Luz, Câmera, Matando! escrita por André Chris


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Finalmente chegou o capítulo em que Carla será demitida.o/

tava ansioso!

Fiquei mais feliz porque tenho 5 leitores, mas maioria é fantasma.

LEITORES FANTASMAS, POR FAVOR, SE MANIFESTEM!

Sem mais enrolação, divirtam-se!



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Parecia um final de tarde normal. Rebeca chegou do trabalho, jogou sua bolsa no sofá e correu para o banho. Ela era uma mulher extremamente sexy. Tinha estatura média, cabelos loiros, boca carnuda e um corpo muito bem modelado. Tinha seios fartos, o que chamava a atenção dos homens em qualquer lugar onde ela passava. Depois de seu banho, enrolou-se numa toalha e deitou-se na cama. Pensou em como foi exaustivo seu dia e adormeceu. Rebeca acordou por volta das 20h00min da noite, porque seu gato de estimação estava faminto, e precisava dos cuidados de sua dona. Rebeca vendo seu animalzinho pedindo comida, ainda meio sonolenta exclamou:

– Ah, me desculpe, Miau. Mamãe esqueceu-se de colocar sua comida! Aguenta só mais um pouquinho!

Receba trocou de roupa. Colocou um shortinho de algodão folgado, mas bem curto. E uma camiseta que deixava sua barriga de fora. Ela estava simples, mas era ao mesmo tempo muito sexy. Foi à cozinha e colocou a comida do seu animalzinho. Rebeca aproveitou e fez alguma coisa para se alimentar. Saciada, foi até à sala ler um livro. A sala estava iluminada apenas com a luz de um abajur. Por alguma razão, ela estava inquieta. Parecia sentir a sensação de que estivesse sendo observada. Rebeca caminhou até à porta e certificou se ela estava mesmo trancada:

– Ufa! É apenas a minha imaginação!

Olhou para o relógio, já passavam das 22h30min. Rebeca sentiu um pouco de sede, e foi até à cozinha beber um pouco d’água. Enquanto bebia água, a televisão de sua casa ligou sozinha no último volume, o que fez Rebeca assustar-se e deixar o copo cair no chão:

– Droga!

Rebeca caminhou até a televisão e diminuiu o volume. Ela sabia que era normal a televisão ligar sozinha, pois ela havia feito essa configuração para não perder seu programa favorito. Enquanto Rebeca regulava o volume, olhou para o calendário ao lado da televisão e murmurou para si mesma:

– Meu Deus! É quarta feira!

Ela lembrou que nesses dias não tinha como a televisão se ligar por conta própria, pois não era dia de exibição do seu programa predileto. Rebeca arregalou os olhos, seu coração começou a bater mais forte. Começou a respirar mais rápido. Ela sentiu medo, pois provavelmente poderia ter alguém dentro de sua casa. Por impulso, ela pegou um abajur para usar como arma:

– Tem alguém aí?

O gato miou do sofá. Ela olhou imediatamente, começou a relaxar e colocou o abajur de volta no lugar em sinal de alívio. Seu gato, Miau, estava em cima do controle da televisão. Talvez ele houvesse batido com a pata no botão de ligar, e ela ligou sozinha.

– Miau, você quase me matou de susto. Vou te deixar uma semana sem a sua bolinha de lã, seu gato levado!

Desligou a televisão e sentou-se no sofá. Voltou a ler o livro que estava lendo. Era um romance e já estava nas últimas páginas... De repente, ela deu um suspiro, e umas lágrimas caíram de seus olhos... Talvez o final da história tenha sido bem comovente. Olhou para o relógio, passavam das 23h da noite. Rebeca levantou do sofá, na intenção de ir dormir. Ao levantar-se deu de cara com um homem. Era bem familiar, tinha um casaco marrom que chegava até os joelhos, usava um lenço vermelho em seu pescoço e o principal: usava uma máscara. O assassino empurrou Rebeca violentamente no chão. Ela disse:

– Quem é você? Se afaste, não chegue perto de mim! Socorro! – Pegou o telefone e correu para o banheiro que ficava no final do corredor da sala.

Vendo tudo, o assassino misterioso puxou uma pequena faca do casaco. Rebeca colocou a mão esquerda na porta e com a direita girou a maçaneta. Quando estava prestes a se trancar dentro do banheiro, sentiu uma dor aguda em sua mão esquerda. O assassino misterioso havia atirado uma faca na mão de Rebeca, que a atravessou e a deixou presa à porta. Rebeca apenas gritou de dor. Começou a chorar de desespero. Então, ele se aproximou dela. Rebeca suplicou:

– Por favor, não me machuque! O que você quer de mim?

O assassino se aproximou um pouco mais. Rebeca podia sentir a respiração dele. O assassino lentamente tocou os seios de Rebeca. Ela apenas chorava. Ele massageou os seios dela, delicadamente. Foi subindo com as mãos até seu pescoço, e depois até seu cabelo. Passou a mão em sua face, olhou nos olhos de Rebeca: viu o medo em seus olhos. Em seguida, com as duas mãos, ele pegou na cabeça dela e se apoiou. Rebeca gritou:

– Não, eu sou muito nova pra...

Rebeca nem chegou a completar. O assassino girou a cabeça dela, o que causou um deslocamento cervical. A única coisa que deu pra ouvir foi um estalar. Rebeca morreu instantaneamente. O assassino pegou de volta a faca que estava na mão de Rebeca, abaixou-se, pegou mais uma vez no seio dela, e foi embora.

Uma voz gritou de lá do fundo.

– Corta! Muito bem, Alison! Esta cena ficou perfeita. Estamos quase lá, falta muito pouco pra terminar o filme. Logo ele entrará em exibição.

Como já era de se imaginar, era apenas mais uma gravação dirigida por Horus. As luzes se acenderam, o local de repente começou a ficar movimentado. Estavam começando a desmanchar tudo. Cintia e Glenda apareceram, elogiaram a loira no chão.

– Você arrazou, Alison! Disse Cintia.

– Obrigada, querida. Você é muito gentil – sorriu para Cintia.

– Você fez um bom trabalho. Não se compara à Cintia, mas você é muito boa também! – disse Glenda.

Alison ficou chocada com o que Glenda falou. Desmanchou o sorriso na mesma hora. Cintia viu a indelicadeza da amiga e a olhou com um olhar de repreensão. Alison, sem saber o que dizer apenas respondeu:

– Ah tá. É... Me dão licença só um instante? Eu... É... Eu vou me trocar!

E saiu de perto delas. Cintia olhou mais uma vez para Glenda, que percebeu e falou:

– O que eu disse demais?

– Nada! – disse Cintia.

Alison gritava pelo nome de Carla nos corredores:

– Carla? Cadê a minha água? Eu não já te disse que minha garganta fica seca depois da gravação? Carla!

Carla apareceu com um copo d’água na mão. Caminhou até Alison.

– Quer água, querida? – perguntou Carla com tom de ironia.

– Quero.

– Toma sua água – jogou a água no rosto de Alison -! Sua cretina, eu já te falei que sou contrarregra, não sua empregada!

Alison ficou pasma, com tamanha arrogância. Horus estava passando no local, e viu a cena. Alison se dirigiu até Horus:

– Horus, você viu isso?

Horus continuou caminhando até Carla:

– Carla, eu quero conversar com você.

– E eu quero conversar com você também – respondeu Carla.

De repente o corredor começou a ficar cheio, as pessoas se aproximaram para ouvir a discussão.

– Não gosto da maneira que sou tratada. Eles querem me fazer de empregada, e eu não suporto isso. Não gosto como me tratam. Não gosto como você me trata.

Horus olhou para Carla e respondeu:

– E eu não gosto da sua cara e infelizmente, a vejo todos os dias.

Carla ficou de boca aberta. Todos estavam em silêncio. Sem saber o que dizer, Carla disse:

– Ah é?

– É! – respondeu Horus.

Ainda sem palavras, e inconformada com sua resposta, ela disse mais uma vez:

– Ah é?

Horus respirou fundo e falou:

– Olha Carla, você quer saber de uma coisa? Agora que as gravações estão quase no fim, você não é mais necessária aqui.

– O que você quer dizer com isso?

– Você está demitida.

Todo mundo continuou em silêncio com a situação. Menos Glenda, que de lá do fundo gritou:

– Uhu, é isso aí!

Todos olharam para Glenda, e ela não deu a mínima. Carla prosseguiu:

– Você não pode me demitir assim. Você esqueceu o quanto eu contribui para esse filme?

– Obrigado, meu bem. Você está certa. Eu não posso te demitir, porque eu já demiti. Rua!

Carla controlou-se para não chorar ali mesmo. Abaixou a cabeça e saiu. Neste momento estava passando um homem que trazia várias caixas de comida, deveria ser yakisoba. Este perguntou:

– Foi aqui que pediram...

Nem completou, tropeçou num fio de iluminação e caiu. Para a falta de sorte Carla, toda a comida caiu nela. Carla ficou suja de macarrão. Todos riam dela, exceto o homem desastrado e Cintia.

– Me desculpe moça, não tive a intenção.

Carla se virou, olhou para todos. Eles riam descontroladamente. Ela foi tomada por uma raiva, incalculável:

– Isso não vai ficar assim. Vocês me pagam. Principalmente você, Horus – levantou a cabeça, e saiu.

Carla nunca deixou de ser orgulhosa. Mas acima de tudo, ela era calculista. Não chegava a ser uma psicopata, mas poderia fazer mal a qualquer um. Nem se importou da forma como foi demitida, embora nunca tenha sido tão humilhada na vida dela. Talvez fosse necessário ela provar do próprio veneno, pois Carla sempre humilhou as pessoas. Estava na hora de alguém por um fim nisto.

– Horus, eu acho que você pegou pesado com ela – disse Cintia.

– Tô nem aí pra aquela vadia.

Cintia parecia ser a única pessoa que sentiu pena de Carla. Ela e o coitado do homem que jogou a comida nela sem intenção. Todos estavam felizes com a demissão dela. Inclusive Horus, que resolveu até comemorar um pouco mais:

– Pessoal! Coxinha pra todo mundo, por minha conta!

Todos se olharam, parecendo não acreditar no bom humor de Horus. Aliás, mau humor deveria ser seu sobrenome e arrogância deveria ser seu apelido. Glenda de lá do fundo vibrou:

– Uhu, eu quero!

Os olhares se voltaram para Glenda mais uma vez. Ela ficou séria e disse:

– Gente, hello! É por conta dele, não entenderam?

O set inteiro vibrou. Era incrível como uma demissão fosse deixar tanta gente feliz. O coitado do homem desastrado ainda estava sem entender tudo que estava acontecendo:

– Não foi aqui que pediram yakisoba?

– Ah, sim! Está aqui o dinheiro. Não se preocupe com o seu desastre. Não poderia ter acontecido algo melhor – Disse Horus.

O homem desastrado agradeceu e partiu. Carla ainda ouviu a comemoração de lá do lado de fora. Ela estava descontrolada de tanta raiva. Uma lágrima teimosa caiu de seus olhos, e estas foram as suas únicas palavras:

‘’- Eu vou me vingar. ’’







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Notas finais do capítulo

O capítulo deve estar cheio de erros. Desculpe-me, não deu tempo de revisar. Espero receber reviews.

No próximo vou falar um pouco da razão de Carla ser tão ruim, e pra não perder o costume, novas mortes vão pintar.

Até lá!



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