Eu lavava a louça, Caio secava e Ariel guardava.
Cantarolávamos um pedaço da música do Led Zeppelin, Kashmir.
- Nossa nem acredito que esse são meus filhos? Certeza que os alienígenas não os capturaram e largou esses robôs clones? – disse mamãe.
- Mamãe! – gritou Ariel correndo para recepcioná-la.
Caio foi para sala ajudá-la com as sacolas pesadas.
- Obrigado meu filho – disse ela.
Eu apenas observava, e voltei a lavar louça.
- Madson cheguei ontem e você estava dormindo cedo... Acho que você não é minha filha – brincou ela.
- Ah mãe, eu estava cansada, e também desmaiei na escola – falei, sem ao menos escutar o que disse.
- Você o quê? – disse a mulher com os cabelos louros escuros, com os olhos apertados, e estupefata.
- Droga, eu e minha boca grande – revirei os olhos, me odiando pelos 3 minutos atrás.
- Madson, temos que leva-lá ao médico, pode ser algo grave! – disse minha mãe.
- Mãe, relaxa, eu tô bem... Talvez foi porque eu não tomei café da manhã – menti.
- Pois agora eu te vigiarei, não quero nenhuma filha minha caindo por aí. – disse ela.
- Okay mãe – sorri, e lhe dei um beijo na testa.
Fui para sala e me joguei no Caio, que por reflexo me jogou no chão.
- Maldito! – gritei.
Ariel e Caio riam de mim, peguei uma almofada e joguei nele.
- Ah é assim? – ele gritou
E me jogou de volta.
- GUERRA!!! – gritou Ariel.
Começamos a fazer realmente uma guerra, mamãe gritava para não quebrarmos a sala.
E quando ela apareceu para ver o que estava acontecendo, levou uma almofadada.
- Ei! – gritou.
E pegou três almofadas atacando na gente.
Se abaixamos, debaixo do sofá e começamos uma guerra contra minha mãe.
Tudo estava engraçado, até meu pai chegar.
- O que significa isso? – disse ele indignado.