Os Cavaleiros Mais Poderosos Do Universo escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 44
Pesadelo


Notas iniciais do capítulo

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Como podem ver já estamos nos últimos capítulos da história. Quem estiver lendo as outras fics e viram que não estou atualizando-as, não se preocupem. Por conta da reta final desta, eu deixei as outras de lado. Agora que a minha inspiração tá transbordando aqui não vou perder a chance de acabar logo a fic. Boa leitura.



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— Eu sinceramente não aguento mais, Dan. Já estamos há minutos aqui e sequer conseguimos abrir uma das portas. Será que é impossível passar por aqui?

— Devemos ter mais paciência. Acredito que o mestre Seiya vá aparecer daqui a pouco. Sinto o cosmo dele muito perto. Talvez ele saiba de alguma coisa.

— Tem razão. Ele é o mais velho dos cavaleiros de ouro e o mais experiente. Um muro como esse não será páreo para ele que já derrotou um deus.

— É mesmo, Sereia? Eu não sabia. Ele nunca me contou.

— Todos no Santuário estão carecas de saber que durante a Guerra Santa há uns 27 anos, o senhor Seiya conseguiu a proeza de matar Thanatos, deus grego da morte. Além de ferir o poderoso imperador Hades do mundo dos mortos. E isso ele não esconde e nem Atena. Ainda bem que eu fui uma das primeiras a conhecê-lo. Isso foi quando decidi mudar o meu nome para Sereia.

— Incrível. E qual era o seu nome anterior?

— É sério que você nunca notou que Sereia poderia ser um pseudônimo? Pois bem, não ria, meu verdadeiro nome era...

— Sereia, Danyel — Seiya havia chegado junto com Jasmine para o encontro dos outros dois.

Sereia interrompeu a conversa e foi ao encontro dos cavaleiros que acabaram de chegar. Jasmine não esboçou nenhuma reação ao chegar. Virou o rosto quando viu Danyel por perto. Este ficou impressionado quando percebeu que a garota estava sem a máscara protetora.

— Por que demorou tanto? — perguntou a pisciana.

— Tive adversários e obstáculos que me atrasaram. Mas agora estou aqui — respondeu Seiya.

— Jasmine, está um horror com esses machucados e suja de lama. Cadê o Joel? O garoto que nos ajudou no oitavo templo?

— Foi morto — Sereia tomou um susto. — A guardiã o feriu gravemente quando estávamos lutando e ele não aguentou o ferimento. Pelos menos eu dei um enterro digno.

— Eu sinto muito, amiga. Ele era tão jovem. Deve ter sofrido bastante.

Danyel quis se aproximar dela, mas a garota era muito tímida. Não usava máscara na frente de um homem da idade de Dan desde quando treinava. O cavaleiro ficou encantado com a beleza dela. Para ele era um desperdício colocar aquela máscara sendo que havia uma beldade por trás.

Seiya observou atentamente a muralha que separava o nono templo do resto da cidade. Era uma arquitetura faraônica. O topo do muro dava uns cinquenta andares no mínimo. Seria impossível perfurar ou escalar. Sendo assim teve a ideia de procurar alguma coisa ali mesmo. Portanto começou a chutar a areia no chão para ver se havia algo que indicasse alguma pista de como prosseguir. Um desenho foi se formando e logo apareceu a imagem de duas pessoas passando pela porta.

— Nunca pensaria nisso — disse Danyel.

— Deve ser porque nunca assistiu Discovery Channel. Enfim, temos que formar duas duplas e abrirmos ao mesmo tempo as maçanetas. E aí?

Sereia olhou jocosa para Dan e Jas.

— Senhor Seiya. Acho melhor que se formos nos separar mais uma vez que seja um par homem e mulher. E eu quero ir com o senhor.

— O quê? Nem vem queridinha. Eu ia pedir isso em 5 segundos. Eu quero ir com o senhor — reclamou Jasmine. — Sereia que fique com Escorpião.

— Espera um momento. Eu não sou feio pra ser rejeitado assim. Parece que a Aquário tá menstruada hoje.

— Quê? Repita isso na minha cara! — a tristeza se foi dando lugar à raiva.

— Chega! Sereia e eu pegamos a porta da esquerda. Você e Dan vão pela direita. Não quero brigas e não vamos perder o foco da missão. A Atena está presente em espírito e se começarmos uma discussão assim ela ficará triste. Agora vamos passar.

Seiya e Sereia colocaram a mão ao mesmo tempo na maçaneta e a porta simplesmente abriu. Um brilho surgiu e eles passaram. Jasmine e Danyel fizeram a mesma coisa.

— Eu não vou botar a minha mão primeiro. Põe você — disse ela.

— Como se a minha mão fosse suja — ele colocou a mão e ela pôs por cima. Ele gostou da leve aproximação que tiveram. A porta se abriu. Eles passaram.

...

4:30 da manhã e as pragas continuaram madrugada a fio no país. As pessoas acordaram com a invasão das moscas, gafanhotos e sapos. nem mesmo o deserto estava a salvo. Agora era a vez da próxima praga. Ratos saíram dos esgotos e foram à superfície. Eram ratazanas enormes, imensas do tamanho de um gato adulto.

O deus da morte se divertia profundamente com as pargas. Após a invasão de ratos, a próxima praga era um pouco mais grave. Pestilência. As pessoas começaram a criar feridas e a ficar doentes por causa da contaminação do ar que o deus propiciou.

Os soldados caminhavam pelos corredores do Santuário em busca da mulher que fugiu. Eles sequer encontraram ela. Depois que Pietro fora capturado não houve nenhum rastro dela. Mesmo assim Myhara não estava preocupado, pelo contrário.

Akmer se escondeu direitinho depois que fugiu. Aproveitou a ausência de todos e foi diretamente ao seu quarto no andar superior. Trocou de roupa e pôs um vestido vermelho mais confortável. Agora estava escondida dentro de um armário escuro aguardando o melhor momento para abordar o seu irmão. No entanto, se Myhara e sua guarda-costa não forem surpreendidos por outra pessoa, será quase impossível se aproximar de Hathor.

— Se os cavaleiros de Atena chegassem agora mesmo seria a minha sorte. Preciso que o cretino do Myhara saia de perto dele — ela fechou a porta ao ver dois guardas caminharem ali por perto.

Pietro foi algemado. Cerca de uma dúzia de soldados estavam com ele quando um deles chegou e disse:

— Chegou a sua vez, baby. Agora não tem mais como adiar a sentença. Vamos levá-lo ao poço e fazermos o que o senhor Myhara nos ordenou.

Eles o levaram. De alguma forma o dardo paralisante que ele recebeu de Amut fez com que ele perdesse a força de lutar.

...

A porta se abriu. Seiya e Sereia passaram e fecharam-na. Ao se virarem viram o caminho que dava para o templo principal. O lugar era bastante arborizado, como um bosque, e uma estrada asfaltada no meio. Nem parecia que aquele ambiente fazia parte da cidade dos mortos.

— O que significa isso?

— Significa que conseguimos passar da nona casa sem nenhum obstáculo. O problema é que tanto o Dan quanto a Jasmine devem ter ficado presos lá dentro.

— E como podemos salvá-los?

— Não podemos. Tenho a total confiança no meu pupilo e na aquariana. Eles são fortes e bem geniosos. Tenho certeza que passarão do nono templo.

O caminho ia direto. O Templo Principal podia ser visto perfeitamente num planalto. Era o maior de todos se igualando com o templo do mestre do Santuário. Sagitário não quis mais perder tempo e pediu para que a sua colega o acompanhasse. Eles foram correndo.

Em contrapartida, Danyel e Jasmine caíram no Vale dos Mortos Vivos. Uma região parecida com um grande cemitério com vários túmulos, sepulturas e ossos humanos. Era o mais sinistro de todos os templos. Não havia nevoeiro, mas era muito frio. O cavaleiro de escorpião decidiu caminhar na frente, mas a amazona não quis. Alegou não depender de gentilezas masculinas para sobreviver.

— Por que você é tão áspera comigo? Só quero ajudar.

— Ajude aos pobres necessitados não a mim. Sou forte o suficiente e autosuficiente. Olha aqui, não quero que fique decepcionado, mas prefiro lutar do que namorar.

— E quem tá falando em namorar, garota? — desdenhou.

— Dan, por favor. Você é homem. Desde um ano atrás você me come com os olhos, eu sei disso. Só precisei ser fria o bastante para constatar que eu era irresistível.

Danyel sorriu para ela.

Os dois pararam de falar assim que viram a imagem do próximo oponente à sua frente. Merick não esperou do lado de dentro e saiu para encontrar os invasores ali mesmo. Ele olhou para os dois e sorriu como se tivesse desdenhando o fato deles estarem ali. Danyel não gostou nem um pouco do riso dele e pediu para lutar sozinho, no entanto Jasmine não acatou alegando não ser mandada por outro cavaleiro.

— Não entende que eu também estou aqui para lutar? Fui mandada por Atena porque ela confiou a mim da mesma forma como confiou em ti.

— Qual é o seu problema comigo? Nunca fiz nada para merecer esse tratamento áspero. Será que é só porque sou novato?

— Não é isso, mas você me deixa nervosa...

— Eu te deixo nervosa hein. Isso quer dizer que...

— Quer dizer que devemos nos concentrar. O cara já está nos olhando há tempo — disse ela.

— Sou Merick de Tuntancâmon. Guardião do último templo protetor. Se tiverem amor à vida saiam imediatamente daqui e nunca mais voltem.

— Tá doido. Nem pensar, cara. Vamos prosseguir nem que para isso tenhamos que te atropelar como fizemos com os outros — retrucou Dan.

— Pois bem, foram vocês quem pediram.

Merick assobiou. O chão começou a tremer até que algo bem grande saiu debaixo da terra. Era muito grande e horrível. Uma gigantesca serpente negra com dentes afiados e olhos vermelhos bem intimidadores. Era o bichinho de estimação do guardião da nona casa. Não era algo que ele mostrava aos outros, por isso nem mesmo Myhara sabia da existência da cobra.

Jasmine ficou apavorada; o medo de cobras era quase uma fobia que ela praticamente não controlava.

— Víper, ataque-os imediatamente.

— Vem Jasmine, vem. Corre — o cavaleiro puxou a colega pelo braço e os dois correram pelo vale.

— Não adianta correr. O meu animal consegue rastreá-los pelo cheiro — Merick desapareceu.

A serpente apareceu na frente dos dois. Preparou-se para dar o bote, mas o cavaleiro de ouro conseguiu desviar do ataque mortal. Mesmo assim foi capturado pela cauda do monstro que o aprisionou fortemente. Jasmine tentou intervir, porém a cobra soltou um raio dos seus olhos.

— Droga, ela está me apertando — a serpente jogou o cavaleiro na boca e o engoliu. A amazona ficou desesperada. — Faç... guma... coisa...

— O quê?

O monstro mirou bem nela. Esta por sua vez correu o mais rápido possível. Viu a entrada do templo. A cobra entrou na terra.

Enquanto isso Danyel estava sufocado dentro do animal. Tentou se segurar nas entranhas para não ser sugado pelo estômago. Deu vários socos para ver se surtia efeito, tentou usar o cosmo, mas não tinha jeito. O cosmo falhava dentro da barriga dela.

Jasmine ficou escondida. A cobra vasculhou as tumbas para ver se encontrava a amazona, contudo foi surpreendida pelo golpe mortal de Jasmine que saiu debaixo de algumas folhas no chão e usou um golpe congelante. O animal virou uma estátua de gelo. Danyel finalizou conseguindo quebrá-lo por dentro.

— Precisa de ajuda aí?

— Eu que matei a cobra. Admita isso Danyel.

— Não. Porque você apenas a congelou. Eu a destruí.

Eles pararam com a discussão assim que viram a entrada do templo. Entraram e viram a forma gótica que o prédio apresentava no interior.

— Esse lugar é muito frio. Parece mais um refrigerador — disse Dan.

Continuaram a correr quando sentiram um calafrio esquisito.

— Sentiu isso? — perguntou ela.

— Senti. Como se agulhas entrassem na nossa espinha. Talvez já estejamos sob algum ataque especial.

— Isso mesmo. Vocês acabaram de entrar no meu templo amaldiçoado — disse a voz de Merick. — Já imaginei que venceria o meu animal, por isso sempre preparo um ás na manga.

Várias mãos saíram do chão revelando inúmeros zumbis que agarraram Danyel. O cavaleiro começou a ser tomado pelos mortos vivos até que todos eles ficassem por cima dele. Mesmo assim Dan conseguiu se livrar a tempo. Salvou Jasmine e correu. O calafrio voltou mais uma vez, mas nada se comparou com uma repentina dor de cabeça que veio na sequência.

— O que foi isso?

“Que dor de cabeça foi essa? Como se algo quisesse sair da minha cabeça.”

— Jasmine você está bem?

— É claro que estou. Só que você foi ingênuo a ponto de acreditar que eu realmente seja a sua namoradinha — ela se afastou dele e começou a mudar de forma até voltar a ser Merick. — Assim é melhor.

— Como pode ser? Cadê ela? O que fez com ela?

Merick sorriu.

— Calma. Quando vocês sentiram o primeiro calafrio e a ilusão dos zumbis, eu tive o tempo suficiente para raptá-la praticamente diante dos seus olhos. Agora ela está aqui — ele pegou algo invisível e puxou. Jasmine estava sentada no chão, paralisada.

— O que fez?

— Eu a toquei. Existe um truque meu que suga as forças do oponente.

— Solte-a. Sua luta é comigo.

— Sim, pode ser. Só que eu já venci. O truque que fiz nela é muito poderoso, mas nem se compara ao que vou fazer contigo agora.

— Eu sou rápido. Posso escapar facilmente.

— Cavaleiro de ouro, aqui as minhas mãos são mais rápidas do que os seus olhos. Eu sou um mágico e não há como contestar isso. O efeito já começou. Tente se mexer.

Ele ficou parado feito uma estátua. Não se movia mais nem um milímetro.

— O que fez comigo?

— Esqueceu que segurava meu braço? Você está amarrado em inúmeras linhas invisíveis em pontos estratégicos criadas pelo meu cosmo. Você não sentiu isso porque aqui eu escondo a minha aura. E agora vai sentir um pesadelo horrendo. Um pesadelo que jamais sentiu na sua vida. O Pesadelo da Morte — ele fez alguns movimentos com as mãos. — Está pronto?

Danyel fez todas as forças possíveis para sair, mas em vão.

— Tome isso!

...

Myhara subia as escadarias que levava ao topo da pirâmide quando sentiu alguns cosmos poderosos invadirem o Santuário.

— Senhor, o que foi? — perguntou Amut.

— Não acredito que os cavaleiros invasores começaram a invadir o honrado templo do nosso deus.

— O que vamos fazer?

— Não temos outro jeito. Teremos que lutar pessoalmente. Vamos.

Os soldados levaram Pietro até um poço artesanal que ficava próximo à fonte de águas cristalinas. O buraco tinha uns 5 metros de diâmetro, mas havia uma espécie de ponte em que o prisioneiro ficava em pé sozinho aguardando-a abrir para que assim caia para uma morte rápida.

— Fique de joelhos e reze — falou um soldado.

Pietro ficou de joelhos e fechou os olhos. Sua morte já era quase uma certeza quando vários cometas de energia atingiram os soldados matando-os no mesmo instante. A ponte abriu por baixo fazendo com que o russo caísse, porém uma mão pegou o seu braço. Ele olhou para cima e viu o semblante do cavaleiro.

— Não se preocupe. Está a salvo — disse Seiya.

Continua...


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Notas finais do capítulo

NOME TÍTULO: MERICK DE TUNTANCÂMON;

ALTURA: 1,88;

PESO: 83KG;

IDADE: 37 ANOS;

TEMPLO PROTETOR: TEMPLO DA MORTE;

PRINCIPAL ATAQUE: PESADELO DA MORTE;

NACIONALIDADE: ÁRABE;

ESCALA DE PODER: 2° DOS NOVE CAVALEIROS MALIGNOS;


OBS: UM CAVALEIRO FRIO E CALCULISTA. NÃO MEDE ESFORÇOS ATÉ ATINGIR O QUE TANTO QUER. DETESTA LUTAR E PREFERE ATACAR OS INIMIGOS COM SEUS PODERES ESPECIAIS DE ILUSÃO. FICA MUITO MAIS PODEROSO NO SEU TERRITÓRIO.



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