Full Moon escrita por amelia_cullen


Capítulo 13
Deslizes - Parte III – Amélia Cullen


Notas iniciais do capítulo

É... Edward Cullen realmente percebeu o que aconteceu naquele dia...
Mas o que será que ele pôde ver?
Leiam pra saber!
=*



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Depois do que ouvi, decidi que não largaria mais do pé de Edward. Não importava que ele talvez estivesse apenas brincando com Emmett, não importava o motivo de tanta irritação com o tal Matthew. Eu estava disposta a não deixar que as coisas acabassem mal. Eu nem ao menos conhecia o tal Matt, mas uma enorme necessidade de protegê-lo nascia em mim. Talvez eu estivesse realmente ficando maluca, o que me parecia razoável pelo meu comportamento nos últimos dias. Mas talvez fosse apenas o instinto de proteger a minha família; se Edward fizesse alguma coisa com aquele garoto, culpado ou não, iria desencadear uma guerra com os lobos Quileute e isso era tudo de que não precisávamos agora. Edward não parava de caminhar de um lado para o outro da sala, nervoso com alguma coisa. Na hora, eu pensei, uma espiadinha em sua mente, não faria mal a ninguém naquele momento; era por uma boa causa. Eu fui fluindo, devagarzinho, a minha mente até a dele. Foi mais dificil do que eu pensava, eu nunca havia ficado tanto tempo sem usar os meus poderes. Eu resolvi ajustar a intensidade da leitura para algo bem sutil, eu não precisava de tanta informação assim. Bastava o que estava em sua mente naquele momento.

 

“Mas o que é que ele estava pensando! Ah ele me paga! Por que ela? Acalme-se Edward, você só quer protegê-la. Afinal... ela é sua irmã... Mas aí deixá-la saber o que aquele... aquele cachorro está... ele não tem esse direito!...”

 

De repente ele pára diretamente na minha frente.

“Amélia Cullen, pare com isso nesse exato momento!” - ele disse ainda em pensamento. Não estava furioso como eu esperava, mas me olhava como se estivesse querendo saber até onde eu havia visto seus pensamentos.  Era um olhar amedrontado, como eu nunca tinha visto em sua face antes, a não ser nas memórias de Alice. Eu havia me denunciado pelas atitudes. Era um defeito meu, enquanto eu estava lendo a mente de alguém, não conseguia agir normalmente. Eu perdia a atenção para outras coisas e ficava totalmente parada, como uma estátua. E ele percebeu isso. Agora, paciência, não adiantava me arrepender de não ter sido mais discreta e me escondido antes de me arriscar a ler seus pensamentos.

     -Está bem, assim eu vou acabar enlouquecendo! - ele não se conteve - por favor, me diga o que ouviu.

     -E por que eu faria isso? – eu disse, ainda meio envergonhada pelo que fiz.

     -Ah, por favor, torne as coisas um pouco mais justas aqui. Você pode ouvir os meus pensamentos e eu não? Oh, droga! Quantas vezes você já fez isso sem eu perceber! – ele berrou pondo as duas mãos no rosto, mais para ele mesmo do que para mim, como se sentisse vergonha dos próprios pensamentos.

    -Nenhuma antes disso. - eu disse tirando suas mãos do rosto.

    -É sério? – ele pareceu esperançoso.

    -Juro! Isso é, se a palavra de honra de um Volturi valer de alguma coisa por aqui. – eu brinquei.

    -Oh, e não vale. Mas você não é uma Volturi, é uma Cullen, Mel. – ele disse, me abraçando involuntariamente. Ele se afastou, meio envergonhado e tossiu fingidamente, antes de retornar a conversa.

    -Então... O que você ouviu agora?

    -Nada que fizesse muito sentido. Mas o bastante para saber que não está muito contente com Matthew Brime. – eu resolvi omitir algumas informações.

    -V-você o conhece?!? – ele me olhou indignado, seus olhos arregalados.

    -Não, Edd. Mas ele é amigo de Jacob. Não sei o que ele fez para você, mas eu acho que poderíamos resolver isso dialogando primeiro, não acha? Eu não sou contra uma guerra, na verdade sou a primeira a me alistar em uma, mas apenas quando não há outras maneiras de resolver uma situação. E não me parece o caso.

    -Ah! – ele suspirou. Parecia aliviado?! – Bem, Mel, eu não pretendia...você sabe... Está bem. Eu vou apenas conversar com ele. Mas não acho que isso resolverá a questão.

   -E você não vai me dizer do que se trata a “questão”, não é?

   -Ér... certamente que não. – Ele disse displicentemente, correndo para a porta e beijando-me a testa ao passar. Eu apenas ri. Alguns segundos depois, ele colocou apenas a cabeça para dentro da porta e avisou:

  -Não tente ler os meus pensamentos, ou vou ficar realmente chateado cm você. Promete?

  -Prometo! – eu disse levantando o dedo indicador e o médio para cima. Depois, caímos os dois na gargalhada e ele saiu apressado para o outro lado do rio. Estava com certeza indo para sua casa, buscar Renesmee.

 

(...) 


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?
Téh a próxima parte!
beijooS