Ultimate Destination escrita por SrtaCass


Capítulo 1
Promessa


Notas iniciais do capítulo

Bem, a história também terá seus suspense. mas seria mais legal com Trilhas sonoras. Mas estou sem ideia pra isso agora.(T^T)



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Em plena noite de uma Lua cheia, num bosque escuro com enormes árvores e carvalhos, avistava-se uma criança de cabelos azul-petróleo correndo desesperadamente apavorado e chorando com um bebê que se encontra dormindo em seu colo.

Quase sem fôlego pela respiração rápida por estar correndo, ele percebe á frente uma enorme árvore com uma pequena abertura, mas espaçosa o suficiente para caber alguém encolhido no recinto.

Sem pensar duas vezes, adentrou se dentro da abertura junto com o bebê para se esconder. Ao entrar no recinto, o menino percebe seis vultos passando atrás da abertura. Após os vultos passarem rapidamente, duas pessoas param atrás da árvore e começam a discutir.

– Hiyama – disse uma mulher vestida com roupas pretas colantes ao corpo e com armas em volta da cintura, que logo estava olhando ao homem de cabelos castanhos com as mesmas vestes que estava olhando em volta. – avisaram que mataram três sobreviventes, mas ambos sem as crianças PSA.

– O que?! Como é que eles não acharam os PSA com aqueles sobreviventes que escaparam do laboratório? – Perguntou o homem olhando em volta para ver se via alguém – Lily, Você poderia me dizer se pelo menos acharam o resto dos sobreviventes que fugiram da base?

A mulher olhou para ele tirando uma mecha do cabelo loira em frente ao rosto se preparando para o pior.

–Não. – ela abaixou a cabeça e olhou para baixo – Mas agora a equipe A3 está ajudando a tirar o que sobrou do laboratório e da base, como os sobreviventes destruíram o laboratório da base, iram demorar tempos para arrumar os rastreadores para localizar todos os PSA.

–Droga. - foi à única coisa que falou após um dos vultos que estava voltando parou em frente ao homem e a mulher que estavam conversando. Ao ver o homem que chegou naquele momento, a mulher perguntou – Achou o garoto e o bebê PSA?

– Não, mas o Iroha avisou que eles estão por perto, é fácil reconhecer os Projetos Seres Avançados com as tatuagens de números que eles têm nos braços.

Ao Ouvir isso, o menino que estava escutando toda conversa pela abertura da árvore, olha para o braço e arregala os olhos ao percebe que nele á uma tatuagem de numero zero com o número um ao lado. Após ver a tatuagem ele procura com os olhos no braço da irmã e ver a mesma tatuagem no braço dela também.

“Então é verdade” pensava o menino tentando se acalmar “eles mataram nossos pais só pra continuar uma invenção ridícula para nos mandar para outro mundo? Nós não somos ratos de laboratório para ser tratados assim!” o menino que estava perdido em pensamento nem percebeu que as três pessoas que estava parada atrás da abertura já tinham começado a correr pra longe para achar todos os PSA.

Dez minutos depois, o menino com o bebê dormindo em seu colo, passou a cabeça para fora da abertura para ver se já poderia sair em segurança.

–Por que... - sussurrava sentindo uma lágrima solitária cair no rosto do menino que olhava para o céu fora da abertura – por que a gente teve que ser escolhido para entrar nesse inferno kami? Por quê?! – desviou o olhar para o bebê, retirando aquela lágrima do rosto – Terei que te deixar em algum lugar seguro Miku, eles iram vir atrás mim, nee-chan – murmurou para não acordar o bebê de que aparentava ter nascido duas semanas atrás que estava em seu colo.

Com os olhos marejados, o menino saiu da abertura da árvore e começou a correr o mais rápido o quanto podia para área nordeste, pois os vultos e as pessoas foram para área sudeste pensando que eles tinham corrido pra lá. Ele não poderia ficar naquele lugar se não “eles” os achariam e os mataria como fizeram com seus pais e os outros que estavam aprisionados no laboratório.

Quinze minutos depois de uma longa corrida, o menino encontra-se saindo do bosque e entrando num parque.

–Finalmente... - disse o garoto com a respiração irregular por estado correndo por um longo tempo – Estamos na cidade.

Naquele momento, o bebê que estava em seu colo seu colo começa a chorar por causa dos ventos fortes que rebatia em seu corpo frágil daquela noite.

Ao perceber, o menino tirou o casaco branco de pano fino que utilizava em cima de outra blusa Branca sem mangas e enrolou no bebê junto com o pano fino que já estava vestida.

Após enrolar a criança, ele viu a luz da lua bater no colar que a bebê usava que era um coração dourado que no meio dele tinha algo escrito como o nome da mesma.


“Hatsune Miku”


Após ver o colar, ele apertou o meio do colar e o mesmo se abriu como uma pequena alavanca abrindo uma caixa. Ao abri-lo, o menino se viu olhando para a foto que avia dentro dele: Uma mulher de cabelos azul-petróleo solto e olhos castanhos, com um bebê no colo com a mesma cor de cabelo da mulher, mas muito poucos cabelos por ser nova, com um homem com cabelos verdes-amarelados de olhos azul-petróleo. Ao lado da mulher, tinha um menino de aproximadamente seis anos de idade de cabelos verde-petróleo como o da mãe e da irmãzinha, com a mesma cor dos olhos. Era uma família feliz e completa.

“O mais doloroso de tudo, é saber que esses momentos em família nunca irão acontecer de novo” Pensava o menino lembrando-se dos pais sendo mortos na sua frente e olhando para a foto da própria família na foto recentemente tirada, vê-la fez tudo vir à tona, toda a realidade.

Após olhar poucos minutos para a foto, o menino começa a balançar a irmã, assim, fazendo a parar de chorar e fazendo-a dormir novamente.

Poucos tempo depois, o menino volta a correr em disparada, saindo do parque e entrando no centro da cidade.

A frente ele via várias ruas que mostrava várias casas iguais uma do lado da outra. Correndo, ele virou a esquina da segunda rua, deparando com uma casa diferente das outras, maior com menos decoração como as outras, que também poderia ter pessoas boas que poderia educar e amar um bebê.

Caminhando até a porta da casa, o menino deu uma última olhada no bebê que estava em seu colo.

“Ela parece tão serena e tranquila dormindo” – pensava o menino olhando os poucos cabelos azul-petróleo que a bebê tinha e para o rosto tranquilo do bebê. “Sentirei muita falta de você nee-chan”.

–Se eu fosse mais forte... Talvez eu pudesse ter salvado nossos pais... – pensou dando um sorriso triste para a criança em seu colo.

Eu te prometo Miku, um dia irei te achar... – Dizia o menino dando um beijo na testa da irmã, colocando a no tapete que tinha na frente da porta da casa grande. Batendo duas vezes na madeira da porta, o menino virou-se para trás e começou a correr dando uma última olhada na sua pequena irmã, deixando todas as lágrimas que estava sendo segurado cair em seu rosto, “Se Miku for feliz tendo uma vida normal longe de mim e da realidade cruel, então eu também serei feliz por ela” pensava o menino, pois sabia que agora sua irmã estava em boas mãos.



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Notas finais do capítulo

Bem, aos poucos dos capítulo irão vir as histórias de cada personagem sobre o que o destino os aguarda. Acho que já deu pra ver quem era o menino que carregava a criança.
E ai, mereço reviews?



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