Pov’s Lucy

– Escutem, nós vamos de carro para não perder tempo, tudo bem pra vocês? – Perguntei.

– Yeeah, eu não aguentaria mais andar. – Sayuri falou. Sorri pra ela.

– Lu-san, não tem outra maneira não? – Rogue perguntou ficando verde só de imaginar um carro.

– Eu não vou entrar em um carro!!!!! – Sting exclamou.

– Infelizmente não. – Ignorei o Sting. - Mais eu posso usar uma magia pra deixar vocês sem enjoo. – Sorri.

– Existe uma magia assim?

– Sim. Agora vamos. – Falei e fui seguindo para o lugar onde alugava os carros, paguei por um e todos entraram lá dentro.

– Fiquem com os olhos fechados e não abram por nada, ok? – Perguntei.

– Tá bom, apenas ande logo com isso blondie. – E fecharam os olhos, concentrei a magia e sussurrei bem baixinho de modo que ninguém ouviu:

– Tróia.

– Agora já podem abrir os olhos. – Falei e me dirigi à frente do carro, sentei lá e coloquei aquela coisa que prende no braço para transformar a magia em força para o carro se mover. Concentrei uma grande quantia de poder mágico e o carro começou a se mover velozmente, por onde passávamos não se via mais do que borrões. Fui pela estrada que levava até Suteron. Enquanto isso o Sting ficava gritando coisas como:

– FINALMENTE SEM ENJOO! HAHAHAHA! ENTÃO É ASSIM QUE É ANDAR EM UM VEÍCULO SEM TER ENJOO? CARA, ISSO É MUITO BOM! VALEU BLONDIE.

– Isso é mesmo incrível. – Lector falou.

Depois de um tempo a Sayuri falou de dentro do carro gritando para eu ouvir:

– Lucy, o carro está indo muito rápido! Você esta usando muito poder mágico!

– Isso não é nada, não precisa se preocupar. – Me virei por um segundo pra trás e sorri tranquilizando ela.

– Tudo bem Lucy, mais não exagere. – Ela suspirou frustrada.

– Pode deixar. – Sorri confiant. Depois de meia hora na estrada o Rogue veio falou comigo.

– Lu-san? Podemos trocar se você quiser, afinal já gastou muito poder mágico.

– Não precisa. Eu estou bem! Sério! Não se preocupe! – Sorri novamente e ele suspirou. A verdade era que se eu tivesse o mesmo poder mágico de antigamente eu já teria morrido ou no mínimo desmaiado, mais mesmo com o meu poder mágico atual eu estava indo muito rápido, não aguentaria muito mais tempo.

Depois de mais meia hora eu senti um cheiro estranho e parei.

– O que foi Lucy? – Perguntou Sayuri saindo do carro.

– Chegamos. – Respondi.

– Como assim? – Questionou Rogue que havia saído com o Fro nos braços. O que há com esses Dragon Slayers que não sentem cheiro de nada?

– Você está doida blondie? – Zombou Sting saindo do carro com o Lector no ombro.

– Olhe ali. – Apontei para uma montanha um tanto quanto longe de onde estávamos. – O Ajuha está lá.

– Como sabe? – Questionou Sting.

– Argh, eu só sei, apenas vamos lá e se preparem. – Tomei a frente do grupo e comecei a andar até uma montanha do lado da que o Ajuha estava. Eu estava bastante cansada, mais fazia de tudo para não perceberem, e parece que estava dando certo.

– Oe, está indo pra onde blondie?

– Que tal indo pra um lugar onde o Ajuha não possa nos ver imediatamente nos dando assim a vantagem de atacar primeiro? – Respondi sínica e ele bufou. Quando estávamos no topo da montanha eu apontei para um lugar em frente à montanha que eu tinha indicado antes. Lá tinha um enorme monstro, com grandes garras amarelas e dois chifres que ficavam ao lado do rosto, estava com a boca aberta deixando a mostra as grandes presas. Toda a área ao seu redor tinha sido destruída e ele andava em direção à cidade de onde viemos. Dei um sorriso vitorioso pra o Sting.

– Ainda tem dúvidas de que eu estou certa? – Perguntei sínica. – Ou será que vai dizer que é apenas uma ilusão?

Ele bufou e resmungou:

– Ainda quero descobrir como você sabia onde estava o monstro. – Dei de ombros.

– Vamos começar a atacar? – Perguntei voltando a ficar séria.

– Vamos lá. – Sayuri falou. - Ice make: Slide! – Colocou as mãos no chão e de repente o solo congelou até a base da montanha.

– Boa Sayuri. - Sorri e pulei escorregando, os outros vieram atrás. Quando chegamos ao chão a Sayuri foi a primeira a atacar:

– Ice Make: Lance!!! – Várias lanças de gelo foram em direção ao Ajuha e o atingiram. O Sting e o Rogue logo lançaram o seu rugido sem dar tempo ao monstro, e a poeira subiu, mais quando baixou o monstro ainda estava lá, tinha sido atingido mais ainda estava em pé. Ele atacou o lugar onde estávamos com as garras, todos desviaram e cada um foi para um lado. O Ajuha estava cercado. Todos olharam pra mim e entendi que era a minha vez de atacar. Coloquei as mãos nos cabos das espadas.

– Espada da escuridão, vinde a mim e dai-me seu poder! Obscuritatis!!*

– Espada luminosa, traga luz e vinde! Expolitus!!*

Saquei as espadas e o ataquei, fiz um corte em X bem no peito e recuei rapidamente, ele rugiu. Cada um estava atacando individualmente, mais em sequencia.

– Minna, vamos!!! Mais uma sequencia de ataques e depois atacamos combinado! – Pedi e todos concordaram com a cabeça. O monstro tentava atacar incansavelmente, mais sempre desviávamos e o atacávamos de volta.

– Ice Make: Hammer!!!

– Flapping Dragon of Light!!!

– Flapping of the Shadow Dragon!!!

– Swords: Wind Shear!!! – Fiz um X com o movimento das espadas cortando o ar, logo o golpe atingiu o Ajuha. – É agora!! Vamos!! – Coloquei as espadas na bainha e concentrei a magia na minha boca.

– Ice Make: Rose Garden!!!

– Roar of the Dragon of Light!!!

– Roar of the Dragon of Shadows!!!

– Roar of the Dragon Apocalypse!!! – Gritei surpreendendo a todos. Logo todos os ataques acertaram ao mesmo tempo o monstro, este caiu levantando muita poeira, depois rugiu e desapareceu. Quando a poeira baixou vi que todo o lugar estava destruído e uma montanha tinha ido pelos ares e todos me encaravam em choque.

– Rugido do Dragão do Apocalipse? Mais como? – Sting questionou. É, parece que eu ia ter que contar toda a história. Arfei, eu tinha gastado muito poder mágico com o carro e ainda tinha lutado contra o Ajuha. Estalei os dedos e a Luna ficou visível para todos.

– Lu-chan? Você está bem? - Perguntou a Luna preocupada.

– Cuidem dela por enquanto, por favor. – Sussurrei fracamente.

Toquei quatro chaves de diamante em especial com a mão e pensei:

“Me ajudem.’’

Logo senti minhas pernas fraquejarem e cederem, mais antes de cair senti braços me segurarem e vi o rosto do meu pai, logo a minha vista escureceu e eu desmaiei.