Inesperado escrita por mrsfinchel
Notas iniciais do capítulo
Desculpem novamente pela demora, é que agora que começaram as aulas está bem dificil conciliar tudo :( mas não vou abandonar a fic, nem vocês! Espero que gostem, muito obrigada pelos reviews. Boa leitura :)
--É a Rachel? – perguntou uma voz desconhecida
--Eu perguntei quem era.
--Eu só quero saber se é a Rachel Berry falando. – disse a mesma voz um pouco mais dura e séria. Eu estava com um pouco de medo de dizer que era eu porque por mais estranha que aquela voz fosse, ainda assim me era um tom familiar.
--Ela não está agora, aqui é... a empregada da casa dela. –menti.
--Avisa que ligaram quando ela chegar. – e desligaram, era bem estranho uma empregada atender o celular do patrão, mas foi a primeira coisa que me veio em mente.
-Quem era Rach? – perguntou Quinn
-Não sei. – eu respondi séria e pensativa uma pessoa me passou pela cabeça: Sam. Mas tentei esquecer o mais rápido possível. Meu nervosismo passou e fiquei conversando com Quinn um bom tempo, já era quase meia-noite quando Santana chegou –completamente bêbada- acompanhada da Brittany que estava sóbria.
-Chegaram cedo... – ironizou Quinn
-Mas já vamos voltar – disse Brittany dando um sorriso malicioso – vamos dormir lá em casa.
-Ah... – eu disse sorrindo maliciosamente também. – boa diversão a vocês.
-Divirtam-se – disse Quinn, logo depois as meninas foram embora e ficamos sozinhas novamente. Eu não sei se era permitido, mas eu não estava aguentando ficar longe do Finn então vesti um suéter e desci direto para a portaria. Cheguei lá e flagrei Finn quase dormindo.
-Eu posso dizer para a sindica que você anda dormindo no trabalho... – eu disse sorrindo fazendo-o se assustar com minha voz que chegou de repente.
-Rach! – exclamou Finn ficando em pé e me abraçando. Dei um beijo nele, que retribuiu com carinho. Envolvi meus braços ao redor do pescoço dele e o apertei mais forte contra mim, fiquei na ponta dos pés fazendo minha cabeça deitar em seu ombro e senti seu cheiro maravilhoso.
-Você tem um cheiro tão bom Finn... – eu disse, na verdade foi mais um suspiro muito apaixonado.
-Só você mesmo Rach para me achar cheiroso depois de um dia inteiro de trabalho. – disse ele dando aquele sorriso hipnotizador. Eu estava morrendo de saudades dele, tanto que só de ver aquele sorriso na minha frente não me segurei, o puxei com brutalidade (que pra ele não era nada em função do meu tamanho perto do dele) e agarrei minhas mãos aos seus cabelos fazendo-o me beijar. Nosso beijo ficou mais quente e agitado, até Finn acabar com ele – Rachel, eu estou no trabalho... eu também estou morrendo de saudades, mas eu to no trabalho Rach... – fiz biquinho e Finn mudou de assunto – E o nosso filho? – perguntou ele fazendo uma voz fininha imitando a um bebê e se agachando ficando da altura da minha barriga e dando um beijo ali.
-Nosso filho está com saudades do pai desnaturado dele... – eu disse brincando. Finn gargalhou. De repente parou um carro em frente ao prédio e Finn saiu da casinha do porteiro para ver quem era.
-Não sai daí. – disse ele um pouco mais sério. Fiquei espiando pela janelinha e tentando descobrir quem era. Quando desceram do carro eu levei um susto tão grande que acho que meu filho/filha pulou dentro de mim e levei imediatamente minhas mãos a barriga. Eu não acreditei no que eu vi, era Sam.
Ele pareceu estar “calmo” Finn se assustou também, mas estava falando normalmente com ele. Comecei a chorar com medo do que ele poderia fazer com o Finn.
-Calma meu amor, a mamãe está aqui, não vou deixar nada te acontecer, prometo. – eu sussurrei acariciando minha barriga. De repente a conversa entre Finn e Sam se tornou mais uma discussão, ambas as feições mudaram, e eles começaram a gritar. Só consegui ouvir Finn dizer “deixa a minha família em paz” e Sam parecia propor alguma coisa a Finn. Eu não estava entendendo. Olhei no relógio que havia na parede e já estava quase na hora do fim do turno do Finn e de repente Finn apareceu na porta.
-Finn! – eu exclamei apavorada e voei para me abraçar nele.
-Calma meu amor, está tudo bem... – disse ele enxugando minhas lágrimas e me abraçando.
-O que ele queria? - eu perguntei ainda nervosa, mas um pouco mais calma por estar nos braços de Finn.
-Ele quer dinheiro. – respondeu Finn
-Dinheiro? Em troca de nunca mais chegar perto de nós?
-É isso. – ele disse preocupado.
-Quanto ele quer?
-50.000.
-Como? Finn nós não temos esse dinheiro e você sabe disso! – eu estava gritando e estava parecendo que eu estava culpando Finn – desculpe... eu fiquei nervosa, mas não temos esse dinheiro Finn.
-Eu vou falar com o meu pai.
-Não Finn, não vamos pedir dinheiro pra ele!
-Não é para isso Rachel, algo me diz que esse cara não vai sossegar com dinheiro. Eu peguei a placa do carro.
-Mas ele pode mudar de carro, sei lá!
-Eu vou ligar para o meu pai agora. – Finn olhou no relógio e viu que já estava liberado. – Vem dormir lá em casa, eu vou me sentir melhor. – eu aceitei. Finn subiu comigo para o meu apartamento para avisar Quinn que eu não iria dormir em casa. Depois fomos para o carro. Nos cinco minutos até a casa do Finn ficamos em total silêncio. Finn estacionou seu carro na garagem ainda comigo dentro, ao sair fez a volta no carro e abriu a porta para mim, pegando na minha mão e me levantando. Finn me deu um delicado beijo na testa, colocou seu braço na minha cintura e entramos na casa dele.
-Quer ir tomar um banho? – perguntou ele.
-Pode ser... – eu disse esboçando um sorriso de leve.
-Eu vou te esperar na cama ok? Vou ligar para o meu pai agora.
-Ok. – eu fui até ele e o beijei. – Nada vai nos acontecer, confia em mim. – Finn sorriu, envolveu meu rosto em suas mãos e me beijou. Nosso beijo durou um tempo e depois fui tomar banho. Após o banho coloquei uma calcinha que eu havia pegado quando fui avisar Quinn que eu iria dormir na casa do Finn e uma camiseta dele. Quando fui para o quarto Finn só usava uma cueca boxer preta e já estava dormindo me deitei ao seu lado e nos cobri com o lençol. Finn me envolveu nos seus braços e ali, nos braços dele, que era o melhor lugar do mundo eu adormeci e rezei para que tudo desse certo, e que o pai de Finn e sua equipe consigam tirar aquele homem das nossas vidas.
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