Ismira escrita por Giu Sniper


Capítulo 18
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Sim, e esse é o verdadeiro fim.
Epílogo curto, para lembrar um pouco o prólogo, mas é um epílogo.
Espero mesmo que gostem.
Nos vemos no fim.



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Três anos já haviam se passado, mas as marcas do que havia acontecido ainda permaneciam fortes na memória de todos. A última frase da profecia de fato dizia respeito ao que traria Hodric de volta: a confiança que a própria Ismira depositara nele quando lhe entregara a espada para que ele concretizasse a sua vingança.

Logo no dia seguinte a descoberta de quem era a real ameaça Vicky e Evarínya foram deportadas para o exílio em umas ilhas mais a oeste do que aquela em que se encontravam. E mês e meio depois disso fora a vez de Hodric voltar para casa, segundo ele viver em um lugar repleto de dragões não se provaria nada saudável para ele, que estava completamente certo.

Quando ele foi pediu que levasse uma carta para os seus pais, as vezes que conseguia escrever-lhes eram raras, e mais raro ainda era eles conseguirem lhe escrever, uma vez que tinham de mandar os papéis através do barco que sempre ia a vinha da ilha.

Um ano atrás os cavaleiros haviam descoberto uma ilha que se encontrava entre aquela em que eles viviam e Vroengard, e assim as viagens dos cavaleiros e dos dragões até a Alagaësia haviam se tornado mais frequentes, uma vez que era mais fácil para os dragões voarem até essa ilha e logo depois desta para a antiga ilha dos cavaleiros de dragões, para poderem por fim chegar à Alagaësia.

Ismira ainda não tinha voltado a casa, ela e Sundavar concordaram que seria melhor esperar que o dragão ficasse maior. Além das cartas também falava com os pais por meio de magia, a mesma que o tio sempre usou para comunicar-se com eles através do espelho.

Assim que conseguira conjurar aquela magia pela primeira vez ficara sabendo que o tio não mais entrara em contado com os pais desde que ela chegara à ilha, e então eles não sabiam de uma única coisa que havia ocorrido desde sua partida. Encontrou-os super preocupados com ela, segundo eles sua mãe não se lembrava de quando a havia ajudado a se arrumar para o seu aniversário de 15 e isso os conturbou um tanto. O que se passara era que Ele usara sua mãe para fazer com que o anel chegasse até as suas mãos.

Quanto ao anel, este desaparecera misteriosamente uma semana após a partida de Vicky para o exílio, e nada mais era que um artifício mágico que ajudava esta última a chegar até a mente de Ismira e então perturbá-la com aqueles pesadelos uma vez que a proteção de sua mente já era incrivelmente forte antes mesmo de se unir com mente e alma junto a Sundavar.

Agora, três anos depois, preparava-se para voltar para casa durante um tempo. A saudade dentro do seu peito era muito apertada e já não aguentava mais esperar. Sentia falta dos pais, do vilarejo e sentia saudades de Hodric.

Na praia, despediu-se do tio e de Finwë, este último sofrera bastante com as notícias sobre Vicky assim que conseguiram despertá-lo do coma mágico que a mesma o induzira. Ele a amava, e as notícias do beijo que ela lhe dera enquanto estava desacordado nunca chegaram aos ouvidos do elfo, por mais que às vezes parecesse que ele tinha consciência do acontecido.

Dentro de um dia e meio cavaleira e dragão estavam em Carvahall. A garota pôde então dar o tão esperado abraço nos pais com os olhos úmidos de felicidade. A comida da mãe era outra coisa que também sentia falta, mesmo depois de todo aquele tempo não havia perdido o hábito de comer carne, e algo a dizia que nunca se tornaria vegetariana.

Já à tarde, depois do farto almoço deixou Sundavar tirando um cochilo do lado de fora de casa, três anos haviam sido mais do que suficientes para que ele não coubesse mais do lado de dentro, e dirigiu-se para a antiga cabana em que ela e Hodric haviam passado tantas tardes de suas vidas e para onde, ficara sabendo, o mesmo havia se mudado.

O lugar havia mudado bastante, Draumr Kópa tornara-se não só o primeiro pé de lichia da Alagaësia como também o produtor da primeira lichia do continente. Os frutos estavam tão vermelhos e maduros naquela época do ano que Ismira não resistiu em provar um.

— O mesmo gosto depois de todos esses anos? — uma voz conhecida perguntou-lhe. Virou-se, fitando aquele par de olhos expressivos e azuis.

— Sempre. — lhe sorriu. Havia algo diferente em Hodric. Não só estava mais alto e ligeiramente mais velho. Estava mais maduro e parecia enfim ter superado a morte de seu dragão.

— E estão boas?

— Claro! Doces e saborosas, assim como uma lichia deve ser.

— Que bom que gostou, venho cultivando da melhor maneira possível. Um ano atrás tive que enfrentar uns bons dois meses longe de carne quando fui aprender um pouco com os elfos. Não foi fácil, mas se surtiu efeito valeu à pena. — ele falou, arrancando um riso dos lábios da cavaleira.

— Senti saudades de você. — falou se apoximando.

— Eu também. — ele a abraçou pela cintura, trazendo-a para mais perto ainda. — Todos os dias. — então a beijou pela primeira vez em muito tempo, e se fosse pelos dois, aquele momento nunca chegaria ao fim.


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Notas finais do capítulo

Bem, e é aqui que a gente se despede.
Obrigada a todos por toda a atenção, e por cada review.
Obrigada por lerem e me fazerem sentir no compromisso de terminar essa história. E Obrigada por me ajudarem a terminar essa história.
Bem, é basicamente isso, não sou nem um pouco boa para com discursos...
Pois é, não vou demorar para voltar a postar alguma coisa, tenho certeza que não vou conseguir ficar longe por muito tempo, mas infelizmente títulos me são um martírio, e até que eu consiga um...
Enfim, mais uma vez obrigada. Cada palavra, cada review e cada novo leitor me fizeram mais feliz.
>>>>>>>>>>> ♥



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