Conquistei A Vida E Perdi Você... escrita por Lilo Lut


Capítulo 11
Afogado no próprio coração


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora,
não gostei muito desse capitulo, tava sem criatividade,
mas eu queria fazer uma coisa mais focado no Draco,
então aí está.
tentarei não demorar mais.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/313851/chapter/11

Ao ouvir essas palavras, Draco saiu da Sala Precisa, sem rumo, sem chão, sem coração. Já estava acostumado com a rejeição dela, pois ela sempre se mostrava confusa, mas aquilo era diferente.

A cena de Sophia mencionando a palavra “erro” não saia de sua cabeça, aquilo lhe atingira de maneira terrível, até então ele não levara a sério a historia sobre vingança, mas depois de ver o ódio em seus olhos durante a conversa que tiveram percebeu que era uma luta perdida, ele estava sozinho novamente.

Ele se sentia devastado, não sabia mais o que fazer na vida, tinha perdido sua razão. A guerra havia deixado muitas feridas no garoto, sentiu medo, sentiu raiva, abriu mão de sua felicidade parar salvar sua família, depois descobriu que tinha salvação do mundo sombrio e abriu mão novamente, sempre pensando nos outros e essa era sua recompensa, viver sem o amor de sua vida. Draco foi para seu dormitório, deitou-se mas o sono não veio, assistiu o nascer do sol de sua janela, viu todos seus colegas de quarto se levantarem. Era sábado, dia de passeio a Hogsmead. O loiro não tinha a mínima vontade de ir ao vilarejo, muito menos de levantar de sua cama, mas seu estomago roncava por comida, então fez sua higiene pessoal e seguiu para o Salão Principal para o café da manhã, achava que o dia não podia ficar pior, mal sabia ele que estava errado. Ao entrar no Salão não foi difícil perceber uma Sophia sorrindo. Como assim sorrindo?

A garota estava com seus amigos provavelmente falando algo muito divertido, pois não se ouvia outra coisa mais alta do que suas gargalhadas, talvez eles estivessem rindo do quão idiota o loiro estava sendo por sofrer por ela, pensou ele. Isso fez com que Draco ficasse enfurecido, pois ele estava realmente triste e se sentia rejeitado com aquela atitude da morena. Então se lembrou da tal vingança e percebeu que era isso que ela queria, como pode achar que ela estava blefando, ele não o amava mais, ou nunca o amou de verdade, pensou ele.

Com essa conclusão o sonserino levantou-se e voltou ao seu dormitório, o vazio em seu peito aumentou, todos os sentimentos ruins aumentaram, ele andava de um lado para outro com as mãos nos cabelos, confuso, triste, sozinho. Então caiu em prantos, não suportava mais segurar, pois tudo o que tinha passado durante a guerra estava de volta. Deitou-se na cama ainda chorando e lá ficou.

Draco Malfoy havia chegado ao fundo do poço, graças a uma garota. Sophia Fudge era o motivo. Por dias ele não comia direito, não falava com ninguém nem saia do quarto, sempre pensando nela e desejando que tudo não passasse de um pesadelo, mas já havia se passado dias e nada havia mudado. Às vezes, durante a noite, saia de seu quarto e ia em direção aos jardins, passava horas encarando o céu, lembrando de quando ele passava horas deitado ao lado dela admirando o céu, que era da cor dos olhos dela.

Já havia se passado um mês, Draco continuava na mesma, havia faltado várias aulas, não se concentrava em nada, algumas vezes evitava olhá-la, mas a maioria das vezes não tirava os olhos dela, quase sempre grudada em um livro. Em uma das manhãs que estava sentando debaixo de uma das árvores do jardim admirando o lago e mais uma vez chorando, o loiro tentava buscar uma solução pra toda aquela tristeza, então pegou um pergaminho e sua pena e se pôs a pensar no que escrever, não sabia se queria escrever uma carta, ou apenas desabafar naquele pedaço de pergaminho. Nesse momento ele avistou ela, Sophia estava ali, distante dele mas ele sabia que era ela, ela estava sentada abraçando as pernas dobradas, com o queixo apoiado ao joelho, sozinha. Aquela cena despertou o loiro ali sentado e ele se deixou levar pelas letras que escrevia no pergaminho.

Mais tarde quando estava novamente em seu quarto, nas masmorras, Draco recebeu uma carta de seu pai, dizendo que pretendia ir a escola para ter uma conversa séria com ele, pois precisavam decidir o futuro do garoto. Aquilo soou como uma piada para o menino Malfoy, seu pai nunca havia se preocupado com seu futuro se não fosse com relação as artes das trevas, o que será que ele queria agora. Mais uma vez durante a noite resolveu dar um passeio, principalmente para fugir das perguntas de seu amigo Blás, que não cansava de dizer que ele acabaria morrendo se não mudasse.

Seguiu caminhando pelos corredores do castelo, novamente lutando contra as lágrimas, ainda não estava acostumado com a insistente vontade de chorar que sentia quando pensava nela, e sem perceber estava diante da Sala Precisa, as lembranças da briga com Sophia vieram em cheio fazendo-o sentir um aperto no coração, ele ouviu a mesma musica que tocava no dia que ele esteve ali da ultima vez e soube que ela estava ali. Hesitou em entrar, aquilo poderia agravar sua dor, mas queria vê-la dançando, ele adorava vê-la dançar. Mas ao abrir a porta surpreendeu-se com o que viu. A musica agora soava mais alta em seus ouvidos e ele a viu lá, porém ela estava deitada no chão, suas sapatilhas nos pés que estavam apoiados num grande espelho, provavelmente desejado por ela, e ela tinha os olhos fechado mas cantava a musica como se recitasse uma poesia para alguém, estava linda. Draco continuou admirando aquela cena, então percebeu que algo brilhava na mão direita de Sophia, ele não pode evitar sorrir, aquele era o colar que ele havia lhe dado quando foi ao primeiro recital de balé dela. Resolveu deixá-la sozinha, e voltou para seu dormitório, com o coração cheio de saudades, então ele pegou o pergaminho que havia escrito mais cedo e voltou a chorar em silencio e depois de um tempo adormeceu com o pergaminho nas mãos.

Na manhã seguinte ainda se sentia triste porém esperançoso, pois sabia que sua amada também sentia sua falta, o que o deixava ainda mais confuso. Sentado na mesa da Sonserina pro café da manhã, não parava de olhá-la, que agora estava sorridente, Draco não entendia, na noite anterior ela estava sozinha e triste e hoje sorria para todos como se nada tivesse acontecido, era como se ela vestisse uma mascara cada vez que saísse de seu dormitório para encontrar seus amigos. O loiro foi tirado de seus devaneios por Blás.

- E aí cara? – perguntou ao loiro – como você está se sentindo?

- Não sei dizer Blás.

- É incrivelmente estranho ver você, Draco Malfoy, o garanhão, sofrendo por uma garota. – disse Blás

- Você entenderá no dia que se apaixonar, Blás. – respondeu o loiro. – Um dia você vai perceber que é capaz de passar por qualquer coisa por gostar de alguém.

- E o que você pretende fazer? – perguntou o moreno.

- Não sei, mas eu sei como ela se sente...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Conquistei A Vida E Perdi Você..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.