Amando Meu Sensei escrita por GHOST, SasuSaku


Capítulo 18
Enganada




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Soltei a mão de Obito e beijei sua testa. Jurei voltar quando fosse a hora e pedi, em silêcio, que ele me perdoasse pelo que eu estava prestes a fazer. Sai de seu quarto com determinação e voltei para meu quarto.
– Apareça logo, Madara.
De repente, Madara surgiu da sombras, com sua máscara laranja.
– Já se decidiu, Helena? – perguntou ele, debochando. – Eu mal havia começado.
– Promete que, se eu lhe der o que quer, irá deixar todos que amo em paz? – propus.
– Você sabe que sempre cumpro com minha palavra.
– Então diga. – pedi.
– Eu prometo. – respondeu ele.
Meu coração começou a bater rápido e minha respiração ficou acelerada. Eu não sabia se aquilo era realmente o certo a se fazer, mas eu não poderia arriscar a vida de ninguém, muito menos dos que amo. Tinha medo que nunca me perdoassem, mas eu deveria me arriscar por eles, ou eu não conseguiria salva-los.
Senti meu corpo tremer levemente ao ver Madara me estender sua mão.
Olhei para minhas mãos, pensando o quanto elas poderiam causar a morte de muitos. Mas, de qualquer forma protegeria a meus amados, mesmo que custasse milhares de vidas.
Peguei sua mão e, novamente, estava na sede da Akatsuki. Madara soltou minha mão e se virou para mim.
– Onde está? – ele perguntou, curto e grosso.
Tirei o pergaminho do meu bolso e o olhei. Ainda estava com dúvidas.
– Você sabe que é o certo, Helena. – ele insistiu.
Olhei para ele e olhei novamente para o pergaminho, tomando, finalmente, minha decisão final. Lhe entreguei o pergaminho, sentindo meu coração pesar. Assim que finalmente teve o pergaminho em mãos, ele sorriu e olhou novamente para mim.
– Não será um membro Akatsuki. – arregalei meus olhos.
Ser uma Akatsuki seria minha única maneira de ter certeza que eles ficariam bem, mas, com Madara me impedindo, não conseguiria fazer isso.
– Então, o que farei? Nosso trato era eu lhe dar o jutsu de ressureição e lhe ajudar com ele.
– Já ajudou o bastante. Não precisarei de ajuda. – ele disse. – Não ficará no seu antigo quarto, ficará em um lugar mais especial. – e começou a andar.
O segui, ainda nervosa com a situação.
– Onde estamos indo? – perguntei, vendo que, quanto mais andávamos, mais escuro ficava.
– Já estamos chegando. – ele respondeu, com calma na voz – calma até demais.
O silêncio reinou no ar, e eu comecei a me preocupar. Será que eu havia feito a coisa certa?
De repente, ele segurou meu braço e me empurrou contra a parede.
– O que está fazendo? – gritei, tentando soltar meu braço, que deveria estar roxo.
– Como você é tola, Helena. Não deve confiar em todos, muito menos em mim. – disse, chegando perto do meu pescoço. – Mal espero para cortar esse lindo pescoço, pena que ainda preciso de você. Mas, quando chegar a hora, eu vou ter o maior prazer de decapta-la.
Não sei como, mas, quando vi, estávamos na ala de calabouços. Ele abriu um em especial, onde os presos esperavam pela morte, e me jogou no chão. Quando tentei levantar para sair dalí, ele já havia trancado a porta.
Sem dizer absolutamente nada, ele saiu, levando consigo um sorriso vitorioso no rosto.
Como ele pôde fazer isso comigo? Como eu pude fazer isso com Obito? Eu não deveria ter ouvido Madara, deveria ter tentado proteger a todos, não entrega-los de bandeja para Madara.
Parece que o destino não quer a mim e a Obito juntos, pois, sempre que tudo acalma-se, nos distanciamos. Na verdade, acho que esse "destino" tem nome: Madara. Parece que ele nunca está feliz com a felicidade dos outros e sem quer a destruir.
Vou ter de achar um modo de voltar para Konoha e matar Madara, antes que a profecia se concretize, pois, se isso acontecer, não terei mais forças para traze-lo de volta e nunca mais terei outra chance com ele.


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