Ignorance Is Your New Best Friend. escrita por Triz


Capítulo 12
Friends.


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu prometi que ia postar só quando tivesse 140 reviews. Mas não resisti, mas pra me vingar, terminei o capitulo com uma parte bem tensa.
Enfim, Agora eu vou começar a dar metas pra vocês, quando tiver tantos comentários, eu posto novos capitulos, é mais fácil pra eu me organizar, ter tempo de escrever e postar. vou SEMPRE colocar as metas nas notas finais.
Vou calar a boca e deixar vocês lerem.
Enjoy. xx



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Ponto de vista: Hermione Granger.

Acordei na manhã seguinte um pouco zonza. Eu tinha dever pra terminar. Peguei meus livros no meu malão, coloquei uma blusa de malha por cima e desci de pijama mesmo.

Quando cheguei ao fim da escada caracol me deparei com uma figura ruiva aos pés da escada, sentada em uma poltrona, com cara de sono e mexendo com alguns produtos. Eu também estava com sono.

– Bom dia – Eu disse bocejando e me sentando numa mesa ao lado da poltrona em que Fred estava.

– Bom dia senhorita. – Fred disse animadamente e sorriu pra mim.

– Nossa, que animação. – Ri, e abri meus livros. – Por que está acordada essa hora? – Perguntei, e o ruivo veio se sentar ao meu lado.

– Porque eu estou trabalhando com alguns projetos das Gemialidades, Jorge não quis acordar e eu resolvi trabalhar um pouco sozinho, também estou pensando em... – Ele não terminou a frase.

– Pensando no que, Fred? – Perguntei sem tirar os olhos do livro.

– Não posso falar. – Ergui os olhos e vi que ele estava tão vermelho quanto seus cabelos.

– E por que não? – Perguntei com um sorriso divertido no rosto e dando-lhe um soco no ombro esquerdo. Ele colocou a mão sobre o local e riu.

– Porque ainda não estou pronto. – Eu realmente não entendi o que ele quis dizer.

– Tudo bem. – Dei de ombros e voltei a me concentrar nos livros.

De repente, um pensamento me ocorreu.

– Fred? Como são feitas aquelas pedrinhas que você me deu esses dias? – Perguntei, o ruivo se virou pra mim e me encarou com um sorriso nos lábio.

– Bom, nós usamos poções semelhantes ao Félix, pesquisamos poções simples que dão sorte, não tanta quando o Félix Felicis, e usamos duas gostas do Félix pra cada cem gramas. Aí temos um feitiço que transformar o líquido em pedras – Ele sorriu.

– Entendi. – Sorri em resposta. Fred era inteligente, isso me surpreendia, apesar do garoto ser bagunceiro e coisa do tipo, ele era esforçado.

Ele voltou seu olhar para os projetos e eu para meus livros. De repente, ele me chamou. O fitei, e ele colocou seus braços a minha volta, me acolhendo em um abraço confortável. Mas o que me deixou mais surpresa, foi, ele estava chorando. Arregalei os olhos, sem saber o que fazer. Eu tinha raiva de apenas um Weasley. Fred era uma ótima pessoa, assim como todos os outros. Menos Rony. E eu honestamente não entendi o motivo de ele estar chorando, no meu ombro.

Ponto de vista: Fred Weasley.

Eu não aguentava mais aquela angústia. Não podia suportar mais nenhum minuto, guardando todo aquele peso em meu peito, como se tivesse algo que amarrasse meu coração com força. Respirei fundo, um nó na garganta se formou.

– Fred? – Ouvi Hermione perguntar – Como são feitas aquelas pedrinhas que você me deu esses dias? – Eu me virei pra ela com um sorriso no rosto.

– Bom, nós usamos poções semelhantes ao Félix, pesquisamos poções simples que dão sorte, não tanta quando o Félix Felicis, e usamos duas gostas do Félix pra cada cem gramas. Aí temos um feitiço que transformar o líquido em pedras – Sorri.

– Entendi. – Ela sorriu.

Voltei minha atenção para os projetos das Gemialidades, se eu pudesse, estaria dormindo, mas eu não conseguia, esse era o fato.

– Hermione. – Chamei. Ela se votou pra mim, e eu não aguentei. Me dependurei em seu pescoço, e comecei a chorar. Me mostrei fraco, mas que raiva! Droga, eu não era fraco, não era, por que eu tinha que estar agindo assim?

O nó na garganta se desfez, nosso abraço estava meio bagunçado, então ela se sentou no sofá ao meu lado. Eu sequei minhas lágrimas, e o nó na garganta voltou a se formar, eu me senti fraco de novo. Como eu odiava tudo aquilo, eu nunca tinha compartilhado um momento de fraqueza com ninguém, nem mesmo com Jorge. Mas com Hermione eu me senti... À vontade. Deve ser porque ela era minha cunhada, ou sei lá, aquela pirralha sempre fora boa pra conselhos.

– Fred?! – Ela berrou. Notei então que fiquei imerso em meus pensamentos, e não havia respondido ela quando ela chamou, provavelmente algumas vezes antes.

– Desculpe, o que disse? – Perguntei, voltando para o mundo real.

– Por que estava chorando? – Perguntou a castanha a minha frente.

– Eu estou apaixonado Hermione. Mas sou fraco. Eu nunca vou conseguir quem eu quero, porque ela está com outra pessoa. E o ama. – Eu disse, a voz começou a embargar.

– Como assim? – Hermione perguntou, e passou as mãos em meu cabelo ruivo.

Respirei fundo.

– Eu a amo, mas ela nem sabe disso, e ela é tão encantadora... – Disse em tom sonhador, lembrando dos seus cachos loiros e seu olhar azul sonhador.

– Quem é? – Hermione perguntou, e meu peito se apertou. Eu acho que confiava o suficiente nela pra contar-lhe.

– Ninguém sabe disso. Nem Jorge, nem ninguém. Hermione, eu confio em você... – Eu comecei, ela me interrompeu eu uma rápida promessa dizendo que ia me ajudar e não contar pra alguém. – Eu gosto da Luna. Mas ela está com Neville. E é egoísmo, ela não sente o mesmo por mim. – meu peito palpitou e meu coração se apertou novamente, fazendo com que eu quisesse chorar. Fraco.

– Eu vou te ajudar. Não fica assim, vai dar tudo certo. – A castanha sorriu pra mim, e me deu um breve beijo na testa. Como uma mãe acolhedora. Sorri.

– Obrigado. – Agradeci e lhe dei um abraço. Eu e Hermione nunca fomos próximos, mas ela sabia ser uma boa amiga. E seria ótimo tê-la do meu lado.

– Não precisa agradecer, você é um bom amigo e um garoto inteligente. E vai se dar bem, qual é Fred, você é gente boa e toda a Hogwarts gosta de você. – Ela conseguiu me arrancar um sorriso. Eu sorri e agradeci mais uma vez.

Então, ela pegou seu material e ficamos conversando, enquanto eu trabalhava no projeto pras Gemialidades, ela fazia o dever. Hermione era uma ótima companhia.

Ponto de vista: Hermione Granger.

– Fred? – Eu chamei uma vez. Ele não me respondeu. – Fred? – Chamei de novo. O ruivo não me respondeu parecia ter se desligado do mundo – Fred?! – Eu gritei por fim. Ele se sobressaltou e voltou a me fitar.

– Desculpe, o que disse? – Ele perguntou, voltando para o mundo real.

– Por que estava chorando? – Perguntei.

– Eu estou apaixonado Hermione. Mas sou fraco. Eu nunca vou conseguir quem eu quero, porque ela está com outra pessoa. E o ama. – Ele disse, e eu percebi que sua voz estava ficando embargada.

– Como assim? – Passei as mãos em seus ruivos cabelos.

Ele respirou fundo.

– Eu a amo, mas ela nem sabe disso, e ela é tão encantadora... – Seu tom era sonhador.

– Quem é? – Perguntei por fim.

– Ninguém sabe disso. Nem Jorge, nem ninguém. Hermione, eu confio em você... – Ele começou. Rolei os olhos.

– Eu não vou contar pra ninguém Fred, prometo. – Disse.

– Eu gosto da Luna. Mas ela está com Neville. E é egoísmo, ela não sente o mesmo por mim. – Seus olhos já estavam se enchendo de lágrimas. Senti dó do Fred. Eu sabia o que ele estava passando, eu já tinha amado sem ser correspondida. Era doloroso até demais.

– Eu vou te ajudar. Não fica assim, vai dar tudo certo. – Sorri e dei um beijo na testa dele. Eu senti vontade de cuidar de Fred. Um Fred que eu nunca tinha visto antes, fragilizado, eu nunca vira aquele rosto maroto e sempre contente triste que nem ele estava.

– Obrigado. – Ele sorriu, e me deu um abraço. Passamos o resto da manhã ali, jogando conversa fora e fazendo o dever. Até esquecemos do café da manhã.

Então Jorge desceu e nos lembrou. Sorri, e caminhamos lentamente até o salão principal. Eu não vi Rony aquela manhã.

Na verdade, passei a tarde com Fred e Jorge. Eles eram uma boa companhia. Ótima na verdade. E eu ganhei um daqueles frasquinhos com a nova invenção dos gêmeos. Quando eu estava indo em direção ao dormitório feminino, já no fim da noite, ouvi uma voz me chamando.

Eu estava no topo da escada do sétimo andar.

Olhei para trás, e me deparei com uma figura com os olhos inchados e chorosa. Sua expressão era de dor. Eu não sei porque, mas eu fiquei preocupada.


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Notas finais do capítulo

A meta continua de 140.
Nos vemos nos reviews : )