Livro 2: Água escrita por Dama do Fogo


Capítulo 16
Coisas da vida - Parte 7


Notas iniciais do capítulo

Eita que agora a coisa esquenta.. espero que gostem do novo capitulo...
pS.: Gostaram da minha foto do perfil?? é o Zuko e a Umi, rabiscados de caneta... kkkkkkkkkkkkkkkk



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Zuko abriu os olhos de repente, havia se mexido a noite toda porque não estava acostumado com o frio. Depois da briga com Mai ele resolveu dormir no sofá, o que agravou a situação. Seus dedos das mãos estavam ficando gelados e dos pés também. Ele então se levantou e com a dominação, criou algumas chamas que o aqueceu , porém o sono havia ido embora.

Ele caminhou devagar até o quarto para ver se estava tudo bem com Mai e com Honora, mas as duas dormiam tão traquilamente e estavam tão bem aquecidas que a bebezinha tinha a testa toda molhada de suor.  Ele sorriu e então resolveu caminhar um pouco para fazer o sono voltar.

Pegou o casaco de frio vermelho, que mandara fazer especialmente para aquela viagem, e se envolveu nele, pegou as luvas e caminhou para fora da antiga casa de Aang, onde eles ficaram hospedados. Os cabelos estavam curtos e soltos e caiam no rosto. Seus olhos pareciam mais apagados do que de costume.

Ele caminhou sem rumo, apenas para espairecer a cabeça e por as idéias no lugar, até que o frio ficou ainda mais forte e como ele estava longe da casa, resolveu se aquecer no celeiro, especialmente feito para abrigar Appa, Kyon, Mommo e Gy, a namorada de Mommo. Lá dentro era tão quente e confortável que ele nem precisaria da capa de frio. Ele entrou tão apressado que só depois percebeu que Mayumi estava sentada, alisava a enorme barriga de Kyon que esperava mais alguns filhotes.

- Umi? – falou ele e a jovem se enrijeceu. Ela não conseguia dormir e da mesma forma fez, resolveu sair para tomar um ar e ficou por ali mesmo, conversando com os animais. Ela não respondeu, apenas se levantou, encarou Zuko e fez menção de sair. O senhor do fogo correu até ela e então segurou em seu braço. – Até quando vai ficar sem falar comigo?

- Sabe o que a frase “nunca mais” significa? – falou ela rispidamente. Ela vestia uma roupa de frio azul e seus cabelos estavam completamente soltos, sem nada adornando e muito menos sem a tradicional trança que ela sempre usara. A franja caia na cara e escondia parcialmente seu rosto.

- Eu não vou agüentar nunca mais lhe ver, nem lhe falar. – Zuko deu um passo a frente e Mayumi deus dois atrás. – Eu sinto sua falta.

- Vai para casa. – falou ela e colocou o gorro do casaco, na cabeça. – Mai e Honora precisam de você.

- Não precisam não, você precisa de mim.

- Mas que droga você tem na cabeça? Minhoca? – Ela gritou e ele ficou sério. Mayumi respirou profundamente. – Eu não quero brigar com você.

- Nem eu quero brigar com você. – falou ele e deu outro passo a frente, só que dessa vez Mayumi não se moveu. – Eu só quero que você me escute, com muita atenção.

- Está bem Zuko. – falou ela. – Você tem cinco minutos.

- É mais tempo do que eu preciso. – falou ele e então respirou fundo. – Eu não vou conseguir ficar longe de você, por que ainda te amo.

- Zuko...

- Você me deu o direito de falar por cinco minutos, então só escuta. - Ele deu outro passo a frente e alcançou Mayumi. – Eu também amo a Mai. Não sei como posso amar duas pessoas assim, mas o amor que sinto por você é completamente diferente do que sinto por ela. Você faz meu coração arder, faz a minha respiração falhar e faz com que eu sinta uma vontade louca de gritar que te amo para todo mundo ouvir. Com a Mai é diferente, ela é a mãe da minha filha. – Mayumi suspirou com esse comentário. – É um amor mais calmo, não tão forte, eu diria que é bem parecido com amizade.  Eu não consigo explicar. Se eu não te ver ou não falar com você, eu enlouqueço.  Eu fico sonhando com você, escuto a sua voz, vejo os seus olhos no rosto de outras pessoas. Eu não consigo por um ponto final nisso, porque não tem como acabar essa história. – Ele passou as mãos nos cabelos e os retirou do rosto. Mayumi o observava calada. – Pelos deuses, você não vai dizer nada?

- Seus cinco minutos acabaram. – falou ela com lágrimas nos olhos. – Boa noite.

- Eu não vou deixar você ir. – ele segurou no braço dela. – Não até você me dizer o que está preso ai dentro. – Ele deu um puxão em Mayumi que ela foi parar nos braços dele. Zuko a imobilizou. – Diga que você ainda me ama, diga que está com o Jun para me esquecer e para me enlouquecer. Diga.

- Você não desiste, não é?

- É uma característica de família.

- Zuko, você não percebe que o nosso tempo já passou? Tem doze anos que passou. – falou Mayumi e encarava o senhor do fogo que estava a menos de trinta centímetros. – Passou na noite que eu fui presa.

- Nós não tivemos culpa disso.

- Não importa. Mai é sua mulher agora e Jun é o meu namorado. Não vamos misturar as coisas.

- Você não o ama, nem sequer dormiu com ele nesses quatro anos que estão juntos.

- Como você sabe disso? – falou ela perplexa.

- Ouvi você e as meninas conversarem mais cedo. Eu fui falar com Katara antes da cerimônia e ouvi.

- Então foi você que a Toph disse que estava escondido? Anda ouvindo atrás das portas agora?

- Isso não interessa. Você não dormiu com ele porque ainda me espera.

- Isso é ridículo.

- Diga que não. – falou ele e aproximou o rosto ainda mais de Mayumi, ficando a perigosos dez centímetros. Mayumi sentia a respiração de Zuko em seu rosto e estava doida para sair dali correndo ou faria uma besteira. Só tinha um jeito de ele deixá-la ir.

- Eu não te amo mais Zuko. – uma lágrima correu. – Eu aprendi a amar o Jun.

- Eu duvido. Se você não me amasse a sua respiração não estaria tão ofegante, seu coração. – Zuko colocou a mão entre os seios de Mayumi, para sentir as batidas. – Não estaria assim tão disparado, suas pernas não estariam sem firmeza dessa forma e seu corpo, não tremeria ao meu toque. – ele passou a mão pelo braço da jovem que se arrepiou. – Diga novamente que não me ama.

- Eu não... – Antes que ela pudesse repetir a frase, Zuko a beijou e a apertou ainda mais em seus braços. Mayumi resistiu por algum tempo, mas depois se entregou. Zuko a ergueu nos braços e a deitou em um monte de feno no fundo do lugar. Ele percorreu o pescoço de Mayumi com beijos até que chegou aos seios. Ele abriu a roupa de frio da jovem e arremessou longe. Uma blusa pequena, na cor vermelha apareceu. Ele então seguiu beijando a barriga dela e uma de suas mãos invadiu a blusa e apalpou os seios. Mayumi soltou um gemido. Ele tirou a camisa e arrancou as calças de Mayumi. Zuko voltou a beijá-la e então parou.

- Repete que não me ama. – Ele olhou Mayumi perder o compasso da respiração.

- Eu não posso repetir.

- Porque não?

- Por que eu amo. – falou ela e então o choro veio forte. - sempre amei.

- Eu tinha certeza disso. – Zuko voltou a beijá-la e então ergueu as pernas dela e se pôs entre elas. A coisa estava indo longe demais quando a consciência de Mayumi falou mais alto e ela deu um empurrão em Zuko, antes que o ato fosse consumado.

- Fica longe de mim. – falou ela. Mayumi usava apenas a pequena blusa, que mais parecia um top, e um short.

-Você não quer isso.

- Não me obrigue a usar a força, Zuko.

- Usa. – Desafiou ele. Ela então fez um movimento com as mãos e uma parede de água se ergueu atrás dela. Zuko sorriu.

- Se você não for, eu vou usa a dobra de sangue para lhe expulsar daqui.

- Não precisa disso, eu vou embora. O que eu queria saber eu já soube. – Ele se recompôs e sacudiu o feno de sua roupa de frio. – Você nunca vai ser de outro cara, porque você é minha. – ele colocou a camisa e a luva nas mãos, pegou o casaco e então saiu do local.

A coluna de água que estava atrás de Mayumi escoou e então ela caiu sentada no meio do feno, chorando. Kyon se aproximou dela, a lambeu e se deitou ao seu lado.

- Obrigada. – O Bisão grunhiu. – Quisera eu que minha vida fosse fácil como a sua. – Mayumi continuou alisando a cabeça do animal até que o sol começou a nascer e ela voltou para casa.


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Notas finais do capítulo

Beijinhos!!!!!