Assim que os médicos liberaram Finn para visita eu fui visitá-lo. Foi horrível entrei no quarto devagar para não acorda-lo caso ele estivesse dormindo, e vi Finn deitado naquela cama de hospital... Tentei não chorar para não deixar ele nervoso. Ele não usava camiseta, nem aquelas camisolas de hospital, pois a enfermeira tinha acabado de fazer o curativo no ombro dele. Ele estava dormindo, mas acho que mesmo eu entrando bem devagar ele acordou.

-Finn? – eu disse chegando mais perto dele.

-Rachel? Rachel, você está bem? – disse Finn nervoso.

-Calma meu amor, está tudo bem comigo. – eu disse e dei um beijo em seus lábios.

-E o que aconteceu com ele? – perguntou Finn

-Ele desapareceu, mas a policia já está sabendo e está atrás dele, vai ficar tudo bem.

-E você como está? – disse ele passando a mão do braço bom em meu rosto.

-Eu estou assustada ainda. Mas agora estou mais calma, eu estava preocupada com você meu amor.

-O médio disse que meu braço que levou o tiro está quebrado... Eles vão colocar gesso hoje mesmo.

-Pois é eles me disseram enquanto você dormia. – alguém abriu a porta, era o médico.

-Finn parabéns! – disse o médico dando um tapinha no ombro bom dele.

-Parabéns pelo que doutor? O que eu fiz? – disse Finn arregalando os olhos

-Você vai embora hoje assim que as enfermeiras colocarem o gesso no seu braço.

-Que ótimo doutor! – eu disse sorrindo e olhando para Finn que sorria também.

-As enfermeiras já vão chegar aqui. Depois eu volto para lhe dar as recomendações. – o médico disse isso e saiu do quarto.

 -Eu tenho que falar com a sindica do prédio para ficar duas semanas sem trabalhar por causa do gesso. – disse Finn em tom de preocupação.

-Calma amor, eu já resolvi tudo isso, não se preocupa. Nessas duas semanas você fica lá em casa ok?

-Se eu não for incomodar... – disse ele olhando pra mim.

-Você nunca incomoda amor! Nunca. – eu disse sorrindo e beijei uma de suas covinhas perto da boca. De repente a porta abriu de novo eram duas enfermeiras vindo colocar o gesso no ombro dele.

-Sr. Hudson sente-se reto na cama, por favor. – disse uma das enfermeiras. Finn obedeceu. Como ele ainda estava sem camiseta, ao se sentar sua barriga perfeita ficou a mostra e percebi a reação das enfermeiras arregalando os olhos e se olhando. Eu sei que aquilo era um hospital e eram só enfermeiras mas fiquei irritada e cheguei mais perto de Finn e dei um beijo nele. Finn parecia ter achado estranho, mas depois retribuiu o beijo.

-Amor eu vou lá embaixo tomar um café, qualquer coisa me chama! – eu disse e sai do quarto. Cheguei na cafeteria do hospital estavam Quinn e Santana sentadas conversando em  uma mesa. Fui me sentar com elas.

-O que estão fazendo aqui? – eu disse surpresa

-Ficamos preocupadas com você que não ligava para dar noticias suas e do Finn.– disse Santana

-Como ele está Rach? – perguntou Quinn.

-Ele está bem, mas quebrou o braço que levou o tiro. As enfermeiras estão colocando o gesso no braço dele e assim que acabarem eu vou ajuda-lo a se vestir e ele já vai ter alta. – eu disse sorrindo.

-Hmmm ele está sem roupa? Eu posso ajudar a vestir ele se quiser... – disse Quinn em tom malicioso.

-Não teve graça Quinn. – eu disse séria dando um tapa na parte de trás da cabeça dela. Santana só ria. – Eu vou lá ver se já acabaram e ajudar ele a se vestir. Podem vir junto se quiserem mas saiam do quarto quando eu for vestir ele.

-Sim senhora... – disse Quinn. – Vamos Santie! – disse ela para Santana que estava distraída olhando para seu celular. Santana se levantou e fomos conversando até chegar no quarto. Abri a porta devagar as enfermeiras conversavam com Finn enquanto acabavam de fazer o procedimento. Elas acabaram disseram “boa recuperação” para Finn com um sorriso idiota.

-Quer que eu o ajude a se vestir? – perguntou uma das enfermeiras para mim.

-Não, muito obrigada eu posso fazer isso sozinha. – eu disse sorrindo ironicamente. Assim que elas viraram as costas e saíram do quarto Quinn disse:

-Nossa hein Finn... Até as enfermeiras, também... Com um paciente desses... – disse Quinn entre gargalhadas olhando para mim. Finn e Santana começaram a rir do meu ciúmes também.

-Não tem graça sabiam? – eu disse chegando mais perto de Finn.

-Vai ficar lá em casa Finn? – perguntou Santana.

-Vou sim... Se vocês deixarem. – disse ele sorrindo.

-Deixamos com o maior prazer... – disse Quinn olhando para Santana.

-O.K. acabou a palhaçada. Santana e Quinn saiam do quarto antes que eu tenha que chamar os seguranças. – Quinn e Santie saíram do quarto rindo. – Vou te ajudar a se vestir amor. – Finn fez que sim com a cabeça e tirou o cobertor que ele tinha o cobrindo. Finn não usava cueca então corei ao ver o membro enorme dele. Finn percebeu meu nervosismo e começou a rir.

-Sabia que não é fácil deixar meu namorado gostoso sem cueca, em um quarto sozinho com duas enfermeiras taradas? – eu disse rindo. – Só saí daqui porque eu senti que ia ter que socar a cara delas.

-Relaxa amor... Elas não fizeram nada, eu to acostumado com esse tipo de coisa. – disse ele em tom de provocação.

-Finn eu posso não ser a Santana mas eu sei muito bem ter dupla personalidade! – eu disse irritada.

-Adoro te ver assim. – disse Finn gargalhando enquanto se levantava da cama. – Você fica tão... sexy quando está irritada. – Finn ficou de pé e me puxou com um braço para mais pero dele deixando nossos corpos colados. Comecei a ficar ofegante pelo fato de que Finn estava totalmente sem roupa. Finn me beijou. Eu estava gostando daquilo mas lembrei que estávamos em um quarto de hospital e separei nossos corpos.

-Finn se controla! Estamos num quarto de hospital... Em casa assim que esse gesso sair do teu braço... Aí você vai ver a coisa pegar fogo – eu disse rindo.

-Ah droga de gesso! – disse ele colocando a cueca e em seguida as calças que eu trouxe pra ele. – Me ajuda a colocar a camiseta Rach? – disse ele dando aquele sorriso mortal.

-Claro! – eu disse ajudando-o a vestir a camiseta. Finn acabou de se vestir, se sentou na cama e colocou seus tênis. – Vamos? Ainda temos que passar na sala do seu médico para dar tchau e ele nos dar as últimas recomendações. – Finn assentiu e colocou seu braço bom na minha cintura e saímos do quarto. No corredor estavam as duas enfermeiras taradas.

-Tchau Sr. Hudson, espero que se recupere logo – disse a enfermeira loira dos olhos azuis sorrindo.

-Vadia – eu sussurrei baixinho.

-Calma Rachel... Calma... – disse Finn sorrindo. Chegamos em seguida na sala do médico de Finn que ficava no mesmo corredor. Bati na porta da sala e o doutor abriu em seguida.

-Sentem-se. – disse ele apontando para duas cadeiras que ficavam em frente a sua mesa. – Olha Finn Hudson, você é jovem e vai se recuperar rápido, mas para isso tenho que lhe dizer uma coisa... é... na verdade é para os dois.

-Fala doutor – disse Finn.

-Vocês conseguem ficar sem transar até sexta-feira quando você vir aqui tirar o gesso?

-Ah... É claro não é Rach? – disse Finn olhando pra mim, eu fiz que sim com a cabeça. – Doutor, o que meu braço tem a ver com o meu... é você sabe... – disse Finn olhando para baixo.

-Nada Finn, mas eu sei que na idade de vocês, na hora do sexo vocês utilizam muito mais do que seus órgãos sexuais... Então se puderem esperar. – aquele médico estava me deixando nervosa e envergonhada.

-Claro doutor, é só isso? – perguntou Finn

-É só isso sim, você ai se recuperar bem! Volta aqui sexta-feira, ok?

-O.k doutor. – disse ele. Nos despedimos do médico e saímos da sala rumo a cafeteria onde Santana e Quinn estavam esperando.

-Vamos pessoal? – eu disse animada que Finn iria ficar duas semanas lá em casa.

-Vamos Rachel... – disse Santana se levantando e dando um tapinha em minhas costas. Fomos devagar até o estacionamento e ficamos esperando Quinn que estava pagando a taxa de estacionamento do hospital. Quinn voltou rápida tagarelando sobre o quão bonito era o cara do guichê de pagamento do estacionamento. Entramos no carro nem ouvindo o que Quinn dizia. Finn e eu fomos no banco de trás. Estava tão animada com a temporada de Finn lá em casa que não pude deixar de dar pulinhos quando desci do carro ao chegarmos no prédio. Logo passou minha felicidade ao passarmos pelo local onde ficavam as lixeiras. Aquele lugar me trazia péssimas lembranças. Sam tinha fugido, mas eu tinha medo de que ele voltasse a qualquer momento, como ele fez ontem. Mas tentei não pensar nisso. Entramos no apartamento e logo fiz Finn se sentar no sofá da sala.

-Depois vamos tomar um banho, eu te ajudo se quiser. – eu disse sentando ao lado dele.

-Não precisa amor, eu consigo tomar banho. – ele disse beijando minha testa.

-Mas eu quero... Problemas? – eu disse sorrindo maliciosamente e mordendo os lábios.

-Nenhum... – disse ele dando aquele sorriso mortal e chegando mais perto de mim para me beijar. O beijo foi incrível e meio agitado porque estávamos nos desejando muito, pelo fato de que nem tínhamos transado ainda, e nem poderíamos fazer isso nesta semana. – Semana que vem se eu estiver melhor, e eu vou estar, eu conheço um lugar perfeito para passarmos umas noites. – sussurrou Finn no meu ouvido.

-Ótimo! – eu disse abraçando seu braço bom. – Eu te amo Finn, eu te amo muito!

-Eu também te amo muito! – ele disse colocando seu braço em minha volta. Eu tinha medo do que poderia acontecer com a nossa felicidade, e medo que ela fosse novamente passageira, mas Finn estava comigo, e eu sabia que ele não deixaria nada nos acontcer.

Finn e eu tomamos banho juntos, lutando para não passarmos do limite que o doutor estipulou. Quando saímos do banho Santana havia pedido pizza e aquela foi nossa janta.

-Olha só gente, eu sei que não tem diversão para vocês esta semana, mas semana que vem começa meu emprego novo e eu quero dormir pode ser? –disse Quinn

-Vamos ver... Só se você se comportar Quinnie. – eu disse gargalhando junto com Finn e Santana.

-Boa noite gente, durmam bem... Vamos dormir, ainda tenho dar umas dicas sobre a Brittany pra Santie. Boa noite. – disse Quinn bocejando.

-Boa noite meninas. – disse Finn

-É boa noite, e boa sorte com a Brittany viu dona Santana!

-Ah valeu Rach! – As meninas foram deitar e Finn e eu ficamos conversando mais um tempo e fomos dormir também. Eu fui dormir mais aliviada, já que Finn estava bem, e eu também.