Ignorance Is Your New Best Friend. escrita por Triz


Capítulo 20
I hate myself! I failed.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Então, gostaram do ultimo capitulo? *-* Eu sei que sim u.u
Enfim, esse capitulo vai ser meio tenso.
Eu só queria pedir pra que vocês comentem, porque o numero de leitores tá crescendo porém o numero de comentários e pessoas que comentam está abaixando. Isso está realmente me desanimando, eu dou o melhor de mim pra deixar a fic boa pra vocês, tipo, me esforço mesmo, e a cada capitulo que eu acho que vocês vão amar, não tem quase comentário nenhum. Por favor, comentem! Eu estou realmente me desanimando, e se eu não ver o numero de comentários crescer eu vou parar de postar por um tempo.
Enfim, capitulo dedicado ao Giovanni Potter que fez uma recomendação. OBRIGADA♥
Enjoy, xx



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Ponto de vista: Hermione Granger.

– Está tudo bem, você não teve culpa. – Era Harry. – Me perdoe pela traição...

– Isso, nos perdoe – Rony pediu, fazendo-me apenas assentir.

– Por quanto tempo, eu fiquei apagada? – Eu perguntei, coçando os olhos.

– Uns vinte minutos. – Tonks disse, me dando uma bolsa de água quente. A coloquei sobre a testa, e a dor infernal se aliviou rapidamente.

– Ah... Como vocês souberam? – Eu perguntei, finalmente rezando pra que desse uma resposta descente.

Murmurei um breve feitiço, e a varinha começou a gravar as palavras a seguir:

– Não sei como, Dumbledore sabia desde sempre que isso aconteceria. Que comensais se reuniriam ali pra tentar matá-lo, e essas coisas. Pediram pra que nós estivéssemos lá, para cuidar de vocês e não impedir que ele morresse. Mas chegamos tarde. Conseguimos escoltar vocês, mas ele... – Lupin soluçou, desviando o olhar.

– Foi o Malfoy quem matou ele.. Mas Snape, Snape ia o matar! – Eu disse, agora com raiva de Snape, traidor! Dumbledore confiava tanto naquele homem, e ele o traiu tão cruelmente.

E como Dumbledore saberia que aquilo estava planejado, e se sabia, por que deixaria acontecer?

Aquilo não fazia sentido.

– Eu sei, Hermione. Não faz sentido pra mim também. – Lupin sussurrou. – E eu também não sei por que, Dumbledore deixou isso acontecer, sendo que, ele sabia disso o tempo todo.

Apertei minha varinha, e o feitiço cessou.

– É. – Suspirei, e me enrolei ainda mais na coberta.

– O corpo dele ficou lá. – Os olhos azuis de Harry agora estavam com água e chorosos, fazendo o garoto desviar o olhar. – É culpa minha. – Murmurou o moreno.

Não, Harry. Era minha culpa. Isso me corroeu por dentro, fazendo-me querer definhar.

– Garanto que alguém da ordem vai retirá-lo de lá. Precisamos ir a Hogwarts. Aquilo deve estar um caos. – Lupin disse, se levantando.

Levantei junto com ele, e os meninos imitaram meu gesto. Deixei o cobertor no sofá.

Pegamos todos na mão de Lupin, e aparatamos em Hogsmeade.

Caminhamos lentamente até a entrada do castelo, que por fora parecia normal, mas por dentro, estava todo destruído. Janelas quebradas, meses, do salão principal, paredes danificadas.

Fiquei imaginando como os comensais estariam pensando de mim.

O que os comensais estariam pensando de mim.

O que Voldemort estaria pensando de mim.

Eu precisava dar um jeito naquilo o quanto antes, porque se não minha família e os Weasley sofreriam consequências. Ou, eu precisava fazer algo pior, tirar a memória dos meus pais.

Eu não sei bem.

Eu precisava urgentemente de um banho.

Corri até a sala comunal da Grifinória, era a única coisa no castelo todo que eu vira inteira até agora.

Fui ao dormitório feminino, e separei vestes limpas, e uma toalha cor de vinho.

Caminhei até o banheiro, despi minha roupa, e entrei no chuveiro quente, agora por fim, podendo me livrar do peso em minhas costas pelo choro, lembrando do mal que eu tinha causado. Minha família morreria, era tudo culpa minha.

Os Weasley também.

Eu não me importava com Rony, mas o restante deles não mereciam pagar por um erro meu. Então, eu vi uma luzinha nas vestes antigas acender-se.

Havia ali, uma mensagem de Draco.

Estou morrendo. É sua culpa. Eu odeio você! – D.M.

Aquilo fez meu coração pesar como chumbo, Draco estava morrendo. O que estaria acontecendo? Por que ele estava morrendo? Será que alguém estava o matando lentamente as minhas custas?! NÃO! Eu precisava impedir, e sabia que tinha pouco tempo. Lágrimas quentes escorriam por meu rosto, desespero.

Me sequei rapidamente, e coloquei as vestes de qualquer jeito.

Eu sabia aonde ir.

Saí da sala comunal em disparada, ouvindo protestos da mulher gorda.

Desviei várias esquinas e virei em diversos corredores, até chegar a onde eu queria.

Um lugar que eu possa saber o que está acontecendo a Draco.

Eu pedi a sala precisa, que me cedeu o pedido.

Adentrei a sala, era toda branca, e havia um espelho enorme no meio.

Não era o espelho de Ojesed.

Então, eu o vi. A cena era deplorável, e era tudo culpa minha. Eu precisava salvá-lo de qualquer jeito. Eu tremia dentre as lágrimas, tentando raciocinar em um plano. Draco morreria, era culpa minha.

Meu tempo estava se esgotando. Tic-tac, tic-tac.

Eu não sabia o que fazer.

Ponto de vista: Draco Malfoy.

Eu nunca havia odiado NINGUÉM como eu estava odiando Hermione no momento. Traidora!

Os feitiços multicoloridos se espalhavam, dando luz àquela caverna, fazendo-me desviar com cada vez mais precisão dos feitiços que quase atingiam minha face e meu corpo.

Me joguei no chão, e escorreguei na terra molhada, uma coisa agarrou meu pé, me puxando lentamente para a água.

Desejei que fosse algo que fosse me matar lentamente, me fazendo sofrer, porque era isso que eu merecia. Morrer sem ar adiantaria muito, porque era o que estava acontecendo comigo, eu estava sufocando dentro do ódio que eu tinha de mim mesmo.

Queria me jogar lá dentro daquele lago, e me enterrar debaixo de uma pedra gigante, até que eu não conseguisse sair, e definhar lá, sem poder ser enterrado ou lembrado.

Era uma morte digna de alguém como eu.

Eu devia ter lutado por meus pais sem ter que atingir ninguém ou mudar todo o mundo bruxo. Eu devia!

Eu tinha capacidade para isso, eu tinha. E assim, não teria que matar Dumbledore, e seria alguém de honra.

Meu coração pesou como chumbo, eu chorava silenciosamente enquanto a criatura denominada grindylow me levava para as profundezas do lago, agora todas as minhas vestes estavam molhadas.

Os comensais sairiam dali sem hesitação na primeira oportunidade, e eu seria esquecido.

Papai e mamãe acham que eu sabia me cuidar, e então, meu pai não se preocuparia e iria também.

Morrer sozinho. Era o que eu merecia.

Eu fui afundando cada vez mais.

Era tudo, tudo culpa da Hermione.

Como eu a odeio.

A criatura se juntou a mais algumas, que começaram a rasgar minhas vestes e me atacar com violentos e doloridos golpes, fazendo minha pele sangrar.

Com um esforço indescritível, quase sufocando pela falta de ar, eu consegui pegar a moeda de ouro.

Estou morrendo. É sua culpa. Eu odeio você! – D.M.

Mandei pra Hermione, e a joguei, fazendo com que a mesma se afundasse lentamente, mas lento do que a mim.

Meus pulmões agora suplicavam por ar.

Não ceda.

Não ceda, você pode ser forte o suficiente pra morrer.

Minha consciência brigava com meus pulmões.

A consciência tão pesada quanto meu coração. Os ferimentos agora ardiam, a água onde eu estava não estava mais doce. Agora era salgada, e o sal entrava por minha carne, fazendo a dor ser tão horrível quanto um cruccio.

Ah! Que dor prazerosa!

Meu cérebro agora começou a implorar por oxigênio, fazendo-me ficar tonto.

Então, era essa a sensação horrível de morrer? Eu sentia que finalmente teria paz.

Meu coração palpitava com cada vez mais intensidade, como se lutasse consigo mesmo, tentando bombear o sangue sem o ar necessário. As batidas ficavam cada vez mais dolorosas.

Falhou uma vez.

Ele lutou de novo, agora a batida sendo violenta.

Falhou de novo. Ele não tinha mais forças, meus músculos começaram a se enrijecer, eu ergui com dificuldade a mão, meu corpo pesava como chumbo. Consegui olhá-la, estava branca, meu corpo estava cada vez mais fraco.

Meu coração falhou, meu cérebro me deixava tonto, enquanto pedia por ar.

Os gryndlows me atacavam com cada vez mais vontade, como se estivessem comendo meu corpo, a carne se chocava contra o sal da água, fazendo aquela dor prazerosa que era a pouco tempo, agora nem mais ser sentida.

Meu cérebro, foi apagando aos poucos. O coração desistiu de lutar. Eu perdi os sentidos.


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Notas finais do capítulo

THAN DANSSSSSSSSSS. Seráááá que o Dracolindo vai morrer?!
Comentem bastante que eu posto o próximo capitulo rapidinhço, muahahaha.
Fui muito má, I know it.
Nos vemos nos comentários :)