momento, dei um passo a frente e cravei quatro Senbons na veia principal de chakra do braço esquerdo dele e outras quatro na veia principal de chakra do braço direito. Assim, ele não poderia usar chakra o suficiente para fazer três jutsus.

– Como me disseram, você é boa. Mas eu tenho truques. – Ele disse e logo desapareceu. Era apenas um clone.

Olhei em volta, a procura desse tal de Madara, mas não o achava, até que senti meus braços serem puxados e serem imobilizados.

– Por que ainda não usou seu chakra? – Ele perguntou com um pouco de sarcasmo na voz. – Ah, eu esqueci. Você não está controlando seu chakra, não é? Está com problemas. Sabe, eu posso ajuda-la. Na verdade, estou aqui pelo seu controle de chakra. Soube que você se iguala a Tsunade no controle de chakra.

– Qual é o seu objetivo? – Perguntei, tentando soltar meus braços.

– Não é meu objetivo, mas o da Akatsuki. – Madara disse firmemente. – Pain quer que você se junte á Akatsuki como médica-nin.

– Eu não sou médica-nin. – Disse firmemente, assim como ele.

– Mas tem um ótimo controle de chakra e está aprendendo algumas técnicas medicinais.

– Como você sabe? – Perguntei com um tom de surpresa.

– Eu tive que te observar desde quando você saiu de Konoha. – Madara disse normalmente. – Então, vai juntar-se a Akatsuki?

– Por que eu faria isso? – Indaguei, de certa forma, zangada.

– Por que eu tenho informações sobre seus pais biológicos.

– Como se eu fosse acreditar em você! – Eu disse de forma dura, livrando meus braços e jogando vários Senbons envenenadas do meu bracelete. Mas era apenas mais um clone. – Então você gosta de brinca. – Murmurei para mim mesma.

– Eu não estou brincando. – Ele disse, aparecendo atrás de mim. Virei e o vi encostado em uma árvore, vindo até mim. – Só estou dizendo que caso junte-se á Akatsuki, terá como recompensa as informações sobre seus pais biológicos. – Continuou. – Essa é sua última chance. Se não aceitar agora, vou leva-la á força. – Ele ameaçou com a voz assustadora e fria.

– Tenho muito medo de uma pessoa que só usa clones para não sair com a patinha machucada. – Ironizei.

– Está me irritando, garota. – Madara disse com fúria. – Mais uma gracinha sua e você estará morta.

– Calma, cãozinho. Se não usar os seus clones, vai acabar quebrando uma patinha. – Ironizei, com um sorriso debochado.

– Se você não se lembra, não consegue usar chakra. Você morre nas minhas mãos com essa desvantagem. – Madara disse ainda mais furioso.

– Se você me observou, sabe que eu não preciso de chakra para vencer, principalmente no seu caso. – Gabei-me.

– Você irrita, sabia?! – Ele terminou a frase e começamos a lutar.

Eu usava apenas as armas que tinha, e mesmo assim, deixei ele totalmente sujo de tanto cair no chão, com alguns hematomas, com sangue e furos na capa dele. Eu, por outro lado, estava com uma linha de sangue no lado direito da minha boca,e um pouco suja por ter caído poucas vezes – diferente dele, que caiu o triplo do que eu.

– Você dá trabalho, sabia, garota? – Madara disse, recuperando o fôlego.

– Digamos que eu aceite, diga ao menos uma coisa: meus pais estão vivos? – Indaguei, enquanto estávamos longe um do outro, preparados para lutar.

– Não. – Madara disse normalmente.

– Então não preciso de mais nenhuma informação. – Eu disse e logo relaxei e andei em direção de Madara, mas passando pelo mesmo para continuar minha viagem.

– Mas eu posso dizer quem os matou, quem da sua família ainda está vivo, onde você nasceu... Eu sei tudo sobre você e sua família.

Parei de andar e pensei por alguns instantes. Será que era a coisa certa á fazer? Eu só queria saber sobre meus pais naquele momento, e essa deveria ser a única chance.

– Se eu aceitar, precisarei matar alguém? – Eu indaguei, ainda de costas para Madara.

– Você será denominada como médica-nin, não precisará matar ninguém, apenas nos ajudar.

– Pensei que vocês eram fortes o bastante. – Eu debochei, dando um sorriso orgulhoso por ter pensado naquilo.

– Essa é sua última chance. – Ele disse, visivelmente irritado.

Pensei por alguns instantes. Se eu aceitasse, seria considera uma traidora e nunca mais voltaria à Konoha. Por outro lado, eu saberia sobre meus pais e nunca mais teria que ver “certas pessoas” novamente. Mas também sentiria saudade de “certas pessoas”.

Desamarrei o nó da minha bandana, olhei para a mesma tentando tomar uma decisão, e depois, a larguei. Madara estendeu a mão direita para mim, e depois de hesitar por algumas segundos, olhando para a mão, ainda pensando, a peguei, como prova de eu aceitara a oferta.

– Onde vamos? – Perguntei, um pouco receosa.

– Vamos apresenta-la aos Akatsuki.

Depois de míseros segundos, Madara havia nos levado, com a ajuda de um jutsu de teletransporte, a um lugar escuro. Podia-se ver três entradas: uma ao norte de nós, uma ao leste e outra ao oeste. Mas eram as únicas coisas que podia-se ver naquele lugar.

– Ao norte é onde os membros ficam durante o dia, enquanto não têm nenhuma missão. Ao oeste é onde ficam os aposentos. E nem pense em ir ao leste, é um tipo de labirinto. Nunca vá lá sem um de nós. – Madara explicou, com um pouco de dureza na sua voz.

Fomos para a entrada do norte, onde era o tal lugar onde os membros ficavam durante o dia. O corredor era extenso, e cada vez podíamos ver uma luz intensificar-se enquanto chegávamos mais perto. Ao chegarmos, vi todos os membros da Akatsuki que constavam no meu livro. Apenas um me chamou atenção: um homem/garoto com cabelos laranjas, com alguns tipos piercings no nariz, nas orelhas e abaixo dos lábios. Ele e Madara não constavam no livro das supostas ameaças. Mas, o que mais me impressionou nele foi o Rinegan, o temido Kekkei Genkai.

Dava para ver que o lugar era apenas mais uma sala de reuniões entre os membros, já que todos mantinham-se sentados sobre uma mesa grande e extensa, calados, em seus próprios devaneios.

Estavam presentes todos os membros da Akatsuki: Deidara, Kisame, Sasori, Hidan, Kakuzu, Zetsu branco e o Zetsu preto – que, na verdade, são um, mas conseguem separar-se –, Konan, e Itachi. Todos os membros – com exceção de Itachi, que continuou pensativo e olhando para um ponto qualquer – olhavam para mim. Nenhum deles pareciam surpresos, mas curiosos.

– Parece que teve um pouco de dificuldade, Madara. – Kisame debochou, olhando o estado em que Madara encontrava-se.

– Tente lutar com ela. – Madara sugeriu.

– Quem é essa aí? – Perguntou Deidara.

“Essa aí”? Eu acho que ele quer morrer. Ninguém me chama de “essa aí”. Esse aí é um idiota por ter me chamado disso.

– Essa é Helena, a nova medica-nin da Akatsuki. – O homem de cabelos laranjas disse, antes de Madara dizer.

– Finalmente! – Comemorou Konan, a única mulher que havia no grupo. Acho que ela comemorou por não ser mais a única. Mas depois todos olharam para ela, como se perguntassem “por que ela é tão idiota?”.

– Helena, esse é Pain, o líder da Akatsuki. – Madara começou, apontando para o homem de cabelos laranjas. – Essa garota é...

– Konan. – Eu disse rapidamente, o interrompendo. – Não precisa dizer os nomes deles, já sei quem são.

– Então, qual é meu nome? – Perguntou Deidara, com um tom desafiador.

– Está me desafiando? – Ele assentiu. – Muito bem. – Continuei. – Você é Deidara, e usa argilas explosivas. Aquele... – Levei meu olhar para Kakuzu. – É Kakuzu. Usa as cinco naturezas de chakra. Aquele é Sasori. – Levei meu olhar para Sasori. – Usa marionetes. E quando digo marionetes, também digo que o corpo que ele usa nesse momento, é apenas uma marionete, assim como seu corpo real, que foi transformada em marionete e continua com a aparência bem jovem. Aquele é Hidan. – Levei meus olhos para Hidan. – É meio religioso, e tem uma maldição. Aquele é Kisame. – Levei meus olhos para Kisame. – Trabalha com tubarões, mas não os usa muito. Matou muitas pessoas para esconder um segredo. Aquele é Zetsu. – Levei meus olhos para Zetsu. – É divido entre o Zetsu branco e o Zetsu preto, são dois corpos “fundidos”. Na verdade, são clones vivos do primeiro Hokage. Aquela é Konan. – Levei meus olhos para Konan. – Usa técnicas ninjas de origami. E por último. – Olhei diretamente para Itachi e ele finalmente me deu atenção. – Aquele é Itachi, irmão mais velho de Sasuke. Ele é um ex-ANBU de Konoha e com 16 anos, matou o clã inteiro, deixando apenas dois sobreviventes. Usa Mangekyo Sharingan e controla muito bem as armas.

Olhei para Deidara com um sorriso sarcástico. Ele e Konan me olhavam com os olhos arregalados. Como tive vontade de rir da cara de Deidara. Mas ele logo mudou sua expressão para desprezo, como se não importasse para ele.

– Você só deve servir para isso mesmo. – Deidara disse, com os olhos fechados, não importando-se com nada em sua volta.

Me irritei naquele momento. Joguei algumas Senbons envenenadas em direção a ele, que não teve tempo de desviar e acabou sendo acertado por todas. Ele caiu no chão por conta do veneno, e todos olhavam a cena, sem preocupação e sem demonstrar nenhuma preocupação.

– Konan, leve-a aos seus aposentos. – Pain disse, sem tirar os olhos de Deidara, como todos os outros.

– Venha. – Konan disse, com a voz doce e confortante, me guiando até aquela parte escura central. – Sabe, é ótimo ter uma amiga. Nunca tivemos nenhuma mulher, além de mim. Me sinto solitária, mas você parece ser legal e podemos nos tornar amigas.

– Claro.

Entramos na porta à oeste do local escuro. Haviam algumas tochas acesas, espalhadas pelas paredes. O corredor era extenso, com várias portas e outros corredores cruzando-se. Fomos reto, até chegarmos na parte final do corredor. Konan abriu a última porta do lado direito.

– Você ficará aqui. – Konan disse, e entramos no quarto. – Meu quarto fica em frente ao seu. Os outros quartos são em outro corredor, apenas o de Pain. O dele é ao lado do meu. – Ela explicou, com doçura na sua voz. – Há algumas capas da Akatsuki no guarda-roupa. Eu já esperava por você, então antecipei as coisas. – Eu mantive-me calada, e ela apenas abriu aporta para sair, mas virou-se novamente para mim, como se tivesse lembrado de algo. – Você fez muito bem em fazer aquilo com Deidara, ele irrita às vezes, mas nunca tive coragem de fazer isso.

– Na verdade, ele é apenas mais um fracassado que finge ser forte, assim como Madara. Não faço nem ideia do por que eles estarem num lugar tão sério como esse.

Ela riu e saiu do quarto. Fiquei observando o quarto. Era escuro, mas havia uma vela para iluminar um pouco. Havia uma cama de solteiro, um guarda-roupa pequeno, uma mesa redonda, uma cadeira, e um baú. O quarto era pequeno, mas não é desconfortável.

Tirei o colete verde de Shinobi e abri o guarda-roupa, depois o guardei dentro do mesmo. Percebi algumas capas da Akatsuki ali. Peguei uma e coloquei em cima da cama. Troquei de roupa, colocando uma blusa simples, preta, que trazia na mochila, e uma calça preta. Comecei à arrumar minhas roupas no guarda-roupa, e depois o fechei. Peguei os livros e alguns antídotos que havia feito e os coloquei em cima da mesa. Fiquei curiosa em saber o que havia naquele baú, no canto do quarto. Então, fui até o mesmo e o abri. Haviam várias armas, de todos os tipos, desde kunais até espadas afiadas. Depois fechei novamente o baú e ouvi o ranger da porta.

– Helena, pediram para que eu a chamasse. – Ouvi a voz feminina, a voz de Konan. – Querem que você o cure. – Referiu-se a Deidara.

Escolhi e peguei uma seringa com um dos antídotos que estavam na mesa. Konan me guiou para a sala em que estávamos antes. Não demorou para chegarmos. Todos estavam em volta de Deidara, sérios, como se não importassem-se com o ocorrido. Ele gemia de dor, já que o veneno tinha um rápido efeito. Ajoelhei-me para conseguir chegar mais perto. Dei um sorriso debochado e cravei a agulha na perna de Deidara, que quase gritou pela dor.

– Não resiste á uma dorzinha, senhor durão? – Eu disse sarcasticamente.

– Só não te mato por que estou assim. Mas, se prepare. – Ele tentou ser durão, mas não deu certo.

Voltei para o quarto e deitei-me na cama confortável.

E agora? Será que fiz a escolha certa? E se eu arruinei minha vida? E Konoha? Meus amigos? E ele? O que me resta é viver um dia de cada vez. Mas essa é minha nova determinação: Descobrir sobre meus pais biológicos, é só isso que me resta, de qualquer forma


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Notas finais do capítulo

Aposto que ninguém esperava isso, não é? E eu não disse se seria uma surpresa boa ou ruim, então valia qualquer coisa. Mas, graças à esse acontecimento, haverá uma alegria na fic, mas não posso dizer quando vai acontecer.



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