Inesperado escrita por mrsfinchel


Capítulo 20
Peace


Notas iniciais do capítulo

Capitulo novo para matar a curiosidade de vocês haha! Hoje tem glee graçasssss! Boa leitura :)



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--Consegue esperar até chegarmos aí? – respondeu Finn

--Não, mas eu espero. Por favor, Finn só me diz se está tudo bem – eu pedi.

--É uma longa história Rach... Mas está tudo bem, nós estamos bem, não se preocupem.

--Ah melhor assim – eu disse em outro suspiro de alivio – eu te amo, e vem logo.

--Eu também te amo, até daqui a pouco.

--Até... – desliguei o telefone bem mais calma, mas ainda nervosa por causa do suspense de Finn. Eu queria saber logo o que aconteceu com o Sam...

-E aí Rachel? O que houve? – perguntou Kurt e logo Carole voltou com um copo que eu imaginava ter água com açúcar dentro, dizem que acalma.

-Eu não sei, o Finn não me disse nada, ele só disse que estão bem e é uma longa história. – eu disse aceitando um gole do copo que Carole me trouxe.

-Pelo menos eles estão bem... Fica calma, ficar nervosa não vai fazer bem pro bebê. – disse Kurt levando as mãos na minha barriga. Eu sorri em agradecimento pelo acolhimento que a família do Finn estava me dando. Passou-se mais um tempo e finalmente Finn e Burt chegaram. Kurt, Carole e eu fomos direto ao portão, e logo Finn e Burt saíram do carro, já era bem tarde da noite.

-Finn! – eu exclamei pulando no colo dele com um pouco de cuidado com minha barriga. Finn me deu um beijo rápido nos lábios e me colocou no chão para ir abraçar seu irmão e sua mãe.

-Vem entrem logo, a gente quer saber de tudo. – disse Carole fazendo um gesto para a porta. Entramos e me sentei ao lado de Finn no sofá.

-Foi uma longa história, mas... – disse Burt em tom de suspense – fala pra eles Finn.

-O Sam está preso! – exclamou Finn alegre e com um sorriso enorme e lindo no rosto deixando-o radiante. Imediatamente um burburinho de rezas em agradecimento se espalhou pela sala. Rezei também. Interrompendo o burburinho de rezas começaram abraços apertados e “parabéns” para todo o lado. Como a gravidez me deixou muito chorona, era de se esperar que eu tivesse chorando, mas chorei abraçada ao meu Finn, meu herói, sem ele eu não sei se estaria viva. Nesse instante me veio na cabeça tudo que eu passei ao longo desses últimos meses: a primeira vez que Sam me bateu, o quanto eu fiquei mal com isso por gostar dele e não imaginar que ele fosse capaz de fazer o que fez, a minha paixão inesperada por meu namorado porteiro gostosão, como chamam minhas amigas. Lembrei também de quando Sam atirou no Finn e meu coração parou de bater por uns segundos quando pensei que poderia perde-lo. A minha viagem com Finn também me veio a memória, a primeira vez que fizemos amor... Enfim, tudo de bom e de ruim me veio na cabeça me fazendo abraçar Finn ainda mais apertado e agradece-lo por tudo.

-Estamos livres agora, ninguém vai estragar tudo. – disse Finn tocando em meu rosto - eu te prometi que nada iria acontecer com você, e nada aconteceu. Eu te amo Rachel Berry. – comecei a chorar mais ainda e Finn e eu nos beijamos, ao acabar nosso beijo percebi que havia uma pequena plateia composta por Kurt, Burt e Carole nos assistindo e aplaudindo.

-Agora que acabou o mi-mi-mi de vocês, queremos saber de tudo. – disse Kurt me fazendo sentar ao seu lado e deixando Finn em pé para contar-nos como foi tudo.

-Ok, por onde eu começo... – disse Finn – Bom, Sam estava lá no lugar combinado esperando o dinheiro, até que de repente meu pai saiu do carro dizendo “parado, é a policia” – Finn fazia um gesto como se tivesse apontando uma arma que me fez rir – de repente o Sam tira uma arma do casaco, e meu pai aponta pra ele e diz que se ele não baixasse a arma ele atiraria. E por incrível que pareça, como se tivesse caído do céu, um carro da policia para e mais três policiais que por outro estranho caso de conhecidencia são colegas do meu pai, que pegaram Sam por trás e meu pai disse “está preso” como nos filmes. – Todos olhávamos boquiaberta para Finn pela incrível conhecidencia da história.- Os outros policiais jogaram ele dentro do carro, bem como vemos nos noticiários e dali fomos para a delegacia. Chegando lá, Sam jurou por tudo que vocês possam imaginar que ele tinha problemas mentais – não pude evitar de rir quando Finn disse que Sam estava dizendo que tinha problemas mentais, agora eu não duvido que ele tenha mesmo, mas nos tempos em que namorávamos ele era bem lúcido, até começar a me bater. – ele disse também que não tínhamos provas que ele havia batido na Rachel, o que é totalmente ridículo porque as câmeras da rua gravaram o dia que a Rachel fugiu da casa dele e veio para a portaria do prédio dela e eu a ajudei.

-Ele foi preso por mais alguma coisa além de bater em mulher?- perguntou Carole

-Foi, ele foi preso por porte ilegal de arma e por violência física a mulher. Pegou 37 anos de pena, que poderia diminuir se ele tivesse um advogado, mas ele não tem nem onde cair morto então... – respondeu Burt.

-Eu não sei nem o que dizer Sr. Hudson... Não tenho palavras para agradecer o senhor, o Finn e os outros policiais. – eu disse me levantando e indo abraçar meu sogro.

-Não precisa agradecer Rachel... Só fiz meu trabalho. – disse ele emocionado e me retribuindo o abraço.

-Até onde seus pais sabem da história querida? – perguntou Carole.

-Nada... – eu disse um tanto envergonhada por meus pais não saberem de absolutamente nada sobre Sam – eu queria envolver o menor número de gente possível nisso. Eles vão ficar furiosos no dia em que eu contar, principalmente meu pai, mas eu fiz isso para protege-los.

-Eu entendo querida... – respondeu ela.

-Bom acho que alguém aqui precisa ir para casa e descansar, tivemos um dia cansativo – disse Finn sorrindo para mim e colocando um braço na minha cintura.

-Ainda bem que amanhã é sábado... – eu suspirei me abraçando em Finn.

-Isso queridos vocês precisam descansar, principalmente a Rachel por causa do bebê. – disse Kurt nos abraçando. Nos despedimos de todos e agradeci mais uma vez ao Burt por ter prendido o Sam e agradeci a Carole e o Kurt por cuidarem bem de mim e também por eu ter um novo amigo. No carro Finn e eu decidimos que dormiríamos no meu apartamento. Chegando lá Quinn e Santana estavam acordadas e contamos que Sam estava atrás das grades, elas queriam saber de novo, mas estávamos muito cansados para contar tudo o que havia acontecido, então contaríamos amanhã. Fui para o banheiro com Finn, lavamos o rosto e as mãos, Finn tirou a camiseta e a calça, eu tirei a roupa que estava usando e fiquei só com roupa de baixo e praticamente caímos na cama e adormecemos abraçados. Apesar de cansada, eu estava aliviada, nunca mais ia ter que me preocupar com quando Sam iria voltar ou coisa assim. Acabou. Agora estamos em paz.


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Notas finais do capítulo

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