POV Autora
Semanas depois...
Madson havia saído do hospital todos estavam alegres e foram a buscar, festejaram... E agora finalmente ela e Luke podiam desfrutar do relacionamento sem mais obstáculos, agora que seus pais sabiam e até apoiavam, a felicidade percorria. Lindsay, a irmã de Luke, agora começara a aceitar aos poucos com a ajuda de seu marido Jimmy, estava sendo um pouco difícil, mas Luke e Jimmy tentava a convencer do namoro dos dois, que realmente se amava.
Agora tudo daria certo pelo menos uma vez em sua vida, ela se sentira feliz. Realmente tinha encontrado a pessoa certa, nada do que teve com outros era comparado com Luke.
E certamente como todo adolescente impaciente, ela achara que nunca teria esse momento. Quando ela o via, o coração batia mais forte e sem pensar automaticamente sorria. Com Luke era o mesmo, nunca sentiu-se tão apaixonado por alguém, cada dia era mais.. Cada hora, minutos e segundo ela vinha em seus devaneios.
Parecia até loucura, mas eles foram feitos um para o outro.
Nada mais se comparava com esse amor enorme que sentiam... Luke sempre lembrava dos pais, eles eram incondicionalmente apaixonados, esse amor fora tão grande, que eternizou. Ele também esperava que fosse assim... Que todo esse amor que sentia pela Mad, fosse para sempre, mais do que um conto de fadas, mas que fosse real.
Também havia outro casal agora, Ethan e Audrey também haviam assumido o relacionamento, Madson ficou muito feliz, sabia muito bem desse amor escondido dos amigos, e também já estava na hora de ser assumido, só cegos como eles não enxergavam a realidade.
Tudo estava tão perfeito, o namoro com Luke, os pais satisfeitos, Caio também estava feliz com a Larissa, Ethan e Audrey juntos... E a pequena Ariel, bem ela ainda há de encontrar alguém, apesar de ser ainda um pouco nova, também já sentia-se atraída pelos garotos “gatinhos” de sua escola. E também agora se entendera com seu pai, e o relacionamento de pai e filha, está muito melhor. E seus pais também, estavam aproveitando. Outro dia, seu pai até pediu desculpa a todos, e que a partir desse dia iria mudar, e aproveitar mais com a família.
Naquela tarde ensolarada, Madson estava sentada e tentando arrumar seu quarto. Também além de arrumar o quarto, estava pensando e organizando sua vida, lembrando de tudo que havia acontecido, nas brigas que aconteceu, nas lutas que batalhou, nas risadas que teve, nas lágrimas que derramou... Em todos os momentos com sua família e amigos,  
Viu ali sua infância, sorriu ao ver fotos de seus pais jovens, sua e de seus irmãos.  Como era bom se lembrar de Johnny sem sentimento de culpa.
Fechou o álbum e andou pela casa foi até lá no pequeno quarto e abriu a porta. O antigo quarto de Johnny, sentou em sua cama e ficou ali admirando tudo... Sorriu e uma lágrima desceu de cada olho, limpou-as com a costa da mão e sorriu, sorriu gradativamente.
Deitou-se na cama e ficou ali viajando em seus devaneios, na felicidade que estava sentindo por tudo ocorrer tão bem, por todos estarem felizes... Nunca tinha visto todos sorrirem, não depois de ter passado sofrimentos, e finalmente todos haviam se entendido... Era como na época em que Johnny estivera com eles. Apesar de estar feliz, nada substituiria o irmão que tanto o amava e fazia falta aquela sua ausência.
E ali ficou a tarde inteira, sorrindo ao lembrar-se de todos os momentos importantes de sua vida.
Tudo estava feliz, mas nem tudo é perfeito. O que Madson não espera é que toda essa felicidade pode acabar. E nem tudo pode ser tão feliz e mágico como está sentindo agora. Um mar de rosa, como pensa.
O que ela menos espera, está por vir.

- Como odeio essa garota, o que será que Luke viu nela? Ah isso não vai ficar assim, ela não vai ficar com ele tão facilmente, como está achando! Burrinha, vai achando. Mas não consigo entender, e nem vou entender como aquela garota idiota pode conquistar meu Luke? Eu tenho que fazer algo! Não posso deixá-la com ele, não aquela garota sem sal. Isso não pode ficar assim. Luke é meu e de mais ninguém, e se ele não ficar comigo, com aquela retardada que não vai ser. Ah, mas não mesmo! – quanto mais eu pensava, mais raiva me dava daquela garota.O sangue cada vez pulsava me deixando vermelha de ódio.
Levantei bruscamente do banco que mal percebi que havia uma garota ruiva passando, então trombamos.
- Oh! Me desculpe, você está bem? Não se machucou né! Como sou desajeitada, meu Deus. – falei ajudando-a.
- Ah tem problema não, também não estava prestado atenção! Estou bem, não precisa se preocupar – sorriu.
Eu estava gostando daquela garota, ela parecia ser legal.
- Meu nome é Angeline,– cumprimentei-a dando-lhe um aperto de mão.
- Sou Melanie. Prazer! – apertou a minha mão.
E ali nasceu uma amizade cruel, que logo menos o mal seria feito.