O Mundo Secreto De Ágatha. escrita por Koda Kill


Capítulo 26
Testando teorias e monstros imaginários.


Notas iniciais do capítulo

Se tiver chato ou ruim por favor me avisem. Aceito sugestões. Beijos



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Jotta avançou em Diogo, mas eu o segurei. Aquelas pessoas estavam finalmente o vendo como um ser humano, um soco e tudo iria por água a baixo. Mas eu por outro lado estava livre pra socar quem eu quisesse. E foi exatamente isso que eu fiz. Diogo logo percebeu meu movimento e o soco não passou de um encontrão.

– Não se se foi um show para você, mas se foi espero que tenha aproveitado cada segundo. - Falei venenosa. Diogo riu debochado. - O que foi? Cansou da peituda e veio me importunar? - Diogo apenas sorriu e me deu as costas. Voltando por onde veio. Meu sangue ferveu nas veias. Jotta veio para o meu lado.

– Vá atras dele. - Disse sem me encarar.

– O que?

– Vá atras dele Agastar, você precisa por um fim nisso. Você não quis conversar nem me contar o que houve naquela noite, mas tenho certeza de que a situação ficou em aberto. Vocês precisam conversar. - Disse se afastando e soltando minha mão. - Tudo bem. Vou comprar algumas coisas, te encontro logo logo aqui, ta bom? - Concordei e corri atras de Diogo. Acabei perdendo ele de vista.

– Que merda! Exclamei chutando uma caixa inofensiva que estava em um beco. Olhei ao redor do centro da praça tentando ver aqueles ombros largos e arrogantes. Senti alguém segurar minha boca e me puxar para o beco. Lutei e me contorci, mas a minha posição me impedia. A pessoa me levava de um jeito doloroso a prova de fuga. Meu coração batia desesperado. Jotta! Socorro! Pensei em panico. Mas ninguém poderia me escutar.

A pessoa me arrastou para dentro de uma sala escura e meio fedorenta. Haviam alguns buracos no teto e a pessoa que me trouxe trancou a porta e me deixou embaixo da luz, enquanto se escondia nas sombras. Minhas mão ameaçavam tremer, mas não podia me apavorar. Eu era uma guerreira, uma lutadora. Tentei puxar a espada, mas a pessoa a havia roubado.

Pensa Agastar, pensa. Respira fundo.

– Quem está ai? - Não houve resposta. Apenas um vulto se movendo nas sombras. Comecei a suar frio. Calma, pensa, respira. - Quem esta ai?

A pessoa se jogou em cima de mim me derrubando no chão e me imobilizando. Quase não acreditei no que vi.

– Diogo? - Perguntei puta da vida. - Você quer me matar de susto?! Seu cretino! Devolve minha espada que eu vou te matar!!

– Cala a boca Agastar! - Respondeu ele impaciente.

– O que foi? Cansou da Peituda? - Perguntei irritada.

– Sim. Ela não tina muito mais o que oferecer. - Respondeu ele sem emoção. Uma fúria assassina subiu pelo meu corpo e comecei a lutar como se minha vida dependesse disso.

– Seu imbecil! Me solta!!! - Quando o encarei com a visão embaçada de ódio ele estava rindo, rindo! - Ta rindo de que?

– Do seu ciume. - Falou com um sorriso maior ainda.

– Até parece!

– Te atrai ate aqui por um motivo especifico. - Revelou.

– É mesmo? E qual seria? - Perguntei tentando respirar fundo.

– Quero apenas testar uma teoria.

– O que?

– Eu ia esperar nos voltarmos, mas quero testa-la agora. - Disse ele me soltando. Corri para as sombras. Quando me virei ele não estava mais embaixo da luz. Encostei minhas costas na parede e Diogo surgiu na minha frente. Seu rosto envolto pelas sombras. Ele me prendeu na parede com o seu corpo.

– Diogo, o que isso significa?! - Exigi nervosa com o coração batendo a mil por hora.

– Shh, seja gentil. - Disse. Não entendi de inicio, mas seus lábios começaram a roçar levemente no meu queixo, subindo calmamente para os meus lábios. Tentei me desvencilhar, mas não consegui. Ele sussurrou no meu ouvido que eu ficasse quieta e o mordeu de leve. Senti um calor estranho arrepiar minha pele. Ele brincou com os meus lábios apesar de mal encostar neles. Minha respiração ficou ofegante e entrecortada. Me inclinei para beija-lo mas ele recuou, me prendendo a parede com mais firmeza. Apertei seus braços enquanto ele traçava um caminho subindo pelo meu pescoço. Fechei os olhos tentando raciocinar, mas não conseguia. Arranhei-o com minhas unhas em seu braço e ele protestou com um barulho surdo. Suas mãos tiraram minha armadura e a jogaram para o lado. Não consegui me mexer. Ele segurou minha cintura e me puxou pelo pescoço com pressa. Nossos lábios finalmente se encontraram em um beijo quente. Coloquei meus braços ao redor do seu pescoço enquanto ele me puxava mais para perto.

Não isso não estava certo, pensei enquanto ele tirava a sua camisa. Eu tinha que parar isso. Mas a sua pele era tão... Foca Agastar. Você está com raiva dele. Ele pode muito bem estar brincando com você.

– Não. - Falei segurando-o longe. - Não brinque comigo dessa maneira.

– Eu não estou brincando Agastar. - Falou ele serio, me olhando com desejo.

– Eu não posso. Não posso fazer isso. Estou com Jotta agora. - Seu rosto endureceu.

– Então porque está aqui?

– Porque você me sequestrou.

– Não banque a idiota Agastar, não combina com você - Disse ele irritado.

– Você me abandonou para morrer! Você me deixou ir embora no meio da noite sabendo que eu mal me aguentava em pé!! E você quer simplesmente chegar e me beijar e acha que vai ficar tudo bem?

– Você foi tão culpada quanto eu! E além disso... Me desculpe. Eu me arrependo amargamente de ter te deixado ir embora. - Fiquei em silencio tentando digerir tudo. - E agora Agastar?

– E agora não sei. Estou com Jotta, você sabe.

– Não da para simplesmente ignorar o que aconteceu aqui Agastar. - Falou ele irritado enquanto eu vestia minha armadura apressada. Eu não respondi. - E quando voltarmos?

– Veremos. - Disse deixando-o sozinho no celeiro. Andei um pouco pelas ruas tentando clarear a mente em vão.

– Agastar onde você se meteu? - Perguntou Jotta tirando um pedaço de feno da minha cabeça.

– Eu me perdi. - Falei meio culpada.

– Num celeiro?

– É...

– Com o Diogo...

– Mais ou menos isso. - Falei baixando a cabeça. Jotta não falou nada por um tempo.

– Certo. Eu tenho que voltar para o castelo agora ok? Não me espere acordada.

– Jotta, espera. - Tentei segurar sua mão, mas ele se desvencilhou facilmente e foi embora sem mim. Que merda! Isso não podia estar acontecendo. Desde quando minha vida ficou tão sem pé nem cabeça? Bufei frustrada. Odiava ter magoado Jotta, odiava tudo que tinha acontecido. Eu sei que eu me deixei levar e fiz besteira. Mas acho que no final das contas eu meio que gostava de Diogo de verdade. Mesmo com todas as merdas que aconteceram entre a gente.

Andei pelos arredores da cidade ate encontrar Floyd. Ele estava bem satisfeito em me ver. Diogo apenas me encarou.

– Preciso de carona para casa. Sem paradas. - Falei sem jeito.

– Só preciso passar em casa antes e depois te deixo no castelo tudo bem?

– Certo.

– E Jotta?

– Ele não quer me ver agora. Mandei uma mensagem pelos guardas.

– Certo. - Ficamos em silencio sem saber muito bem o que falar. - Pode subir, partimos agora mesmo. Sem falar mais nada subi em Floyd e me fechei pelo resto da viagem. Diogo não tentou falar comigo. Ele também parecia perdido em pensamentos. Nos seus próprios. Foi uma viagem silenciosa, esquista e rápida. Dormi a maior parte do tempo e chegamos rapidamente na cabana de Diogo. Foi ai que tudo começou a dar errado. Muito errado.


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Notas finais do capítulo

E então? Por favor me contem o que acharam.



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