Depois do Fim escrita por Agatha Lovato


Capítulo 5
Capítulo 5 - Keep running


Notas iniciais do capítulo

1: O que está em itálico são os pensamentos da Sam... Ok?
2: Desculpem pelo meu equivoco... Eu realmente deveria ter postado segunda-feira pela manhã, mas acontece que eu já tinha postado no sábado... E eu prefiro postar DOIS DIAS DEPOIS sempre... Tipo, se eu posto no sábado, postarei novamente na terça e assim por diante... Obrigada à todos. Obrigada por favoritarem e comentarem, vocês são demais. =] Quanto ao capítulo, não sei se vocês perceberam, mas a fanfic passa até agora na segunda-feira, aconteceu tudo em dois dias, daí finalmente chega na terça-feira nesse capítulo. HAUAHAH (?) Não se esqueçam que tem festa sexta. :3
3: Bem, se quiserem ouvir Blame it on the rain (He is we) enquanto leem o capítulo, fiquem à vontade.
4: Desculpem pelo capítulo pequeno. E IGNOREM QUALQUER ERRO.



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(~♫~)

(POV Ficwriter)

Samantha se deitou e puxou colcha até a boca, deixando somente seu nariz e olhos para fora do pano. Estava quentinho ali e, com certeza, tinha mais cheiro de Freddie do que a camisa.

Olhava ao redor e tentava se acostumar com a idéia, afinal, passaria à noite ali. Ficou com os olhos abertos por um bom tempo.

Enquanto isso, Freddie estava ao seu lado, na verdade, no chão, mas o chão estava muito frio, com certeza muito frio. Ele espirrou, tossiu, espirrou, tossiu, espir...

– Freddie... Eu não aguento mais. – Ela gritou agoniada – Isso é muito chato!

– Desculpa, eu sou alérgico a poeira e não deixo minha mãe limpar esse quarto há um tempo. Mas eu vou tentar parar de espir- Ele espirrou e passou as costas da mão no nariz, bem forte, deixando-o ainda mais vermelho.

– Tá muito frio aí?

– Um pouco.

Sam suspirou e revirou os olhos. – A cama é espaçosa...

– Tudo bem pra você?

Ela o fuzilou mas assentiu logo após. Acompanhava sua mudança com o olhar, até ele deitar no espaço ao seu lado.

Ela virou de costas e ele fez o mesmo. Respirou fundo e tentou cochilar por uns minutos mas abriu os olhos... Não conseguia dormir.

Olhou um pouco para trás e Freddie já dormia.

Fechou os olhos e tentou acompanhar o sono. Tentativa falha.

Seus olhos estavam fixados no guarda-roupa e ela não conseguia se mexer, sentia que a qualquer momento poderia acordá-lo. Aquela posição era, definitivamente desconfortável. Precisaria mexer para o outro lado.

Não era a mesma coisa de dormir com a Carly, era diferente. Talvez não por ser um garoto, mas por ser o Freddie.

Eram tantas informações que sentia como se fosse explodir a qualquer segundo.

(POV Sam)

Ele se mexeu e senti sua respiração próxima a meu pescoço, ao passo que seu braço havia envolvido minha barriga.

Arregalei os olhos e prendi a respiração, mas esperei ele mudar de posição.

Estávamos muito perto. Muito perto.

– Benson, não encosta... – Pedi alterando um pouco a voz, ainda imóvel.

– Não... Deixa assim, por favor. – Ele disse sussurrando meio grogue e roçando o nariz na minha nuca. Senti a sua respiração quente e aquilo me arrepiar a espinha. Não. O corpo inteiro.

Minha respiração acelerou, meu coração também, e eu já não conseguia respirar normalmente. Era alto e claro que eu estava nervosa – Porque você tá saindo com o Brad, Sam? – Ele perguntou, repentinamente, colocando sua boca rente à minha orelha, o que me fez me contorcer um pouco.

Merda. Por que eu não grito, xingo, bato nele e saio daqui? É tão difícil continuar mas, ao mesmo tempo, não é ruim.

– Volta a dormir. Eu tô com sono. – Falei, as palavras saíram falhas, quase nenhum som saiu da minha boca. Tirei seu braço de mim. Mas ele voltou a colocar.

Deu um beijo demorado nas minhas costas e, merda! Malditos hormônios.

Eu não entendi o que estava acontecendo. Pensando bem, desde ontem aconteceu muita coisa que eu realmente não entendi.

Mas depois de alguns minutos, e não lembro como, adormeci. E de alguma forma, foi o jeito mais confortável que encontrei para dormir, mesmo ainda sendo desconfortável, mesmo ainda sendo estranho. Mesmo ainda sendo com a pessoa que eu mais odeio. Mesmo ainda sendo com o Freddie.

(Fim do POV Sam)

Raios de sol se infiltravam e invadiam àquele quarto, ultrapassando as cortinas, e entrando com mais robustez por suas brechas.

Uma certa loira abriu os olhos e olhou para o teto, piscando os olhos até achar a nitidez correta à seus olhos.

Suspirou e olhou em volta. Estranhou de começo por não estar acostumada, mas logo se lembrou mais ou menos do que aconteceu noite passada, na verdade, tudo que tinha acontecido no dia de ontem.

Lembrou também de como sua mãe era desnaturada e bufou.

– Então é assim que Sam Puckett acorda? – Ouviu uma voz que a fez estremecer um pouco.

"Não sabia que ele estava me olhando. Que idiota.".

Se sentou na cama, ainda com a colcha até seu colo e olhou para Freddie que estava sorrindo de lado encostado na porta.

Coçou os olhos e bocejou.

Freddie se sentou ao lado de Sam na cama e a entregou uma caneca. Ela levou a mesma a boca e bebeu um pouco do que lá tivesse...

Era café.

Sam sorriu. – O que tem de café da manhã?

– Comida.

– Oh geez, sério? – Sam fez cara de surpresa, fazendo Freddie sorrir. – Quero morangos.

– Hã?

– Tô afim de comer morangos, sonhei com morangos... Tem?

– Tem – Ele disse achando graça – Mas, Sam, eu juro que ontem a noite não aconteceu nada... – Ele disse em tom irônico. Sam arqueou a sobrancelha – Você não tá grávida.

– Cala a boca! – Ela empurrou ele da cama.

Freddie gargalhou.

– Filho de uma mãe!

Ele correu até a sala e Sam foi atrás, mesmo cambaleando.

Conseguiu segurar seu braço forte e virou até doer.

Freddie se afastou andando para trás e Sam ainda segurava seu braço. Ele por impulso se jogou no chão e Sam que o segurava, caiu por cima.

Ela levantou rápido e sentou no abdômen de Freddie, segurando seus pulsos, machucando.

– Se você contar isso pra alguém, eu frito o seu amiguinho. – Disse em tom ameaçador.

– Eu não vou dizer nada. – Ele disse querendo rir da situação. – E tem noção do quão comprometedora é a posição em que estamos?

Sam o solta completamente vermelha e começa a resmungar alguns palavrões.

Ele então segura os braços da loira, que estava desprevenida, e inverteu a situação. Ficando na mesma posição que ela havia ficado.

– Você fica linda assim. – Ele disse de forma galanteadora fazendo Sam pensar em um turbilhão de coisas.

"Esse nerd não tem amor à própria vida. Deve ser isso.".

Ele se aproximou.

E se aproximou o suficiente para Sam sentir sua respiração.

Por impulso, ela fechou os olhos. Freddie, então, depositou um beijo no seu queixo, e se afastou sorrindo.

“O pior é que eu não me importava com tudo aquilo. O pior é que não estava ruim.

Meu coração batia forte e mais rápido do que quando não sabia quem havia colocado a mão no meu ombro noite passada. Parecia que eu teria um ataque cardíaco a qualquer momento.

Mas lembrei de tudo o que tinha acontecido.

Como pude esquecer? Tô sendo enganada de novo, não tô? E o beijo da Carly? Tenho certeza que se fosse com ela, ele não daria um beijo no queixo... Por mais que isso tivesse sido fofo, ele não tá sendo sincero comigo... Até agora não comentou sobre o acontecido.

Nem ele. Nem a Carly. Ninguém se importou de me contar.”.

– Não brinca comigo, Freddie. – Disse firme, mas meus olhos marejaram.

"Preciso sair daqui agora.".

– Ei... – Ele disse saindo de cima e se sentando ao lado.

– Se fosse a Carly no meu lugar você faria o mesmo. Eu tô cansada de tudo, só isso.

Me levantei.

– Sam, eu não tô entendendo. Eu estava brincando, eu achei que tivesse tudo bem...

“Sério, Freddie? Sério mesmo? Não adianta explicar.”.

– É, que novidade! Você nunca entende. E quer saber? Você é um idiota, um babaca, um inútil. Eu não sou alguém que você pode usar quando bem entender. Eu não sou seu brinquedinho. - Disse, ou melhor, cuspiu.

Engoliu seco e subiu até a área de serviço.

Pegou suas coisas que já estavam quase secas, e mesmo sua blusa ainda estando bem úmida, aquilo bastava.

Colocou a calça ali mesmo e desceu com a mochila nas costas e o salto nas mãos.

Ela ainda estava magoada com o beijo do Freddie e da Carly no estúdio. Era inaceitável. Não conseguia esquecer disso, e não podia simplesmente ceder e como se não tivesse visto.

O quanto ela tinha ficado mal por aquilo?

– Sam, me explica o que aconteceu... Para onde você tá indo? - Ela olhou pra Freddie que ainda estava intacto no chão.

– Não te devo satisfações, devo? Já já a Marissa chega e eu não tenho mais nada para falar com você. Quanto a camisa – Ela olhou, vendo que não tinha trocado pela sua porque ela ainda estava úmida –, eu devolvo ela outra hora, esse é o único motivo pelo qual eu ainda posso falar com você. – E bateu a porta, saindo.

“Por que eu fui me apaixonar pelo pior babaca de todos?”

Ainda segurava suas lágrimas.

Ali não era o melhor lugar, nem a melhor hora pra deixá-las caírem. Não era.

Olhou para a porta o apartamento da Carly. Quer dizer, do Spencer. E suspirou forte.

Tomou coragem e voltou a andar, dando passos longos e rápidos pra sair logo do Bushwell.

“Para onde vou agora?” Se perguntava Sam, se recusando ir à escola naquele estado. Sua mãe ainda não havia voltado, não tinha uma casa para ficar.

Então ela decidiu andar.

Sam andou até a hora que se cansasse e suas pernas a implorassem para parar e sentar em algum lugar.

Sam precisava pensar um pouco sobre tudo. Talvez muito.


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Notas finais do capítulo

Sei que o Freddie tá tentando o máximo que pode, mas... Acho que não foi o suficiente né? Ainda tem cicatrizes, e não dá pra esquecê-las tão fácil. Pegar Sam na vulnerabilidade foi erro dele, não acham? Bem... Não poderia solucionar tão rápido, porque assim, não seria Seddie. Espero que não tenham ficado com raiva de mim... Ah, e mais uma coisa... Caso tenha hot ~futuramente, num futuro distante~, colocarei em itálico porque eu descobri que alguém além de mim também não curte... Tipo, eu curto amassos, ou insinuações, mas pulo hots, o sexo ("""amor""") em si. Sei lá, acostumei. BOOOOOOOM, comentem, favoritem e recomendem se acharem necessário. Posto novamente Sexta-feira, ou ATÉ sexta! =]