Angel Rebel escrita por Deih


Capítulo 2
Isso é um sonho


Notas iniciais do capítulo

Mais um,desde ja agradeço a todos os comentarios e chamo as demais para se apresentar...Sejam todas bem vindas!!!!



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  ***BELLA***

  - Eu não gostei dessa chegada.

  - Shh. Vem, ele está no segundo andar.

  Ajeitei a roupa e segui Jasper até o segundo andar, pelas fotos no apartamento ele era casado. Ainda bem que não era uma criança. Crianças geralmente me mandam por inferno em dois segundos e elas não sabem o quão poderoso é esse pedido.

  - Como ele é? Não vai me dizer que a loira da foto...

  Jasper me encarou.

  - Tá, já me calei.

  Dois passos, e paramos na porta do último quarto. Cruzei os braços e esperei Jasper abrir a porta. Eu não sei por que ele enrola tanto, geralmente eu entro sem bater.

  - Já sabe o que tem que fazer não sabe?

 

  Assenti.

  - E o que você tem que fazer?

  - Ajuda-lo com os problemas da vida dele.

  - E?

  - E não fazê-lo desistir de mim até a missão terminar.

  Apertou minha bochecha com força.

  - Boa garota.

  - Sabe, eu vou ter que morar aqui?

  Segurou a maçaneta me encarando.

  - Sim, ou tem outro lugar?

  - Tenho. - Droga, eu não devia ter contado. - Quer dizer...ah Jasper, eu passei a maior parte da minha vida aqui. Eu...

  - Se habituou. Bella isso é errado.

  - Não é uma coisa gigantesca, é um apartamento simples e pequeno. - Encolhi os ombros.

  Abriu a porta, uma luz fraca iluminava o enorme quarto.

  - Isso é grande. - Sussurrei.

  Jasper fez sinal de silêncio. Me aproximei da cama, reconheci uma das garotas no porta retrato na estante. Alice Cullen. Jasper me puxou desfazendo meu sorriso bobo.

  - Pode prestar atenção aqui?

  - A garota da foto, ela é incrível. Uma vez a garota que eu ajudei me comprou um vestido feito por ela, só que aí ela caiu na real pegou o vestido de volta e fez como todos os outros me dispensou.

  - Não estou afim de ouvir suas manipulações Isabella.

  - Eu nem gostava dela, era complexada demais.

  - Isabella!

  Me juntei a ele, fizemos uma inspeção no quarto e Jasper me levou a dois dias atrás.

  - Perdemos duas companhias. - Uma voz gritou.

  Segui Jasper pelos corredores iluminados.

  - Onde estamos?

  - Na empresa dos Cullen.

  - E o que estamos fazendo aqui?

  A porta se bateu atrás de nós.

  - Que droga Emmett! Onde falhamos dessa vez?

  Jasper me virou em direção a voz.

  - Eu vou cuidar dele?

  Assentiu.

  - Ah meu deus, está falando sério? Então ele não é...

  - Não Isabella, aquela é a namorada dele, Tânia Denalli.

  - Ela tem muito bom gosto. - Me aproximei.

  Edward Cullen, esse era seu nome, pelo menos era isso que estava escrito na caneta que segurava. Estava visivelmente nervoso. Peguei os papéis em sua mesa sem entender uma palavra sequer.

  -Aff, não entendo nada disso. - Joguei os papéis para cima e eles caíram perfeitamente na mesa como estavam antes.

  Me sentei na cadeira a sua frente o vendo gritar.

  - Liga para Tânia, diz que vou buscá-la mais tarde. - Falou ao telefone.

  - O que vamos fazer? - O grandão perguntou.

  - Não sei. Precisamos pensar, criar algo que passe os Volturi, só isso, o resto que vá para o inferno.

  - Algo me diz que ele vai usar muito essa frase comigo.-Gargalhei e Jasper me puxou da mesa.

  Voltamos ao quarto.

  - Ai. - Reclamei.

  - Já sabe que ele tem problemas.

  - Ah sim, já sei. Mas não sei nada de cálculos, como vou ajudá-lo?

  Bufou elevando as mãos para o céu.

  - Olha, eu não gosto de receber ordens, só estou aqui porque você sabe o que vai acontecer comigo.

  - Bom, já te apresentei ao seu novo parceiro. Tenho os meus afazeres. Não peque.

  Sorri. Impossível.

  - Eles estão te vigiando, cuidado com o que diz e o que pensa. Uma rejeição e está de volta.

  - Sim senhor. Pode deixar que essa eu tiro de letra.

  Bufou e sumiu.

 

  ****

  ***EDWARD***

 

  Tateei a cama e não achei meu lençol, virei do outro lado e meu travesseiro sumiu. Bufei, estava realmente cansado, mas precisava trabalhar. Abri os olhos, me sentei na cama de costas para janela, coloquei meus chinelos e segui para o banheiro. Tomei um longo e relaxante banho, meu rádio estava chamando. Devia ser Emmett me apressando. Me enrolei na toalha e voltei ao quarto abrindo o guarda roupa e pegando o rádio.

  - Fala.

  - Está cinco minutos atrasado.

  Bufei.

  - Estou quase chegando. Não se preocupe.

  - Aro voltará à empresa hoje.

  Puxei o terno.

  - Eu sei, mas aaaaaaaaaaaaaaaaaaah.

  Meu coração devia estar batendo no cérebro, minha cabeça de repente parecia pesada. O aparelho se desmontou no chão. Fechei os olhos contando ate três e os abri. Nada havia mudado.

  - Quem...é você?

  Havia uma garota sentada na minha poltrona, vestido preto, salto alto, cabelos negros caídos de lado, segurava um pirulito de dado, desses bem achados nos cassinos de Las Vegas, abriu um sorriso.

  - Sou seu anjo da guarda. - Sorriu,um sorriso nada convincente.

  - O que?

  - Seu anjo da guarda.

  Gargalhei.

  - Boa piada. Não me lembro de ter parado e nenhuma boate de strip-tease noite passada.

  Me encarou.

  - Você dá a sorte de eu não poder fazer nada. O faria se arrepender de suas palavras.

  - Como? Jogando pó de pirlimpimpim em mim? Ah não, isso são as fadas que fazem. Me diz aí, nós não...?

  Se levantou me encarando.

  - Eu vou para o inferno por isso, mas vou te fazer calar a boca.

  Gargalhei. Mas a voz não saiu. Toquei a garganta e tentei gritar, mas nada. Ela sorriu.

  - Ótimo. Agora vamos conversar. - Voltou a se sentar. - Eu preciso de você e você precisa de mim, certo?

  Neguei.

  - Certo. - Falou. - Não se preocupe, sua voz vai voltar. É o seguinte, me jogaram na terra porque não me comportei muito bem nesses últimos anos e eles se revoltaram, aí para eles poderem me perdoar eu precisaria ajudar alguém e esse alguém é você. Então sim, eu preciso de você e você precisa de mim.

  Sorri sem humor. Ela estalou os dedos e minha voz voltou.

  - Você é minha alucinação.

  - Não sou não. É sério cara, eu não quero ter que te orientar em nada, mas eu preciso muito da sua colaboração.

  - Eu não quero... - A voz sumiu de novo.

  - Não diga isso.

  Peguei minha roupa e segui para o banheiro. Eu estou sonhando, é isso. Estou sonhando, um sonho ruim, uma linda mulher, mas um sonho ruim.

  - Obrigada pelo linda. - Gritou do quarto. - E isso não é um sonho.

  Passei as mãos no cabelo, peguei minhas pastas e desci. Ela estava me seguindo.

  - Vai pra luz espírito.

  Gargalhou passando o pirulito para o outro lado da boca deixando um volume na bochecha esquerda.

  - Essa foi boa. Mas não.

  Abri a porta e segui para o elevador. Olhei para trás e ela não estava. Ótimo. Sonho, sonho, sonho. Segui para o estacionamento, peguei meu carro e comecei a respirar melhor.

  - Esse carro é incrível. - A voz veio do banco de trás me fazendo frear a todo vapor. - Quer nos matar? Ou melhor, quer se matar?

  - Co-como entrou aqui?

  - Dispensei o elevador. Agora se não me engano, você está atrasado.

  Desci do carro.

  - Sai.

  Balançou a cabeça.

  - Sai da droga do carro.

  Algumas pessoas passavam e me encaravam. Ela continuava me encarando.

  - Não quero tirá-la a força. Sai agora.

  - Dr.Cullen, tudo bem?

 

  - Tudo sim Félix. Só quero que essa mulher saia do meu carro.

  Félix me olhou estranho.

  - Posso pedir um táxi para você.

  - Isso, peça um táxi para ela.

  - Doutor Cullen...não tem ninguém no seu carro.

  A desgraçada sorriu.

  - O que?

  - Não tem ninguém no seu carro. Me desculpe, mas...está alcoolizado?

  Ah droga. Era só o que me faltava.

  - É melhor aceitar os fatos. - Falou.

  Eu queria socá-la, assim iria aceitar os fatos.

  - E então...

  - Obrigada Félix, tenha uma boa manhã. - Porque a minha seria péssima.

  A minha começou muito mal, droga!

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Coments???? Claro,pq nao??? Ate a proxima cm mais dessa loucura!!



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