Shes Got You High escrita por Charlie


Capítulo 2
Chapter 1 - How it started


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Aqui esta o primeiro capitulo da fic, como eu já esperava não ta muito bom, ta razoável (pra mim ao menos), mas eu melhoro com o tempo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/318505/chapter/2

 A musica chegava ao seu ápice final quando a capitã das Cheerios chegava ao fim da pirâmide humana e erguia os braços graciosamente assim que a musica acabava e sorria confiante com o final da coreografia.

- Até um aleijado leproso faria melhor... Ele perdendo carne durante a subida seria muito mais gracioso que isso. – Sue Sylvester gritou pelo seu megafone. – Vão para o chuveiro antes que eu vomite vendo isso. – As cheerios desmancharam a pirâmide e todas foram exaustas para os vestiários.

- Sue piora a cada ensaio. – Rachel resmungou para Santana, que acenou concordando. – Eu juro que um dia eu espero ver ela fazendo tudo o que fizemos e com o mesmo esforço.

- É muito mais fácil ela invocar magia negra e fazer muito melhor que a gente. – Blaine comentou rindo.

- Não é muito legal vocês ficarem falando isso com a treinadora estando há menos de cem metros daqui. – Santana disse. – Até porque, ela deve ter uma audição sobre-humana. – Todos riram.

- Qual é a graça vadias? – Becky disse entrando no vestiário.

- Você não tem o direito de falar conosco assim, Becky. – Blaine disse.

- Cala a boca marica. – Blaine entreabriu a boca, claramente ofendido. – Treinadora Sue me mandou entregar o jornal. E ela espera que a minoria que sabe ler leia isso.  – Ela saiu distribuindo os jornais para todos que estavam no vestiário.

 Não demorou muito até que os jornais chegassem às mãos de Rachel. Como sempre sua reação não fora muito boa, a escritora do artigo nunca era piedosa sobre a capitã.

 “E como sempre o clube do coral consegue se sobressair em suas patéticas apresentações. A ultima, que fora ontem no pátio da escola, fora quase uma suplica para que alguém entre no clube que provavelmente será cancelado logo. Na apresentação de Empire State Of Mind, onde o grupo todo apresentou, percebemos que o clube esta indo cada vez mais em decadência. Com o figurino simples e mais uma coreografia horrível (que fora piorada pelo líder do grupo, Finn Hudson) mostra o nível que o clube chegou. Até quando teremos que aguentar essas apresentações durante o almoço? Até quando teremos que aguentar Rachel Berry (Capitã das cheerios e líder do clube) berrando durante toda a musica? E ver Finn Hudson dançando como se estivesse algum problema mental? Ninguém sabe, mas todos esperaram o fim disso...”.

 Rachel amassou o jornal e jogou longe. Rachel tinha uma raiva anormal por Quinn Fabray, autora do artigo, assim como ela, obviamente, a odiava também. Ninguém sabia o porquê da rixa ente as duas, o que sabia era que uma provocava a outra e que constantemente eram vistas saindo do escritório do diretor Figgins.

- Por que temos que ler isso mesmo? – Rachel pediu.

- Porque a treinadora apoia e patrocina o jornal... Ela gosta de ler ele. – Becky respondeu. – E porque ele é bem sincero sobre muitas coisas no colégio. Principalmente a parte do clube do coral.

- Mas tudo o que ela fala é que o clube do coral é porcaria. – Rachel disse indignada.

- Totalmente sincero. – Becky disse.

- Becky eu participo do clube do coral. – Rachel disse.

- São garotas assim que estragam o nome das Cheerios... – Becky comentou antes de sair, resmungando alguma coisa sobre isso.

--

Lauren Zizes encarava a loira de forma séria. Ela tinha em suas mãos gravações sobre tudo o que acontecia no McKinley High e a loira tinha dois cupons para o Pizza Hunt e mais cinquenta dólares.

- Certo... Você tem gravações da sala de espanhol durante o almoço, vestiário masculino... Uh, vestiário feminino, sala dos professores... Como você fez isso? Enfim, não interessa. Hm, temos... Oh! Achei o que queria, a sala do coral. – Quinn sorriu para Lauren. – Então... O que eu tenho em mãos fecha o nosso acordo?

- Não... Isso que você tem só da para duas gravações. – Lauren disse séria.

- Hm... Kurt escolhe uma. – Quinn disse olhando para seu parceiro.

- Vestiário masculino, vai ser ótimo tiram alguns de Nárnia. – Kurt disse sorrindo, Quinn concordou.

- Eu fico com a sala do coral.  Falar deles é tão gratificante para meu trabalho... – Lauren assentiu e entregou as fitas para a dupla, que sorriu ao saber que teriam muito que falar na próxima edição do jornal.

- É sempre bom fazer negócios com você Fabray. – Lauren disse pegando seu pagamento.

- Digo o mesmo Zizes, espero ter material novo logo.

- Assim que eu tiver, eu te aviso. – A garota deu meia volta e saiu da sala onde era instalado o jornal.

Kurt suspirou e se escorou em sua mesa, Quinn foi para detrás de sua mesa. Provavelmente os dois teriam muito trabalho para fazer nos próximos dias. Quinn já escrevia algo, enquanto Kurt parecia ocupado com seu celular. Eles eram os únicos integrantes do jornal, não gostavam de gente nova e ninguém gostava de estar ali, por mais que todos adorassem todos os comentários de Fabray e Hummel, jornal da escola era para fracassados.

- Puckerman pagou o favor dele? – Quinn pediu.

- Não... Ele me disse que tava sem “grana” e não poderia pagar nada. – Kurt disse indiferente.

- Uh... Que pena dele.

- Por quê?

- Chang acabou de dizer que ele já viu Noah secando... Partes de alguns dos jogadores.

- Sério?! – Kurt disse. - Se bem que eu sempre achei que tivesse muito comportamento homossexual naquele vestiário. 

- Comportamento homossexual? – Quinn pediu arqueando a sobrancelha. – Você fala como se eles fossem alguma espécie de... Búfalos búlgaros em extinção.

- Nah... Animais eles já são de qualquer forma.  – Kurt deu de ombros. – Existem mesmo búfalos búlgaros em extinção?

- Não... Mas eles existem no meu coração que é fã numero um de búfalos búlgaros em extinção. – Os dois riram. – E é muito legal fala búfalos búlgaros em extinção.

- Isso vai ficar na minha cabeça por dias, Fabray! – Kurt disse ainda rindo.

- Búfalos búlgaros em extinção? Nah, búfalos búlgaros em extinção são criaturas amáveis, logo seu coração ira ama-los. – Eles riram.

- E ai fracassados! – Santana disse entrando na sala.  – O que estão fazendo?

- O que você quer Lopez? – Kurt pediu.

- Primeiramente, parabeniza-los. A cada dia vocês melhoram! Juro que eu já considerei entrar no clube do jornal de vocês, mas não é a toa que eu chamo vocês de fracassados. – Kurt revirou os olhos. – E o Sr. Shuester quer falar com a Quinn, na sala do diretor Figgins.

- Hobbit? – Kurt e Quinn pediram juntos.

- O que você acha? Seu artigo deixou ela realmente com raiva. Claro que eu já vi melhor, mas eu acho que ela se revoltou.

- Bem... Ela espalha muitos rumores sobre mim na escola e eu ainda tenho que aguentar alguém subindo na minha mesa do nada , cantando e dançando, é algo revoltante. Sem contar os minutos de tortura de ver a orca dançando...

- Eu sei o que você passa... Enfim, só vim avisar você e ter uma conversinha sobre o que vocês viram ontem.

- Sobre você e Brittany? – Kurt pediu. – Não se preocupe, não vamos falar nada sobre isso. Você consegue ser legal às vezes.

- Ah... Eu sei. Eu sou demais, as pessoas já sabem disso. – Santana deu de ombros. – Ai, até alguma hora losers, eu tenho mais o que fazer. - Santana saiu da sala e Quinn também se levantou e foi em direção à porta.

- E lá vamos nós. – Ela murmurou para si e saiu da sala.

Na sala do diretor, todos esperavam por Quinn.  E “todos” incluíam seu pai e a mãe de Rachel, sem contar Will.

  Quando Quinn entrou na sala, ela lançou um olhar confuso para o pai, mas o mesmo mantinha a pose e a loira suspirou pesadamente e se sentou ao lado de Rachel, que lançou um olhar de desprezo e revirou os olhos.

- Agora que todos estão aqui, qual é o problema das garotas? – O diretor pediu.

- Eu não sei se o senhor sabe diretor Figgins, mas eu sou constantemente humilhada no jornal da escola e isso vem me incomodado muito. Não só a minha pessoa, mas o clube do coral também é constantemente humilhado no jornal. – Quinn revirou os olhos.

- Você esqueceu-se dos comentários sobre como uma ameba consegue dançar e cantar melhor que o seu namorado. – Quinn comentou indiferentemente. Sr. Fabray a olhou feio, Shelby tentou não rir.

 - Estão vendo?! Quinn Fabray tem sérios problemas com a minha pessoa. E eu nunca fiz nada para ela!

- Claro que não estamos considerando os slushies, as fofocas e o meu suposto namoro lésbico com Kurt nada... Até porque, ser chamada de “mal amada”, “sapatão de baixo escalão”, “fracassada” e “nada” não é absolutamente nada. – Quinn disse irônica.

- Isso é verdade Rachel? – Shelby pediu.

- N-não exatamente...  Eu estava num péssimo dia e acabei fazendo disso.

- Me desculpe senhorita, mas sua filha sempre está num péssimo dia.

- Estão vendo? Ela sempre consegue piorar as coisas!

- Quando isso começou? – Russell pediu.

- No primeiro dia de aula... Quando ela me deu as “boas vindas” na minha cara, com sabor de framboesa.

- Por que você tem que ser irônica sempre? – Rachel pediu olhando para Quinn.

- Por que você tem que respirar?  - Quinn respondeu e as duas começaram a discutir. Russell e Shelby se entreolharam. Sr. Shuester apartou a briga.

- Bem... Claramente isso não passa de uma intriga normal entre duas adolescentes. Nada anormal até agora. – Diretor Figgins disse normalmente.

- Diretor Figgins, isso claramente não é uma intriga. A verdade é que Quinn sempre teve inveja de mim, porque eu namoro o quaterback da escola, eu sou popular e tenho amigos e ela só tem um amigo gay de companhia. – Quinn bateu na própria testa e maneou a cabeça incrédula.

- Sério? Esse é seu argumento? “Porquê eu tenho um namorado”?  - Ela suspirou. – Me desculpe, mas claramente estamos lidando com uma criança de cinco anos, que está presa no mundo da fantasia... Sem ofensas, Srta.Corcoran. 

- Figgins, eu não acho que o comportamento delas seja normal. E além do mais isso vem afetando muitas aulas, porque elas sempre começam a discutir durante a aula. Não tem porquê elas se odiarem tanto. – Willian disse preocupado.

- Will tudo o que eu posso fazer por essas garotas é dar uma detenção...

- Qual é?! Não tem porque termos uma detenção! – Quinn disse. – Por que não cantamos sobre isso? Sabe, colocamos alguns dançarinos indianos e... Elefantes e camelos e depois disso eu e Rachel viramos ami... Eu nunca seria amiga dela.

- Vou fingir que eu não ouvi isso. – Rachel cruzou os braços.

- Ninguém se importa colega. Ninguém. – Quinn disse.

- Cala boca Fabray!

- Quinn! – Russell a cortou antes que ela desse a resposta.

- Obrigada Sr. Fabray. Diretor Figgins, eu e Emma já pensamos em uma detenção que possa resolver isso.

- E isso seria? – Shelby pediu.

- Elas precisam conviver mais tempo juntas. – As garotas se entreolharam.

- Não! – Elas disseram ao mesmo tempo.

-... No caso, elas teriam que andar juntas na escola e frequentar a casa uma da outra.

- Me desculpe Sr. Shue. – Quinn disse erguendo a mão. – Mas se a gente passar mais de cinco segundos sozinhas, num local fechado, isso vai resultar em suicídio. Não é Rachel? – A morena concordou. – Viram! Ela concordou, já é um progresso. Não temos que conviver juntas.

- Isso faria que as minhas vindas aqui parassem? – Russell pediu.

- Creio que sim.

- Eu concordo com a ideia.

- Pai!

- Digo o mesmo Sr. Shuester. – As garotas olharam para Shelby.  – Não é pra tanto garotas, talvez vocês possam ter uma amizade ótima com isso.

- Amizade? Como amizade? O único sentimento existente entre nós duas é ódio. – Rachel disse.

- Bem... Ou é isso, ou teremos que tomar medidas mais extremas com vocês. – Diretor Figgins disse.

- Ótimo... Quanto tempo vai demorar essa detenção? – Rachel.

- Seis meses.

- Como?! – Quinn pediu.

- E se as duas não mostrarem melhora do comportamento, estendemos para um ano. – Quinn se deu por vencida. – Certo, eu espero que os senhores pais nos ajude nisso, não é? – Russell e Shelby assentiram. – Srta. Pillsbury fez esses panfletos, e neles tem algumas atividades que vocês podem fazer juntas nesse tempo, e algumas explicações sobre o comportamento das duas. – Will entregou os panfletos para as garotas e para os pais.

- “Por que eu odeio a Cheerleader popular e egocêntrica da minha escola?”. Qual é o seu? – Quinn.

- “Por que eu odeio a anti-socal sarcástica da minha escola?”. – Rachel.

- Faz sentido.

- Bem garotas, eu espero que eu não tenha que vê-las aqui novamente por esse motivo. – Figgins disse. – E muito obrigado por terem vindo aqui Sr. Fabray e Srta. Corcoran.

- Bem... Tudo pelo bem estar de nossos filhos. – Russell disse.

- Tenho certeza que Quinn e Rachel não viram mais aqui diretor. Eu e Sr. Fabray cuidaremos disso fora da escola, não é Russell?

- Claro.

- Assim eu espero. – Figgins. – Bem as duas já estão dispensadas. - Quinn e Rachel se levantaram e saíram da sala.

- Eu posso passar seis meses aguentando sua ironia e seu sarcasmo, mas tenha certeza que eu nunca chegarei perto de ser sua amiga.

- Você fala como se eu fosse ser sua amiga, Berry.

- Ótimo.  – Rachel disse.

- Ótimo! – As duas deram as costas e saíram para lados diferentes. - Que horas eu tenho que estar na sua casa? – Quinn pediu voltando, Rachel fez o mesmo.

- Depois das sete. Não se atrase.

- Ótimo! – Quinn disse firme.

- Ótimo! – Rachel respondeu e as duas seguiram para as suas devidas salas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Desculpem qualquer erro e tal... Escreve de madrugada e com a luz apagada nunca ajuda. Enfim, deu pra mostrar um pouco da proposta da fanfic, é claro que no próximo capitulo vai ser melhorado e vocês vão saber mais sobre as garotas e tudo mais.
Ah... Nessa fic eu meio que misturei as três temporadas, mas não vai ter nenhuma personagem dessa temporada, nem personagem nova, só o normal. E o Kurt nessa fic não é o gay glamouroso que ele é e sim um garoto normal, ainda gay, mas ele se veste mais normalmente.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Shes Got You High" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.