Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 17
Capítulo 17 - Lerdo


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu de novo.
AH, tu jura Eduarda?
Sim, dou fora em mim mesma kkkkkk.
Enfim, eu sei demorei demais, levei trs aulas escrevendo (Uma de biologia e duas de geometria) e mais um tempão aqui em casa, tava sem criatividade ://
Então acho que tá péssimo, mas td bem, acho que dá pro gasto.



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– O que foi? – Ele perguntou ainda com as mãos na minha cintura.

– Nada – Sorri.

Permiti-me deslizar pela parede, o folgado não só imitou meu ato como ainda colocou a cabeça no meu colo.

Quase imediatamente eu comecei a mexer no cabelo dele, aquele mini topete mel que tanto me atraí.

– Num faz assim, daqui a pouco eu vou dormir – Dei riso, porém continuei – Sabe o que me deixaria acordado? – Ele pergunta malicioso – Isso aqui – Como ele estava no meu colo, colocou as mãos no meu rosto puxando-me para baixo de encontro com a sua boca.

Eu não sei o porquê, mas o beijo dele tem um enorme poder sobre mim, me leva ao paraíso por um tempo.

E confesso, parece que cada vez melhora e eu me vicio mais.

Sorrimos e ele se levanta.

– Vamos, gatinha – Ele diz estende a mão para me ajudar a levantar.

– Você nunca vai para com isso né? – Perguntei com medo da resposta e rindo ao mesmo tempo.

– Não mesmo, gatinha – Ele pisca me puxando para si e roubando um selinho.

Revirei os olhos e ri.

Ultimamente eu ria de tudo né? A vida tá mais bela, e é melhor eu calar a boca.

Chegamos à frente da sala.

– Vou ao banheiro, já volto – Saí às pressas, como no dia anterior não queria se vista sozinha com ele. Esperei tocar para sair de lá.

Quando já estava tocando eu voltei para a multidão que havia se formado na frente da porta.

Assisti a uma aula tediosa de biologia, depois uma de química, eu adorava o professor de química, ele era demais, no sentido de envolver todos os alunos na aula. Na última aula foi geometria eu odeio, odeio muito, esse professor. Eu não estava entendendo nada, a aula passou se arrastando.

– Ma, necessito de ajuda urgentemente – Diferentemente de mim ela era ótima em matérias de exatas.

Ela riu, era sempre assim e com humanas eu ajudava ela.

– Claro, hoje? – Ela perguntou enquanto terminava de fechar o zíper da bolsa.

– Com certeza, vai agora comigo? – Perguntei me referindo a ida a minha casa.

– Aham – Ela confirmou – Deixa eu só perguntar para a minha mãe.

– Pera aí, vocês vão estudar? Juntas? Finjo que acredito – Thur ri.

– Deixa de ser idiota menino, é claro que vamos – Reviro os olhos.

Ma se afasta para ligar e eu e o Thur continuamos implicando um com outro, normal.

Ao rodar meu olhar vagamente pela sala percebi que ele já havia ido.

– Minha mãe deixou – Ma voltou despertando meus pensamentos.

Dei pulinhos felizes ouvindo a risada alta de Thur e comecei a resmungar desanimando, assim que pisei porta a fora, meus olhos foram de encontro a Vadilisse, ou como ele chama Lisse conversando com ele, só faltava esfregar o decote na cara dele.

Olhei a cena e algo dentro de mim parecia que tinha embrulhado, sei lá, num havia entendido direito, seu olhar estava em mim e logo eu desviei, fala sério que ele estava falando com ela, eu mereço? Não, não mereço – risos -.

E só para constar isso não é ciúmes, ok?

Continuei a conversar com os outros dois, como se nada tivesse acontecido, minha mãe pegou eu e a Ma, nos deixou na frente do prédio e foi em direção ao escritório.

Minha irmã estava em algum cursinho da vida para terceiro ano, ninguém me disse nada.

– Greice, coloca na mesa, por favor? – Foi a primeira frase que pronunciei após pisar dentro de casa.

Ela deu risada e fez que sim com a cabeça, já estava acostumada com a minha comilança.

Ma atrás de mim também riu, isso todos se juntam para rir da minha cara, mas tudo bem, eu deixo, só dessa vez.

Entramos no quarto e larguei de qualquer jeito minha bolsa no chão e Ma também, em seguida se jogando na minha cama, fazer o que né, já era de casa.

– Está na mesa – Greice disse.

Almoçamos conversando e depois voltamos para o quarto.

Eu peguei o celular dela e fiquei jogando, depois apitou de uma mensagem e como nós não tínhamos segredo eu abri e me surpreendi e comecei a tossir loucamente.

“Quando vamos poder contar para eles? Saudades princesa, te amo.”

O detalhe maior é o remetente, de Arthur.

– O que é isso dona Marina? – Dei um berro.

– Isso o que? – Ela falou assustada.

Joguei o celular para ela que primeiro falou “awn” e depois ficou vermelha por eu ter lido.

– Me da aí, eu vou responder – Enfatizei o eu.

“Que belos amigos vocês são, ~clap, clap~”.

Respondi-o e com certeza ele saberia que eu.

– Não acredito que vocês não me contaram isso – Fiz bico.

– Er, me desculpa me desculpa mesmo, eu acabei esquecendo – Ela disse coçando a cabeça.

– Esquecendo? – Berrei. – Isso não se esquece, não mesmo – Cruzei os braços.

Nesse instante o telefone apita.

“Não acredito que você vai ficar irritada com isso Larissa”.

É pelo menos ele ainda sabe quando é amiga dele no telefone.

Liguei para o número e coloquei no viva voz, olhando acusadoramente para Ma.

– Vocês dois são uns idiotas, retardados, babacas, filhos da mãe – Eu falei irritada e ele me interrompeu, mas não o deixei falar – E nem me venha como do pai também – Falei.

Eu estava estressada, mas acima de tudo estava triste, como assim nenhum dos meus dois melhores amigos me contam que estão namorando?

– Tá estressada é? – Ele brinca.

– Você não tem noção do quanto – Digo entre dentes. – Isso não é algo que se esquece, sabiam? – Disse.

– Tá bom, já entendemos – Ma diz.

– Pois é milady, nos desculpe pelo nosso grave esquecimento, oh! – Ele faz drama.

– Larga de ser retardado e me contem tudo – Digo animada.

– Deixa de ser bipolar menina – Ele diz.

– Eu sei que você me ama muito, mas da um tempo e me contem tudo – Bato palminhas. – Vamos para a parte interessante, que vocês sempre se gostaram eu já sabia – Reviro os olhos.

– Ah, tudo bem, acho que semana retrasada – Ele diz enrolado.

– Semana retrasada? – Dou um berro.

– Dá para parar de gritar? – Ma pergunta.

– Tá estressada é? – Eu pergunto rindo.

Ela me ignorou revirando os olhos e eu ri mais.

– Deixa eu falar, por favor? – Thur diz.

– Tá estressado é? – Ri.

– Enfim... Sabe quem é o idiota do Luiz Felipe, da F? – Ele me pergunta.

– Claro, o maior canalha das oitavas séries, prossiga – Fiz gesto com a mão, mesmo sabendo que ele não estaria vendo.

– Vocês sabiam que eu ainda estou aqui num é? – Ela pergunta.

– Tá e daí? Prossiga Thur – Digo animada.

– Eu estava lá passando no corredor e eu encontrei ele encurralando ela na pilastra grande que tem ali, sabe qual é? – Assenti.

Uma coisa boa de Thur, ele é ótimo em detalhes.

– E, como você mesma já havia falado eu já gostava dela e botei moral dizendo que eu era o namorado dela, ele não acreditou e queria provas, então eu fui e dei um beijo nela, aí depois a gente começou a ficar e fim – Ele diz.

– Você ainda não a pediu em namoro? É um retardado mesmo, mais lerdo impossível, até a tartaruga ganha numa corrida – Eu digo.

Ma da uma risada alta, provavelmente concordando comigo.

Conversamos mais um pouco e perto das três e meia da tarde começamos a realmente estudar, estudamos até umas cinco e alguma coisa e depois a tia Jéssica passou aqui e pegou ela.

Logo depois mandei umas mensagens zoando o Thur.

“Deixou o time dos solteiros”

“Finalmente tomou uma atitude descente, menino.”

“Se demorasse mais, era impossível”.

“Nem vai mais seduzir as novinhas”.

Ri muito a cada mensagem, socorro. Finalmente alguma atitude descente daquele menino, sim a implicância toda é porque eu amo ele demais, ele só não pode saber disso.


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Notas finais do capítulo

To saindo rápido porque amanhã de manhã to com aula, assim como todos os sábados, triste fim.
Não to esquecida que ainda não respondi os reviews, as leitoras antigas sabem que eu smp respondo, mas ultimamente to sem tempo pra tudo.
Enfim bjbj, obrigada por ainda não terem desistido de mim.



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