Endless Hate, Endless Love escrita por Gaby Biersack


Capítulo 4
Dinner and bar.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo pra vocês, espero que gostem e boa leitura. Xoxo.



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(...)

– É foda ser obrigada a fazer algo que você não quer. – Eu resmungava no bancotraseiro do caso do Thomas em direção a casa do tio Tom.

– Alexia, não fique emburrada. Faz tanto tempo que todos nós não vemos o Tom, a Olivia e a Emily também. – Helena disse.

– Mas está passando um especial de PLL, droga! Não acredito que estou perdendo. – Insisti.

– Mas esses especiais não costumam reprisar? – Louis perguntou, e ele tinha razão. O especial PLL reprisaria na próxima quinta, mas eu estava a fim de assistir naquela hora.

– Não te interessa fedelho! – Exclamei.

(...)

– Chegamos! – Thomas estacionou. Descemos do carro e tocamos a companhia.

– Olá! – Olivia abriu a porta sorridente. – Entrem, entrem!

– Olá querida. Como vai? – Helena cumprimentou-a com dois beijinhos na bochecha. – Tom. Emily. – Cumprimentou-os.

Após uma longa cumprimentarão e alguns olhares estranhos da Olivia sobre minha pessoa, a roupa preta que eu vestia e principalmente minhas tatuagens, Thomas, Tom e Loius ficaram conversando sobre negócios e a futura carreira de sucesso de Louis; Helena, Olivia, Emily e eu ficamos conversando sobre bolsas e sapatos - na verdade eu apenas concordava com o que elas diziam sem ao menos prestar atenção, nem se eu quisesse eu conseguiria entende-las. Pra mim elas falavam grego -. Após uma eternidade - 20 minutos - a mesa foi posta e janta servida.

– Tom me contou que está estudando na mesma escola que a Emily, Alexia. Isso é ótimo. – Olivia disse.

– É. – Concordei com a boca cheia de comida. Helena me lançou um olhar mortal, no mesmo instante me arrumei na cadeira e comecei a comer como a "moça" que eu era.

– Está gostando de lá? – Tom perguntou.

– É, é legalzinho. – Respondi.

– É a melhor escola de ensino médio da cidade. – Olivia disse.

– Então, você e a Emily têm alguma aula juntas? – Tom perguntou.

– Até agora não tivemos nenhuma. – Respondi. – Graças aos deuses. – Completei. Ninguém ouviu.

Comemos e depois Thomas, Helena, Tom e Olivia ficaram conversando. Eu já estava entediada de mais então comuniquei a Helena que ia dar uma volta, tomar um pouco de ar livre, Olivia teve a brilhante idéia de falar para Emily e Louis irem comigo. Que legal! Agora virei babá, pensei.

Ficamos andando até pararmos em frente a um barzinho.

– O que vocês vão querer? – Perguntei antes de entrar no bar.

– Eu não vou querer nada. – Emily respondeu entojada.

– E você Louis? – Perguntei ao tampinha do meu irmão.

– Eu quero toddynho. – Ele disse com os olhos brilhando.

– Af, nem sei se vende isso aqui. Vou pegar um refrigerante pra você. – Eu disse entrando. Encostei-me no bar e disse:

– Uma cerveja e um refrigerante. – Sentei-me.

– Preciso da sua carteira de identidade. – O homem do bar pediu sabendo que eu ainda não tinha idade suficiente para beber.

– Ah, qual é? Uma cervejinha não mata ninguém. – Sorri e mesmo não querendo me dar, ele me deu minhas bebidas. Paguei e virei-me pra sair e notei que havia uma banda tocando.

Awake at night you focus

On everyone whose hurt you

Then write a list of targets

Your violent lack of virtue

Leave us alone!

You're on your own!

Go!

We are breathing

While your sleeping

Go, and leave us alone

The liars cheating

Our hearts beating

Go, and now you're on your own

Here's to your perfect weapon

Crack bones with blind aggression

Like birds whose wings are broken

You live without direction

Leave us alone!

You're on your own!

Go!

We are breathing

While your sleeping

Go, and leave us alone

The liars cheating

Our hearts beating

Go, and now you're on your own

GO!

GO!

GO!

And now you're on your own!

GO!

GO!

GO!

And leave us alone!

We are breathing

While your sleeping

Go, and leave us alone

The liars cheating

Our hearts beating

Go, and now you're on your own

Eu já havia visto eles em algum lugar. Na escola, pensei.

O vocalista era o garoto de preto da aula de biologia e da confusão no corredor, Andy. O baixista era o garoto da aula de matemática, Ashley. O resto eu não conhecia.

Eles finalizaram a apresentação com agradecimentos e desceram do palco. Saí.

– Aqui seu refrigerante, tampinha. – Entrei a latinha de refrigerante a Louis.

– Alexia, você vai beber? – Louis perguntou abrindo - com muita dificuldade - a latinha de refrigerante.

– Sim, eu vou e você não vai contar nada ao Thomas e a Helena. – Declarei. – Ou você quer que eles briguem?

– Não, não. – Ele respondeu. Chantagem emocional sempre adianta.

Voltamos a andar, até que ouvi uma voz familiar.

– Alexia! – Ashley me chamava.

– Oi. – Eu respondi fria como sempre.

– Chega aí! – Ele me chamou para se juntar com os amigos deles que estavam encostados na porta do bar. Pareciam querer falar algo.

– Agora não dá, Ashley. – Respondi olhando para Louis e Emily.

– É rapidinho. – Ele insistiu. Respirei fui e disse:

– Ok, ok. – Concordei. – Volto já. – Eu disse para Louis, acho que Emily não escutou, ela parecia estar hipnotizada, olhava fixamente para um alguém... Andy?

– Essa é Sandra, Jake, Jinxx e esse Andy, acho que vocês já se conhecem. – Ashley apresentou.

– Hey. – Continuei fria.

– Oi. – Eles responderam em coro.

– Então, vai ter uma festinha aqui perto e queríamos saber se você quer ir. – Ashley disse malicioso. – Você parece ser legal o suficiente pra andar conosco. – Ashley brincou e eu sorri.

– Não vai dar. – Respondi.

– E por que não? – Sandra - acho que esse era seu nome - perguntou.

– Tô na casa de um tio, não sei quando vou pra minha casa pra esperar meu pais dormirem e tentar fugir pela janela. – Eles riram.

– Não tem problema, agente te espera. – Ashley insistiu.

– Falou então. – Concordei. – Vou tentar ir logo pra casa. Sabe a padaria quem tem perto da escola? – Ashley assentiu com a cabeça. – Me espera lá. – Falei e fui ao encontro de Louis e Emily.

– Vamos? – Propus.

– O que vocês estavam falando? – Emily perguntou.

– Nada, Emily, nada. Então, vamos?

(...)

Chegamos à casa do Tom e eu fui direto falar com Helena.

– Não estou muito bem, será que poderíamos ir embora?

– O que houve? – Helena perguntou.

– Passamos em frente a uma lanchonete e eu acabei comprando um cachorro-quente, acho que não me fez muito bem. – Eu fiz cara de coitada.

– O Louis e a Emily também comeram? – Helena perguntou.

– Não, apenas eu. – Respondi.

– Thomas, querido. A Alexia não está se sentindo bem, será que poderíamos ir?

– Claro, querida. – Thomas concordou.

Emily me olhava descrente. Olhei-a com o ar de “Mentir é meu dom mais especial, problema?”

Fomos pra casa e imediatamente eu subi pro meu quarto dizendo que iria dormir pra ver se o mal-estar passava. Esperei uns quinze minutos e fui conferir se meus pais e Louis já dormiam. Troquei de roupas, peguei meu celular tranquei a porta do meu quarto e com um pouco de dificuldade desci pela minha janela.

Fui até o lugar em que havia combinado com o Purdy, ele e todos estavam me esperando.

– Pronta pra diversão, Alexia? – Ashley perguntou.

– Só se for agora! – Respondi.

Entrei no carro e Andy deu partida.

Diversão, aí vamos nós.


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