Diário De Uma Divergente escrita por Vevê Matos


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora é que esta meio complicado para mim e vai ficar pior. Nesse capitulo tem, uns trexos do livro. Obrigado a todos que estam acompanhando esata historia e obrigado a Annis, Julianna Rusher e Veronica Perez que parece que são as unicas que estão lendo a fic. Isso me deixa desanimada para caramba, sim eu sou meio que movida por comentários então que tá lendo não custa nada comenetar o que ta achando, mesmo que não tiver gostado. Me mandem sugestões para fic :))))



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Fui para o apartamento de minha família e fiquei lá a tarde toda pensando em que decisão tomar. Ouvi um barulho estranho, olhei para a porta com medo de abri-la, fiquei paralisa por uns bons 5 minutos até ouvir passos em direção a porta, um cheiro de hortelã invade meu quarto. Começo a ficar com medo, quem poderia ter entrado em minha casa? Os passos pararam, eu senti sua respiração forte, a maçaneta começou a rodar.
__ Querida! Como você está ? __ disse meu pai. Pera, pai?
__ O que você esta fazendo aqui ?
__ Decidi vir mais cedo para casa para ficar com você, sua mãe também esta aqui.
__ Humm, que bom. __ não entendo meus pais, eles não se importam comigo, só trabalham, é isso desde meu 1º ano de vida que foi quando mamãe voltou a trabalhar, desde então Nick cuidou de mim, e quando ele saiu de casa fiquei sozinha, quase não vejo meus pais eles sempre saem antes que eu acorde e chegam tarde da noite todos os dias. Estava bem tenso, eu olhando para meu pai e ele me encarando com preocupação foi então que ele decidiu me abraçar. Meus pais quase nunca me abraça, aquilo é estranho.
__ Vamos, sua mãe esta fazendo o jantar. __ mamãe fazendo o jantar? Ela está usando a cozinha ????
Ficamos em silêncio durante o jantar.
__ Então Vê, como anda as coisas ??? __ minha mãe pergunta finalmente. Estranho, eles nunca ligavam para mim. A única coisa que eu pensava era ESTRANHO.
__ Bem...Eu estou com sono, vou dormir.
Sai antes de falarem alguma coisa, não ta afim de ouvir meus pais, não que eu não gostasse de conversar com meus pais mas era assustador. Me deitei na cama e fiquei por um bom tempo daquele jeito ate pegar no sono.
Acordei assustada, um pesadelo horrível. Me levantei, e fui para escola, o grande dia havia chegado.
Dava para sentir o medo dos adolescentes, medo que também me possuía. Medo de desapontar meus pais, medo de acabar indo para um lugar que eu não goste. Todos estavam nervosos, uns apertavam as mãos do outro ou simplesmente suavam feitos condenados. Um cara auto da Franqueza chamou a atenção de todos. O discurso ia começar. Olhei ao redor da sala e por incrível que pareça vi meu irmão. Meu querido irmão.
__ Nosso dependentes agora tem dezesseis anos. Eles se encontraram no precipício da maturidade ,e agora é responsabilidade deles decidir que tipos de pessoas serão. __ começou o homem da Franqueza __ Há décadas, nossos antepassados perceberam que a culpa por um mundo em guerra não poderia ser atribuída á ideologia política, á crença religiosa, á raça ou o nacionalismo. Eles concluíram,no entanto, que a culpa estava na personalidade humana, na inclinação humana para o mal, seja qual for sua forma. Dividiram-se em facções que procuravam erradicar essa qualidades que acreditavam ser responsáveis pela desordem do mundo.
Olho para meus pais, estão muito concentrados em que o homem fala, olho para Nick o mesmo.
__ Os que culpavam a agressividade formaram a Amizade. Os que culparam a ignorância formaram a Erudição. Os que culparam a duplicidade formaram a Franqueza. Os que culparam o egoísmo formaram a Abnegação e os que culparam a covardia formaram a Audácia.
culparam a covardia formaram a audácia essas palavras não saiam de minha cabeça. Droga porque justo agora ??? Olho para Nick, nosso olhos se encontram. Seu olhar era totalmente compreensivo, era como se estivesse falando não importa o que aconteça eu sempre vou estar do seu lado ele sempre me dizia isso, mas agora finalmente faz sentido. Nick era como um pai. Voltei o olhar para os outros da minha frente recebiam a faca com prazer e deixavam seu sangue pingar nas pedras, água, terra, brasas acesas ou vidro. Meu sangue nas pedras, na terra ou nas brasas acesas ?
Ouço meu nome. Medo. Caminho em direção ao homem que segura a faca em sua mão. Medo. Recebo a faca, não sinto nada, a dor de ser cortada é substituída por medo, angustia e culpa. Não sou altruísta, ou sou ? Sou corajosa, mas e meu medo por coisas tão bobas? Não sei. Devo seguir meu caminho. Ouço os cochichos dos integrantes da audácia, olho para frente e vejo meu sangue fervendo nas brasas.

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Notas finais do capítulo

Os leitores fantasmas ( se é que eu tenho algum ) por favor ta na hora de aparecer, eu não tenho medo de fantasmas só para ficar bem claro então não prescisam se preocupar. ;)



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