n.a¹ : Você lembra bem do prólogo? Recomendo que relembre os últimos parágrafos, ok? É essencial para o entendimento.
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Epílogo 

- VAI ! MAIS ! RÁPIDO !

Era perto da uma da tarde, as estradas vazias, com seus costumeiros viajantes fazendo suas paradas para o almoço, a não ser por uma menina, com seus cabelos ruivos presos em um coque, dirigindo um Bugatti Veyron a toda velocidade possível e por ela, até mais.

Os pneus cantavam na estrada, indo o máximo que o velocímetro podia marcar. E mesmo sabendo que se batesse, ou sofresse qualquer tipo de acidente, não seria só o carro que sairia quebrado, a menina continuava gritando com o volante forçando o carro ao seu limite.

O motivo de tal loucura, era a ligação que a pouco havia recebido, na qual o seu lobo, dizia com todas as palavras, claramente que estava voltando para casa.

Voltando... depois de três anos longe, sem nenhuma notícia, sem atender telefonemas, sem responder a cartas, sem simplesmente dar um sinal de vida sequer, ele estava voltando.

Sua família ficaria louca. Todos eles, sem exceção, tinham no momento um ódio profundo do menino lobo. Como assim ele não mandava notícias?

Todos eles viram o estado deplorável no qual a menina viveu esses últimos anos e sabiam muito bem que a culpa era inteiramente dele, mas mesmo assim... se era ele que a menina escolhera, quem eram para tentar impedir? Meros vampiros.

O único sinal que Jacob mandara nesses três anos, eram as rosas, vivas até hoje, nos aniversários de Reneesme. Por alguma vontade maior, nenhuma das três perderam o brilho ou a cor vermelha viva que apresentavam desde o momento que a menina as tocou. As tais, expostas em um belo vaso posto a janela, nunca saiam de seu quarto, ou o antigo quarto de Jake, como preferir.

Um sorriso esperançoso nasceu no rosto cansado da menina, iluminando o chocolate de seus olhos, como a muito não se via. Estava chegando em casa, sabia disso pela falta de civilização em volta da estrada, sua família ainda continuava com a mania de casas grandes e afastadas de qualquer centro residencial.

Acelerou mais um pouco, subindo no gramado em frente a casa e estacionando o carro de qualquer modo. Sabia que levaria uma bronca por isso. Esme nunca a perdoaria por ter estragado o jardim impecável.

“Por isso nós temos uma garagem!”, diria, mas a garagem era longe demais no momento.

Saiu do carro, agarrando a bolsa no banco ao lado, correndo aos tropeços para dentro de casa, sem folego, com o coração disparado, mas feliz, porque a vida estava voltando a ter um sentido.

Abriu a porta com força, fazendo uma pequena rachadura na maçaneta, assustando os vampiros que estavam na sala.

Sua mãe, ao pé da escada, mantinha as duas mãos junto ao peito, com os olhos brilhando. Seu pai ao seu lado, apresentava expressão nenhuma, sabia que estava bravo, mas ao mesmo tempo, feliz pela filha. Ele já havia chegado.

Bella indicou a escada com um movimento da cabeça e a menina não precisou de outro aviso. Correu escada acima, chegando no antigo quarto do menino, agora ocupado por ela, em menos tempo do que previra.

Parou a porta, nervosa. O que iria dizer? Como iria agir?

Antes que pudesse pensar em alguma resposta para todas as perguntas que sua mente a porta a sua frente, antes apenas encostada, se abriu devagar com o vento que bateu no corredor.

“Tia, você vai se ver comigo depois”, pensou, irritada, enquanto criava coragem de olhar para dentro.

Levantou o olhar devagar, temendo algo que nem ela própria sabia, para a mesa no canto do quarto, onde via-se três rosas mortas, com suas pétalas caídas. Surpresa, voltou-se para frente para ver o seu lobo, encostado no parapeito da janela, olhando a vista maravilhosa que esta oferecia.

No susto, derrubou a bolsa que ainda carregava, levantando as mãos ao rosto, segurando as lágrimas que guardara nesses três anos. O menino se virou com o barulho, olhando nos olhos da ruiva.

Recostou-se novamente no parapeito, dessa vez de costas para a vista, sorrindo, aquele sorriso.
- Oi pequena, - começou cruzando os braços e não se movendo um centímetro – Você está maravilhosamente linda, sabia?

A outra sorriu, esquecendo-se das lágrimas, correndo em direção ao lobo a sua frente, que já se movera em sua direção, na intenção de pegá-la em um abraço e se possível, nunca mais soltar.

“- Eu te amo pequena, muito, muito mesmo!
- Eu também Jake, eternamente amarei!”

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n.a : Aee podem me matar, eu deixo. Eu queria algo diferente pra esse epílogo, de verdade, mas saiu isso e eu não tenho como escrever mais, haha, ficou simplesmente melhor do que eu esperava.

Não vou falar muito aqui, tenho os agradecimentos pra isso, mas só vou fazer um último pedido.
Eu queria saber... valeu a pena essa minha experiência Jake/Ness? Comentem, depois sigam para os agradecimentos ok? Haha.

Juliana Morganti.

PS: Ainda sem betagem, calma.