The Dark Side Of The Sun escrita por gabe ferreira


Capítulo 9
Capítulo #8


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, esse é um dos últimos capítulos c;



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- Eu não consigo mais ficar longe de você. – Garrett distribuía beijos pelo meu pescoço e eu agarrei seus fios de cabelo e os puxei fortemente, sem me importar em estar machucando meu garoto.

- Mas é... – Soltei um baixo gemido quando Garrett chupou a pele do meu pescoço. - ... Necessário.

- Eu quero te sentir de novo. – Sussurrou na minha orelha enquanto adentrava as mãos em baixo das várias camadas de roupa que cobriam meu torso.

- L-Logo. Gary, p-para. – Minha respiração estava acelerada e meu autocontrole estava se esgotando. Tenha um Deus Grego te prensando na parede e sussurrando tais coisas no seu ouvido e tente lentar do autocontrole.

Garrett me puxou e me beijou. Beijou-me de uma forma que jamais ninguém havia me beijado. Seu beijo era agressivo, forte, rápido. Sugava minha língua com força, fazendo com que minhas pernas tremessem. Mas eu nunca fui uma perfeita passiva.

Beijava-o na mesma intensidade, uma de minhas mãos apertava seu maxilar e a outra apertava uma de suas nádegas fortemente. Que se foda essa bosta de autocontrole.

- Você me deixa louco, garota. – A voz de Garrett era rouca e falha. Havíamos separado nossos lábios quando o ar se fez necessário.

- Hoje à noite você vai ser meu... – Suguei o lóbulo de sua orelha e mordiquei. – Meu refém.

Um suspiro foi dado por Garrett e antes que o mesmo pudesse tomar meus lábios novamente eu dei um tapa em uma de suas nádegas e sai correndo da sala vazia.

Os corredores já estavam vazios e eu corri ainda mais rápido para chegar ao meu quarto logo. Um único segundo perdido faria total diferença no dia de hoje. E eu já havia perdido bons minutos com Garrett naquela sala.

- Cheguei! – Larguei minha bolsa ao lado da porta e corri até Frank que digitava furiosamente em seu notebook. – Tudo pronto? – Me curvei sobre o loiro e depositei um beijo em sua bochecha.

Minha amizade com William e Frank havia crescido muito desde que minha verdadeira identidade foi descoberta. Estávamos mais abertos. Conversávamos, riamos, brincávamos uns com os outros. Um tipo de amizade que eu jamais tive.

- Olha só o que acabou de chegar. – Apontou para sua cama e eu virei o pescoço. O celular descansava sobre a grossa cocha de cama branca.

É bom descansar mesmo, pois hoje vai trabalhar muito. Ri baixinho com esse pensamento totalmente inútil e sem graça.

- Onde está Garrett? – Perguntou enquanto apertava a tecla “enter” do teclado com força antes de dar início ao desligamento do computador.

- No quarto dele... Eu acho. – Frank concordou com a cabeça antes de virar a cadeira para mim e abraçar minha cintura, fazendo com que eu abraçasse seus ombros para não cair.

- Ele já sabe a hora que Will vai para lá? – Concordei com a cabeça.

- Oi gatinha. – Will me puxou dos braços de Frank e me deu um abraço longo enquanto enterrava o rosto na curva de meu pescoço.

- Oi gatinho. Tudo certo? – Will apoiou os cotovelos sem força em meu ombro antes de responder:

- Tudo prontinho. – Piscou para mim e deu um beijo em minha bochecha antes de sair saltitando para o andar de cima. Sorri com a alegria do moreno.

- E você, já deixou tudo pronto também? – Virei para Frank e ergui o polegar levantado para ele enquanto piscava um dos olhos.

- Ótimo. – Deu um sorriso sapeca antes de morder os lábios. – Hoje é a noite dos falsos criminosos.

--

- Chegamos. – Will disse depois de adentrar o quarto, logo após Garrett. Vestia uma roupa toda preta, com o capuz do moletom lhe cobrindo a cabeça. Virei para Garrett e o pânico tomou todos os cantos do meu corpo.

- O que aconteceu com você? – Perguntei desesperada enquanto acariciava o rosto do meu namo... De Garrett.

- Will se empolgou em fingir uma luta. – Sorriu de lado, mas logo seu rosto foi tomado por uma careta de dor, graças ao corte em seu lábio inferior.

- Perdoe a criança, Garrett. Ele acha que está em um filme de ação. – Frank disse enquanto passava o braço pelos ombros do menor.

- Eu já disse para você não me chamar de criança. – O moreno empurrou o loiro e cruzou os braços, formando um bico adorável nos lábios vermelhos.

- Vamos cuidar disso. – Falei para Garrett assim que consegui controlar o riso. Era humanamente impossível ficar com raiva de William.

- Não! – Exclamou Frank. – Por um lado isso é bom. Boyd vai achar que estamos realmente torturando Garrett. Boa ideia, baixinho. – Disse enquanto puxava Will para perto novamente.

- Ei, o baixinho era o Travis! – Exclamou Will enquanto suas bochechas adquiriam um tom vermelho.

- Mas o Travis agora é a Eleanor, então é perfeitamente normal e entendível que ela seja desse tamanho. Você é o baixinho agora. – Will fez cara de indignação e todos rimos.

- Então... Vamos começar. – Garrett tentou sorrir novamente, mas esse sorriso não chegou aos seus olhos. Era difícil para ele. Estávamos perto de desmascarar seu pai.

Puxei Garrett pelo braço e o sentei em uma cadeira que estava em baixo de nossa escada. Passei a corda em torno de seu corpo e indiquei para Frank que ele já podia começar.

- Gary, você é bom ator? – Perguntou ao moreno enquanto se sentava em uma cadeira em sua frente.

- Eu tento. – Inclinou a cabeça para o lado e fez um bico exagerado. Controle seus hormônios Eleanor.

- Vamos precisar mais do que isso. – Frank inclinou a cabeça para trás. – Bill, sua vez. – Sorriu maliciosamente para o moreno que corou.

William caminhou e ficou entre Frank e Garrett.

- Abre a boca, Gary. – Garrett arqueou a sobrancelha, mas obedeceu Will. – E me desculpe por isso.

Vi o polegar de William adentrar a boca de Garrett e eu me coloquei em pé com a coluna ereta. Will afundava mais o dedo na boca de Garrett e logo as lágrimas transbordavam pelos olhos verdes que eu tanto amava. Fechei os olhos. Não aguentava ver o quanto Garrett estava se sacrificando por isso.

- Pronto, Frankie. – Abri os olhos novamente a tempo de ver Frank ligar a câmera.

- Já sabe o que dizer, Garrett. – Will ainda pressionava o que quer que fosse dentro da boca de Garrett e as lágrimas caiam descontroladas de seus olhos.

Frank acenou com a cabeça para Will que tirou o dedo de dentro da boca de Garrett que virou para a câmera e começou a falar o texto já decorado:

-P-pai, e-eles... – Garrett abaixou a cabeça e fungou. – Dê o que eles querem, eu te imploro. Não sei quanto tempo... N-não sei quanto tempo mais eu aguento. – Frank segurou o maxilar de Garrett entre as mãos cobertas pela luva de couro preta e “forçou” o mesmo a olhar para a câmera. – T-tem um pa-pel com um nú-número. – Pausou para soluçar algumas vezes antes de continuar. – Ligue, negocie e me tire daqui, pai. Eu imploro. – Os cortes na boca, na sobrancelha e a mancha roxa na bochecha somados as lágrimas que ainda corriam por seus olhos formavam uma cena que desesperaria qualquer pai. 

- E nada de polícia, Boyd. Ou então... – Frank apertou o maxilar de Garrett fortemente e o moreno gemeu de dor. – Diga “adeus” ao seu filho. Cada passo seu estará sendo monitorado. – Colocou a mão na lente da câmera antes de dizer. – Tem 2h para entrar em contato conosco depois da hora que o vídeo foi gravado. – Desligou a câmera.

Corri até Garrett e me ajoelhei em sua frente. O desespero pulsava em minhas veias. Só de me imaginar sem Garrett já ficava difícil respirar. Imagino como Boyd não irá ficar.

- ‘Tá tudo bem? – Selei meus lábios nos seus em um rápido selinho enquanto apertava seu rosto entre minhas mãos.

- Já estive melhor. – Riu nasalmente e encostou os lábios nos meus novamente antes de eu desatar os nós da corda e libertar meu garoto.

Frank já havia corrido até o computador e gravava o vídeo no CD virgem. Assim que a gravação foi concluída, escreveu algo com uma caneta própria para CD e guardou-o na capinha transparente. Balançou o CD entre os dedos enquanto seus lábios volumosos ganhavam um sorriso satisfeito.

- Agora é só deixar isso na sala dele e voilà. – Peguei o CD de suas mãos e virei para Garrett que massageava o maxilar.

- Onde estão as chaves? – Garrett colocou a mão no bolso frontal da calça jeans que usava e jogou as chaves para mim. Peguei as mesmas no ar e caminhei até a porta enquanto colocava o capuz do meu moletom.

Olhei para trás e vi aqueles três pares de olhos me encarando. Nervosos; Esperançosos. Eu devia minha vida àqueles caras.

- Obrigado. – Abri a porta e caminhei pelo escuro corredor.

Começou. 


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Notas finais do capítulo

Se ficaram curiosos para saber o que William fez dentro da boca de Garrett eu vou explicar hahah Ele pressionou o polegar debaixo da língua do Gary. Não sei isso realmente dói, mas eu li em um livro e achei legal colocar rs Ah, quero reviews xx Ella



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