Sirius me levou para uma sala que quando você toca com a varinha e diz: Howl Cotter a porta abre e mostra uma sala nada comum.

Ela era branca toda ladrilhada, havia uma cama bagunçada e um lixo cheio de camisinhas. É não existe ninguém mais nojento do que Sirius Black no mundo inteiro, são nesses momentos que me pergunto: o que estou fazendo aqui?

Será que o diretor sabe que esse lugar existe? Eu adoraria contar pra ele e meter esse arrogante e prepotente em problemas. Imagina só se ainda o pegam na maior suruba com alguma aluna?

Isso vai pra minha lista do que fazer antes de sair desse inferno de colégio, definitivamente ODEIO esse lugar.  Falei que iria pegar os ingredientes e já voltaria, demorei uns quinze minutos.

Não me importava de verdade em perder o almoço, eu só preciso comer umas barras energéticas e salada que estarei ótima. Começamos a poção, ou melhor, ele começou porque eu sou um desastre.

- Como alguém consegue ser tão ruim? – pergunta ele.

- Desculpa se eu e poções não nos damos bem. – falo irritada.

- Como conseguiu bolsa aqui, em Sonserina Petulante? – disse ele.

- Não me chame assim! Eu consegui porque sou ótima nas outras matérias. – digo batendo o pé no chão.

Ficamos fazendo aquela poção por horas até que eu encostei em uma parede, estava tonta e minha mochila com algumas barras energéticas estavam muitos longe. Fiquei ali vendo tudo girar.

Sirius se virou e arregalou os olhos quando me viu, que raiva. Parece que eu estou com algum problema serio, ele largou a poção e veio me acudir como se eu fosse uma doente internada.

- Você ta branca – disse ele – eu não te vi no café, você comeu algo hoje?

- Uma barra energética, na minha bolsa – falo com a voz baixa.

Ele corre e me da, depois me deixa ali e fala que volta logo. Perfeito! Vou morrer em uma sala estranha onde o meu ridículo parceiro de trabalho leva as putinhas dela pra transar.

Fiquei ali basicamente delirando quando um tipo de chapeuzinho vermelho, musculosa, de olhos azuis, parecendo mais um travesti, com uma super cesta de comida e um pomo de adão apareceu.

Ah ta, é só o Sirius ¬¬. O que esse projeto de gente ridícula está fazendo aqui, quer dizer eu achei que ele ia se agarrar com alguma vadia, não ele vem parecendo a Chapeuzinho Vermelho.

Espera ele ta tirando comida dali, que merda! Aí tem quase tudo o que eu não posso comer. É eu pisei,cuspi, quebrei, apedrejei e provavelmente fiz algo muito pior quanto à cruz.

Ele ficou me olhando e logo perdeu a paciência.

- Anda, come. – disse ele.

- Sou vegetariana – digo uma super mentira.

- Então come macarrão – disse ele, droga agora eu vou ter que comer todas essas calorias porque estou com muita fome – foi muita maldade minha ficarmos aqui por tanto tempo.

Comi com calma, logo fui recuperando minhas forças. É o Sirius não tem absolutamente NADA em comum com a Chapeuzinho Vermelho. Depois que terminamos de comer fiquei nos olhando.

- Porque fez isso? – pergunto, eu simplesmente tinha que fazer.

- Eu... – começa ele parecendo nervoso – não podia te deixar morrer. Ainda iriam me culpar.

- Tá, tanto faz – digo dando nos ombros.

Ficamos nesse clima meio estranho até que uma hora eu levantei e ele também, senti ele chegar cada vez mais perto. Ele passou as mãos no meu cabelo e eu já sinto a respiração dele.

ELE VAI ME BEIJAR!!! Não, ele simplesmente não pode fazer isso. Eu sou Brooklyn Blaker e não vou ser mais uma na lista de ninguém, muito menos desse maroto cachorro.

Além do que eu estou ficando cada vez mais apaixonada por Remo, ele é a pessoa mais perfeita do mundo. Ele tem tudo para ser o meu amor nessa minha estadia em Hogwarts, talvez até mais do que apenas isso.

Quando a boca de Sirius estava quase roçando contra a minha eu virei o rosto e o empurrei com todas as forças – algo que não adiantou muito – depois fui pra longe dele. Acho que ele não gostou nada disso.

- Qual é o seu problema? – disse ele.

- O meu problema Black é que EU não sou uma das garotas com que você fica... Então se tentar me agarrar de novo eu corto o seu brinquedinho fora – falo saindo dali irritada.

- Continuamos o trabalho amanhã – foi a ultima coisa que ouvi dele.