Não era como se aquilo fosse a coisa mais anormal do mundo. Afinal, guerras eram comuns entre os humanos, e os humanos dependiam, particularmente, daquela guerra, a maior e mais perigosa guerra do mundo ninja. A Quarta Grande Guerra Ninja, que provavelmente seria lembrada por milhares de gerações seguidas. A guerra que marcaria vilões e, principalmente, heróis. Foram chamados todos ao campo de batalha para lutar pela paz, pela vida e pela sobrevivência. Todos reunidos com um só propósito: destruir a Juubi e, assim, vencer Madara e Obito. E como em toda guerra, todos dariam suas vidas para proteger seus ideais, seus direitos, proteger seus sonhos, suas nações. A morte era apenas um preço a ser pago, morrer era apenas consequência. E como em toda guerra, muitos morreriam. Foi em algum momento particular do dia, que no meio de toda aquela gente, de toda aquela confusão, no meio de toda aquela esperança, que Tenten sentiu o peito pesar, o coração falhar uma batida, sentiu os joelhos fraquejarem como se tivesse sido cruelmente golpeada, e mesmo sem saber... Tinha sido fatalmente golpeada. Sentiu a respiração ser dificultada. Fechou os olhos, respirou fundo. E a guerra continuaria, não importava quantos caíssem por terra. Tenten sentiu o coração se comprimir dentro do peito. E chorou. Continuou lutando com as lágrimas nos olhos. Até que tudo se confirmasse. Mas no fundo já sabia da verdade, sentiu isso.

                        “Neji” [...]