Amor Impossível escrita por MiriNae


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oii gente! Aqui estou eu com uma fanfic one-shot xD Bom, quero deixar bem claro que essa fanfic é SesshyxKiky. Eu sei que muitas pessoas não irão ler por não serem fãs do casal ou simplesmente por odiarem a kikyou. Mas nessa fanfic não fiz nenhuma kikyou 'monstro' e nenhum sesshoumaru tão sério. Só quero mostrar a vocês um casal que 'poderia' dar certo ;D
Bom, boa leitura a todos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/314106/chapter/1

Amor Impossível

Capitulo único

Narradora

________________________________________________________________


Quinta-Feira, 23:15


Era um dia muito chuvoso. Um homem alto, de longos cabelos prateados andava pela rua vestindo um terno formal. Estava indo a caminho de seu carro, deixando a água gelada da chuva se chocar contra o seu guarda-chuva. Chegando ao seu carro preto, abriu a porta e sentou-se no banco-motorista o mais rápido possível para não se molhar. Fechou o guarda-chuva e colocou no banco de trás, sem se importar se molhar. Ligou seu carro e começou a dirigir, quando uma garota de cabelos longos e negros, quase do mesmo tamanho do homem aparece na frente do carro. Ele freia bruscamente e vê a garota caindo no chão. Preocupado, sai do carro e vai até a garota. Esta se mantinha desacordada. Ele, sem opções, colocou a moça no banco de trás e foi para seu pequeno apartamento. Chegando lá, deitou a garota na sua cama e a cobriu com seu edredom macio. Ficou a olhar ela. Era pálida, mas muito bonita. Estava um pouco suja, com marcas roxas nos braços, mas isso não fazia com que ela escondesse sua beleza esplendida. Depois de algum tempo olhando a moça, o homem levantou-se e foi para sua sala. Ficou assistindo TV até que, com seu faro aguçado, sentiu o cheiro da moça que apareceu na sala. Os orbes castanhos escuros encontraram-se com os ambares brilhosos.


– Oque... Oque eu estou fazendo aqui? - pergunta a garota.

– Quase te atropelei... - responde o homem. Depois de um tempo, o silêncio predominou o local.

– Qual... O seu nome? - pergunta a garota novamente, fazendo com que o homem olhasse para ela.

– Taishou... Taishou Sesshoumaru.

– Takeda Kikyou. Muito prazer! - diz a garota estendendo a mão, mas logo recolhendo ao ver que Sesshoumaru não iria aperta-la.


– O prazer é meu... - disse voltando o seu olhar para a TV. - Se quiser pode voltar a dormir...

– Não... Estou sem sono... - diz kikyou se sentando ao lado de Sesshoumaru.


– Onde mora? - pergunta sem encara-la.

– Eu estava internada... Num hospital aqui perto... - responde.

– E por que fugiu?

–... - kikyou nada responde. Apenas começa a chorar. Sesshoumaru sentiu que a garota ao seu lado precisava de todo o conforto possível. Então a abraçou na tentativa de conforta-la. " Oque estou fazendo? Estou... abraçando uma mulher que mal conheci... Bom, não importa agora... " pensa Sesshoumaru um pouco surpreso com a própria atitude. Estava tão perdido em pensamentos que nem notara que Kikyou dormiu em seus braços. Ele deitou a garota em seus braços e viu a porta se abrindo e de lá saindo um youkai verde, com olhos grandes verdes claros. Lembrava muito um sapo...


– Senhor Sesshoumaru, me perdoe. Tive que sair para fazer umas compras... – começa o youkai.

– Jaken, busque um copo de água para mim. – exigiu sesshoumaru. O youkai foi até a cozinha e depois de um tempo, saiu de lá com um copo cheio d’água. Sesshoumaru acordou kikyou e pediu que a mesma bebesse um pouco. E foi oque ela fez. Depois de algum tempo, kikyou se acalmou.


–Desculpe o incomodo... – disse kikyou desviando o olhar.

– Senhor Sesshoumaru, quem é ela? – pergunta jaken confuso.

– Uma garota, a qual quase atropelei... – responde fazendo pouco caso. “ Acho que ele é do tipo... Frio... Mas é muito bonito... Ah no que está pensando Kikyou? Mal acabou de conhecer ele e já está assim... “pensava kikyou ao perceber no que sentia. – Enquanto ao incomodo, não é nada. Se quiser voltar a dormir pode ir...

– B-Bom... Então eu vou. Mas, onde você irá dormir? – pergunta kikyou curiosa.

– No sofá mesmo...

– Mas senhor sesshouma... – começou jaken.

– Mas oque, jaken? – perguntou o homem lhe lançando um olhar mortal.

– N-Nada não... – disse jaken desistindo de convencê-lo. Depois de um tempo, jaken foi dormir deixando Sesshoumaru e Kikyou acordados. Ficaram conversando até Sesshoumaru tocar novamente no assunto.


– Olha, desculpe perguntar, mas, por que você estava internada? – pergunta o homem “ Eu pedi desculpas? Sério isso? “pensa surpreso com a própria atitude.

– B-Bom... Eu... E-Eu... – kikyou tentava se explicar, mas não conseguia de jeito nenhum. “ Oque que eu falo? “ pensou a garota.

– Você...? – “ Ah é o fim, vou tem que contar... “pensou kikyou abaixando o olhar.


– Eu... E-Eu... Ahh eu... Bom... – kikyou tentava inventar uma desculpa para sesshoumaru não descobrir.

– Você tem alguma... Doença? – arriscou o homem. Kikyou o olhou com os olhos arregalados. Depois desviou o olhar para os próprios pés. – Sinto muito...

– Não foi nada... Eu tenho câncer de pulmão... E não tenho mais cura... – revelou kikyou voltando a olhar os próprios pés. Sesshoumaru, pela primeira vez naquela noite se mostrou realmente surpreso. Queria ajudar aquela moça que só conhecera a 2 horas e meio... Por que tinha toda essa vontade de ficar perto daquela mulher? – Desculpe... Acho que estou dando muito trabalho pra você...


–Tudo bem... – diz o homem. Depois de terem uma conversa civilizada, ambos foram dormir. Mesmo kikyou se sentindo um transtorno para Sesshoumaru, estava feliz que o homem deixasse de dormir na sua cama aconchegante para dormir naquele sofá que mais parecia uma pedra. E também, se fosse qualquer um, não deixaria que uma mera desconhecida colocasse um dedo se quer em sua casa. “ Ele é diferente... Apesar de não mostrar uma vez se quer que está... Preocupado, ele é diferente... Até que é bonito. “ kikyou da risada pelo próprio comentário. Depois se remexe na cama e acaba caindo num sono profundo. Realmente, precisava de um descanso.


Sexta-Feira, 13:49...


Kikyou acordara totalmente cansada, estava apenas com seu vestido branco um pouco sujo e precisava de um banho fresco para esfriar a cabeça. Levantou-se, arrumou o cabelo e foi para a cozinha. Era 13h49min da tarde e a garota viu um bilhete escrito por Sesshoumaru. Falava que tinha ido trabalhar e que só voltará as 23h00min horas. Kikyou ao terminar de ler o bilhete, colocou-o de volta a mesa e passou a mão nos longos cabelos negros. Quando olhou para mão, muitos fios tinham saído de sua cabeça. “Mas... Eu nem estou mais fazendo o tratamento...“ pensa kikyou dando um longo suspiro. Estava sozinha em casa. Sesshoumaru estava no trabalho e Jaken fazendo as compras novamente. Kikyou procurou algo para fazer, mas não encontrou nada a não ser assistir um pouco de Televisão. Assim o fez. Pegou o controle remoto e ligou a televisão. Sentou-se discretamente no sofá e ficou mudando os canais até achar algo interessante. Ao ver que não tinha nada do tipo, desligou a TV e foi tomar um banho. Entrou no banheiro e despiu-se. Abriu a torneira da banheira e sentou-se nesta. Também abriu o chuveiro, deixando a água morna cair em seus longos cabelos. Kikyou que mantinha seus olhos fechados abriu-os e olhou para a água, que estava quase cheia de cabelo. Seus olhos começaram a encher-se de lágrimas. As lágrimas grossas que começaram a cair em seu rosto pálido, acompanhado com a água do chuveiro. Depois de chorar bastante, pensando que não teria muito tempo de vida se não voltasse para o hospital, kikyou desligou o chuveiro e saiu da banheira. Pegou a primeira toalha que viu, sem se importar se era de Sesshoumaru. Enrolou-se na toalha e saiu do quarto. Entrou no quarto de Sesshoumaru e secou-se. Enrolou-se novamente na toalha e ficou um tempo sentada na beira da cama do homem. Voltou ao banheiro e pegou seu vestido branco novamente. Passou um pano nas marcas sujas e depois o vestiu novamente. Voltou pro quarto e deitou-se na cama. Ficara pensando, porque Sesshoumaru estava sendo tão gentil com a jovem? Isso não era do feitio do homem. Ser gentil com alguém só se for com a mãe dele, que morrera a alguns anos. Com os pensamentos longes, kikyou acabou dormindo novamente na cama do homem.



Sexta-feira, 21:52...


Sesshoumaru voltou para casa um pouco mais cedo, 21h52min. Estava muito cansado e hoje tinha visitado sua família. Digamos que, era a madrasta e o irmão dele. O homem sentou-se no sofá e tirou os sapatos. Precisava de um descanso até que...


–Er... Olá! – diz kikyou se aproximando do homem. Ele até esquecera que a garota ainda estava ali. Pensara que ela tinha fugido, até porque ela estava internada...

– Oi... – cumprimenta ele.

– Então... Como foi o seu trabalho? – pergunta kikyou querendo quebrar o gelo.

– Como sempre... Entediante. – responde o homem. Kikyou deu uma pequena risada e sentou-se perto do sofá. Sesshoumaru percebeu o olhar vazio que a jovem mantinha. Ficou com pena e então, numa pequena tentativa de conforto, abraçou-a. Kikyou sentia-se protegida com o abraço do homem. Sentia que nada mais importava no mundo. Que a sua doença não existia mais. Mas, quando ele passou as mãos nos cabelos da jovem, percebeu a fraqueza deste e se separou da garota para olha-la nos olhos.


–Seus cabelos... Estão caindo... – diz ele olhando para sua mão, que tinha os fios de cabelo de kikyou. – Você ainda faz o tratamento...?

– Não... Eu não sei o porquê deles estarem caindo... – responde a moça desviando o olhar.

– Quantos anos têm...?

– 18... – responde ela.

– Hum... Entendo. Se continuar aqui pode piorar sabia? – perguntou ele passando a mão de leve no rosto da mulher, deixando-a corada.

– E-Eu sei... – diz ela fechando os olhos e dando um pequeno sorriso. – Mas quero ficar aqui... – kikyou quando abriu os olhos, notou que estava a centímetros de distancia dele, sentindo sua respiração calma.

– Não quero que você piore... – diz ele fechando os olhos também.

– Não vou piorar... Ao menos que você esteja aqui... Comigo... Até o fim dos meus dias... – responde ela voltando a fechar os olhos. “Então... Ela realmente quer?” pensou ele, de alguma maneira, feliz ao saber que kikyou estava aceitando seu jeito frio. Estavam quase selando seus lábios, quando ouviram a maçaneta da porta sendo aberta e de lá saindo um Jaken totalmente atrasado. Kikyou se separou rapidamente de Sesshoumaru, enquanto este se ajeitava no sofá.


– Senhor Sesshoumaru, me desculpe eu... – começou ele.

– Está atrasado. – diz sesshoumaru sério, fazendo Jaken gelar.

– E-Eu sei, mas é que... – tentou explicar-se novamente.

– Não quero ouvir. Está com um dia de folga, aproveite! – diz sesshoumaru indiferente deixando jaken feliz. Este saiu pela porta dando pulinhos de alegria enquanto cantarolava ‘Folga, folga’ toda hora.


– Ele é realmente uma comédia... – diz kikyou rindo da situação.

– É porque você não convive com ele... – diz sesshoumaru dando um leve suspiro. – Mas... Passará a conviver se não se tratar...

– Sesshoumaru... – começa. – Não se preocupe! Eu vou melhorar... Porque você está aqui, comigo. Né?

– Certo... – diz ele encarando-a. – Só me deixe... Fazer algo que quero fazer a algum tempo...

– E oque é? – pergunta ela curiosa. Mesmo sabendo a resposta, queria ouvir isso da boca dele.

– Isso... – diz ele roubando-lhe os lábios num beijo calmo e intenso ao mesmo tempo. Kikyou já imaginara que ele iria fazer isso. Então, apenas retribuiu o beijo, que ia se intensificando com a quantidade do tempo. Para eles, o mundo parou. Só estava os dois ali, beijando-se escondido de todos. Kikyou sentia-se a garota mais feliz do mundo. Esquecera novamente de sua doença enquanto as línguas de ambos estavam numa dança frenética e desejada em suas bocas. Estava tudo perfeito, mas tiveram que se separar por falta de ar.


– B-Bom... – começou kikyou recuperando o folego. “Meu Deus...” pensou ela corada.

– Oque foi? – perguntou ele estranhando a ação da garota.

– N-Nada não... – responde desviando o olhar. “Tenho que pensar em algo pra fazer, mas oque?”– Que tal a gente... Assistir um filme? – perguntou. “Ah, ele vai me achar uma idiota”

– Ok... Oque quer assistir? – perguntou ligando o DVD.

– Ah... Tanto faz... – respondeu fazendo pouco caso. Sesshoumaru depois de vasculhar oque tinha, colocou qualquer um de comédia e começaram a assistir até kikyou pegar num sono. Sesshoumaru, que estava um pouco concentrado no filme, deu uma olhada rápida em kikyou e a viu dormir profundamente. Deu uma pausa no filme, pegou kikyou no colo e foi até seu quarto. Deitou-a em sua cama e cobriu-a com o edredom. Ficou encarando a moça, que dormia com o rosto sereno. Estava meio pálida e com uma pequena dificuldade com a respiração. Mas estava bem. Depois de um tempo observando-a, deu um beijo em sua testa e saiu do quarto. Foi até o banheiro, despiu-se e entrou no banho, deixando a água gelada cair em seus longos cabelos cor prata. “Eu realmente... Beijei-a?” perguntava-se confuso. Nunca pensara que iria ter essa grande vontade de tomar os lábios de kikyou. Mesmo sabendo que deveria ir um pouco devagar, não conseguiu se controlar naquela hora. Ver aqueles lábios rosados o deixou com mais desejo e o fez dar um beijo na garota. Depois de um longo banho, saiu do chuveiro e colocou sua roupa de dormir. Foi até o quarto de Jaken e jogou-se na cama do mesmo. “Ela deve estar me achando um maluco...” pensava enquanto fechava os olhos. Quando deu por si, já tinha apagado.



Sábado, 14:58...



Kikyou acordara faz tempo, só estava esperando Sesshoumaru acordar para conversar com o mesmo. Ficara pensando a noite inteira nele. Estaria apaixonada? Não é possível... Ela tinha uma doença e ele não iria querer ficar com alguém doente. Ia ser muito trabalho para ele. Pelo menos é isso que kikyou pensava. Foi despertada de seus pensamentos quando Sesshoumaru chamou-a. Ela levantou-se e foi até ele.


– Boa tarde... – diz ela um pouco corada. – Eu não sei oque você come no café da manhã então...

– Tudo bem. Eu faço! Você já tomou o café? – perguntou ele passando a mão no rosto dela. “Pare Sesshoumaru... Você não deve ser carinhoso... Não deve... Ah que se dane!” pensava ele.

– Já faz tempo... – responde ela fechando os olhos pra aproveitar o carinho. Sesshoumaru não conseguiu se controlar novamente e roubou-lhe os lábios mais uma vez transformando num beijo excitante. “Vem como instinto... Não consigo controlar-me!” pensava ele beijando-a com fúria. Novamente separaram-se por falta de ar e ficaram olhando-se um pouco corados.


–Eu vou preparar o café da manhã pra você! – diz kikyou dando um sorriso.

– Tudo bem... – responde ele.

– Oque você gostaria que eu fizesse para o seu ‘café da manhã’? – grita kikyou já na cozinha.

– Pode ser qualquer coisa... – diz ele sentando-se no sofá. – Se quiser pode preparar que nem o seu.

– Certo! – grita ela novamente. “Até parece que ela é minha empregada... Vou ajuda-la.” pensa ele indo até a cozinha e vendo kikyou apoiando-se na pia respirando com dificuldade.


–Oque foi? – pergunta ele mostrando desespero.

– E-Eu... Estou bem. É só um dos sintomas... Do câncer... – diz ela ofegante. Sesshoumaru não disse nada. Apenas pegou um copo de vidro, encheu-o com água e deu para moça beber. Esta bebeu um pouco e depois parou para recuperar o ar por completo.


– Eu disse... Se não voltar pro hospital, você... – começa sesshoumaru

– Não quero ir pro hospital! – diz kikyou interrompendo-o. – Quero ficar com você... – diz ela por fim. “Ela... Quer ficar comigo?” pensa ele feliz. – Por favor, deixe-me ficar! – pede ela manhosamente passando a mão no rosto do homem.

– Quando quiser... – responde fechando os olhos, aproveitando o carinho.

– Eu vou ficar bem. Eu disse pra você ontem que para ficar bem eu só preciso... De você! Não falei? – pergunta ela um pouco corada.

– Sim... Bom, se você diz! – desiste ele roubando-lhe os lábios num pequeno selinho. “Tenho que parar com isso!” pensa ele se afastando para deixar kikyou voltar a cozinhar. “Ah... Ele é tão carinhoso comigo! Será que eu estou... Apaixonada? Há... Que coisa ridícula Kikyou!” pensava ela enquanto colocava um prato na bandeja. “Chega de pensamentos estranhos. Ele está com fome então... Vamos lá!” pensa determinada levantando a bandeja e levando até a sala. Quando chegou à sala, colocou a bandeja no colo do homem. Ele pegou os palitinhos grudados e o separou, levando-os até a sopa que kikyou fez. Pegou o pequeno prato onde tinha a sopa e levou até a boca, experimentando o gosto.


– E então... Oque achou? – perguntou ela esperançosa.

– Delicioso! – responde ele surpreso.

– Ah que bom que gostou! – diz ela feliz com o resultado. Depois do desjejum, sesshoumaru e kikyou ficaram conversando até ela perguntar:


– Por que você dispensou o jaken?

– Por que... Quero ficar com você... A sós. – responde ele calmamente. “Ele quer ficar a sós... Comigo? Mas por quê?” pergunta kikyou em pensamentos.

– Entendo... – diz ela encostando a cabeça no ombro de Sesshoumaru. Este a olhou surpreso, mas depois deitou sua cabeça em cima da dela. Depois de um tempo, ele virou o rosto da garota, roubando-lhe os lábios novamente num beijo apaixonante. Kikyou, mesmo surpresa com o ato, retribuiu o gesto entrelaçando suas mãos delicadas na nuca do homem. Ele passou suas mãos grossas na cintura dela, a trazendo mais pra si. A garota separou-se dele para recuperar o ar. Não conseguia ficar muito tempo sem ar. Precisava de oxigênio.


– Você está bem? – pergunta ele passando as costas da mão no rosto da garota.

– Sim... Acho que você deve saber que eu não posso ficar muito tempo sem ar, não é? – perguntou ela fechando os olhos e colocando a mão na mão dele.

– Me precipitei... – diz ele desviando o olhar.

– Não é sua culpa. Não se preocupe, está tudo bem comigo! – diz ela dando um sorriso. Ficaram um tempo em silêncio até ele tocar no assunto novamente.


– Porque você fugiu do hospital...? – pergunta ele fitando-a.

– Sesshoumaru, por favor... Já lhe disse que não quero tocar no assunto! – responde ela desviando o olhar para o chão.

– Só quero o seu bem. Conte-me... – diz ele pegando o queixo da moça delicadamente, fazendo-a fita-lo. – Por favor! – pediu ele carinhosamente. “Primeiro é Desculpa, depois Por favor... Essa garota está me mudando...” pensa ele. Kikyou deu um suspiro cansado e começou a contar.


– Eu descobri que tinha câncer de pulmão acho que... Uma semana atrás. Minha mãe ficou muito triste quando soube, então resolveu me internar. Eu fiz o tratamento, mas não deu em nada. Disseram que já era tarde e que não tinha mais cura. Eu sabia que não era fácil... Sabia de tudo... Que poderia morrer a qualquer momento. Mas eles resolveram me deixar em um quarto até resolverem oque fazer. Não gosto de ficar em um lugar por muito tempo. Então... Eu fugi! Eu não estava nem aí se um carro me atropelasse. Então eu corri até o meio da rua e foi exatamente isso oque aconteceu. Alguém quase me atropelou e esse alguém... Agora, é o bem mais valioso que eu tenho. – explica ela. – Sei que não aguentarei muito tempo... Então, me deixe viver com quem eu... Amo, e esse alguém... É você, Sesshoumaru! – termina ela encarando-o. “Ela... Ela... Ela me... Ama?” pensa ele surpreso.

– Sinto muito... – diz ele desviando o olhar.

– Não foi nada... – responde ela sorrindo. – Eu estou bem, por que estou com você! – termina dando-lhe um beijo apaixonado. “Eu não sei como isso surgiu... Só sei que é... Maravilhoso oque eu sinto por você, Sesshoumaru!” pensa ela enquanto suas línguas dançavam. “Não sei como começou... Mas vou até o fim!” pensa ele muito (muito mesmo) surpreso com seus pensamentos. Depois de um tempo se beijando, separaram-se para buscar ar. Ficaram um tempo abraçados, assistindo TV e conversando sobre algo que não fosse uma doença. Depois que a noite caiu, kikyou resolveu tomar um banho, mas...


– Sesshoumaru... Eu não tenho roupas! Se importaria se eu usasse uma sua? – perguntou kikyou aparecendo para o homem com uma toalha enrolada no corpo.

– C-Claro que não! – diz ele gaguejando. “É... Ela me mudou mesmo!” pensa ele enquanto pegava uma roupa no armário. Pegou uma roupa sua branca e deu para kikyou. – Vai ficar parecendo um vestido em você.

– Entendo. Vou me trocar, já volto! – diz ela voltando ao banheiro. Sesshoumaru jogou-se em sua cama e inalou o perfume de rosas que este mantinha. “Pai do céu... Que cheiro bom!” pensa ele cheirando o travesseiro. Depois de um tempo, acabou pegando num leve sono. Kikyou que já tinha se trocado, apareceu no quarto e o viu dormir. Ficou a observar o rosto másculo do homem. Ficara pensando, como e porque ele fora tão gentil com a moça? Será que era só... Pena? Não... Não é possível! Afinal, ele tomou a iniciativa quando a beijou.


– Tenho certeza que não é só pena... – murmura kikyou para não acorda-lo. – Tenho certeza... Que me ama tanto quanto eu te amo... – murmura novamente deixando uma lágrima cair.

– Porque está chorando? – pergunta Sesshoumaru ainda com os olhos fechados.

– Está acordado? – pergunta ela ignorando a pergunta do homem.

– Isso não responde a minha pergunta... Kikyou! – diz o homem abrindo seus olhos ambares e encarando a moça sério. – Aconteceu algo? – depois de perguntar novamente, kikyou ficou aos prantos. Chorou desesperadamente. Nessa situação, apenas abraçou o homem a sua frente, aconchegando-se em seu peitoral enquanto ele alisava os cabelos negros que teimavam a cair. Depois que se acalmou Sesshoumaru separou-se cuidadosamente da moça que estava com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar. “Não posso continuar com isso. Eu vou morrer a qualquer hora e se ele se apaixonar por mim... Sofrerá com a minha morte... Não posso deixar que isto aconteça!” pensa ela desviando o olhar para suas próprias pernas.


– Sesshoumaru, acho que não devemos continuar com isso... – anuncia a garota ainda olhando suas pernas. Sesshoumaru ficou surpreso e pela primeira vez, demonstrou isso. – Não quero que sofra...

– Não vou sofrer... – diz ele levantando delicadamente o rosto da jovem. – Você quer dizer... Que quer ir embora?

– Sim... E-Eu não posso continuar com esse relacionamento... Eu vou morrer qualquer hora! – diz ela com os olhos lacrimejando.

– Isso irá acontecer se você não se tratar... – diz ele alisando o seu rosto. – Eu quero que fique boa... Para viver o resto da sua vida comigo.

– Já disse que não tem mais cura, Sesshoumaru! Já é tarde! Muito tarde!! Isso tudo não passa de um ‘Amor impossível’ – diz ela aos prantos. Sesshoumaru, num momento de desespero, abraçou novamente a jovem deixando que suas lágrimas molhassem sua camisa azul marinho. Ficaram um tempo assim até que sesshoumaru afastou-a novamente.


– Kikyou... Você pediu para te deixar ficar, não é? – perguntou ele passando as mãos das costas no rosto pálido da moça. Ela apenas assentiu. – Então... Você vai ficar... Pra sempre... Comigo!

– Sesshoumaru... – sussurra ela ao ver sinceridade transbordando em seus olhos. - Não irá sofrer... Se eu partir?

– Não... Porque eu sei que você sempre estará comigo. Até morta... – diz ele dando um beijo na moça. Ela fechou seus olhos lentamente, deixando mais uma lágrima solitária cair em seu rosto pacifico.

– Certo... Ficarei com você... Pra sempre! – diz kikyou ao terminar o beijo. Ela deitou-se sobre o peitoral do homem e dormiu com um sorriso estampado na face. Sesshoumaru, que ficou a observar a garota dormir em seus braços, acabou por dormir também.


Domingo, 16:23...


Kikyou e Sesshoumaru tinham acordado já faz 30 minutos. Eles estavam assistindo TV na sala abraçados enquanto conversavam sobre algo que não fosse a doença da garota. Alguns fios de cabelo dela estavam caindo em seu ombro. Ela sabia que uma hora ou outra ela ficaria sem cabelo, mas resolveu esquecer. Queria aproveitar seus últimos momentos com aquele homem. Afinal de contas, ela ainda não sabia o porquê dele ser tão generoso com ela. O dia de domingo passou tranquilamente. Eles ficaram o dia inteiro conversando, sem nada pra fazer. Quando deu 23:50, eles foram dormir. Afinal, Sesshoumaru teria que ir para o trabalho na segunda-feira.


– Sesshoumaru... Posso dormir com você? – perguntou Kikyou aparecendo na porta do quarto dele. Ela vestia uma de suas camisas, que mais parecia um vestido nela.

– Claro... – responde ele um pouco sonolento. Kikyou deitou-se na cama de casal do homem e o abraçou. Ficava segura quando sentia o seu perfume e ele também se sentia seguro quando ela estava abraçada com ele. Ambos dormiram novamente abraçados como se fosse um casal.


Segunda-feira, 14:23


Kikyou estava olhando seu reflexo no espelho. Estava horrível. Tinha olheiras fundas, os cabelos bagunçados e estava pálida. Ela passou as mãos nos fracos cabelos e olhou sua mão. Seus cabelos ainda caíam. Ela não aguentava mais aquela situação. Começou a chorar. Foi até o quarto de Jaken e pegou a primeira tesoura que viu. Foi até o espelho novamente e mordeu o lábio inferior. Pegou uma mecha de cabelo e cortou-o, deixando bem curto. Assim fez com todas as outras mechas de seus cabelos. Depois que terminou, ela jogou a tesoura no chão ao ver seu reflexo novamente no espelho. Estava com o cabelo muito curto, não chegava nem as orelhas. Começou a chorar mais e mais. Sabia que tinha pouco tempo de vida. Ergueu a cabeça e limpou as lágrimas. Foi até a sala e viu Jaken tirando umas coisas que estavam na mesa.


– Er... Você não estava de folga? – pergunta kikyou confusa.

– Eu estava... Eu voltei por que... MAS OQUE É ISSO? – pergunta jaken. – Oque fez com seu cabelo?

– Eu o cortei... Queria mudar um pouco o visual... – responde desviando o olhar.

– Mas está muito curto...

– Está... Feio? – perguntou ela passando a mão nos cabelos.

– Não! Ficou legal em você! – responde Jaken com um sorriso.

– Arigatou... – respondeu Kikyou com um sorriso sincero. – Quer aju... – kikyou parou subitamente ao sentir uma grande falta de ar.

– Oque foi? – perguntou jaken preocupado.

– Eu... Estou sem... Ar! – responde ela com dificuldade para respirar.

– Vou ligar para o Sesshoumaru-sama! – diz Jaken pegando o telefone e ligando para Sesshoumaru.


Com Sesshoumaru...


O homem de cabelos cor prata estava muito concentrado nas papeladas que estavam em sua mesa. Até que viu seu celular vibrar. Ele pegou o celular e viu que estava escrito ‘Casa’. “Maldito jaken! Sabe que só deve ligar para o meu celular em caso de emergência! Mas... E se aconteceu algo com Kikyou? Melhor atender...” pensa Sesshoumaru atendendo o telefone.


– Alô?

– Sesshoumaru-sama! A mulher que você abrigou em casa está passando mal!

– Como assim?

– Está com falta de ar!!

– Estou chegando! – diz sesshoumaru desligando o telefone e colocando em sua mala. Ele pegou a mala e foi falar com o seu chefe.


– Tenho que sair mais cedo, é caso grave. – diz ele sério como sempre.

– Certo! Ande logo. – diz seu chefe mais sério do que ele. Sesshoumaru foi correndo para o seu carro e entrou no mesmo. Ligou o carro e saiu em disparada.


Com jaken e Kikyou...


– Quer um copo d’água? – perguntou jaken aflito.

– Não... – respondeu ela ainda sem ar. Ela serrou os olhos e os punhos fortemente e desmaiou logo em seguida.

– Ei! Acorde! Anda vamos acorde!! – diz jaken balançando a mulher, que não dava um sinal de que iria acordar agora.


– Jaken! – grita Sesshoumaru. Jaken olhou-o desesperado.

– Sesshoumaru-sama, a garota desmaiou!

– Vamos leva-la ao hospital. – diz ele pegando kikyou no colo. “Eu avisei! Porque você não se cuidou kikyou?” pensa ele rangendo os dentes e rosnando. – Fique aqui! – exige ele para Jaken. O homem foi até o seu carro e colocou kikyou no banco de trás deitada. Entrou no carro, ligou-o e saiu em disparada novamente.


No Hospital...


– E então doutor? – perguntou Sesshoumaru para o doutor a sua frente que cuidou de Kikyou.

– Bom... Ela está bem. Já acordou e quer falar com você. – responde o doutor.

– Certo... – diz sesshoumaru indo até o quarto da garota. Ela estava deitada na maca. Tinha alguns aparelhos ao seu lado mantinha o olhar distante.


– Kikyou...? – diz Sesshoumaru entrando no quarto.

– Sesshou...Maru! – murmura ela surpresa com a visita.

– Você está bem?

– Não... Não estou! – responde ela fechando os olhos. Sesshoumaru pegou em sua mão fazendo um carinho com o dedo polegar.

– Aguente firme... Vai ficar tudo bem! – diz ele.

– Não vou conseguir... – murmura ela deixando uma lágrima solitária cair em seu rosto. Sesshoumaru limpou a lágrima e mais uma que teimava a cair. A maquina que mostrava como o coração de Kikyou estava batendo começou a ficar mais calmo. – Quero te dizer... Uma coisa antes de partir.

– Você não vai morrer Kikyou!

– Não tente mudar oque não pode ser mudado, Sesshoumaru! – diz kikyou. – Mas... Eu sei que esses cinco dias que eu passei com você foi os cinco dias mais especiais da minha vida... E eu queria te dizer que... Que eu...

– Que você...?

– Eu... Te... Amo... – diz kikyou com falta de ar.

– Kikyou... – murmurou o homem agora mostrando sua surpresa.

– Todo esse pequeno tempo que eu passei com você foram os mais especiais da minha vida! Eu te amo! Mas isso é só um... Amor impossível!

– Não é! Você vai se curar kikyou! E vai ficar comigo. Foi você mesma quem disse! – diz ele apertando a mão da jovem.

– Sim! E eu vou ficar contigo! Pra sempre! Mas pelo menos não nessa vida... – responde ela com um sorriso sincero.

– Então...

– Vai ser um amor impossível nessa vida! Mas quem sabe... Em outra vida eu não possa lhe encontrar? – pergunta ela desabando em lágrimas. – Então... Sayonara... Sesshoumaru! – diz kikyou com um sorriso sincero. Este foi se desfazendo e ela foi fechando seus olhos lentamente. A maquina que mostrava como o coração de kikyou estava parou de apitar. Ela tinha acabado de morrer.


– Kikyou? Kikyou?? DOUTOR! – gritou sesshoumaru chamando o doutor. Alguns segundos depois, o doutor que cuidou de kikyou apareceu junto com alguns outros doutores. Eles pegaram um aparelho e colocou-o no peito de kikyou. Apertaram um botão que fez com que kikyou desse um pulo. Eles estavam tentando reanima-la, mas não dava certo. Agora Sesshomaru tinha certeza de que Kikyou não pertencia mais a este mundo. Ele desviou o olhar para o chão e depois ergueu novamente vendo que os doutores tinham desistido de reanima-la.


– Sinto muito senhor... – diz o médico. Sesshoumaru ignorou-o e foi embora. Ficou caminhando na rua enquanto a chuva forte se formava e começava a cair. O homem ergueu a cabeça para o céu, sentindo o vento forte e as gotas da chuva ir a seu rosto. Viu a imagem de Kikyou aparecer no céu e sorriu. Sorriu com sinceridade. Não esconderia mais o amor que tinha por aquela mulher. Mas agora já era tarde. Ele sabe que ela nunca o deixará. Nunca!


5 dias depois, no enterro de Kikyou...


Todos os parentes de kikyou estavam presentes em seu enterro. Sesshoumaru estava na porta observando os parentes dela chorando e uns até rezando. Ele meio que inseguro, chegou perto do caixão onde o corpo morto de Kikyou estava. Ele mordeu o lábio inferior. A mãe de kikyou chegou perto do homem que ainda observava o corpo de kikyou.


– Com licença... Quem é você? – perguntou a mãe dela com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar.

– Eu... Sou um amigo dela. – respondeu ele fitando a senhora.

– Ela nunca falou de você!

– Conheci ela faz pouco tempo... Mas ela foi uma grande... Amiga. – diz ele voltando a encarar o corpo no caixão. “Porque você não se tratou? Porque me deixou kikyou?” pensa ele apertando os lábios. Ele chegou mais perto do caixão e abaixou-se vendo o rosto pacifico agora morto. Ele chegou mais perto do ouvido dela e murmurou:


Só queria dizer que também te amo... Sayonara... Minha kikyou! – Depois disso, levantou-se novamente para os homens colocarem o caixão no buraco que formaram para ele. Fecharam o caixão e colocaram dentro daquele buraco, que foi tampado com a terra. Sesshoumaru já não aguentando mais ver a cena, foi embora antes que começasse a chorar na frente de todos e, para ele, aquilo seria uma humilhação.


1 Semana depois...


Sesshoumaru estava sentado em seu sofá assistindo TV. Fazia uma semana que Kikyou partira desse mundo, mas sesshoumaru ainda pensava na garota. Pensava o quanto ela era doce e partiu tão jovem. A família da garota ainda estava arrasada com a sua partida e ainda não entraram em contato com Kikyou. Sesshoumaru estava pensando nas últimas palavras de Kikyou...


‘Eu te amo! Mas isso é só um... Amor impossível!’


Aquela palavra martelava em sua mente. Toda vez que se deitava em sua cama pensava nela. No seu rosto... No seu cheiro... Conheceram-se em poucos dias e já estavam nos beijos e abraços... Ele queria esquecer toda aquela história de câncer, de amor impossível, de tudo! Queria ficar com ela pra sempre! Mas agora... Já é tarde demais! Ela pediu para ir embora para que ele não sofresse de paixão quando ela partisse e ele insistiu para que ela ficasse. Ela também não aguentaria ficar longe daquele homem. Ambos viveram uma paixão avassaladora, que durou apenas cinco dias. Mas... Esses cinco dias foram os melhores para ambos. Isso pode ter certeza.


3 Anos depois...


Muitos anos passaram-se depois que Kikyou partira desse mundo. Sesshoumaru conhecera uma garota chamada Yamanaka Rin. Era tão doce quanto kikyou. E sesshoumaru logo se apaixonou por ela sem esconder! Ele pensara que ela fosse um presente de kikyou para ele. Mas não está com Rin só pensando em kikyou. Ele também ama a mulher de 23 anos. Ela era como uma mulher comum. De longos cabelos castanhos escuro e olhos da mesma cor. Sesshoumaru casou-se com Rin já faz muito tempo! Sete meses mais ou menos e ela descobrira que estava grávida.


– Sesshoumaru... Que nome nós iremos dar para ele ou ela? – pergunta Rin que estava abraçada com Sesshoumaru na varanda do apartamento dele.

– Ser for homem... Hayato! Que tal?

– Hum é lindo! E se for mulher?

– Kikyou! – responde ele tão rapidamente que Rin até arregalou os olhos.

– Que nome bonito! Então se for mulher se chamara Kikyou! A onde você viu esse nome? – pergunta Rin curiosa.

– Bom... É o nome de uma grande amiga minha que morreu faz 3 anos... – responde Sesshoumaru com o olhar perdido. “Uma grande amiga... Não, ela não era minha grande amiga! Ela era o meu grande... Amor” pensa Sesshoumaru suspirando logo em seguida.

– Sinto muito...

– Não, tá tudo bem! Vamos almoçar? – pergunta ele com um sorriso.

– Sim! – responde ela retribuindo o sorriso.


5 anos depois...


Rin já tinha dado a luz a uma pequena menina, que foi batizada de nome Kikyou em homenagem a garota que foi tão especial na vida de Sesshoumaru. A menina tinha lindas orelhinhas de cachorro no topo da cabeça e estas eram negras iguais aos seus cabelos. Os olhos era cor de caramelo puro muito bonito e brilhante. A filha de ambos já tinha 5 anos de idade e tinha uma ‘paixão especial por cachorros’. Sesshoumaru sempre soube que o amor que tinha por kikyou não era impossível. Ele sabia que se ela partisse alguém apareceria em sua vida e a transformaria de uma vez por todas em alegria. E rin apareceu, transformando sua vida em alegria pura, dando-lhe uma filha linda. Ele não tinha mais esse peso nas costas. Esse sofrimento. Ele tinha a impressão de que Kikyou estava presente em sua vida. O homem que estava no jardim vendo sua filha brincar com o cachorro de estimação, ergueu o olhar para o seu e sentiu a brisa da manhã bater suavemente em sua face. Sem que ninguém percebesse nem mesmo Rin, aquele homem que costumava ser um dos mais sérios de seu trabalho, deu um sorriso sincero ao céu enquanto a imagem de kikyou passava e repassava em sua mente. Ele nunca a esqueceria. Nunca!


'Você dividiu comigo sua história. E ajudou a construir a minha."

– Taishou Sesshoumaru.

Fim!






Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como eu disse pessoal: Muitos não irão ler por não serem fãs do casal. E eu também não quero que os fãs de SesshyxRin fiquem bravos comigo ou que simplesmente desistem desse casal. Nada disso, só quero mostrar essa posibilidade que 'poderia' dar certo mas não deu x)
Qualquer duvida, critica ou elogio é só colocar nos comentarios ^^ Obrigada por lerem e até a próxima fanfic xD



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor Impossível" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.