The Fall of the Masks escrita por Natitalia Prince


Capítulo 1
Tempos de Guerra


Notas iniciais do capítulo

*lumus maximus*
Hey!
Aqui está o capitulo!
Para quem tava lendo "Be Safe" me perdoem eternamente. Meu limite de criatividade chegou ao fim sabe...? Mas juro que se rolar alguma ideia eu posto mais.
Minha criatividade se voltou para essa fic! Isso mesmo. Tudo por culpa da Lari ( amiga do forum) mas tudo bem.
Espero que curtam a minha mais nova fic. Ela será atualizada de 3 em 3 semanas. Mas agora, só irei postar o segundo capitulo no começo de fevereiro. Por causa da minha viagem.



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LEIAM O DISCLAIMER! -x- EXPLICAÇÕES IMPORTANTES -x-

1


Seja bem-vindos a seu mais novo ano em Hogwarts! anuncia Minerva com seu olhar severo repousado em todos os jovens presentes no salão. Aluno por aluno, casa por casa. Todos sabemos que estamos em tempos difíceis, mas em conjunto conseguiremos vencer. Então fiquem sabendo que Hogwarts sempre dá segundas chances aqueles que merecem.

Seu olhar repousa na mesa com panos verde e prata. Sempre fora assim e sempre continuara a ser. Sonserina será sempre considerada a casa dos antagonistas, vilões, daqueles que não sabem para onde estão indo, o mau caminho.

A cobra é um símbolo bem sugestivo enquanto a isso. Traiçoeira e letal. Apenas protege a si mesmo e aqueles que a rodeiam, atacam os desconhecidos e aqueles que não são iguais a ela. O loiro estava realmente cansado enquanto a isso.

Para ele, todos os achavam coitados que não sabem para onde correr, fugindo de todos e se camuflando nos lugares mais óbvios para que não os achem. Ele tinha dó, dó de todos que estavam naquele salão, tirando os seus companheiros, é claro.

Grifinórios metidos a heróis, corvinos se achando os estrategistas, lufanos dando uma de guerreiros leais e sonserianos apenas sendo considerados os vilões da história. Coitada da velha diretora que não sabe nada de nossas vidas, como não temos escolha, segundas chances não servem.

São apenas palavras de consolo para uma mãe que acaba de perder seu único filho, ou seja, inúteis. Não ajudarão e apenas a deixarão mais triste como “Ele era um ótimo rapaz, tão jovem.”

Era tudo tão patético e as pessoas daquele salão pareciam querer queimar-los vivos, como os trouxas faziam com bruxos na caça as bruxas. Principalmente a casa dos corajosos.

Os olhos do grande Harry Potter encaravam os do loiro, parecia que faíscas saiam deles. Ele se segurou para não dar um sorriso irônico e percebeu que Minerva o encarava também.

Nossa! Todos acham que Draco Malfoy precisa de segundas chances! Aah por Merlin! O coitado está sendo pressionado pelo Lord das Trevas e não sabe qual é o lado certo...

Aquilo fazia o sangue dele subir até a sua cabeça. Aquela velha sempre testava sua paciência, mas a única coisa que ele fez foi retribuir o olhar severo dela. Aquela troca de olhares fora tão intensa que Minerva teve que desviar o olhar e encarar outro sonseriano. Talvez Blásio ou Pansy.

Ele voltou a olhar para todos os sonserianos da mesa. Alguns encarando os outros, outros cochichando entre si e até alguns estavam segurando a risada. Apenas um sonseriano estava de cabeça baixa e aquele era Blásio que estava ao seu lado.

─ Blásio... ─ ele o chamou em voz baixa enquanto a velha diretora tossia e voltava a fazer seu discurso ridículo sobre a guerra.

Enquanto isso, Blásio levantou a cabeça e o encarou. Ele parecia abatido com alguma coisa ou alguém. Era possível ver isso nos olhos dele, aqueles olhos negros não eram fechados, ao contrario, aqueles olhos eram o espelho dos sentimentos do garoto.

─ Ele está ameaçando minha família de novo. ─ desabafou seu amigo que fez o loiro ficar um pouco mais pálido do que o normal.

─ Tudo vai dar certo. Apenas confie em mim. ─ disse confiante pegando a mão dele e a apertando com força e determinação.

─ Espero que você saiba o que está fazendo. Pois se der algo errado...

O loiro apertou a mão dele mais forte para que machucasse e o amigo a puxou rapidamente exclamando de dor baixo. Ele sorriu fracamente para o loiro que retribuiu com aqueles sorrisos verdadeiros que são raros. Blásio revirou os olhos e encarou Pansy que estava a frente da dupla, olhando interessada a conversa dos amigos.  

─ Por que não tirou foto desse sorriso? Podemos vender para metade de Hogwarts, conseguir uma boa grana e fugir desse lugar. ─ falou o garoto que resultou numa cotovelada nada sutil no seu braço.

Pansy riu naturalmente. Ela ficava bonita a cada dia que passava, e seu ar de patricinha havia sumido no ultimo ano. A única coisa que aquela velha tinha razão era que as pessoas mudam na guerra. Mas o loiro ainda não ia com a cara de Minerva.

Os sonserianos estarão bem mais reservados esse ano, os xingamentos que faziam das outras casas irão sumir praticamente e eles serão o motivo para esses xingamentos.

─ Mas antes de comermos, vocês deverão estar cientes que as aulas vão começar já após o jantar. Será apenas uma aula de Defesa Contra as Artes das Trevas onde o professor Baitalle se apresentará para vocês, sonserianos e grifinorios. Os corvinais e lufanos terão aula com o professor de Poções. ─ terminou o discurso. ─ Bom jantar.

O loiro deu um sorriso sarcástico, uma aula de Defesa Contra as Artes das Trevas? Minerva era muito previsível. Os sonserianos estavam achando o mesmo e ele resolveu olhar bem para a mesa dos professores desse ano macabro.

Severo não dava mais aula de Poções e nem era mais professor de nada. Seu plano estava indo para o ralo e Minerva era idiota o suficiente para não ver que ele estava querendo ajudar. Imagino que o Lord das Trevas esteja enchendo o meu padrinho de perguntas a esse horário.

A comida surgiu nas mesas como sempre, mas a fome havia abandonado o loiro faz algumas semanas. Depois de entrar naquela sala para prestar um favor a o querido Milorde. Só de lembrar do cheiro de sangue misturado com aquele som de uma risada maligna que rompia seu sentido auditivo, ele  ficava enjoado.

Ele estava mais magro, mas seus músculos ganhados por treinar sozinho no seu quarto para o combate o deixavam com o mesmo peso que sempre teve. Blásio insistia em colocar comida no seu prato como se ele fosse um doente.

─ Vamos Draco, você tem que comer algo. Eu fiquei sabendo que não come nada por semanas. ─ argumentou Blásio, que lembrava-o vagamente sua mãe dizendo algo parecido em todos os almoços, jantares e cafés da tarde.

─ É Draco! Eu sei que foi mais duro para você do que para a gente. Mas vamos, não pode recusar comida para sempre. Uma hora vai ter que comer! ─ exclama Pansy. Ele a encarou com aquele olhar mortífero que fez ela rir baixo e olhar para a comida em seu prato.

Por pior e teimoso que o loiro seja, Pansy estava certa, mas ele não se renderia tão fácil assim, pois ele ainda era Draco Malfoy e continuaria sendo o Draco de sempre, mesmo com essa guerra toda.

                                                                                ─ D.M ∞ H.P –                 

O professor encarava toda a classe, parecia um cara normal que morava sozinho e nunca conseguiria uma namorada ou uma esposa decente. Pelo menos era organizado com suas coisas, pelo o que se via o fundo da sala era bem organizado, mas o professor parecia ser um grande defensor de trouxas e um odiador de puro-sangues. Como Draco suspeitava.

 Tudo aconteceu como sempre acontecia, sonserianos de um lado e grifinorios de outro. Nunca se misturavam, era como óleo e água segundo a ciência trouxa, substâncias que juntas sempre estariam separadas.

─ Olá a todos. Sou seu novo professor de Defesa Contra Artes das Trevas, me chamo Josh Baitalle.

Típico sobrenome francês, a pronuncia lembrava o loiro de um dos amigos do alto escalão que seu pai algum dia havia levado para jantar em sua casa e que fora morto no outro, pois sabia demais sobre a sua família.

─ Eu resolvi continuar com a matéria que estavam tendo no ano anterior. Que, para aqueles que não se lembram, era sobre as famílias puros-sangues e suas linhagens. ─ falou o homem andando pela sala, parecendo um guarda encarando os sonserianos que pareciam os prisioneiros que ele tinha que vigiar.  

Como Draco esperava, esse assunto não era muito cômodo para ninguém. E além do mais, iria ser sobre os anjos. Era o próximo capitulo do livro e aquilo o deixava mais relaxado com isso. Pois ele realmente sabia de tudo e os seus sonserianos também.

─ Iremos falar sobre os anjos. ─ disse o professor por fim que voltava para frente da sala.

A palavra anjos foi escrita no quadro negro ao seu lado. E um sorriso de canto apareceu no rosto do homem.

Blásio deu uma cotovelada disfarçada no loiro e o mesmo encarou-o. Ele estava sentado ao lado dele como sempre, Pansy estava na mesa da frente com Goyle e Crabble estava na mesa de atrás. Aqueles sempre foram seus lugares marcados em quase todas as aulas. Poções, DCAT, Transfiguração entre outras.

─ Agora vamos saber se esse professor é ruim ou bom. Não é? ─ cochichou no ouvido do loiro e ele deu um sorriso zombador.

─ Certamente, Blásio. ─ falou baixo imitando a voz do professor.

─ Teria algo para compartilhar conosco Sr. Malfoy? ─ falou o professor alto cuspindo seu nome como se fosse lixo e o loiro o encarou com o mesmo olhar intenso que usou com Minerva.

─ Certamente que não, professor. ─ disse entre dentes e ele desviou o olhar para Blásio que estava disfarçando o riso com uma tossida forçada.

─ Bem... Então, como eu ia começar a falar. ─ disse o professor raivoso, ótimo pensou Draco  mais uma lista negra onde estou incluído. ─ Alguém aqui sabe o que são anjos?

A sala caiu em completo silencio. O loiro realmente ficou surpreso que nem Granger havia levantado a mão para responder. Parecia absurda demais em seus pensamentos ou corando das fletadas do Weasley.

Patético, até que alguém do lado grifinorio falou alto:

─ São caras com asas!

Ele não conseguiu se segurar, nem Blásio e começaram a rir como idiotas. Todos os sonserianos começaram a rir junto com eles. Caras com asas? Aquilo certamente era ridículo, qual é o grau de inteligência dos grifinorios? Ficaram mais burros durante o tempo?

O professor encarou Draco e seus olhos parecia ter se transformado em fogo e o loiro retribuiu o olhar. O rosto do professor ficou vermelho e o lado grifinorio não pareceu entender o motivo da graça.

─ O que há de tão engraçado nisso Sr.Malfoy? ─ perguntou o professor com os nervos saltados no seu pescoço. Os sonserianos se calaram ao ouvir o tom de ameaça que Bataille apresentava e por estar se referindo a Draco. ─ Em?

O loiro encarou Blásio que encarava o professor serio e Draco assumiu o seu típico rosto sarcástico.

─ O que você acha caro professor? ─ falou em um tom acido e irônico ─ Não podia haver uma resposta tão ridícula sobre esse assunto. Francamente ‘caras com asas’?  Já me basta ter que aguentar pessoas com níveis de inteligência baixo, terei que aguentar pessoas estúpidas que não sabem quando abrir a boca?

A sala caiu em silencio tenso mais uma vez.  Ele havia dito tudo no tom certo, na hora certa e com as palavras certas para que o professor tivesse que contar até dez para se controlar e não mandar um Imperdoável nele. Pois todo professor de DCAT  tinham que  aprender as artes das trevas para saber como se defender delas.

─ Então... ─ começou o professor um pouco mais calmo, mas ele já estava no lado do loiro em pé o encarando de cima para baixo. ─ Por que não explica para a sala o que são anjos?

─ Porque esse é o seu trabalho, não?

Pronto, era agora que o professor perdia a paciência. E era exatamente isso que ele estava testando, o quanto esse novato aguentaria. Estavam em pleno pé de guerra e queria saber se ele realmente aguentava o tranco.  O loiro viu o peito dele  subir e descer três vezes com lerdeza.

─Mas o senhor não sabe mais que... como disse... essas ‘pessoas estúpidas que não sabem quando abrir a boca’?  ─ alfinetou Bataille, fazendo Draco sorrir com gosto, encarando ele de queixo erguido.

─ Sim, eu sei. ─ disse simplesmente e o professor pareceu que queria socar a cara dele ─ Mas não gostaria de roubar seu emprego, mas já que o senhor insiste.

Blásio o cutucou preocupado, mas ele acabou por ignorar e levantou-se encarando o professor que dava um sorriso maldoso, o loiro retribui e andou até a frente da sala. O garoto estava achando graça, mas guardou as risadas para ele e resolveu alfinetar o professor também.

─ Por que o Sr. Bataille não se senta? Está atrapalhando minha aula, caro aluno. ─ falou alto com o mesmo tom de voz dele que ficou vermelho e resolveu entrar na brincadeira, se sentando do lado de Blásio, que arregalou os olhos indignado.

Várias risadas abafadas aconteceram pela sala, até do lado grifinório, o que surpreendeu o loiro. O humor negro sempre tem um lugar na cabeça de cada um, até de heróis.

─ Bem, como íamos começar e o Sr. Bataille interrompeu. ─ alfinetou mais uma vez e mais uma onda de risadas abafadas rodou pela sala. ─ Esses anjos não são os mesmo que as religiões trouxas falam. E muitos nacidos-trouxas que ainda sustentam essas religiões acabam por achar que isso é obra daquele chamado de Deus. Nunca foi um assunto fácil de se falar. É muito polemico e difícil de se encontrar em livros informativos que tenham tudo sobre eles. Mas vocês se perguntam o que esses anjos diferentes tem haver com as famílias puros-sangues?

Bem, esses anjos são integrantes dessas famílias, não é muito comum, mas entre 100 casais puros-sangues um nasce especial dessa forma. E foram esses anjos que deram origens a muitas lendas trouxas.  ─ deu uma pausa para pensar um pouco e começou a andar pela sala. ─ Não se sabe como isso acontece e nem por que, é algo realmente raro e que não tem ligação com nenhum método especial mágico para fazê-lo.

Algumas mãos se levantaram e certamente eram duvidas, ele encarou cada um e depois deu um sorriso simpático.

─ Duvidas apenas ao terminar da explicação. ─ falou simplesmente e as mãos se abaixaram. O professor parecia cheio de raiva por ver que ele sabia melhor do assunto que ele. ─ Alguém poderia me falar quais os tipos de anjos que existem? 

Apenas duas mão se levantaram, a de Granger que prestava muita atenção na sua explicação, procurando algum erro no seu discurso e a de Blásio que ainda estava indignado pelo professor estar sentado ao seu lado. O loiro resolveu causar alguma polemica e duvida nos grifinorios sobre o lado da guerra que escolheu.

─ Pode falar Senhorita Granger. ─ disse andando para frente da sala de novo. Alguns sussurros foram ouvidos e ele não ligou muito sobre o que estavam falando.

A Granger demorou um pouco para responder e Draco a encarava intensamente. Ela estava surpresa pela sua escolha.

─ Existem dois tipos de anjos, os de asas brancas e os de asas negras. ─ falou simplesmente a garota e o loiro sorriu divertido.

─ Muito bem senhorita, 5 pontos para a Grifinória. Mais nada para completar? ─ disse Draco, rindo por dentro. A garota e o resto dos grifinorios pareciam estupefados e surpresos. Ela apenas balançou a cabeça negativamente franzindo o celho. ─ Muito bem. Sr. Zabini, por que não completa?

─ Claro professor Malfoy. ─ falou ele divertido com a situação também  ─ Os anjos de asas brancas são os que mais existem no mundo e apenas existem dois anjos negros em todo o planeta, sendo que o mais velho deles não tem mais suas asas.

─ Corretíssimo Sr. Zabini, 5 pontos para a Sonserina.  ─ falou com gosto. ─ Bem, como o nosso caro Zabini disse, os anjos negros são raríssimos. E apenas uma família puro-sangue teve anjos negros durante sua história.

O professor parecia surpreso e confuso ao mesmo tempo. Nenhuma dessas informações constava em nenhum livro sobre o assunto. O loiro riu por dentro enquanto a isso, tão trouxa.

─ Eu obviamente não irei falar qual é a família puro-sangue de onde provem esses anjos, pois há uma grande perseguição contra ele. Anjos negros são valiosos e antigamente quando seu numero era maior, eram comerciados por outras famílias puro-sangues que os raptavam em busca de algo muito caro e sagrado. Seu sangue. ─ falou um pouco mais sombrio pois aquele assunto era o mais delicado para ele e os sonserianos na sala. Os seus ombros ficaram tensos e para não demonstrar isso Draco começou a rodar ─ Seu sangue é uma fonte curativa inesgotável e vale mais que suas penas e até suas asas. O sangue de anjos negros pode curar qualquer doença e até salvar pessoas da morte certa. Suas penas são como relíquias de prêmios para as famílias puro-sangues, mostrando seu poder, também são usadas como penas para escrever e suas asas são usadas para decoração e são vendidas a preços altíssimos nos comércios internos do mundo bruxo. ─ disse fazendo seus ombros relaxarem um pouco, isso tudo o lembrava do que acontecera nos meses atrás antes de ingressar no trem para vir para Hogwarts. ─ Duvidas?

Apenas a mão de Granger se levantou e a sala estava num silencio mais tenso e incomum. Mas não era atoa. Ele fez um movimento com a mão para que Granger perguntasse.

─ Como sabe tanto desse assunto? ─ perguntou a garota e o loiro pareceu  incomodado com a mesma.

─ É, professor Malfoy. Como sabe tanto? ─ alfinetou o professor que estava calado até agora e viu suas defesas caírem quando o loiro falava sobre esse assunto.

O loiro o encarou com aquele mesmo olhar intenso novamente e o professor desviou o olhar. Faíscas iriam sair de seus olhos a qualquer minuto ou um jato de fogo que faria com que o professor queimasse lentamente e dolorosamente gritando em desespero.

─ Mesmo isso sendo uma duvida muito pessoal ─ falou se referindo a Granger e ignorando o comentário do professor. ─ Geralmente, nossos pais contam sobre esses anjos quando somos menores e quando percebemos que é um assunto interessante ele acaba por falar sobre o que acontece com os anjos na maioria das vezes.

A sala cai em silencio de novo e o professor se levanta de seu lugar, um sorriso maldoso em sua face faz com que o loiro continuasse serio em par do assunto encarando-o com raiva visível. Draco olhou para Blásio, Pansy e todos os sonserianos, eles pareciam querer matar aquele professor tanto quanto ele. Além de parecerem preocupados com o loiro. Ele queria tanto pular no pescoço daquele nascido-trouxa ridículo e sem noção. Os grifinorios pareciam tensos com a situação, mas alguns riam daquilo tudo. Como aquelas gêmeas e alguns garotos que juraram que iriam matar-lo no ano passado.

A aula já havia acabado e o professor continuava a encará-lo parecendo achar graça. Ele fez sinal para que o loiro se sentasse e de cabeça erguida voltou a seu lugar. Blásio sabia que se puxasse assunto agora iria receber uma boa leva de xingamentos.

─ Detenção Sr.Malfoy. Amanhã à noite. ─ falou o professor seco e ele não discordou. ─ Bem... o Sr.Malfoy acabou de fazer toda a minha aula e na nossa próxima aula iremos tocar nesse assunto, os castigos dos anjos negros. Então espero que tenham gostado dessa primeira aula e que leiam o seu livro didático para que eu possa perguntar sobre tal assunto.

Todos começaram a se levantar e sair da sala. Aquele ar parecia sufocar o loiro aos poucos e não sabia se aguentaria ouvir sobre esse assunto amanhã. Para sua sorte, agora poderia tentar dormir, pois havia mais nenhuma aula.

Maldita velha que resolveu contratar esse cara. Os sonserianos foram os que saíram mais rápido da sala, pois eram espertos de não ficar no mesmo ambiente que esse professor. Os grifinorios saiam lerdamente, alguns com sorrisos no rosto e outros sérios.

Blásio seguiu o loiro enquanto sai da sala, mas antes de passar pela porta Draco ouviu seu nome sendo chamado e se virou. Era aquele maldito professor com aquele maldito sorriso divertido no rosto.

─ Você daria um ótimo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Sr. Malfoy. ─ disse irônico.

─ Eu nunca, nunca na minha vida, viraria um fracassado sem vida social professor de DCAT. ─ cuspiu as palavras com raiva e o professor arregalou os olhos pela ousadia.  ─ Tenha uma boa noite professor

O loiro estava ficando enjoado de novo. Os grifinorios pareciam ter ficado sem ar e o encaravam como se ele tivesse um problema mental. O loiro saiu da sala logo em seguida para não perder pontos para a Sonserina ou ganhar mais uma detenção com aquele cara.

Blásio ficou ao seu lado e estavam bem longe das masmorras. Demoraria um pouco para alcançar os outros sonserianos, então só havia os dois e um bando de grifinórios seguindo para a mesma direção. Maldito corredor, maldita noite, maldita aula.

─ Draco...─ falou Blásio preocupado lançando um olhar furioso nos grifinorios que estavam tentando ouvir a conversa. ─ Draco, você está...

─ Estou bem... ─ disse tentando fingir isso e também tentando afastar algo que parecia querer sair pela sua boca. Vomito, como sempre.  Blásio arregalou os olhos preocupado e o puxou pelo braço para que pudéssemos andar mais rápido.

─ Vamos Draco. ─ disse ele ríspido e serio.

─ Já disse que estou bem! ─ exclamou com raiva e puxou seu braço. Se soltando de Blásio e voltando a andar na velocidade normal. Os grifinorios não estavam entendendo nada.

─ Não está. ─ falou Blásio determinado. Agora os grifinorios podiam escutar a sua conversa, pois estavam perto o suficiente. Blásio encarou todos eles mais raivoso ainda e Draco colocou a mão na testa pensando no quando retardado isso estava parecendo para eles. ─ Se você não correr, eu juro que te carrego.

O loiro riu pensando na cena e apenas cruzou os braços. Ele parou de andar e encarou Blásio desafiador.

─ Duvido. ─ falou o loiro e Blásio ainda estava serio. Sem hesitar o garoto correu na direção do loiro e pegou suas pernas com rapidez.

Draco deu um grito indignado e Blásio o carregou correndo para o banheiro mais próximo.  O loiro socava as costas do moreno. Suas pernas batiam no peito do garoto e o loiro se sentia mais enjoado do que já estava.

─ BLÁSIO! ─ exclamou ignorando os risos do bando de grifinorios a seu redor.  ─ ME PONHA NO CHÃO!

Blásio ignorou ele e correu mais. Eles já não estavam mais perto do bando de grifinorios e seguiram no corredor contrario do que teriam que ir, onde os banheiros do andar estavam.

─ Blásio... ─ disse a voz abatida de Draco que colocou a mão na boca para não vomitar no chão do corredor. ─ Não está ajudando.

─ Desculpe, mas é a única forma de ver o quanto você é teimoso. ─ disse Blásio que já deixava o loiro no chão do banheiro.

Draco correu para um dos boxes e o barulho de algo caindo na acha foi escutado. E depois de alguns minutos foi possível ouvir o barulho da descarga também.  O loiro foi até a pia e jogou água em sua cara para tirar aquele mal estar.

─ Eu disse para você. ─ afirmou Blásio. Que se sentou ao lado do loiro que encostava sua cabeça na parede do banheiro. ─ Você tem que comer alguma coisa.

─ Apenas cale a boca Blásio. ─ falou Draco com raiva. ─ Se eu comer algo eu vou me enjoar de novo.

Eles ficaram calados e deram um tempo para que o loiro conseguisse andar novamente.  Aquilo o estava deixando fraco demais e aquele assunto não estava ajudando.

─ Vamos Blásio. Não quero que os sonserianos fiquem preocupados, pensando que aquele professor me matou. ─ disse o loiro que se levantou e Blásio o ajudou.

A palidez do garoto voltou ao normal e não parecia tão doentia como estava antes. Ele arrumou seu uniforme e saiu do banheiro com Blásio ao seu lado, indo na direção das masmorras.

─ Isso fica entre nós, ok? Como sempre ficou.  ─ disse Draco enquanto subia alguns lances de escadas em direção a onde sua casa ficava.

─ Como sempre ficou príncipe! ─ diz Blásio brincando ─ Agora vamos, príncipe da Sonserina. Temos que orientar os mais novos sobre a guerra esse ano e você tem que fazer aquele discurso encorajador. 

O loiro revirou os olhos e deu uma risada natural. Pena que a dupla não sabia que um grifinorio em particular iria atrás de informações sobre o acontecido no banheiro.

Harry Potter tirou a capa da invisibilidade e viu a dupla com curiosidade virar um corredor. Ele se virou na direção contraria e foi em direção a sua casa Grifinória.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Esse capitulo foi particularmente grande. Eu acho. Mas a fic vai estar imensa.
Sei que não sou muito boba em misterios. Então nem vou dar dicas sobre essa fic.
hahaha
O fato é que Harry continua com a obsessão do sexto ano. E Draco tá neeeeem ai para ele. Tem coisas mais importantes a fazer...
Mas o coração sempre fala mais alto né?
Sapos de Choclate, NP