(HIATUS) Unforgettable escrita por Tori Winkle


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Está ai, aproveitem e vejo vocês lá em baixo!! :D



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Personagens:

Victoria

Felipe

Julia

Bruno: irmão de Victoria

Capítulo 2

Eu levantei a minha saia e ele ficou parado por um tempo, só observando. Ele começou a passar na parte de baixo, mas então parou. Ele começou a beijar minha coxa em lugares aleatórios, indo até mais próximo do meu órgão sexual. Eu fiquei sem reação, só apreciando. Aquilo estava tão bom. Eu estava ficando tão excitada. Mas eu não podia. Eu tinha que fazer aquilo parar, não estava certo.

- Felipe, para! – eu o interrompi e ele parou e me olhou.

- O que? Você não estava gostando? – perguntou calmamente sem intender a situação.

- Sim, é claro que eu estava gostando, quem não iria gostar disso?

- Então por que pediu que eu parasse?

- Porque isso não está certo! Por vários motivos, um a gente tá no banheiro, dois tem um tigre lá fora, três a gente no banheiro, e além do mais, eu já sei da sua fama de pegador, eu não quero ser mais uma na sua lista! – respondi tentando explicar o que eu mal entendia.

- Hum... – antes mesmo que ele pudesse falar algo eu o interrompi.

- Olha, desculpa, mas eu tenho que ir! Tchau.

- Vicky e o tigre lá fora? – ele falou preocupado e Vicky? Ele nunca tinha me chamado assim antes. Esse garoto está muito estranho.

- FODA-SE O TIGRE! Eu vou correndo... – eu percebi que ele tentou me segurar, mas sem sucesso. Eu passei tão rápido pelo tigre que ele nem teve tempo para reagir.

                Já fora do restaurante eu percebi que havia muitas pessoas preocupadas com a gente. Funcionários me perguntaram se eu estava bem e eu assenti. Perguntaram-me também sobre Felipe. Todos estavam assustados com a situação de ter um tigre dentro de um restaurante e para melhorar a situação ter alguém ainda lá dentro.

                Resolvi que o melhor que eu poderia fazer era ligar para minha mãe e todos nós irmos embora. Eu ainda estava confusa com toda aquela situação. Felipe, um dos meninos mais populares e bonitos da escola estava dando em cima de mim, a nerd tímida?!?! Peguei o celular na minha bolsa e disquei o número da minha mãe.

- Alô – ela enfim atendeu.

- Alô, oi mãe, onde você e Bruno estão? Já está tarde e eu estou querendo ir embora...

- Ahh filha, eu vi você e seu amigo no brinquedo e eu pensei que ele poderia te dar uma carona. Eu e seu irmão já estamos em casa!

- Pois bem mãe, ele não pode. Aconteceram algumas coisas estranhas e eu não quero pegar carona com ele!

- Filha, ele é tão bonito e ele parecesse ser tão simpático, faz esse esforço dessa vez vai?

- Tá mãe, eu sei que ele é extremamente lindo, perfeito e maravilhoso, todo mundo na escola acha isso, inclusive eu, e sim ele também é simpático, pacote completo, mas eu não vou pegar carona com ele. Eu vou arranjar um táxi e em casa você paga, eu estou sem dinheiro! – falei me explicando.

- Está bem então, alguma coisa muito séria deve ter acontecido para você estar assim!

- Nem foi muito séria mãe, mas me deixou muito confusa, eu vou indo. Beijos e até mais tarde!

- Até daqui a pouco então.

                Desliguei o telefone e o guardei na minha bolsa. Já estava indo para o ponto de táxi quando eu escuto umas leves risadas atrás de mim. Eu me virei para ver quem era. Realmente para quê que eu fui fazer isso, era o Felipe. Ele conseguiu sair do restaurante a salvo também. Eu me virei ignorando-o e continuei andando. Como se não bastasse ele veio até mim.

- Então quer dizer que você me acha ‘lindo, perfeito, maravilhoso e simpático, um pacote completo’? – ele falou tentando imitar uma voz de menina e ao mesmo tempo rindo. Merda, ele escutou minha conversa.

- Ah, pelo visto você escutou minha conversa, então também deve ter escutado que eu já estou indo! – falei sem rir do que ele tinha falado, só o deixando confuso também do que tinha acontecido.

- Eu posso te dar uma carona você sabe – ele falou já com um tom mais sério.

- Não, obrigada. – falei já me virando e caminhando em direção aos táxis. Ele voltou a chegar perto de mim e me segurou pelo braço, me forçando a olha para ele e escutar o que tinha a me dizer.

- Olha, desculpa pelo o que aconteceu. Eu não deveria ter feito isso, não mesmo. Foi tudo tão rápido e... – ele não terminou a frase e olhou para o chão como se estivesse procurando as palavras certas ou mesmo com vergonha de dizer algo.

- Foi tudo muito rápido e eu estou muito confusa ainda. Eu não quero ser mais uma na sua lista Felipe. Por mais bonito e sexy que você seja, eu sei que eu que vou me magoar no final, não você. Você tem todas as meninas na mão a hora que quiser! – respondi sem ao menos respirar.

- Olha, eu não sei o que houve comigo, mas eu realmente não quero te magoar. Eu gosto de mais de você para isso.

- Se você gosta mesmo, me deixa em paz. Pelo menos até eu me resolver, eu não quero você na minha vida! Agora você pode por favor me soltar e me deixar ir embora? – respondi de modo muito frio, fazendo com que ele olhasse para baixo como se estivesse desapontado de si mesmo e me soltasse. Ele não falou nada.

- Obrigada e adeus!

                Eu me virei e voltei a andar para os táxis. Entrei no primeiro que vi e falei meu endereço. A viajem iria ser longa e sair bem cara.

                 Enquanto o carro andava eu olhava pela janela. Eu via os carros e casas todas iluminadas, mas eu não conseguia para de pensar em Felipe e no que havia acontecido hoje. Definitivamente foi um dos melhores dias que eu já tive. Ele parecia estar escondendo alguma coisa, mas o que? O que o deixaria tão envergonhado e sem palavras para falar? Eu estava muito confusa. Eu sei que ele tinha o seu jeito pegador e eu só não queria me magoar. Será que eu fiz o certo? É claro que eu fiz o certo, quem aquele garoto pensa que é para sair me beijando assim nesses lugares. Unf...

                Quando estava quase me aproximando de casa, eu liguei para minha mãe e ela já foi para frente da casa com a carteira para pagar a corrida. Chegamos e ela pagou, nem cumprimentei ninguém e fui para meu quarto, tranquei a porta e coloquei uma música. Era 18:30 da noite ainda, mas não estava com a mínima fome, então nem me dei o trabalho de descer para jantar. Passei o resto da noite, deitada na cama apenas pensando. Pensando sobre tudo o que vinha na minha cabeça. Não entrei em nenhuma rede social, pois não queria falar com ninguém naquele momento. Finalmente comecei a ficar com sono, desliguei a música e fui dormir.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Mereço reviews? Se alguém está lendo essa fic, de sinal de vida por favor, pode ser por aqui ou pelo meu twitter @VictoriaPagung! Não precisa falar muito, só um Oi e eu estou lendo sua fic já está ótimo! SKPOASKOPKASPAKOSPKAOPAKSPO