Escola De Vampiros escrita por Isabela Rabelo


Capítulo 41
Capítulo 41 - Garota


Notas iniciais do capítulo

Ooiee!! Mais um capítulo... Estamos no final da fic... :"(



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Acordei com o despertador. Hoje é segunda, temos aula...

Levantei e fui para o banheiro. Tomei um banho rápido, escovei meus dentes e troquei de roupa.

Meu look: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=70833380&.locale=pt-br

Acordei a Katy, e ela foi se arrumar. Fomos para o restaurante e beliscamos algumas coisas. O Alex não está aqui.

O sinal bateu, e eu fui para minha sala.

– Oi - disse o Alex me dando um selinho.

– Oi - disse sorrindo - Por que você não estava no restaurante?

– Porque eu acordei atrasado... - disse ele rindo.

– Aah... - disse sorrindo.

O professor entrou.

– Bom dia - disse o professor sorrindo.

– Hoje, não vamos caçar - disse ele sorrindo - Nós vamos falar sobre a imortalidade... Todos os vampiros, só ganham imortalidade depois de caçar. Ou melhor, todos os vampiros reais, no nosso caso.

Vampiros reais?

– Como assim vampiros reais? - perguntei.

– Vampiros reais, são aqueles que nasceram vampiros. Já os transformados, nós chamamos de falsos. Os nomes são estranhos, mas, é assim que eu quero que vocês os chamem. Reais e Falsos.

Então eu sou imortal já... Hehehe.

E o resto da aula foi assim. Nós tiramos dúvidas e conversamos sobre filmes de vampiros. Pois é...
O sinal bateu, e nós (eu, a Katy e o Alex), fomos almoçar. Não sei... Eu estou, desanimada hoje. Mas ainda não desisti de descobrir sobre a escola...

Me arrastando, meio que de sono e de preguiça, entrei no meu quarto, tirei meu All Star e me joguei na cama...

***
Olhei no relógio: 18:00hrs. Saí da cama e tomei um copo de água. Coloquei meu tênis e fui para a pracinha.

– Oi - disse para o Alex e a Katy que estavam sentados.

– Oi dorminhoca - disse Katy rindo.

– Pois é... - disse sorrindo.

Passamos o restinho da tarde conversando, e depois, subi novamente para o dormitório. Estou com preguiça de tudo hoje!

Olhei no relógio: 20:30hrs.

Fiquei conversando com a Katy e logo ela foi dormir. Está na hora!
Peguei um casaco preto e saí. São 12:00hrs. Não tem ninguém na pracinha.

Entre no Prédio A., e novamente vasculhei a diretoria e a enfermaria. Nada. Apenas um corredor vazio. Não aguento mais! Andei até o final do corredor, e encostei minha cabeça na parede. Quer saber? Vou voltar e deixar isso quieto.

Dei um passo. O chão onde pisei, esta oco. Comecei a bater o pé por cima do piso de madeira, ele etá oco! Bati com mais força, até que a madeira soltou. Olhei lá dentro, está escuro, mas consegui ver uma pequena escada. Desci por ela.

Está escuro, não vejo nada. Então é aqui onde eles dormem? Haha, vou descobrir!

Liguei a lanterna do meu celular, que iluminou o local.
É um corredor. Suas paredes são vermelhas, e o piso, escuro. Eu estou suando. Tenho que tomar cuidado, se é mesmo aqui onde eles dormem. Alguém pode me ver... Comecei a andar, até que me deparei em uma sala. Sim, uma enorme sala, na qual tinham celas. Celas? Pois é, são celas de ferro. Por que? Meu coração acelerou e comecei a suar mais ainda.

Olhei para cada cela. Estão vazias. Este lugar me dá arrepios!

Suspiro. Estou arrepiada!

– Oi? - disse alguém.

– AAAAHHHHHHHH! - berrei, mas logo em seguida coloquei minhas mãos na boca.

Olhei em volta. De onde veio esta voz?

– Você - disse a voz novamente.

Não consigo responder.

– Aqui - disse alguém me chamando.

Segui a voz, e me deparei com uma garota. Suas roupas estavam rasgadas, seu cabelo sujo, e bagunçado. Percebi cortes em seus braços e pernas. Ela está triste, seus olhos negros, demonstram seu sofrimento.

– O que... - tentei falar me aproximando.

Ela me encarava como se eu fosse uma ameaça.

– Me tira daqui... - disse ela sussurrando.

– Por que você está aqui? - perguntei a olhando.

Ela estava sentada no chão, em uma cela.

– Me salva... - repetiu ela tristemente.

Salvar? De que? Quem é ela? O que ela faz aqui?

– Quem é você? - perguntei a encarando.

– Ninguém... - disse ela fitando o chão.

– Você não é ninguém! - disse sorrindo tentando animá-la.

– Me tira daqui... - implorou ela e pude ver uma lágrima em seu rosto.

– Eu não sei como... - disse e olhando.

Ela me encarou. Seus olhos estavam vermelhos, ela estava chorando.

– Vá... - disse ela chorando.

– Não! - disse a encarando.

– Quem te prendeu aqui? - perguntei me agachando na sua frente.

– Ela... - disse ela tremendo.

– Ela...? Ela quem? - perguntei assustada.

– Ela! - disse a garota mais alto.

A Cah?! Não! Ela não chegaria à este ponto... Ou chegaria?

– O que ela quer com você? - perguntei cuidadosamente.

A garota não respondeu.

– Vá! - ordenou a menina.

– Mas e você? - perguntei me levantando.

– Vá enquanto você pode. Suma daqui, não deixe ela te pegar... - disse a menina me encarando.

– Eu... Eu... - tentei dizer.

– Vai logo! - ela disse alto.

Eu não quero deixá-la. Ela pode morrer!

– Eu vou, mas eu volto - disse tentando anima-la.

Ela sorriu.

Saí correndo. Minha cabeça parece que vai explodir! Subi as escadas, e cheguei no corredor do Prédio A., tampei o "buraco" de novo, com a madeira e me levantei.

Berro.

Alguém berrou. E eu acho que sei quem é... Senti um arrepio na espinha e saí correndo. Estou com medo. Sozinha e nervosa.

Entrei no meu quarto ofegante, pois vim correndo, e me deitei. Nem troquei de roupa, apenas me joguei na cama.
As únicas coisas que me perturbavam... Quem era aquela menina? Por que a Cah fez isso? Sua imagem sofrida não me sai da cabeça...


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Notas finais do capítulo

......... Por que a Cah fez isso? O.O